Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Caros leitores e seguidores, vejam as novidades:Filosofando - Por que ele continua encantando - Etimologia da Palavra Natal - Árvore de Natal e sua origem - Papai Noel em várias línguas - Presépio e sua origem - Você sabia? ... - Piadas - Curiosidade - Blog em Festa - 01 Ano de Criação - 3º Domongo do Advento - Explicação do Evangelho do Domingo - Início /Retrospectiva 2009 : Fotos e Postagens... - Língua Portuguesa: Os Ste Pecados Mortais da Crase - Como falar em Público - Papa João Paulo II, O Grande! - Tempo de Eleições - CNBB: Embrião Humano tem direito a viver? - Mais de 20 mil assinaturas, projeto Ficha Limpa - Fórum Conferência de Copenhaque - Relíquias de Dom Bosco na Canção Nova - Pensamento do Dia - Minutos da Sabedoria e outras novidades...







11/Dez/2008 - 11/Dez/2009
PRIMEIRO ANIVERSÁRIO DE SUA CRIAÇÃO
Nossos agradecimentos aos jovens Sitonir, Joseni, Hélio e Jhon, pois eles são os responsáveis  diretos que nos  ajudaram na construção deste acolhedor e edificante blog .





Filosofando :
O que Seria do homem sem Deus. Nada!
Seria vento que sopra sem direção, sem rumo.
Deus nos chama a servi-lo, antes mesmo de vir ao mundo.
“Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações”. (Jr. 1,5)
Seremos eternamente gratos pelo dom da vida, sem ela não podemos louvar e adorar, Aquele que nos deu tudo de si, esvaziando-se completamente por amor a cada um nós.
Se a vida é um mistério, a morte é passagem.
Se Deus é tudo, o homem não é nada.
A vida passa mais Deus permanece.
Se existe paraíso não sabemos mais o repouso do homem é o coração de Deus.
Está vazio? Complete-se de Deus. Abasteça-se de Deus. Busque Deus.
É tempo de viver a vida em Deus.
Os filósofos morreram pensando no sentido da vida, enquanto Deus era o próprio sentido.
Não se encontra sabedoria somente nos livros, mas em Deus que é fonte inesgotável de sabedoria.
A vida só tem sentido porque existe a morte, ela é porta de retorno pra Deus.
O nosso Deus não é Deus de morte mais de vida.
(Texto de Artur Ricardo – Aracoiaba/CE, 15.12.2009 às 21h:50)
Blog do Artur, meu amigo e conterrâneo. É historiador e leciona em vários colégios da Região do Maciço de Baturité. Seu blog é: http://arturricardo-historiador.blogspot.com 
Visitem esse maravilhoso blog do Artur... 

POR QUE ELE CONTINUA ENCANTANDO?...


Ayrton Senna da Silva. Brasileiro. Tri-campeão mundial de Fórmula 1 e um dos melhores pilotos dessa categoria em todos os tempos. Morto há exatos 15 anos e dois meses. Já deveria ter caído no esquecimento, mas continua fazendo novos fãs.
Outros atletas foram melhores do que ele nas suas respectivas modalidades: quebraram mais recordes, ganharam mais competições, permaneceram mais tempo em primeiro do ranking. Usufruíram fama e glória mas acabaram relegados ao ostracismo.
Porém Senna continua lembrado e admirado. Há receita para esse sucesso todo? Como explicá-lo?
A admiração pelo piloto deveu-se não apenas ao que ele fez nas pistas, mas fora delas. Ayrton acreditava que o esportista tinha uma obrigação com o seu público e com a sociedade em geral. Segundo o piloto, independente da categoria, o atleta tinha que fazer alguna coisa para transformar a realidade em que vivia, não podendo esperar apenas pelas autoridades.
Diferentemente daquilo que muitas estrelas do esporte fazem apenas na época do Natal para se auto promoverem, Senna não dava esmolas. Tampouco aparecia frente às câmeras posando de bom moço. Seu sonho era dar um futuro melhor a crianças e adolescentes carentes; dar-lhes uma chance de desenvolverem seu próprio potencial.
Ele foi a prova viva de que o competidor deve dar bom exemplo para seus fãs também na vida particular.
Estamos precisando de mais atletas pensando dessa forma. Não se pode exigir, evidentemente, que o desportista seja um santo… Mas nossos astros do esporte devem ter a consciência de que representam um modelo a ser imitado por seus fãs e admiradores. Qual exemplo terá a criança que vê seu ídolo, por exemplo, dirigindo embriagado, usando drogas, envolvendo-se em brigas ou mantendo amizades com criminosos?
Ayrton continua vivo em nossa memória porque não deixou que o sucesso lhe subisse à cabeça - coisa que muitos atletas deveriam imitar. E naquela fatídica manhã de 1° de maio de 1994 em Ímola - Itália, morreu o piloto, mas nasceu a lenda.
Obs.: Matéria postada pelo amigo e ex-aluno Carlos André, nov/2009. Ele é estudante de jornalismo na cidade de Natal. Visitem seu blog
http://oficinadeideias54.blogspot.com

Etimologia da palavra NATAL

A palavra 'natal' do português já foi 'nātālis' no latim, derivada do verbo 'nāscor' (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De 'nātālis' do latim, evoluiram também 'natale' do italiano, 'noël' do francês, 'nadal' do catalão, 'natal' do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por 'navidad' como nome do dia religioso.

 Árvore de Natal e sua origem



Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade a Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.
Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.


Papai Noel em várias línguas

O nome do bom velhinho em português, todos os brasileiros conhecem, mas engana-se quem pensa que esse nome vale para o mundo inteiro. Cada país, cada língua, tem um nome diferente para o bom velhinho. Não podia ser diferente, afinal, ele entrega presentes pelo mundo todo.

Papai Noel Alemão:
Na Alemanha ele é chamado de Kriss Kringle, termo cuja tradução literal é Criança do Cristo.
Papai Noel Francês:
Na frança ele é chamado de Pere Noel.
Papai Noel Espanhol:
Nos países de língua espanhola o bom velhinho é geralmente
chamado de Papa Noel.
Papai Noel Norte Americano:
Santa Claus é o nome dele nos Estados Unidos e no Canadá
Papai Noel Inglês
Father Christmas é o nome do bom velhinho em inglês, ele tem o casaco e barba mais longos.
Papai Noel Sueco
Na Suécia Jultomten é o nome da famosa figura natalina.
Papai Noel Holandês:
Na Holanda, chama-se Kerstman.
Papai Noel Finlandês:
Na Finlândia,
Joulupukki.
Papai Noel Russo:
Na Rússia, é chamado de Grandfather Frost ou Baboushka.
Papai Noel Italiano:
Na Itália,
 Belfana ou Babbo Natal.
Papai Noel Japonês:
Para os poucos cristãos do Japão ele é conhecido como Jizo.
Papai Noel Dinamarquês:
Na Dinamarca, chama-se Juliman.
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   Presépio e sua origem



As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semi-litúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio. A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.
O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

VOCÊ Sabia?...


Na Geladeira, Não!
A batata deve ser guardada em local escuro e fresco - mas nunca na geladeira. 
Do contrário aumenta aumenta a produção de uma toxina que pode causar dor de cabeça e náuseas.


Pensamento
"Nos olhos do jovem arde a chama.
Nos do velho, brilha a luz".
(Victor Hugo)

1ª Piada


Um irmãozinho?
Ao chegar em casa, o garoto diz a mãe:
-Não vou à aula amanhã.
A professora disse que não preciso ir porque ganhei um irmãozinho.
- Que bom! - diz a mãe.
- Você contou que tive gêmeos?
-Eu não! Guardei o outro para a semana que vem.


2ª Piada


Pediu, levou!
Um casal vinha por uma estrada do interior sem dizer uma palavra.
Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria dar
o braço a torcer.
Ao passarem por uma fazenda em que havia mulas e porcos,
o marido sarcástico: 
" - Parentes seus?"
" - Sim, respondeu ela.
Cunhados".

Curiosidade
O que são cadentes?
As estrelas cadentes, na verdade, não são estrelas. São partículas minerais que
viajam pelo espaço. Quando uma entra na atmosfera da Terra, o choque faz com
que ela se torne incandescente.
Isso  dá a impressão de que a estrela está caindo. Ao avistar uma estrela
cadente, as pessoas costumam fazer pedidos.

"Nunca aponte uma estrela,manda a sabedoria popular,
pois isso faz nascer verrugas no corpo".

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 Domingo, 13 de Dezembro de 2009.



BLOG EM FESTA



http://lusmarpazleite.blogspot.com

11 / Dez / 2008 – 11 / Dez / 2009

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO

Responsável: Francisco Lusmar Paz
Aracoiaba – Ceará
 PARABÉNS!!!

Esta festa de aniversário tem nome: GRATIDÃO!
Gratidão a Deus pelo dom da nossa vida e pelo dom da nossa inteligência!
Gratidão a Mãe de Jesus e nossa Mãe!
Gratidão aos seguidores e leitores deste blog !
Gratidão às minhas tias-mães!
Este BLOG é nosso, portanto, "Feliz Aniversário" para todos nós!
(Lusmar Paz-Aracoiaba-Ceará)

VAMOS EM FRENTE!!!
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3º DOMINGO DO ADVENTO

Quem tiver duas 

túnicas, reparta-as…

  Evangelho Comentado

Dom António Couto, Bispo Auxiliar da Diocese de Braga - Portugal)
No final deste artigo você encontrará o Evangelho Comentado. No entanto, antes disso, é importante dizermos que neste 3º Domingo do Advento celebramos o Domingo da Alegria, também conhecido como Domingo Gaudete (pronúncia: "Gaudéte"). Nele, o sacerdote se veste com paramentos cor de rosa, como um anúncio antecipado de que a cor roxa dos paramentos do advento vai cedendo lugar ao branco do Natal.
Existe também um outro domingo dentro da Liturgia da Igreja Católica que da mesma forma "se chama Domingo da Alegria…: é o quarto domingo da Quaresma, o Domingo Laetare (pronúncia: "Lêtáre"). O terceiro Domingo do Advento, porém, chama-se Domingo Gaudete. A diferença entre os dois tipos de alegria é sutil, mas existe: a alegria da quaresma é uma alegria – por assim dizer – menos explosiva que a do Advento. Efetivamente, enquanto a alegria da Quaresma tem que passar necessariamente pelo drama da Paixão do Senhor e é, por tanto, uma alegria com uma profundidade de um peso incalculável, a alegria do Advento tem como motivo a vinda desse adorável Menino que nos leva a um gozo que chega até aos nossos sentidos e vai ao mais profundo da nossa existência. E tudo isso a causa da primeira Parusia (Parusia significa "vinda de Cristo" - pronúncia: "paruzía") que deixa as portas abertas à esperança da segunda, da vinda gloriosa que transfigurará os nossos corpos mortais." (fonte do texto entre aspas: www.presbiteros.com.br. O texto sofreu pequenas modificações e explicações para um melhor entendimento dos leitores leigos).


EVANGELHO
TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA
Evangelho de Lc 3,10-18 –


 E as multidões o interrogavam: “Que devemos fazer?”. Respondia-lhes: “Quem tiver duas túnicas, reparta-as com aquele que não tem, e quem tiver o que comer, faça o mesmo”. Alguns publicanos também vieram para serem batizados e disseram-lhe: “Mestre, que devemos fazer?”. Ele disse: “Não deveis exigir nada além do que vos foi prescrito”. Os soldados, por sua vez, perguntavam: “E nós, que precisamos fazer?”. Disse-lhes: “A ninguém molesteis com extorsões; não denuncieis falsamente e contentai-vos com o vosso soldo”. Como o povo estivesse na expectativa e todos cogitassem em seus corações se João não seria o Cristo, João tomou a palavra e disse a todos: “Eu vos batizo com água, mas vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo. A pá está em sua mão; limpará a sua eira e recolherá o trigo em seu celeiro; a palha, porém, ele a queimará num fogo inextinguível”. E, com muitas outras exortações, continuava a anunciar ao povo a boa nova.
 EXPLICAÇÃO DO EVANGELHO
 João desenvolve uma dupla atividade: prega e batiza. A primeira é funcional em relação à segunda, enquanto que suas palavras devem levar as pessoas ao arrependimento. Sinal visível dessa vontade de mudar de vida é a água que os peregrinos recebem do Batista. Certamente não se trata de batismo em sentido cristão, mas sim de batismo em seu significado etimológico de imersão. O batismo-sacramento será possível somente depois da morte e ressurreição de Jesus; no momento, os prepara, recebendo o batismo de João. Este é muito mais do que um mero gesto exterior, pois implica a boa vontade de melhorar a própria vida à luz da pregação, mas é preciso também ver a novidade do lado de fora. Daí a exigência de assumir comportamentos concretos que se encaminham conforme as indicações de João Batista que tem a primária tarefa de dar ao seu povo o conhecimento da salvação (cf. Lc 1,77).
Ele anuncia uma mensagem que quer atingir a todos indistintamente, superando as antigas barreiras e divisões, não somente entre o povo eleito e outras nações, mas também no meio dos próprios judeus.
A salvação é dom de Deus, portanto, expressão de gratuidade do seu amor que, enquanto tal, não tem pistas preferenciais. Todos são potenciais destinatários desse dom e o serão efetivamente na medida em que se abrirem na disponibilidade da própria vida. João Batista visa essa abertura, convidando e solicitando a todos. Os sinais de renovação vertem exclusivamente sobre o amor ao próximo: o povo deve aprender a partilhar, os publicanos a praticarem a justiça, os soldados a tratarem com humanidade.
Não são exigidos milagres nem atitudes excepcionais para gozar do dom da salvação; apenas o correto exercício da própria profissão. É como dizer que as pessoas se santificam fazendo bem aquilo que devem fazer. Todas as profissões honestas têm uma dignidade que deve ser honrada com o próprio compromisso, cada um deve viver bem a própria vocação.
João fala com vigor do Messias, sua tarefa é apenas preparatória, preparar “um povo bem disposto” (Lc 1,17). Ele prepara o caminho para aquele que vem depois dele, o Messias. Este goza de uma dignidade que não tem comparação, expressa negativamente através da distinção entre os dois, e positivamente através do conteúdo da missão de Jesus. A distância enorme que separa João do Messias é mostrada antes de tudo com a imagem de desamarrar o cadarço das sandálias, tarefa reservada comumente ao escravo. Em seguida, o substancial aparece nos versículos seguintes, tomando como exemplo a ação do camponês que utilizava no terreiro uma espécie de pá para separar o trigo da palha. João apresenta Jesus como “o julgamento de Deus”, aquele que separa e que determina. Em termos mais simples: Jesus é o elemento discriminador e decisivo; aquele com o qual é preciso se comprometer se se quiser alcançar a salvação; recusar Jesus equivale a recusar a salvação.
(origem do Evangelho Comentado: www.miliciadaimaculada.org.br  -  fonte: Do livro Homilias (Temas de pregação dos padres dominicanos) Falar com Deus – meditações para cada dia do ano (Francisco Fernández Carvajal))
  

"RETROSPECTIVA - ANO: 2009"
(http://lusmarpazleite.blogspot.com)


Como forma de agradecimento aos seguidores e leitores deste blog, faremos a retrospectiva de maneira sintetíssima das principais matérias postadas neste  ano de 2009.

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Início da Retrospectiva do Ano de 2009
(Sexta-feira, 11/12/2009)

VAMOS LÁ, AGORA!!!

Abri o  blog com esta frase:

"Aracoiaba, minha terra querida! No mapa geográfico, tu és pequena, mas no mapa do meu coração, és grande demais! A ti, meu berço natal, dedico toda minha gratidão e carinho!!!"
( Bandeira de Aracoiaba)

 


 

Inaugurei este blog com o "Meu Brasão de Armas" no dia 12.12.2008.


Primeiras fotos postadas neste blog.





 Igreja-Matriz de Aracoiaba.
Paróquia de Nossa Senhora da Imacula Conceição.
Em 2008, o pároco era o Pe. Josileudo Q. Façanha.
Atualmente, nosso pároco é o Pe. Elizeu dos Santos.


Pedra Aguda.
Um presente que Deus nos deu através da mãe natureza!


Ponte Metálica sobre o Rio Aracoiaba!


Estação Ferroviária no nosso querido Bairro São josé. 
Aracoiaba-CE.


Capela de Nossa Senhora das Dores no Alto Santo, Arraial Santa Isabel.
Aracoiaba-CE.


Capelinha das Aparições de Nossa Senhora das Dores - Alto Santo - Arraial 
Santa Isabel, Aracoiaba-CE.



R E T R O S P E C T I V A  CONTINUA...
...

 

POR QUE COMEMORAR O NATAL 

SE JESUS NUNCA PEDIU ISSO 

NEM ORDENOU?
(Obs.: Primeira matéria  postada em 12/12/2008)
 

Há pessoas e grupos religiosos que fazem da Bíblia um arquivo de soluções para todos os problemas e um depósito de respostas para todas as questões. De acordo com essas pessoas, tudo o que não se encontra nesse arquivo deve ser rejeitado como erro, contrário aos ensinamentos da Bíblia. Pode ser que essa pergunta tenha sido feita a partir dessa preocupação.

Para aprofundar essa questão,vamos fazer um exemplo. Todos nós costumamos celebrar nosso aniversário e o dos outros, não é mesmo? O que a Bíblia tem para dizer a esse respeito? Está certo ou está errado celebrar o aniversário? Com essa preocupação, algumas pessoas abrem o "arquivo das respostas", procurando uma solução definitiva. E acabam não encontrando, na Bíblia,nenhuma indicação se se deve ou não celebrar a data do nascimento. JESUS NÃO DISSE NADA. OS DISCÍPULOS DELE TAMBÉM NÃO.

Aí alguém se lembra de que o rei Herodes celebrou seu aniversário, e foi justamente nessa ocasião que a filha de Herodíades pediu num prato a cabeça de João Batista (Marcos 6,17-29; Mateus 14,3-12). Herodes celebra a própria vida matando aqueles que defendem o povo. Que pensar disso?
Se fizéssemos da Bíblia um "arquivo de respostas", provavelmente não deveríamos celebrar a data de nascimento. Por quê? Porque, de acordo com que vimos, a celebração do aniversário é coisa de gente poderosa que trama a morte dos que defendem os interesses do povo. E então, como ficamos?

Esse exemplo levanta a questão da inculturação da Palavra de Deus na vida de cada povo. Tudo leva a crer que o povo da Bíblia não costumava celebrar o aniversário, e isso por razões bem simples: na precariedade dos meios, como recordar o dia que alguém nasceu?

Hoje nós temos registro de nascimento e tantos outros documentos que comprovam o dia em que nascemos. Mas naquele tempo isso se tornava extremamente difícil.

O caminho, portanto, deve ser outro, e parece ser este: celebrar o aniversário significa celebrar a vida, louvar a Deus pelo dom da existência, festejar com amigos e vizinhois, amar a vida e querer viver. E disso a Bíblia fala abundantemente. Ela estimula a celebrar, festejar, louvar. Basta, por exemplo, ler alguns Salmos para perceber como neles está presente o louvor, a ação de graças, o desejo de viver, o pedido de libertação, o amor à vida etc.

Então podemos afirmar que, embora não mande nem proíba festejar o anoversário, a Bíblia, pelo fato de valorizar a vida, nos estimula a celebrar nossa data de nascimento e a dos outros, também a de Jesus. A Sagrada Escritura deixa de ser, dessa forma, um ' "arquivo de respostas" para se tornar uma iluminação, uma proposta, um caminho... Em outras palavras, é preciso orientar-se mais pelo espírito do que pela letra da Bíblia. Ela não tem respostas para tudo, mas, como luz, pode tudo iluminar, indicando um caminho...

Será que Jesus sabia o dia em que nasceu? Será que José e Maria guardaram na memória o dia exato do nascimento de Jesus? Provavelmente não, pelos motivos que já apresentamos. O povo daquele tempo tinha pouco conhecimento de anos, meses, semanas etc. Naquele tempo, o máximo que se podia fazer era associar o nascimento de alguém a um acontecimento externo, como uma colheita de cereal, ou plantio, ou guerra... Nem sequer nós sabemos o dia em que Jesus nasceu. Mas isso não é motivo para que não comemoremos seu nascimento. Aliás, se quisermos orientar nossa vida exclusivamente pelas ordens explícitas de Jesus, pouco conseguiremos fazer. A que horas devemos levantar? A que horas devemos comer? A que horas devemos ir dormir? Devemos ir à escola ou não? Devemos ir ao médico ou não? De que modo devemos nos vestir? Essas e tantas outras perguntas, aparentemente tolas, mostram que não podemos fazer da Bíblia um "arquivo de respostas" prontas para todas as questões que a vida nos apresenta.

Alguns grupos religiosos fundamentalistas, agarrados à letra e não ao espírito da Bíblia, condenam os que celebram o Natal de Jesus justamente por ele nunca ter pedido isso nem ordenado. Que dizer disso? Às vezes o simples bom senso é suficiente para clarear essas questões. Outras vezes é preciso ligar o desconfiômetro: desconfie sempre de quem faz da Bíblia um "arquivo de respostas" para todos os problemas; desconfie sempre das religiões que se impõem pelo medo; desconfie sempre das religiões que crescem à custa da crítica destrutiva das outras religiões.

Fonte / Pesquisa: Livro: "Tire suas dúvidas sobre Bíblia", José Bortolini , Editora Paulus págs. 107 e 108.
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  R E T R O S P E C T I V A

(Obs.: Esta matéria foi postada em 12/12/2008)

 JESUS NASCEU 

DE FATO

NO DIA 

25 DE DEZEMBRO?

O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DO DIA DO NASCIMENTO DE JESUS?


Ninguém sabe o dia em que jesus nasceu, nem a estação do ano (inverno etc).
A primeira vez que o dia 25 de dezembro aparece como o dia do nascimento de Jesus está registrada num calendário romano do ano 354.Esse calendário foi preparado por um tal de Filocalo.
A escolha desse dia tem um motivo histórico. Mas, que motivo? Vamos conhecer, agora.
Na Roma antiga celebrava-se nesse dia a festa do Sol Invencível. De acordo com os
cálculos daquele tempo, o dia 25 de dezembro marcava o solstício de inverno. Ou seja,
no Hemisfério Norte, é o dia em que o sol parece mais fraco (isso não acontece em nosso hemisfério Sul.) O sol é fonte de calor. Nessa época, essa força parecia estar vencida e
a ponto de morrer. Mas, nos dias seguintes, pouco a pouco ia se tornando mais forte e brilhante. Isso demonstrava para o povo daquele tempo que o sol era forte e invencível.
No ano 274 da nossa era, o imperador romano Aureliano criou a festa do Sol Invencível.
Os cristãos daquele tempo aproveitaram essa idéia e a transformaram completamente.
O Natal do Sol Invencível passou a ser o NATAL DE CRISTO. Isso porque o simbolismo da
luz é muito importante na Bíblia. De fato, os primeiros cristãos gostavam de chamar Jesus de "SOL DA JUSTIÇA", "ESPLENDOR DO PAI", "LUZ DO MUNDO" e outros títulos ligados à luz.
Aliás, já os profetas do passado falavam desse "sol da justiça" (veja, por exemplo, Malaquias 3,20). Eles se perguntavam: "Quem é invencível como nosso Senhor, que venceu e conquistou a morte?" De fato, a morte de Jesus parecia ter sido o fim. Mas ele
ressuscitou e venceu a morte para sempre.
Detalhe importante: os primeiros cristãos associavam o nascimento de Jesus à sua ressurreição. O Evangelista Lucas ensinou esse caminho. Ele diz que, quando Jesus nasceu, Maria "o enfaixou, e o colocou na manjedoura" (2,7b). E, depois que Jesus morreu, José de Arimatéia enfaixou o corpo de Jesus num lençol e o colocou num túmulo escavado na rocha (23,53)
Com base na data de 25 de dezembro os cristãos criaram outras festas, como, por exemplo,a da Anunciação, celebrada no dia 25 de março (nove meses antes do nascimento de Jesus).
Espero que você tenha enriquecido mais ainda os seus conhecimentos>
Gostou?

Aguardem as outras novidades em nossa Retrospectiva... 

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LINGUA PORTUGUESA
OS SETE PECADOS MORTAIS DA CRASE
(10.12.2009)
Causa pior impressão indicar crase, quando não existe, do que não indicá-la, quando existe.
A prática nos tem mostrado que há sete casos em que a crase não pode acontecer, de modo algum, tornando-se a indicação da mesma não só absurda, mas até ridícula.
Para facilitar a memorização desses sete casos, resolvemos chamá-los, liberalmente, de “Os Sete Pecados Mortais da Crase”.
Parta sempre do fato de que só pode haver crase se pudermos provar que a preposição “A” e o Artigo “A(S)” se encontraram e se subrepuseram.




 I PECADO – ANTES DE PALAVRA MASCULINA

Ex.: Ele está no Rio a serviço.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe o artigo “a” sobreposto a ela, porque é absurdo admitirmos um artigo feminino diante de uma palavra masculina.

II PECADO – ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO

Ex.: Chegamos a uma boa conclusão.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe o artigo “a” sobreposto a ela, porque é absurdo admitirmos que se usem um artigo definido e um artigo indefinido ao mesmo tempo e diante de uma mesma palavra.

III PECADO – ANTES DE VERBO

Ex.: Fomos obrigados a trabalhar.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe artigo sobreposto a ela, porque não se emprega artigo antes de verbo.

IV PECADO – ANTES DE EXPRESSÃO DE TRATAMENTO

Ex.: Trouxe uma mensagem a vossa majestade.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe artigo sobreposto a ela, porque, em português, não se emprega artigo antes de expressão de tratamento.

Nota:
Quando falamos em expressão de tratamento, referimo-nos, exclusivamente, às formas diante das quais se costuma usar o possessivo “sua” ou o possessivo “vossa”.
Ex.:
Majestade: Sua Majestade, Vossa Majestade.

V PECADO – ANTES DE PRONOMES PESSOAIS, INDEFINIDOS E DEMONSTRATIVOS.

Exs.: Não rebelarei a ela.
Direi isso a qualquer pessoa.
Não me refiro a esta carta.
Os três “as” anteriormente propostos são apenas preposições.
Não existe artigo sobreposto a elas, porque, em português, não se emprega artigo antes de pronomes demonstrativos, indefinidos ou pessoais.

VI PECADO – QUANDO O “A” NO SINGULAR E A PALAVRA SEGUINTE ESTÁ NO PLURAL.

Ex.: Referimo-nos a moças bonitas!
Esse “a” é apenas preposição.
Não existe artigo sobreposto a ela, pois se existisse, estaria no plural (para concordar com o substantivo “moças”) e o “s” final dele ficaria aparecendo.

VII PECADO – QUANDO, ANTES DO “A”, EXISTIR PREPOSIÇÃO.

Ex.:Compareceram perante a justiça.
Esse “a” é apenas artigo.
Não existe a preposição “a” sobreposta a ele, visto que a presença da preposição “perante” repele a presença da preposição “a”: seria absurdo empregarmos duas preposições ao mesmo tempo e diante da mesma palavra!
Nota:
A preposição “até” admite, facultativamente, a presença do artigo: “Fomos até a margem” ou “Fomos até à margem”.

Autor: Prof. Edson de Oliveira.


1. COMO FALAR EM PÚBLICO

Medo de falar em público é um fator comum de stress para a maioria das pessoas, que por vezes faz quase o impossível para evitar ficar nesta situação. Mas mesmo que trabalhemos sozinhos, é necessário falar em público para resolver os problemas ou pedir ajuda.
Se quiser ir mais longe na sua carreira e ter uma função de gestão e liderança, terá de falar em público frequentemente para pequenos grupos ou grandes audiências, para ter sucesso na sua função.
No entanto, como falar em público não tem de ser uma tarefa que provoque stress e pânico se conhecermos as causas escondidas deste desconforto. Pode até acontecer começar a gostar da experiência e se sinta cada vez mais confortável e realizado.

Como falar em público aprende-se

A primeira coisa que precisamos saber é que aprender como falar em público não é uma tarefa impossível para quase todos seres humanos. A verdade é que é uma característica que pode ser trabalhada, com maior ou menor dificuldade e ser dominada por toda a gente. Haverá sempre pessoas que são melhores do que outras, como em qualquer actividade, mas não é impossível para ninguém conseguir aprender como falar em público corretamente.
Um dos erros mais comuns é precisamente o da comparação com oradores que são brilhantes. São pessoas que sabem como falar em público de uma forma natural, que transparecem calma, alegria e que nos podem deixar com a auto estima em baixo se nos compararmos com eles. Mas se pensarmos sempre assim, então não fazemos nada na vida, porque há sempre alguém que é muito melhor do que nós numa determinada área profissional ou social.
Portanto, foque-se em ser razoável, porque assim conseguirá afastar os medos de falar em público. Se quiser melhorar a partir daí, então terá de treinar mais e conseguirá atingir um nível mais avançado.
Normalmente, estes oradores profissionais são pessoas que têm milhares de horas de treino e de prática, mesmo assim pode apostar que no início a sua qualidade não era a que demonstram na atualidade. Por isso a regra é, praticar o mais que puder.

Quando falar em público, simplifique.

Outro dos pensamentos errados que temos é pensar que é necessário ser uma enciclopédia ambulante para saber como falar bem em público. Nada de mais errado… Terá obviamente de saber o que está a falar, de preferência melhor do que a sua audiência, mas não necessita de pesquisar horas e horas por material para falar que depois se torna demasiado denso e aborrecido. Procure tornar a informação o mais simples possível, para atingir o maior número de pessoas. Obviamente que isto não se aplica a apresentações formais e acadêmicas que têm mesmo de ser densas e aborrecidas…

Não é necessário agradar a todos

Por melhor que seja o orador, é impossível agradar a todas as pessoas da audiência. Há sempre quem se vá embora mais cedo, ou que adormeça, ou que não goste da forma como decorreu a apresentação. Não deve cair no erro de apenas falar em público com o propósito de agradar a todas as pessoas.
O propósito de falar em público é passar a sua visão sobre determinado assunto, mesmo que seja contrário a algumas pessoas que o estão a ouvir. Mesmo em situações em que tem de vender um produto ou uma idéia nunca conseguirá a unanimidade.
Basta ver o exemplo na política, onde estão algumas das pessoas que melhor sabem como falar em público. Nunca houve nenhum político, por mais brilhante que fosse, que conseguisse ganhar as eleições com 100% de votos a favor e nenhum voto contra.

Usar o humor em público

Todos os oradores têm estilos diferentes, mas existem dois fatores importantes quando se faz uma apresentação em público. O humor e a humildade.
O humor é de explicação óbvia, porque todos nós gostamos de ser entretidos por alguém e rir é um dos melhores remédios. Tem apenas de ter cuidado para não sair do seu registo e tentar impressionar com argumentos que não domina. Se não costuma contar anedotas em privado, provavelmente não será bem-sucedido em público. Use o humor que costuma usar quando está com os seus amigos.
Ser humilde significa que não deve tentar parecer um ser perfeito (porque não existem). Conheça as suas limitações, faça humor com as suas fraquezas (desde que não o deixem desconfortável). Isto fará com que se crie um laço com a audiência que será benéfico para a sua apresentação.
Aqui ficaram algumas dicas para o ajudar a perder o medo de falar em público, mas sem dúvida que a melhor forma de aprender é, conforme já se disse, treinar em todas as oportunidades.
Em casa, quando está com familiares, tome a palavra e discurse sobre algo que lhes queira transmitir. Quando está com amigos, pode também fazer uma apresentação espontânea sobre como correu o seu dia, ou qualquer outro assunto que ache que pode ser interessante para eles. Leia as notícias regularmente para ter sempre um assunto interessante para falar.
Se quiser ir mais longe e aprender mais a sério, tire um curso profissional que ensina como falar em público. O importante é praticar em todas as oportunidades que encontrar.
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2. Como Falar Em Público

Carlos Ribeiro
Se alguém lhe pedir que faça uma palestra em público, qual será a sua reação?
Se você for como a maioria das pessoas (comigo incluído), entrará simplesmente em pânico!
E será que possamos melhorar os nossos dotes oratórios?
Claro que sim! Basta aprender alguns pormenores.

PRINCÍPIOS

Tal como um locutor ou repórter de rádio, o saber falar em público tem o seu treinamento baseado essencialmente em:
  1. Saber falar com o nariz levemente empinado
  2. Saber colocar a voz. Ou seja, aprender o ritmo adequado à sua expressão, de maneira a soletrar bem as sílabas, nunca comendo as últimas sílabas
  3. Saber colocar bem as "ênfases", ou seja, travar levemente o ritmo de expressão, puxando a voz um pouco para os ouvidos, para poder acentuar bem alguns pontos dos seus argumentos. Em Rádio, chamamos isso de "fraseio" ou "frases de ouro", as quais se aplicam muito, por exemplo, na feitura de jingles ou spots
Também deverá ter em conta dois pontos fundamentais: a "Preparação" e a "Apresentação". Pois, ambas são muito importantes. Senão, vejamos:

ESCOLHA DO ASSUNTO

Deve escolher bem o assunto, o qual deve ser um tópico sobre o qual você tenha opiniões bem firmes. A única maneira de nos sentirmos à vontade diante de uma platéia, é entender da matéria que vamos apresentar, e, sobretudo, acreditar naquilo que tentamos transmitir. Escolha bem um assunto que interesse diretamente aos seus ouvintes, e adapte a eles a sua mensagem.

ORGANIZAÇÃO

Organize com lógica os seus argumentos. Mas você precisa de engendrar um ponto de partida (geralmente uma descrição sumária do assunto que vai falar). Depois, um corpo de texto que enumere os pontos principais, e, por fim, um final que resuma toda a sua expressão.

ENSAIO

Depois de tudo bem planeado, você vai precisar ensaiar a melhor maneira de transmitir o assunto aos seus ouvintes. Se for possível, será melhor ensaiar sozinho em frente a um espelho.
Procure então visualizar a platéia. "Veja" e "ouça" as reações positivas que irá encontrar. Se tiver a ajuda de um microfone, atire só a voz para o microfone, se não tiver "atire" só a voz para o fundo da sala - como se faz, por exemplo em teatro.

NATURALIDADE

Se o discurso for muito longo, é quase impossível conseguir que a leitura pareça espontânea. Nos seus apontamentos, reduza ao mínimo as suas anotações. E, mesmo assim, com poucas palavras.
Tome atenção: quanto menos você recorrer às anotações, tanto melhor comunicará com o seu auditório. Seja natural e faça amizade com o seu público. Dê preferência a termos simples e a frases curtas.
Além disso, não deixe de olhar para o público e de manter com ele um contato visual. Procure fisionomias simpáticas e não ligue a qualquer expressão do tipo "enjoado".

DESLIZES

Haja sempre com naturalidade e segurança. Se por acaso você se aperceber que cometeu algum deslize, não tente emendar.
Se por acaso se esquecer do que ia dizer a seguir, guarde consigo esse segredo, pois, os outros não o vão saber, a menos que você o diga. Em vez disso, repita o seu último argumento para permitir a si mesmo uma pausa, ou então, siga para outro tópico.
A sua intervenção deve ter um objetivo forte. Durante todo o tempo concentre-se e não disperse a sua atenção.

FINALIZAÇÃO

Não espere demasiado tempo para terminar. Acabe antes que o auditório se sature.

PALAVRAS CURTAS (regra de ouro)

Não existe nenhuma lei que diga que se deva usar palavras compridas quando se fala. Existem palavras pequenas que se podem aplicar para exprimir o que se quer dizer.
Pode ser que a gente leve um pouco mais de tempo para as encontrar, mas quase sempre vale a pena. As palavras curtas são concisas, eficazes, vão diretamente ao assunto. Como uma faca. E têm um encanto muito próprio: dançam, ondulam e cantam.
Palavras curtas podem encerrar grandes pensamentos e exibi-los para que todos os entendam. Essas palavrinhas movem-se facilmente, enquanto as grandonas ficam atoladas. Ou, pior ainda, atrapalham aquilo que queremos dizer. Não existe muita coisa que as palavras curtas não consigam exprimir - e bem!
Carlos Ribeiro - Marina Grande/Portugal
*Jornalista, Escritor e Teleconsultor da Home Page Auto-ajuda, em Portugal
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Papa João Paulo II,

o Grande!!!


João Paulo II
265º Papa
Imagem de João Paulo II
Totus tuus
Brasão pontifical de João Paulo II
Nome de nascimento:
Karol Józef Wojtyła
Nascimento
Wadowice, Polónia,
18 de Maio de 1920

Eleição
16 de Outubro de 1978
Entronização:
22 de Outubro de 1978
Fim do
pontificado:

2 de Abril de 2005 (85 anos)
Predecessor:
João Paulo I
Sucessor:
Bento XVI
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Listas dos papas: cronológica · alfabética
O Papa João Paulo II (latim: Johannes Paulus PP. II, em italiano Giovanni Paolo II), nascido Karol Józef Wojtyła (Wadowice, Polónia, 18 de Maio de 1920Vaticano, 2 de Abril de 2005 [1]), foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana de 16 de Outubro de 1978 até à data da sua morte,[2] e sucedeu ao Papa João Paulo I, tornando-se o primeiro papa não-italiano em 455 anos [3] (desde o holandês Adriano VI, no século XVI) e o primeiro papa de origem polaca.[4] Teve o terceiro papado mais longo da história do catolicismo,[5] com 26 anos de pontificado.[6] Foi o primeiro papa no terceiro milénio.

Índice




História pessoal



Karol Wojtyła aos doze anos de idade
Karol Józef Wojtyła (Ltspkr.png pronunciação polaca ajuda · ficheiro · ouvir no browser) nasceu em Wadowice,[1] uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia;[1] filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão Edmund, ao formar-se em medicina, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal.
Em 1929, perderia a mãe, Emilia Kaczorowska,[7] vitimada por uma doença nos rins. Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas.
Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha nazista. Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha.
Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967.

Eleição



Aquando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste – e até hoje suspeita – morte de João Paulo I pelo seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978.
O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa.
Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações.[parcial]
Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas.

Brasão e lema

  • Descrição: Escudo eclesiástico. Campo de blau, com uma cruz latina de jalde adestrada acompanhada de uma letra "M" do mesmo, no cantão senestro da ponta. O escudo está assente em tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves "decussadas", a primeira de jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com os seus pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o escudo, um listel de blau com o mote: "TOTVS TVVS", em letras de jalde. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação, sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
  •  


Brasão pontifício de João Paulo II
  • Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O campo de blau representa o firmamento celeste e ainda o manto de Nossa Senhora, sendo que este esmalte significa: justiça, serenidade, fortaleza, boa fama e nobreza. A cruz é o instrumento da salvação de todos os homens e representa o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo e, sendo de jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio. A letra "M" representa a Virgem Maria, principal intercessora do gênero humano, que esteve todo o tempo junto à cruz de seu Filho (“Iuxta crucem lacrimosa” Cf. Jo 19,25), sendo de jalde (ouro), tem o significado já descrito deste metal. Os elementos externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves "decussadas", uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo do Sucessor de Pedro, relatado no Evangelho de São Mateus, que narra que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. A tiara papal usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais: de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o lema "TOTVS TVVS", é uma expressão da imensa confiança do papa na Mãe de Deus: “Sou todo teu, Maria”, sendo que ele colocou toda a sua vida sacerdotal sob a proteção da Virgem.

Pontificado



Mapa que representa os países que o Papa João Paulo II visitou ao longo do seu pontificado. É o Papa que visitou o maior número de países.


Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. Tornou-se, com o seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História.[parcial]
A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979, quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla, o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma "revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista.[8]
João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação.[9] Em visita à Nicarágua, João Paulo II chegou a discutir com fiéis, e depois de condenar a participação de padres católicos no governo sandinista foi vaiado.[carece de fontes?]
"Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos brasileiros em 26 de Novembro de 2002.[10] Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital".[11]



João Paulo II em visita ao Parlamento Polaco a 11 de junho de 1999

Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América.[12]
Em relação ao Concílio Vaticano II, no qual João Paulo II participou, ele tentou activamente continuar as reformas e as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo moderno. O Cónego João Seabra afirmou que João Paulo II "é um homem do Concílio, na sua doutrina, na sua concepção do mundo, na sua pastoral. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium, a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo".[13]

Diálogo inter-religioso

Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões monoteístas do mundo,[carece de fontes?] João Paulo II enfrentou no entanto acusações de "proselitismo agressivo" feitas pelo mundo ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em Março de 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões.
Motivou o diálogo interreligioso, o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusálem, a 26 de Março de 2000, e onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054.


João Paulo II, determinou a devolução à Igreja Ortodoxa Russa do Ícone de "Nossa Senhora de Kazan", a "Theotokos" e sempre Virgem Maria. No dia 28 de Agosto de 2004, a "Solenidade da gloriosíssima Dormição da Theotokos", delegação representativa da Igreja Católica, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, entregou o Ícone, depois de um solene ofício na Catedral da Dormição no Kremlim, em Moscovo, em que participaram numerosos fiéis.[14][15][16]

Diálogo com os jovens

Foi grande incentivador do Movimento Escoteiro, visitando eventos mundiais e europeus da maior organização juvenil do mundo.[

Diplomacia

A mediação pontifícia de João Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito sobre os seus limites territoriais na região austral (Canal de Beagle) que ameaçava levar os dois países à guerra. Em 22 de dezembro de 1978 o Papa enviou o cardeal italiano Antonio Samoré ao governo dos dois países como emissário pessoal o que levou a assinatura dos Acordos de Montevidéu, no Palácio Taranco, a 18 de janeiro de 1979 - através do qual os dois Estados recorreram formalmente à mediação do papa - e à conclusão do dissentimento sobre a Região Austral, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade assinado diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984.[17]

Visitas papais

Ao todo foram 104 as visitas realizadas por João Paulo II pelo mundo quebrando o antigo costume dos papas não saírem do Vaticano ou de fazê-lo pouquíssimas vezes em circunstâncias especiais ou em ocasiões extraordinárias.

Visitas ao Brasil



Na Nunciatura Apostólica, em 1991, por ocasião da segunda visita ao Brasil

O Papa João Paulo II visitou o Brasil quatro vezes. A primeira vez foi em 1979, em que visitou a cidade do Rio de Janeiro. Na segunda vez chegou ao meio-dia de 30 de junho de 1980 e percorreu treze cidades em apenas doze dias. A maratona teve um total de 30.000 km. Entrou por Brasília e partiu por Manaus.
A terceira foi entre 12 e 21 de outubro de 1991. O Papa não costumava beijar o solo de um país que ele já tinha visitado, mas no Brasil ele quebrou a tradição. Visitou sete cidades e fez 31 discursos e homílias.
Esteve também no Brasil entre 2 e 6 de outubro de 1997. O Papa sempre demonstrou grande amor pelo Brasil, o país com mais católicos no Mundo. Inclusive, na sua primeira visita, chegou a demonstrar o seu apoio ao movimento sindical, então liderado por Lula, em aberto desafio ao governo militar brasileiro – uma situação parecida com a da sua Polónia natal.



João Paulo II com o cantor Roberto Carlos a 5 de outubro de 1997, na sua terceira visita ao Brasil.

Destacou-se, numa dessas visitas ao país, a música "A bênção, João de Deus", composta para a ocasião por Péricles de Barros.

Em visita à cidade do Rio de Janeiro declarou: "Se Deus é brasileiro, o Papa é carioca" [18].

Visitas a Portugal

João Paulo II esteve em Portugal por cinco vezes. A primeira visita (12 a 15 de maio de 1982) ocorreu um ano após o atentado de que foi vítima em 13 de maio de 1981. Nesta visita o Papa João Paulo II depositou a bala do atentado sofrido no ano anterior em plena Praça de São Pedro no altar da Nossa Senhora de Fátima ainda hoje a mesma bala se encontra na coroa de Nossa Senhora de Fátima no Santuário de Fátima.
Em 14 de Maio de 1982 visitou o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa. Em 15 de maio de 1982 visitou o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro em Braga.
Em 2 de março de 1983 fez escala em Lisboa na viagem à América Central.
De 5 a 13 de maio de 1991 esteve nos Açores, na Madeira, Lisboa, e novamente em Fátima.
Uma outra visita, em que beatificou os videntes de Fátima, teve lugar em 12 e 13 de maio de 2000.

] Documentos Pontifícios

Ao todo são 14, as encíclicas escritas por João Paulo II ao longo do seu pontificado e diversos os pronunciamentos sobre todos os campos da atividade humana onde houvesse necessidade de se dar um critério ético ou moral de ação.



Funeral de João Paulo II na Basílica de São Pedro.



Funeral de João Paulo II. Presidido pelo futuro Bento XVI, em Roma.



Túmulo de João Paulo II, lápide que anteriormente guardava os restos mortais do Papa João XXIII.

Tentativa de assassinato

Três anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca. Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior.
Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje. [19]

Saúde débil

A saúde de João Paulo II foi motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. O historial clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus", devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando é atropelado em Cracóvia por um camião militar alemão, sofrendo um fractura de crânio. A 12 de Julho de 1982, sofre nova intervenção de quatro horas na Policlínica Gemelli, para remoção de um tumor benigno do cólon (com as dimensões de uma laranja) e da vesícula biliar.
A 11 de Novembro de 1993, sofre uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a ser operado na mesma Policlínica. Em 1994, sofre nova queda, quando saía do banho no seu aposento privado, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. Ainda nos anos 1990, começa a manifestar sintomas de Parkinson, que se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar ausente. A 8 de Outubro de 1996, ingressa uma vez mais na Gemelli, para remoção do apêndice. Em Março de 2002, é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a deslocar-se numa cadeira de rodas especial, que utiliza para presidir às celebrações e outros actos. Em Setembro de 2003, durante a visita à Eslováquia, já são visíveis as dificuldades de João Paulo II para respirar e mover-se. Em Setembro do mesmo ano, tem que anular uma audiência geral devido a oclusão intestinal. A 10 de Fevereiro de 2005, na sequência de um processo gripal, padece de laringo-traqueíte aguda, pelo que volta à Gemelli. A 24 de Fevereiro de 2005, é submetido a uma traqueostomia, com o fim de facilitar a respiração.

Os últimos dias de João Paulo II

Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas.

Beatificação

No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canónico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano.

Homenagens

Estátuas

Existem várias estátuas em homenagem a João Paulo II espalhadas pelo mundo.
Uma estátua de João Paulo II foi inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008 em Santa Clara, Cuba para recordar os dez anos da sua visita ao país. A estátua foi levada como um presente à comunidade católica de Cuba pelo secretário de Estado do Vaticano cardeal Tarcísio Bertone[20]
Em Fátima, que o Papa visitou por três vezes, foi inaugurada uma estátua da autoria de Czeslaw Dzwigaj, de nacionalidade polaca, por ocasião do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora, celebrado em Maio de 2008. As palavras que o Papa proferiu na Capelinha quando da primeira visita a Fátima, em 1982, estão gravadas na estátua de João Paulo II que se encontra na praça exterior, junto à nova igreja da Santíssima Trindade. A estátua de João Paulo II que retrata o momento de oração na Capelinha, junto à imagem de Nossa Senhora testemunha as Aparições do Anjo e também a actualidade do mistério das três pessoas da Santíssima Trindade.[21] É em bronze e mede 3,5m de altura.[22]
Em 1 de Julho de 2009, a Policlínica Gemelli de Roma, onde o Papa foi internado em nove ocasiões (a primeira, em 13 de maio de 1981, após o atentado sofrido na Praça de São Pedro; a última, em março de 2005 ao final de sua enfermidade) e onde passou um total de 153 dias e 152 noites, inaugurou uma estátua em sua homenagem. A estátua foi construída de um bloco procedente das pedreiras de Carrara, pesando todo o conjunto 47 toneladas e alcançando 4,6 metros. A estátua pesa 18 toneladas e mede 3,05 metros, e tem uma base de cerca de 20 toneladas e uma cruz de metal. Está com os olhos fixos na janela do quarto do 10.º andar, onde o Papa ficava internado e de onde concedia a benção aos fiéis. A estátua mostra uma imagem do Papa João Paulo II como recordada pelos médicos e religiosas que o assistiram até à sua morte, ou seja, com o rosto e o corpo marcados pela doença que ele nunca quis esconder. Os trabalhos para a elaboração desta escultura demoraram cerca de sete meses, sem considerar os numerosos projectos realizados anteriormente. A cerimónia de inauguração foi animada pela Banda Musical de Armas dos Carabineiros, dirigida pelo maestro Tenente Colonnello Massimo Martinelli.[23]

Praças

Uma praça em homenagem ao Papa João Paulo II chamada Praça do Papa, foi criada em Campo Grande no local onde, em 1991, foi realizada uma missa durante a sua visita à cidade. Existem, também, outras praças com o mesmo nome em Belo Horizonte e em Vitória, em sua homenagem. Ambas se localizam no Brasil. Na cidade de Curitiba também existe um parque em sua homenagem, no local onde o Papa passou quando esteve na cidade.
___________

Letra da Música:

Menores 

Abandonados

Padre Zezinho

Dizem que este País é feliz porque o povo ainda canta nas ruas
Dizem que nossa nação não vai mal porque o povo ainda faz
carnaval
E eu queria somente lembrar que milhões de crianças sem lar
Não partilham da mesma visão
Há tristeza no seu coração
Menores abandonados
Alguém os abandonou
Pequenos e mal amados o progresso não os adotou
Pelas esquinas e praças estão
Desleixados e até maltrapilhos
Frutos espúrios da nossa nação
São rebentos, porém, não filhos
E eu queria somente lembrar que milhões de crianças sem lar
Compartilham do mesmo sofrer
Já não sabem a quem recorrer
Menores abandonados
Alguém os abandonou
Pequenos e mal amados o progresso não os adotou ( 2 X)
Vivem à margem da nossa nação
Assaltando e ferindo quem passa
Tentam gritar do seu jeito infeliz
Que o País os deixou na desgraça
E eu queria somente lembrar que milhões de crianças sem lar
São os frutos do mal que floriu num País que jamais repartiu
Menores abandonados
Alguém os abandonou
Pequenos e mal amados o progresso não os adotou ( 2X)
Menores abandonados, Alguém os abandonou
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TEMPO DE ELEIÇÕES
(Vale a pena ler este artigo.)

As eleições fazem emergir alguns fatos que merecem nossa consideração. Bem sabemos que entre nós a “corrupção tornou-se cultura”. Infelizmente é assim. Para mudar este mapa da iniqüidade, é preciso “ética na política”, aplicação da lei 9840 contra a corrupção eleitoral e mais do que isso, educação política, sem esquecer do tema fé e política que ainda é tabu. Não podemos ignorar que a escravidão no Egito, a conquista da Terra Prometida, os escritos proféticos são fatos incontestáveis de fé e política, sem falar das opções de Jesus cujo desfecho são dois processos contra Ele e finalmente sua execução na cruz. Na verdade muitos de nós somos analfabetos em fé e em política. Analfabetismos estes que muito contribuem com a corrupção e o jogo político de ontem e de hoje. Quem em nome da fé se omite na política enquanto Bem Comum, está fazendo péssima política.
Escreveu Bertold Brecht que o “pior analfabeto é o analfabeto político”. Que dizer então do analfabeto religioso? Este ignora a doutrina social da Igreja, a dimensão social da fé e do evangelho, esquecendo-se do juízo final: “Tive fome e não me destes de comer” (Mt 25, 42). Quem toca nestas questões passa por revolucionário, esquerdista, liberacionista, etc. O analfabeto político e religioso não quer saber de política e condena os outros, não percebe que o custo de vida, o preço do pão e da gasolina, do aluguel e dos remédios, depende das decisões políticas e das leis. Da ignorância política prolifera o mal da prostituição, dos assaltos, do menor abandonado, porque a política abrange a economia, a cultura, a administração, a convivência social. “O salário defraudado aos ceifadores clama aos céus” (Tg 5,4).
As eleições proporcionam ainda outra consideração: é o poder do voto dos pobres e das periferias. Em tempo de eleição a periferia vira centro, as questões sociais transformaram-se em pano de fundo dos planos eleitoreiros, os pobres são lembrados e abraçados, ou seja, viram gente importante. Se o povo soubesse o poder do seu voto e se as periferias tivessem consciência que elas decidem as eleições, as coisas seriam diferentes. Churchill escreveu que “os políticos agem pensando nas próximas eleições, enquanto os estadistas trabalham para as próximas gerações”. Precisamos passar do desencanto político para uma militância política, mais ainda, cabe-nos conquistar um verdadeiro “amor político” porque todos somos destinatários e protagonistas da política, enfim, “todos somos responsáveis por todos” (João Paulo II).
As eleições mostram que nossa história política continua a mesma. Mudam as siglas, mas não muda a demagogia, as promessas, a retórica, os favores, os cabrestos. No fundo a ideologia política não se libertou da ambição, do poder e do dinheiro. Porque tantos candidatos? Tantos partidos? Que esperam os financiadores e patrocinadores dos candidatos? Para quem trabalharão os eleitos? Tempo de eleição é tempo de reflexão, tempo de decisão, tempo de conscientização. Não podemos permanecer indolentes, estranhos, indiferentes frente a questões tão decisivas para a sociedade.
Que se apresse o dia da reforma da política brasileira e sejam encurtadas as distâncias entre o Brasil das elites e dos excluídos, dos ricaços e dos miseráveis, dos palácios e dos barracos, dos doutores e dos analfabetos, dos latifundiários e dos sem-terra.
Pensando bem, a política deve ser uma “alta forma de amor fraterno”. Sim, a caridade supõe a justiça e a política deve ser o instrumento, a ferramenta, a mediação da justiça em favor da pessoa, da comunidade e da sociedade.
 Precisamos superar os negativismos a respeito de política como: “política é coisa suja, todos os políticos são ladrões; quem pagar leva meu voto, não adianta votar, político só procura pobre quando quer voto, a Igreja não deve se envolver em política”. É preciso encontrar caminhos novos. Política é o bem comum, o interesse pela vida e dignidade da pessoa, promoção humana e convivência pacífica. Ninguém deve abdicar dessa responsabilidade.
Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Londrina
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CNBB: EMBRIÃO HUMANO 

TEM 

DIREITO A VIVER?


por Dom Odilo Scherer, no site da CNBB 

A Igreja defende a vida dos embriões humanos e considera ser contrário à ética e à lei moral o uso desses embriões na pesquisa científica, quando isso significa a danificação ou a destruição dos embriões. Da mesma forma, julga ser contrário à dignidade humana a produção de embriões humanos em laboratório para estocá-los, sem ter em vista sua efetiva implantação no útero materno, para poder desenvolver-se normalmente.
Esta posição da Igreja causa, por vezes, incompreensões e até acusações preconceituosas de que ela é “obscurantista” e contrária ao progresso da ciência; fala-se, até mesmo, contrária ao bem de pessoas doentes, que vêem nesse tipo de pesquisa a esperança de cura para seus males. Isso é injusto e não é verdadeiro. Por que, então, a Igreja tem essa posição?
Antes de tudo porque, baseada em sólidos dados científicos, ela afirma que a vida do ser humano começa na fecundação do óvulo, quer isso aconteça naturalmente no ventre da mulher, quer artificialmente, em laboratório. Apartir daquele momento, um novo ser humano começa seu desenvolvimento; ele já vive e chegará à sua maturidade, para o nascimento, se o processo de seu desenvolvimento não for impedido ou abortado.
É insustentável afirmar que o ser humano começa a existir algumas semanas ou meses depois da fecundação, quando já possui determinados órgãos; nem vale afirmar que o embrião, por não ter iniciado ainda a formação de seu complexo sistema nervoso,  seria a mesma coisa que um morto, que já não tem mais atividade cerebral. Nada mais falso. Uma é a situação do ser humano no início da vida e outra, no término de sua vida.
Toda essa questão, porém, não deve ser vista como um “problema religioso”, pois nela está envolvido o direito de seres humanos à vida, que o Estado e a sociedade devem tutelar e defender. Por isso, o Supremo Tribunal Federal foi chamado em causa para se pronunciar sobre a constitucionalidade, ou não, de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, permitindo o uso de embriões humanos na pesquisa científica (Lei de Biossegurança, n° 11.105/2005).
A Constituição Brasileira, de fato, prevê a inviolabilidade da vida humana desde o seu início e o Código Civil de 2002 (art. II), da mesma forma, resguarda os direitos do ser humano desde a concepção, sobretudo o direito mais fundamental, que é o direito à vida.
Além disso, o Brasil também assinou e se comprometeu a colocar em prática o Pacto de São José da Costa Rica (25/09/1992), da Convenção Americana dos Direitos Humanos, onde se determina: “Toda pessoa tem o direito a que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente”.
Ora, na pesquisa com células-tronco embrionárias é necessário matar o embrião, para obter essas células. Por maior que pudesse ser o benefício obtido com essa pesquisa, resta o fato que tal atividade científica envolve a supressão da vida de seres humanos. São apenas umas poucas células? Sim, mas resta o fato que o embrião, mesmo se é constituído apenas de poucas células, já é o início da existência de um ser humano, que tem o direito de viver.
A Igreja não é contra a ciência; nem, muito menos, contrária ao bem de pessoas doentes. Mas afirma, com serena firmeza, que os procedimentos científicos, sendo uma atividade humana, também devem respeitar a ética. Os fins não justificam os meios. Isso é tão verdade que, o próprio Estado brasileiro tem uma Comissão de Ética em Pesquisas, para acompanhar os procedimentos científicos e velar sobre a qualidade ética da pesquisa científica. A ciência, sem a consciência ética, pode voltar-se contra o ser humano e o mundo. A produção da bomba atômica e as monstruosidades cometidas contra seres humanos em laboratórios nazistas são apenas alguns exemplos.
E o que dizer àqueles que precisam de cura e colocaram toda a sua esperança nas pesquisas com células tronco embrionárias humanas? Antes de tudo, é preciso dizer que a busca da cura é um desejo legítimo e a ciência deve ser apoiada e encorajada a encontrar soluções para as doenças e deficiências humanas; mas não a qualquer custo e sempre com métodos adequados e eticamente aceitáveis. De toda forma, não mediante a supressão da vida de outros seres humanos.
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Mais 200 mil assinaturas

pela 

aprovação do projeto 

Ficha Limpa

)


Presidente Temer recebe integrantes do MCCEO presidente da Câmara, deputado Michel Temer, recebeu, na tarde desta quarta-feira, 9, mais 200 mil assinaturas em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular, denominado Ficha Limpa, que torna inelegíveis candidatos condenados em primeira instância por crimes graves e parlamentares que renunciam ao mandato para não serem cassados. As assinaturas foram entregues ao presidente Temer por integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pela apresentação do projeto ao Congresso Nacional no dia 29 de setembro.

A quarta-feira foi estrategicamente escolhida por ser o Dia Internacional de Combate à Corrupção. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, insistiu com o presidente Temer que o desejo do MCCE é que a Câmara comece a discutir o projeto. O secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz, Carlos Moura, também reforçou a necessidade do Congresso ouvir a voz do povo manifestada nas assinaturas recolhidas pelo Movimento que já ultrapassam 1,5 milhão.

“Viemos reiterar nossa esperança de que a proposta seja aprovada. Seguramente o Congresso ouvirá a voz rouca vinda das ruas”, disse Moura.

“Não é voz rouca, mas sonora”, respondeu Temer. O presidente deixou claro, no entanto, que é impossível entrar
Membros do MCCE são recebidos pela base governistacom o projeto na pauta da Câmara este ano e garantiu que o pautará em fevereiro de 2010.  Segundo o presidente, o assunto foi discutido na reunião com os líderes das bancadas ocorrida ontem, 8, e a maioria disse que há projetos mais urgentes como o do pré-sal.

Guiados pela deputada Rita Camata, os membros do MCCE, acompanhados por um grupo de jovens, visitaram lideranças dos partidos, inclusive os líderes da base governista que estavam reunidos. A cada um foi entregue o texto do projeto. Os líderes da base governista foram enfáticos ao afirmar que neste ano não será possível discutir o projeto. Manifestaram-se cDom Dimas Lara Barbosaontrário à inelegibilidade de quem esteja condenado em primeira instância como propõe o projeto. Ratificaram, no entanto, simpatia à sua ideia central.

“Lamentamos (que o projeto não entre em discussão este ano), por isso viemos trazer mais 200 mil assinaturas e mostrar que o clamor do povo continua falando alto nas ruas e vai continuar até que nossos representantes se dignem a  começar a discutir o projeto”, disse dom Dimas aos jornalistas.



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Fórum

Mudanças Climáticas

de olho

na Conferência

de Copenhague



As redes integrantes do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social decidiram convocar seus membros a organizarem iniciativas no dia 12, que sinalizem ao governo brasileiro e a todos os governantes do planeta a sua atenção à Conferência sobre Meio Ambiente em Copenhague, como está explicitado no seu Comunicado à Opinião Pública. Leia aqui 

Essas iniciativas, ao longo da Conferência, que acontece de 7 a 18, e especialmente no dia 12, podem ser diversificadas, a depender das condições de cada cidade: Audiências Públicas nas Câmaras Municipais, nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional, em Brasília; vigílias em frente a instituições públicas ou em espaços que alertem e mobilizem a população; debates em universidades, colégios ou outros espaços abertos ao público.

 “No conjunto, o que se deseja é que sejam multiplicadas iniciativas que mobilizem as pessoas a acompanharem a Conferência de Copenhague, já preparando para pressionar por políticas públicas que efetivamente mudem o rumo de nosso desenvolvimento”, explica a direção do Fórum

A organização do Fórum explica ainda que é preciso atentar para o crescimento sustentável. “Em lugar de um insustentável crescimento econômico constante e centrado na apropriação privada dos bens e do lucro, que exige crescimento constante do consumo das mercadorias de interesse dos empresários, seja buscado um desenvolvimento centrado na vida e na convivência com a Terra, tanto no campo como nas cidades”.



Leia a íntegra da nota:



Salvar a terra para salvar a vida.


Copenhague: é preciso avançar já!



Solidários com os povos da Terra, os membros do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social exigem que sejam colocadas em prática as mudanças necessárias para salvar a vida no Planeta. No Brasil, 83% das pessoas entrevistadas em nove capitais pelo instituto Market Analysis deixaram claro que apóiam medidas extremas para enfrentar as mudanças climáticas, mesmo sabendo que podem mexer com o crescimento econômico(1). Frente aos sinais visíveis dessas mudanças, quem não quer mudar?!

Os governos do mundo, especialmente dos países mais poluidores, não podem transformar a Conferência da ONU de Copenhague, em dezembro próximo, em mais um fracasso. Devem ouvir democraticamente seus povos, e não apenas os grandes empresários, que são os maiores responsáveis pelo Aquecimento do Planeta. Devem pensar no direito à vida de todos os seres vivos e dos seres humanos da atual e das futuras gerações na hora de tomar decisões.

Pelas últimas notícias, o Brasil anunciará que assume o compromisso de diminuir, até 2020, em 38% a emissão de gases que provocam aquecimento da Terra; e como parte desta meta, dirá que promoverá a redução de 80% do desmatamento da Amazônia.

Para o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social isso é melhor do que nada, mas é pouco e será de pequena serventia se outras medidas não forem implementadas. Com tanto sol aberto em quase todo o território, com tantos ventos, com tantos movimentos das águas do Atlântico, é absurdo continuar teimando em produzir energia a partir de grandes barragens e usinas hidreléticas, que causam tantos danos ambientais e sociais; pior ainda, é absurdo aumentar o número e o tamanho de usinas termoelétricas (a gás, diesel, carvão) e nucleares.

É absurdo também insistir na produção de agrocombustíveis quando se sabe que isso, junto com todo o agronegócio, é fonte responsável por mais da metade da emissão, no Brasil, dos gases que provocam aquecimento do Planeta.

Além disso, as metas anunciadas em Copenhague precisam ser comprovadas com políticas coerentes dentro do Brasil. A salvação da vida no Planeta só acontecerá se houver mudança do modelo de desenvolvimento seguido no país e o no mundo. A mudança de tecnologias de geração de energia é necessária, mas não é tudo. A Terra já não suporta o consumismo existente; não suporta, então, a produção voltada para o crescimento constante do lucro, reforçado pelo Programa da Aceleração do Crescimento, e que exige a criação de necessidades artificiais na população que tem acesso ao mercado capitalista.

A mudança a ser realizada só recuperará a convivência amorosa com a Terra se atingir o modo de produzir, de consumir, de pensar; isto é, se alcançar o modo de ser. É urgente reeducar-se para uma vida simples para todas as pessoas, que pratica e vive a partir de uma economia do suficiente, que seja solidária e ecologicamente sustentável.

Em vista dessas mudanças profundas, o Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social convida a todas as pessoas a participarem das manifestações que acontecerão no próximo dia 12 de dezembro visando pressionar os governantes do Planeta a tomarem decisões que salvem a vida em nossa casa comum, a Terra.



(1) Cf. ÉPOCA, 16/11/09, p. 66.

Brasília, 17 de novembro de 2009





8 DE DEZEMBRO

A Igreja celebra hoje, com muito júbilo, a

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA!!!


(Imagem de Nossa Senhora da Conceição - Padroeira de Aracoiaba-CE.)

No dia 8 de Dezembro de 1854,o saudoso Papa Pio IX, declarou, proclamou o Dogma da Imaculada Conceição de Maria, dizendo:
"No primeiro instante de sua concepção,e em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano , a Virgem Maria foi preservada imune de toda mancha da culpa original."

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Esta definição dogmática concilia e consagra duas grandes exigências que parecem  contradizer uma a outra: desde o primeiro instante da sua existência, Maria é isenta de toda sombra de pecado e, ao mesmo tempo,como todo filho de Adão, é redimida por Cristo. Só que para ela a redenção foi mais perfeita, por causa da sua missão de Mãe do Verbo encarnado.
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Liturgia Diária

Solenidade da Imaculada Conceição

Comentário Inicial:
Com alegria, celebramos hoje a Solenidade da Imaculada Conceição. Maria se rejubila no Senhor, pois Ele a revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de jóias. Reunidos para esta solene liturgia, cantemos, a exemplo de Nossa Senhora, louvores ao Deus altíssimo.

Comentário das Leituras

Maria aparece na história da salvação como aquela que resgata a imagem da humanidade infiel e colabora para que Deus realize, por meio de Jesus, a redenção universal.
 

1ª Leitura 


Primeira leitura (Gênesis 3,9-15.20)

Terça-Feira, 8 de Dezembro de 2009
Imaculada Conceição de Maria


Leitura do Livro do Gênesis:

9O Senhor Deus chamou Adão, dizendo: “Onde estás?”
10E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi”.
11Disse-lhe o Senhor Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?”
12Adão disse: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”.
13Disse o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me e eu comi”.
14Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias da tua vida! 15Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”.
20E Adão chamou à sua mulher “Eva”, porque ela é a mãe de todos os viventes.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 
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Salmo (Salmos 97)



— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ porque ele fez prodígios!
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ porque ele fez prodígios!

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ porque ele fez prodígios!/ Sua mão e o seu braço forte e santo/ alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação,/ e às nações, sua justiça;/ recordou o seu amor sempre fiel/ pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram/ a salvação do nosso Deus./ Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ alegrai-vos e exultai!
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Segunda leitura (Efésios 1,3-6.11-12)


Leitura da Carta de São Paulo apóstolo aos Efésios:

3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu.
4Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor.
5Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão de sua vontade, 6para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado.
11Nele também nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados 12a sermos, para o louvor de sua glória, os que de antemão colocaram sua esperança em Cristo.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 
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Evangelho (Lucas 1,26-38)

Terça-Feira, 8 de Dezembro de 2009
Imaculada Conceição de Maria

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 26no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”
E o anjo retirou-se.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
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EXPLICAÇÃO DO EVANGELHO

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO


“Com grande alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias”. (cf. Is 61,10).

Meus queridos Irmãos,
Nesta terça-feira celebramos uma festa muito cara a todo o povo cristão: a IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA. O que significa Imaculada Conceição? Maria foi agraciada por Deus, elevada para assumir com eficiência sua vocação. Nela não esteve presente o pecado original, porque o Espírito de Deus operou maravilhas em sua vida e permitiu que fosse diferente das dos outros seres humanos. Maria conceberá e dará à luz Jesus virginalmente, selando a aliança definitiva de Deus com a humanidade. O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854.

Caros Irmãos,
Celebramos a festa da Imaculada Conceição no tempo do Advento. Maria está à raiz do mistério pascal e é o fundamento do mistério da Encarnação. Celebramos hoje uma mulher concreta, Maria de Nazaré. Deus, a quem nada é impossível criou como quis sua própria Mãe, a criou imaculada e santíssima, prevendo a encarnação de seu Filho na terra. Quando o arcanjo Gabriel lhe trouxe o anúncio da maternidade do Filho de Deus, lhe disse que ela estava repleta da graça de Deus. E no momento que ela fez uma coisa só com o Filho de Deus em seu ventre, a plenitude da graça ultrapassou todos os limites imagináveis pela criatura humana. Desde sempre o fruto mais precioso da redenção de Cristo, Maria é na história da salvação a imagem ideal de todos os redimidos.

O que vem a ser o pecado original lembrado na liturgia de hoje, tendo em vista que NOSSA SENHORA FOI PRESERVADA DO MESMO? Pecado Original é o pecado quer significar o pecado cometido por aqueles que foram os protagonistas do mistério da criação. Pecado original foi o pecado cometido por Adão e por Eva na origem da humanidade. Ensina as Escrituras Sagradas que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e os constituiu na sua amizade. Com o tempo, gozando da amizade do Criador, as criaturas humanas desobedeceram a Deus, ou seja, quebraram aquele anelo que uniam a absoluta confiança que havia entre Criador e criatura. Isso foi o primeiro pecado, o chamado pecado original. Portanto é bom sabermos que o pecado original não é o pecado do sexo livre, aquele pecado do sexto mandamento da Lei de Deus.

O pecado original é o pecado raiz de todos os pecados e desequilíbrios da criatura humana. Todos nós, indistintamente, somos implicados no pecado de Adão e de Eva. Entretanto, por causa de sua maternidade divina, Maria Santíssima foi preservada tanto do pecado original quanto das conseqüências daquele Pecado. Por isso celebramos a festa de hoje, a festa da Imaculada Conceição desde a concepção e que a Virgem viveu toda a sua peregrinação neste mundo sem pecado. Mulher privilegiada, em vista dos méritos de seu Filho, o Salvador, o Redentor da humanidade.

Ensina a Igreja, pela palavra proclamada por Pio IX que: “A Beatíssima virgem maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de deus onipotente, em vista dos méritos de jesus cristo, salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original....”

Maria é a nova Eva. Isso porque Deus não usou de Maria como um instrumento somente passivo, mas, sobretudo, porque Maria colaborou para a salvação humana com livre fé e obediência espontânea. Maria foi à criatura que forneceu a Jesus as possibilidades humanas, sendo dele a maior colaboradora na restauração da aliança com Deus. A iconografia da Virgem Imaculada lembra Maria com o pé calcando a cabeça da serpente. Isso lembra também Eva, que fez o contrário: ouviu a voz da serpente, que é o diabo e acreditou nela. Maria, calcando a cabeça do monstro do mal está nos lembrando que ela esteve acima do pecado, que ela é a vitoriosa com Jesus na história da redenção.

Caros irmãos,
A Primeira Leitura(Gn 2,9-15.20) demonstra a vitória sobre a serpente. Deus quer oferecer ao homem sua amizade, mas o homem prefere estar cheio de sua auto-suficiência: a história do pecado de Adão. Mas, ao mesmo tempo que ele toma conhecimento de sua desgraça, a promessa de que ele calcará aos pés a serpente sedutora aparece-lhe como sinal da restauração da amizade com Deus.

A Segunda Leitura(Ef 1,3-6.11-12) nos introduz no plano de Deus para com os homens, destinados a serem imaculados. O começo de Efésios resume todo o agir de Deus na palavra “bênção”. Deus é sempre; seu amor para conosco, também, desde a eternidade. E Deus é, ao mesmo tempo, a nossa meta. Mas não a podemos alcançar por nossas próprias forças. Aí intervem a graça de Deus, dando-nos Cristo como Salvador e Cabeça; por ele também, nosso pecado é apagado; nele, temos esperança: Deus nos adotou como seus filhos.

O Evangelho(Lc 1,26-38) nos defrontamos com a Anunciação: “Encontraste graça junto a Deus”. Maria conclui e supera toda a série de eleitos de Deus. Ela é a plenitude de Jerusalém, em que o amor de predileção de Deus se plenifica. A mensagem a Maria, a respeito de Jesus, supera aquela a Zacarias, a respeito de João(Lc 1,31-33). Jesus é filho da Virgem Maria, mas também presente de Deus à humanidade. Diferentemente de Zacarias, Maria responde, com a palavra ao mesmo tempo singela e grandiosa: “Faça-se em mim segundo a tua Palavra”.

Irmãos Caríssimos,
Maria não é uma figura fora da humanidade. Ela encarna a criatura que Deus sempre quis, isto é, santa e em comunhão com ele. Por isso é modelo nosso: a contemplamos como um espelho daquilo que devemos, e que queremos ser. Ela é chamada de estrela da nova evangelização, mas não há entre nós e ela a lonjura de uma estrela. Porque, embora santíssima e imaculada, é carne de nossa carne, como carne de nossa carne é o seu Filho redentor, que quis conosco repartir sua privilegiada mãe.

A Imaculada Conceição pode ser considerada como Maria do Advento, pois o Senhor vem para restaurar os seres humanos, assemelhando-os mais e mais ao ser humano ideado por Deus, realizado plenamente em MARIA. AJUDE-NOS A CONCEIÇÃO IMACULADA a santos e imaculados festejarmos o Natal do seu Filho. Amém!

Fonte: Padre Wagner Augusto Portugal.

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A cidade de Aracoiaba-Ceará, tem como Padroeira principal Nossa Senhora da Conceição.
Parabéns a todos os cristãos católicos de Aracoiaba por esse lindo dia!!! 
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Na Imaculada vemos o reflexo da beleza

que salva o mundo

Papa bento XVI

Nesta terça-feira, 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição de Maria, Bento XVI presidirá ao meio-dia, na Praça São Pedro, a oração do Angelus.
Na parte da tarde, às 16h locais, irá à Praça de Espanha para o tradicional Ato de veneração à Imaculada. "Em Maria Imaculada nós contemplamos o reflexo da Beleza que salva o mundo: a beleza de Deus que resplandece na face de Cristo" – ressaltou Bento XVI.
O papa recorda que Maria é uma "Mãe que partilhou as fadigas cotidianas de toda mulher e mãe de família", mas é uma mãe totalmente singular, escolhida por Deus para gerar o seu Filho unigênito: por isso foi "preservada de toda mancha de pecado":
"Podemos perguntar-nos: por que, entre todas as mulheres, Deus escolheu justamente Maria de Nazaré? A resposta encontra-se velada no mistério insondável da divina vontade. Todavia, há uma razão que o Evangelho evidencia: a sua humildade. E o ressalta muito bem Dante Alighieri no último Canto do Paraíso: "Virgem Mãe, filha do teu Filho, / humilde e mais alta criatura, / termo fixo e eterno conselho"... Sim, Deus foi atraído pela humildade de Maria, que encontrou graça a seus olhos (cfr Lc 1, 30). (Angelus, 8 de dezembro de 2006)
O mistério da Imaculada Conceição de Maria – explica o papa – recorda-nos duas verdades fundamentais da nossa fé: o pecado original e a vitória da graça de Cristo sobre ele. "A existência daquilo que a Igreja chama de "pecado original" é, infelizmente, de uma evidência fulgente – observa – basta olhar ao nosso redor e, sobretudo, dentro de nós. De fato, a experiência do mal é tão consiste que se impõe por si mesma, e suscita em nós a pergunta: ...se Deus, que é Bondade absoluta, criou tudo, de onde vem o mal?
"Deus criou tudo para a existência, em particular criou o ser humano à sua imagem; não criou a morte, mas ela entrou no mundo por inveja do demônio (cfr Sb 1, 13-14; 2, 23-24), o qual, rebelando-se a Deus, atraiu também os homens ao engano, induzindo-os à rebelião. É o drama da liberdade, que Deus aceita totalmente por amor, prometendo, porém, que haverá um filho de mulher que esmagará a cabeça da antiga serpente (Gn 3, 15)." (Angelus, 8 de dezembro de 2008)
Maria é a mulher que deu "sim" ao bem e "não" ao mal. Daí a oração do papa à Imaculada:
"Dai-nos a coragem de dizer "não" aos enganos do poder, do dinheiro, do prazer; aos lucros desonestos, à corrupção e à hipocrisia, ao egoísmo e à violência. "Não" ao Maligno, príncipe enganador deste mundo. "Sim" a Cristo, que destrói a potência do mal com a onipotência do amor. Nós sabemos que somente corações convertidos ao Amor, que é Deus, podem construir um futuro melhor para todos." (Praça de Espanha, 8 de dezembro de 2006)
No entanto, o pecado, a transgressão, o mal, parecem atrair mais que o bem. Aliás – observa o pontífice – uma pessoa que não peca pode parecer até mesmo monótona. Assim, após a oração à Imaculada, Bento XVI lança um premente apelo ao homem a fim de que, como fez Maria de Nazaré, também ele se abandone ao Deus amor:
"Tenha a coragem de aventurar-se em Deus! Tente! Não tenha medo d'Ele! Tenha a coragem de apostar na fé! Tenha a coragem de apostar na bondade! Tenha a coragem de apostar no coração puro! Comprometa-se com Deus, então verá que justamente fazendo isso a sua vida se tornará ampla e iluminada, não monótona, mas repleta de infinitas surpresas, porque a suprema bondade de Deus jamais acaba!
Fonte: Rádio Vaticano
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A Imaculada
Em seu calendário santoral, a Igreja celebra a Festa da Imaculada Conceição, no dia 8 de dezembro. Teologicamente, a vida da Igreja gira em torno de Cristo. Dessa maneira, a Igreja é essencialmente cristocêntrica; Cristo é o centro; é a cabeça, para usar a palavra de São Paulo, nas Cartas aos Efésios e Colossenses. Mas, a Igreja é também apostólica, petrina, paulina, mariana. É, eminentemente, apostólica porque encontra nos apóstolos os primeiros pregoeiros da evangelização e neles tem seu fundamento; é petrina e paulina, para significar, precisamente, a sua universalidade, enquanto anúncio missionário aos judeus e pagãos; em Pedro e Paulo, encontra-se a face da unidade e da comunhão da Igreja. A Igreja é, verdadeiramente, mariana, assim afirma o Concílio Vaticano II: “É por esta razão, saudada como membro supereminente e de todo singular da Igreja, como seu tipo e modelo excelente na fé e caridade.” (LG, nº 53) Em termos de precedência, Maria foi a primeira discípula evangelizada por Jesus Cristo e, por isso, qualitativamente, se torna a primeira missionária de seu Reino. De fato, “Maria não se limitou a dar à luz Jesus, mas foi também a Sua mais fiel discípula, como demonstra a Sua presença no Calvário na hora da paixão de Cristo e da Sua oração no Cenáculo com os Apóstolos à espera do Pentecostes.”
A Igreja reconhece o lugar teológico de Maria na “economia da salvação”; com efeito, ela tem “um relevo especial, enquanto é ‘Mãe de Cristo e Mãe da Igreja’ (Paulo VI). Como Mãe de Cristo, Maria foi preparada pelo Espírito Santo; de fato era conveniente que estivesse ‘cheia de graça’ a Mãe d’Aquele em quem ‘habita corporalmente toda a plenitude da divindade’ (Cl 2,9). Por isso, por pura graça, foi concebida sem pecado como a criatura mais humilde e mais capaz de acolher o dom inefável do Todo-Poderoso”. Maria não apresentara méritos próprios para ser agraciada com a excepcional escolha para ser a mãe do Messias. O Papa Pio IX, em sintonia com o pensamento da Igreja, “desde os primeiros séculos”, definiu, como verdade dogmática, que “a bem-aventurada Virgem, no primeiro instante da sua concepção, por graça singular e privilégio concedido por Deus onipotente, na previsão dos méritos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda a mancha de pecado original”. Nisso consiste o dogma da Imaculada Conceição, proclamado no dia 8 de dezembro de 1854. Ser “cheia de graça”, como  disse o anjo Gabriel, ao saudá-la, significa dizer que, como afirmou um santo no século VII, “Ninguém foi purificado, exceto tu”.
Os mistérios da Concepção Imaculada de Maria e da Anunciação do Verbo estão muito próximos no seu significado porque neles se revela a ação de Deus e porque Maria está presente como objeto da escolha divina e como participante da obra salvífica. A Imaculada Conceição de Maria e a Incarnação do Verbo, sempre presentes no plano de Deus, tornaram-se acontecimentos registrados no tempo; sob esse plano, a Concepção Imaculada de Maria precede a Incarnação de Jesus Cristo que “assumiu a humanidade, tomando uma alma e um corpo de homem”. A Concepção, Natividade e Assunção de Maria não a distanciam da humanidade; representam, antes, uma dignidade para a natureza humana. Por isso, é fácil perceber sua proximidade e sua solidariedade: nas bodas de Cana, ao pé da Cruz, no Pentecostes e na história da Igreja. A celebração da Imaculada Conceição, em inúmeras dioceses, paróquias e comunidades, contribui para afervorar a espiritualidade mariana dos fiéis que vivem sob a terna proteção da Mãe de Cristo.

O escritor não deve ter medo de escrever. 

“A luta contra o erro tem algo de Homérico.
Durante a revisão eles se escondem, fazem-se
positivamente invisíveis.
Mas assim que o livro sai, tornam-se visibilíssimos ,
verdadeiros sacis vermelhos a nos botar a língua em
todas as páginas. Trata-se de um MISTÉRIO que a Ciência
não consegue decifrar”.    

                                   Monteiro Lobato
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2ª Parte:ACONTECE NO MUNDO DOS HOMENS...
Vejam as notícias:


No 1º dia de Copenhague, EUA agem para limitar CO2

Os Estados Unidos deram na segunda-feira um importante passo no sentido de restringir suas emissões de gases-estufa, impulsionando as discussões na conferência climática da ONU que começou no mesmo dia em Copenhague.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA declarou oficialmente que os gases do efeito estufa ameaçam a saúde humana, o que abre caminho para que suas emissões sejam regulamentadas pelo Executivo sem depender de um projeto de lei que está parado no Senado.
A medida foi bem recebida pelos participantes do evento de Copenhague, que vai até o dia 18 e no qual cerca de 15 mil delegados tentam definir as diretrizes para um novo tratado climático global.
"Isso é muito significativo no sentido de que, se o Senado não adotar a legislação, o governo terá autoridade para regulamentar", disse à Reuters o chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, Yvo de Boer.
A Casa Branca disse que o presidente Barack Obama ainda prefere que a regulamentação parta do Congresso, e não do Executivo.
Segundo maior emissor global de gases do efeito estufa - atrás apenas da China -, os EUA são o único país industrializado que não aderiu ao atual Protocolo de Kyoto, que exige uma primeira redução das emissões por parte dos países ricos até 2012.
A conferência de Copenhague começou com um sombrio alerta da ONU sobre os riscos do aquecimento global, e com uma previsão otimista do primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, de que um novo acordo climático está "ao alcance das mãos".
Ele disse que 110 líderes mundiais, inclusive Obama, participarão de uma cúpula de encerramento, e que presenças tão ilustres significam "uma oportunidade que o mundo não pode perder".
Nos últimos meses as negociações preliminares para a conferência emperraram devido a discordâncias entre países ricos e pobres sobre a amplitude das reduções das emissões nas nações industrializadas, e sobre a verba a ser cedida para ajudar as nações em desenvolvimento a se adaptarem à mudança climática e reduzirem as suas próprias emissões.
Obama quer que os EUA reduzam suas emissões em 3 por cento até 2020, em relação aos níveis de 1990, e que aprofunde ainda mais esses cortes nas décadas seguintes. Muitos países em desenvolvimento cobram reduções bem maiores dos EUA até 2020.


"O MUNDO ESTÁ ASSISTINDO"


O deputado Edward Markey, um dos autores do projeto de limitação das emissões já aprovado na Câmara dos EUA, disse que "o presidente Obama e o Congresso dos Estados Unidos podem agora viajar a Copenhague armados da credibilidade regulatória e de metas de redução de emissões".
"O mundo está assistindo, e os EUA estão agindo", acrescentou.
Cientistas e políticos querem que os delegados definam ações imediatas para conter as emissões e liberar bilhões de dólares em ajuda e tecnologia para os países pobres.
Rajendra Pachauri, chefe da comissão científica da ONU para questões climáticas, disse que a falta de ações imediatas pode causar efeitos como ciclones, ondas de calor, inundações, secas e possivelmente a perda da capa de gelo da Groenlândia, o que elevaria o nível do mar em 7 metros nos próximos séculos.
"A evidência agora é preponderante de que o mundo irá se beneficiar enormemente de uma ação rápida", afirmou ele.
A União Europeia prometeu intensificar sua proposta de redução das emissões se os EUA arcarem com maiores custos nas emissões dos países pobres, especialmente no que diz respeito a controle do desmatamento.
Os países em desenvolvimento, inclusive os pequenos Estados insulares que são mais vulneráveis à elevação do nível dos mares, exigiram mais medidas.
"Até agora não vimos qualquer liderança real (dos países ricos)", disse o sudanês Ibrahim Mirghani Ibrahim, em nome do G77 (bloco de países em desenvolvimento, ao qual a China se junta em questões climáticas).
Em nome dos pequenos Estados insulares, Dessima Williams, de Granada, afirmou que o grupo "não aceitará soluções feitas para a TV". "Estamos aqui para nos salvar de nos queimar e nos afogar", disse.
O embaixador da China para questões climáticas, Yu Qingtai, disse à Reuters que "as partes ainda estão muito separadas, especialmente a respeito de algumas questões substanciais e críticas".
China, Brasil, África do Sul e Índia - nações emergentes que, juntas, respondem por 30 por cento das emissões globais de carbono - querem que o novo tratado climático global seja concluído até junho de 2010, segundo um documento preliminar ao qual a Reuters teve acesso.
Alguns outros governos defendem um prazo até o final de 2010.
Fora da conferência, os delegados passam em frente a uma escultura de gelo mostrando uma sereia, o símbolo de Copenhague, que vai derretendo lentamente, como forma de chamar a atenção para o problema. A figura alude à "Pequena Sereia" do conto infantil dinamarquês.
Fonte: Reuters/Brasil Online
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CNBB lamenta aprovação em primeiro turno da PEC do divórcio

O padre Luiz Antônio Bento, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – lamentou a aprovação da proposta de emenda à Constituição, a PEC 28/2009, que vai acelerar a separação de casais. Sobre a aprovação, o assessor afirmou que a medida pode afetar não só o casal, mas toda a família e que “o projeto, além de banalizar a família brasileira vai tirar a possibilidade de o casal repensar a sua decisão”.
Se entrar em vigor a nova lei, não será mais necessária a exigência da separação judicial prévia por mais de um ano, bem como a comprovação de separação por mais de dois anos para se obter o divórcio. A proposta deve ainda passar pelo segundo turno de discussão e votação. O texto em análise é uma proposta de emenda à constituição do deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) e do deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA).
A PEC recebeu voto favorável do relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
 
Fonte: CNBB
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Acusado do assassinato de Irmã Dorothy vai novamente a júri popular

O réu confesso pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, Rayfran das Neves Sales, será novamente submetido a júri popular nesta quinta-feira, 10, no Fórum Criminal de Belém (PA).

O julgamento atende a um pedido da defesa sobre a possibilidade de garantir ao réu a liberdade condicional, além da redução da pena a que Rayfran foi condenado (27 anos), considerando que ele se encontra preso há quatro anos, trabalha e estuda normalmente no presídio e apresenta bom comportamento.

Além disso, a defesa vai aproveitar a oportunidade para embasar o pedido de redução da pena, manifestando oficialmente uma afirmação do réu de que não houve promessa de recompensa para matar a missionária, ao contrário do que ele disse nos dois julgamentos anteriores a que foi submetido. Conforme o Tribunal de Justiça do Pará, Rayfran afirmou à sua advogada, Marilda Cantal, que matou Dorothy Stang por se sentir ameaçado pelo trabalho de apoio da missionária a agricultores na região de Anapu e Altamira, em um projeto de assentamento sustentável.

Caso o júri acate as alegações da defesa, Rayfran das Neves será condenado por homicídio simples e não mais por homicídio qualificado, que prevê reclusão de 12 a 30 anos. No caso de homicídio simples, a reclusão será de, no máximo, 20 anos.

Se a nova versão de Rayfran das Neves for aceita pela Justiça do Pará, os fazendeiros Regivaldo Pereira Galvão e Vitalmiro Bastos de Moura também serão inocentados da acusação de serem os mandantes do crime. Ambos aguardam o julgamento em liberdade.

Identificados como o intermediário da ação e como o pistoleiro que acompanhou Rayfran no momento do crime, Amair Feijoli da Cunha e Clodoaldo Carlos Batista continuam presos para cumprir pena de 18 e 17 anos de reclusão, respectivamente.

Dorothy Stang tinha 73 anos quando foi baleada com seis tiros em uma estrada de terra de Anapu, que fica a 300 quilômetros de Belém, no sudoeste do Pará. O crime ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2005.

A freira tinha origem norte-americana, mas era naturalizada brasileira. Iniciou seu ministério no Brasil na década de 60 pelo Maranhão, mas na região do Pará, onde foi assassinada, viveu cerca de 20 anos. Dorothy Stang ficou conhecida pela ativa atuação pastoral e missionária, voltada para trabalhadores rurais e para a redução de conflitos fundiários

Urna com relíquias

de Dom Bosco 

visita sede da Canção Nova



Isabel destaca presença de Dom Bosco na Comunidade, no dia do aniversário sacerdotal de monsenhor Jonas
Nesta terça-feira, 8, a sede da Comunidade Canção Nova (Cachoeira Paulista-SP) recebe a visita da urna com as relíquias de Dom Bosco. Como recorda a representante da Canção Nova na Família Salesiana, Isabel Guatura, será um momento muito especial, quando a comunidade se voltará para a origem de sua vocação: “Nosso carisma nasce da raiz da vocação do carisma salesiano, nasce do próprio Dom Bosco”.



Isabel destaca que o dia da visita das relíquias coincide com o aniversário sacerdotal do fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, e com o início dos oratórios salesianos, criados por Dom Bosco. “Todo o 8 de dezembro é um dia muito especial. Além de ser o dia da Imaculada [Conceição], tem toda a história salesiana nesse dia. E, assim como a Canção Nova nasceu e tem a presença de Nossa Senhora muito perto, isto faz parte do carisma salesiano também”.


A chegada da urna na Canção Nova está prevista para as 9 horas, onde ficará até quarta-feira, 9, com despedida após a Missa das 7 horas. De acordo com Isabel Guatura, a comunidade está se preparando, em primeiro lugar, a nível espiritual, com a realização da novena em honra ao santo e, também, com toda a organização deste evento. Na terça, as relíquias serão acolhidas na entrada da cidade e conduzidas por uma carreata até a sede da Canção Nova, onde acontecerá uma cerimônia especial de recepção.


A programação do dia segue com momentos de visitação, pregações, oração, cânticos, terços mariano e da Misericórdia, pregações e, às 16h, a Santa Missa Solene, com a presença da urna, em comemoração pelo aniversário sacerdotal do monsenhor Jonas Abib.


A urna traz uma estátua do santo, com as roupas que ele utilizava para celebrar a Santa Missa. No travesseiro sobre o qual está a cabeça da imagem, encontra-se a relíquia: a mão e parte do braço direito do fundador dos salesianos. “É a mão de Dom Bosco com a qual ele abençoava e perdoava os pecados. É uma relíquia muito grande e traz um significado muito grande, porque Dom Bosco era aquele que levava e convidava as pessoas a viverem a santidade”, explica a representante da Canção Nova.


“Quando estamos na presença das relíquias de um santo, podemos pedir a intercessão dele para graças que nós temos necessidades. É um momento de muita graça, então nós podemos pedir que Dom Bosco interceda por nós”, enfatiza, ao convidar os fiéis a participarem da peregrinação da urna na comunidade.


Isabel Guatura ressalta ainda a sintonia entre monsenhor Jonas e seu “pai espiritual”, Dom Bosco. Segundo ela, a vida dos dois fundadores sempre foi uma luta pela santidade e um apelo para que as pessoas buscassem viver deste modo. Em janeiro deste ano, a Canção Nova foi reconhecida oficialmente como membro da Família Salesiana, quando a congregação reconheceu na comunidade traços do carisma salesiano.


Confira a programação completa:


Dia 8 de dezembro
9h - Celebração de acolhida a urna
10h - Momento de visitação (Com cânticos e oração)
11h - Programa “Amor Vencerá”, na presença da urna
12h - Momento de visitação (Com cânticos e oração)
14h - Palestra sobre Dom Bosco
15h - Terço da Misericórdia na presença da Urna.
15h30 - Momento de visitação (Com cânticos e oração)
16h - Missa Solene
18h - Terço Mariano (Com o quadro de Nossa Senhora Auxiliadora, explicando os detalhes em cada dezena)
19h - Momento de visitação (Com cânticos e oração)
20h - Vigília Juvenil
20h30 - Pregação: "Dom Bosco, pai da juventude"
21h30 - Momento de visitação
22h - Pregação para os jovens


Dia 9 de dezembro
7h - Missa de Encerramento da Vigília
8h - Despedida da urna com a relíquia
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Relíquia de Dom Bosco 

visita Canção Nova


bson Siqueira


Urna de Dom Bosco - Na Canção Nova




Márcio Mendes: 'Uma relíquia é algo que fez parte daquele corpo que Deus santificou e usou para ser instrumento de cura e de evangelização'

Uma das cinco Urnas Mortuárias existentes no mundo com relíquias de Dom Bosco está desde a manhã de hoje, 15, na sede da Comunidade Canção Nova, Cachoeira Paulista (SP). A relíquia esteve na Missa celebrada às 7 horas, nos programas Manhã Viva e O Amor Vencerá, exibidos pela Canção Nova. A peça permanece, ainda, nos programas Juntos Somos Mais e Revolução Jesus e em alguns momentos permanecerá exposta para veneração.

A visita faz parte de um roteiro de visitas a diversas frentes salesianas e celebra o 193º aniversário do santo.

Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, o salesiano, Padre Narciso Ferreira, falou sobre Dom Bosco, sobre a família salesiana e sobre relíquia que visita hoje a Canção Nova. "Essas relíquias que caminham pela história de nossa vida na inspetoria de São Paulo, lembram uma vida, um apostolado, um carisma, uma pedagogia, um chamado a santidade que é a realidade única para a juventude e para todos os salesianos".

Falando da relíquia, Márcio Mendes explicou que é algo no qual está a força de Deus. "É algo que fez parte daquele corpo que Deus santificou e usou para ser instrumento de cura e de evangelização. O corpo é templo do Espírito Santo. A Urna representa para nós uma visita física de Dom Bosco.

A Urna em vidro, uma espécie de esquife, traz a imagem do corpo de Dom Bosco, tal qual encontra-se hoje, em Turim, Itália. A réplica é revestida por vestimentas do próprio santo. Dentro do travesseiro que sustenta sua cabeça encontram-se 'relíquias diretas', ou seja, pequenos fragmentos do corpo de Dom Bosco (carne, cabelo, osso, cérebro e uma gota de sangue).

Medindo cerca de 1,5 metros, a peça tem quase tamanho original, uma vez que Dom Bosco media 1,6 metros. Esta é uma das cinco Urnas Mortuárias do santo espalhadas pelo mundo e pertence aos Salesianos do Brasil, tendo como local fixo o Santuário Sagrado Coração de Jesus, em São Paulo.

A relíquia, em Lorena (SP), já passou pela Universidade Salesiana, pelo Colégio São Joaquim, pelo Programa Vida Melhor (Provim), pela Casa Maria Auxiliadora e pelas Faculdades Integradas Teresa D'Avila (FATEA).

Um dos grandes momentos deste itinerário acontece amanhã, 16, quando ocorrerão duas Missas, uma no Santuário Nacional de Aparecida (SP), ao meio-dia e outra no Santuário São Benedito, em Lorena (SP), às 18h30. O percurso termina no domingo, 17, quando a relíquia retorna a São Paulo.

Dom Bosco não é patrimônio 

dos salesianos, mas pertence à Igreja



Inspetoria Salesiana



Jovens ao redor da urna com as relíquias de Dom Bosco em Ponta Grossa (SP)
"Dom Bosco não é patrimônio só da família salesiana, mas ele pertence à Igreja espalhada pelo mundo". Com essa afirmação o responsável da Inspetoria Salesiana São Pio X, com sede em Porto Alegre (RS), padre Orestes Carlinhos Fistarol, explicou as demonstrações de fé do povo nas cidades por onde a urna com as relíquias de Dom Bosco tem passado.

O inspetor recordou que em Guarapuava (PR), primeira cidade do Brasil a receber as relíquias, a urna ficou constantemente rodeada por jovens: "Chamou muito atenção como Dom Bosco é amado na cidade de Guarapuava. (...) Um cordão enorme de jovens rodeavam a urna e nunca deixaram de estar próximos. Vimos aqueles jovens compenetrados, rezando e invocando a intercessão de Dom Bosco".

Para ele, esse amor que o povo tem demonstrado pelo santo salesiano é um "sinal" e um "testemunho vivo" de que Dom Bosco pertence à toda Igreja. "A partir do momento que o Papa Pio XI o canonizou, ele disse à Igreja, presente em todo o mundo, que 'Dom Bosco é um modelo de seguimento ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo para toda a Igreja'".

Padre Orestes ressalta que a presença das relíquias no Brasil tem um significado muito grande para os salesianos, porque embora Dom Bosco tenha morrido no ano de 1888, "ele continua muito vivo através do seu carisma que é levado adiante por todos os grupos da família salesiana, presentes no Brasil inteiro".

A urna com a relíquia de Dom Bosco impressiona pelo seu tamanho. Ela contém uma estátua do santo, com as roupas que ele utilizava para celebrar a Santa Missa e, no travesseiro sobre o qual está a cabeça da imagem, está a relíquia: a mão de Dom Bosco. Padre Orestes enfatiza: "aquela mão abençoou tantos adolescentes e jovens. Uma mão empreendedora que não visou nenhum benefício pessoal, a não ser o de gastar a própria vida em benefício da salvação dos jovens".

Peregrinação

A urna com as relíquias chegaram ao Brasil, no último domingo, 15, e nesta sexta-feira, 20, está em Joinvile (SC). Durante o dia, os fiéis estão venerando a relíquia na Paróquia Santo Antônio. No local, às 20h, acontece a Santa Missa em honra ao santo e, em seguida, às 23h, tem início uma vigília oração com a juventude.

Na região sul do país, a urna permanece até o dia 1º de novembro, quando segue para a Inspetoria de São Paulo.

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PENSAMENTO DO DIA
 Quando um amigo cala, nosso coração continua ouvindo o seu coração.
(Clementi) 

MINUTOS DE SABEDORIA 

Evite acusar e criticar.
Procure,antes, colaborar, sobretudo com seu exemplo digno e nobre.
Tudo tem sua razão de ser na vida, embora nem sempre saibamos compreender, porque não temos uma visão completa, já que só podemos ver a superfície das pessoas e coisas.
Deixe o julgamento Àquele que vê os corações e que está dentro de cada um de nós, lendo os mais secretos pensamentos e intenções. 
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Sou "Flamenguista", e você?
Não sou fanático pelo time, mas gosto de viver os momentos de emoções que esse timão proporciona em mim e em muitos brasileiros, quando arranca parte do gramado nos estádios do Brasil e do mundo com seus monumentais gols!!!



17 anos depois... Flamengo Hexacampeão! 
A explosão de alegria tomou conta do Brasil!
Parabéns aos Flamenguistas!
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Parabéns a todos os torcedores dos vários times do Brasil pela riqueza talentosa e futebolística mostrada nos gramados dos estádios em nossa grande Nação durante o Campeonato Brasileiro.
No futebol, sem fanatismo, ninguém perde, ninguém ganha. Todos, sim, participam da mesma FESTA, a festa da confraternização e dos talentos recebidos de Deus!...

A todos que amam o futebol da nossa Pátria-Mãe, o nosso abraço!
Esporte é saúde! É entretenimento! É confraternização!
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2º DOMINGO DO ADVENTO 

EVANGELHO COMENTADO
 
Evangelho de Lc 3,1-6

O PRECURSOR (aquele que vem antes)

No ano décimo quinto do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da Itureia e da Traconítide, Lisânias tetrarca de Abilene, sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, a palavra de Deus foi dirigida a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a região do Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados, conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, tornai retas suas veredas; todo vale será aterrado, toda montanha ou colina será abaixada; as vias sinuosas se transformarão em retas e os caminhos acidentados serão nivelados. E toda a carne verá a salvação de Deus”.

preparai caminho evangelho comentado jesus cristo igreja catolica canto da paz

EXPLICAÇÃO DO EVANGELHO
 

Lucas apresenta João Batista como o último dos profetas do antigo testamento. Podemos deduzir isso pelo seu modo de descrevê-lo, pois os escritos proféticos também começam apresentando o contexto histórico no qual se desenrola a atividade profética, na qual a protagonista é a palavra de Iahweh. Ela não é uma teoria, uma nova filosofia, mas é uma realidade histórica: “não foi num recanto remoto que isto aconteceu” (At 26,26), mas tem coordenadas históricas e geográficas bem concretas.
Há um lugar privilegiado no qual Deus falou como um esposo ao seu povo, no deserto (cf. Os 2,16). E no deserto de Judá, “a palavra de Deus foi dirigida a João, filho de Zacarias” (Lc 3,2). Quem fala através de sua voz é a palavra. Quando a palavra se tornar visível, a voz desaparecerá. A palavra não é somente um grito, um chamado à conversão, mas sendo palavra de Deus começa já a se perceber a sua eficácia. De fato, o trecho termina com uma afirmação, dizendo: “E toda carne (todo homem) verá a salvação de Deus” (v. 6).
É a experiência mais espantosa que a comunidade cristã primitiva havia feito: ver resplandecer a vida e a imortalidade mediante o anúncio do evangelho (cf. 2Tm 1,10). Era o anúncio itinerante como o de João, que percorreu “toda a região do rio Jordão” (v. 3). Concretizava-se na descida das águas do Jordão, significado pela fonte batismal. Aí se deixava o corpo de pecado e acontecia uma conversão, pois surgia uma criatura nova, que o batismo de João prometia. É uma salvação que “toda carne (todo homem) verá” (v. 6). Está à disposição de todos os homens e não somente dos judeus. Então todos são convidados a prepararem “o caminho do Senhor” (v. 4). Essa estrada não é material, mas um caminho interior através do qual o Verbo de Deus pode entrar dentro do homem e tomar o seu lugar no coração dele.

(origem: www.miliciadaimaculada.org.br  -  fonte: do livro Homilias (Temas de pregação dos padres dominicanos) Falar com Deus – meditações para cada dia do ano (Francisco Fernández Carvajal)
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Hoje, dia 05/12/2009,"Primeira Sexta-feira do Mês", a Igreja, Mãe e Mestra, celebra o 
"Sagrado Coração de Jesus". 


Foto: Altar do Sagrado Coração de Jesus na Igreja-Matriz de Aracoiaba-CE.

O Apostolado da Oração


O Apostolado da Oração
Jornal O Testemunho de Fé
Arquidiocese do Rio de Janeiro

De acordo com o site oficial do movimento, o “Apostolado da Oração é uma associação de fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se unem ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção e, assim, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo”.
O pilar fundamental do movimento é o amor ágape, do qual não existe maior símbolo que o Coração de Cristo”, por isso a espiritualidade do AO está fundamentada na devoção ao Sagrado Coração. Os membros do Apostolado rezam em nome da Comunidade e visitam os doentes rezando e lendo a Palavra de Deus, entre outras atividades. Segundo Amara Collares, presidente arquidiocesana do AO no Rio de Janeiro, “quem é devoto do Coração de Jesus não precisa se preocupar; tudo que se faz e precisa entrega-se nas mãos dEle (Jesus). Ele é o dono de tudo e sabe o que é melhor para cada um. Isso nos dá força para vencer todas as batalhas através de nossa fé.”
As atividades dos membros do Apostolado da Oração não se restringem à oração. Muitos zeladores (como são chamados seus membros efetivos) atuam de forma efetiva no trabalho realizado por diversas pastorais e serviços da Igreja, como a Pastoral da Saúde, por exemplo, com a visitação aos doentes e familiares, entre outras atividades de cunho social.
Um pouco de história
O Apostolado da Oração nasceu numa casa de estudos da Companhia de Jesus, em Vals, perto de Le Puy, na França, em 1844. Foi fundado no Brasil em 1871, pelo Padre Bartolomeu Tassei. Ele é considerado até hoje o fundador do Apostolado no país, muito embora em 1867 tivesse sido fundado um centro de pequeno porte em Pernambuco, sem uma projeção nacional.
Tão grande foi a adesão ao movimento, que já em 1888 havia 300 centros pelo Brasil inteiro, com mais de 400.000 membros. Isso fez com que houvesse uma grande difusão da devoção à Sagrada Eucaristia e da vida de fé. A motivação estaria baseada na ideia de que todo o batizado deve cooperar para o fortalecimento da Igreja e da Comunidade e ser um apóstolo de Cristo.
O movimento é organizado em núcleos paroquiais submetido a um diretor local, que responde a um diretor diocesano. Acima deles encontram-se o secretário nacional e o diretor geral mundial. Tudo é feito para uma maior eficácia da missão de evangelização através do serviço. E nos núcleos pastorais ainda existe um presidente, geralmente o pároco local, o diretor responsável pela formação espiritual e apostólica, o vice-presidente, secretários e tesoureiro. Há também as pessoas que exercem o papel de zeladoras e as famílias zeladas.
Espiritualidade
O Apostolado da Oração é um serviço à Igreja e à Humanidade, procurando que todos rezem por todos, fazendo, assim, uma grande “Família de Orantes”. São quatro os pilares principais da espiritualidade desta Obra:
1. Vida oferecida com Cristo na Eucaristia – Todos procuram oferecer, cada dia, sua vida, através da Oração do Oferecimento, com Jesus Cristo, no ato supremo da sua entrega e do seu amor que é a Eucaristia. São como que “hóstias vivas”, como afirma São Paulo em Rom 12, 1, oferecidas com Cristo: trabalho, oração, sofrimentos, alegria (...) a vida toda inteira, oferecida no altar com Jesus, para que o mundo tenha vida e a tenha em abundância (Jo 10, 10). Inseridos na Eucaristia, todos se tornam membros ativos do projeto da salvação e suas vidas são dom e graça para o mundo e para a Igreja.
2. A arte de orar – Rezar pelos outros já é um apostolado. E desta oração nascem obras de misericórdia, obras apostólicas, obras missionárias. O Apostolado da Oração empenha-se em ajudar as pessoas, as famílias, as comunidades paroquiais a rezarem mais e melhor. Para tanto, buscam intensificar a oração pessoal e comunitária, a oração eucarística ou mariana, a oração de louvor ou de meditação da Palavra, a oração de súplica ou de ação de graças, etc.
3. Em Igreja, em comunhão com o Papa – Outra dimensão importante do Apostolado da Oração é estar centrado no coração da Igreja em comunhão com o Papa, rezando, a cada mês, pelas Intenções que o Santo Padre escolhe e propõe. Deste modo, os membros do Apostolado da Oração situam-se no coração do Papa, num profundo “sentir com a Igreja”, para rezar unidos a ele.
4. Centrados no Coração de Cristo – O Apostolado da Oração foi encarregado pelos Papas de levar por diante o culto e a devoção ao Coração de Cristo. Coração que simboliza toda a sua Pessoa, com todo o seu amor humano e divino, pois Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
Para os membros do AO, “promover o culto do Coração de Jesus é centrar as pessoas no mistério de Deus que é Amor, que tem Coração, que é Coração. Ajudar a perceber o valor da Consagração ao Coração de Cristo, da reparação a esse mesmo Coração, centrando todos no mistério do Amor louco e apaixonado de Deus Pai, revelado no Coração de seu Filho”.
Quem pode participar
Para ser membro do Apostolado da Oração, a condição fundamental é o amor. Amor que é o próprio Espírito de Cristo atuando através de nós. Amor que leva a ser manso e humilde de coração e ter um coração simples e pequenino, como o das crianças. O amor não tem idade, a oração não tem idade.
Para aquelas pessoas que desejam ingressar no Apostolado e se tornar “zeladas” e, posteriormente “zeladores” é preciso se inscrever no núcleo dessa associação de fiéis em sua Paróquia, participar de uma preparação inicial que tem duração de nove meses (a Eucaristia nas nove primeiras sextas-feiras), com a Comunhão Eucarística, e participar das reuniões mensais. Somente depois de seu ingresso oficial no Apostolado da Oração é que o novo membro recebe a fita de zelador, como sinal de sua adesão.

A PARÓQUIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO EM ARACOIABA-CEARÁ, ESTÁ EM FESTA.
(Alcançamos o número 7000 de visualizações. Deus lhes pague!!!)
Lusmar Paz
Aracoiaba - Ceará.


FESTA DA  PADROEIRA - INÍCIO: DIA 28/11- ENCERRAMENTO: 8 DE DEZEMBRO DE 2009.
PÁROCO: PE. ELIZEU DOS SANTOS



 (Imagem da Padroeira da Paróquia da Imaculada Conceição em Aracoiaba-CE.)



Hasteamento das Bandeiras - 1ª Noite da Festa da Padroeira da cidade de Aracoiaba - Nossa Senhora da Conceição! 


Bandeiras sendo hasteadas: Bandeira de Aracoiaba, à esquerda; Bandeira da Padroeira, ao meio; Bandeira do Ceará, à direita.

Povo cristão e católico de Aracoiaba,minha terra natal!
Nesse momento os fiéis assistiam ao hasteamento das bandeiras no 1º dia de Festa da Padroeira da Paróquia da Imaculada Conceição.
(Lusmar Paz)

 

Nossa Igreja-Matriz está sob reforma  na pintura... 
Vejam as duas fotos abaixo:

 



Jovens da Jufra e da Comunidade Luz de Deus servindo a Casa da Mãe limpando-a!
Parabéns jovens de Deus!!! A Igreja precisa da força e do entusiasmo de vocês!!!

 



 Coro da nossa Igreja Matriz de Aracoiaba-CE.


Povo de fé! Gente de oração!
Missa - 1ª Noite de Festa da Padroeira de Aracoiaba.

Obs.: Terça-feira, postaremos mais fotos da Festa da Padroeira no final das postagens dessa semana. 
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LITURGIA DIÁRIA - MÊS DE DEZEMBRO

Intenções do Mês
Geral: Para que as crianças sejam respeitadas, amadas e jamais exploradas de nenhum modo.
Missionária: Para que, no Natal, os povos da terra reconheçam, no Verbo encarnado, a Luz que ilumina toda a humanidade e as nações abram as portas para Cristo.

Comemorações do Mês: 

01. Dia de luta contra a aids
03. São Francisco Xavier
04. São João Damasceno
06. II Domingo do Adevento
07. Santo Ambrósio
08. SOLENIDADE: Imaculada Conceição
10. Dia dos Direitos Humanos / Dia dos Povos Indígenas.
11. Santos Dâmaso I e João Diego.
12. Nossa Senhora de Guadalupe.
13. III Domingo do Advento / Coleta da Campanha para a Evangelização.
14. São João da Cruz.
20. IV Domingo do Adevento.
21. São Pedro Canísio.
23. São João Câncio
25. Natal de Jesus
26. Santo Estêvão.
27. Sagrada Família
28. Santos Inocentes
29. São Tomás Becket
31. São Silvestre.

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Chegamos no Tempo do Advento!
e

Começamos o novo Ano Litúrgico na Igreja!


Mais uma vez nos encontramos para festejar o início de uma nova caminhada. Vivemos hoje o primeiro domingo do Advento, e com ele iniciamos também um novo ano, o ano C do calendário litúrgico. Por isso, para você, um feliz ano novo!
Advento é tempo de espera. Tempo de reflexão e oração. No Advento encontramos o clima perfeito para nos aproximarmos de Deus e do próximo. Advento, tempo de fortalecer a fé, a esperança e a caridade em preparação para o nascimento de Jesus.
Obs.: Mais abaixo vocês encontrarão as explicações sobre o ADVENTO. Como assim? Vejam:



I Domingo

A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

1º Domingo do Advento - Acende-se a  PRIMEIRA VELA
 
  A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal,  onde Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a  humanidade. Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda  nossa atitude de vigilância diante da abertura e espera do Senhor que virá.
Oração:
A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da  alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

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(Leitura do Evangelho e Comentário do mesmo.)

Tema:Tomai ânimo! 

Vossa libertação se aproxima! 

 Evangelho: (Lc 21, 25-28.34-36)
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a angústia tomará conta das nações, perturbadas pelo estrondo do mar e das ondas. As pessoas desmaiarão de medo e ansiedade pelo que virá sobre toda a terra, pois os poderes do céu serão abalados. Aí verão o Filho do homem vir numa nuvem com grande poder e glória. Quando começarem a acontecer estas coisas, tomai ânimo e levantai a cabeça porque vossa libertação se aproxima”. Estai atentos, para que o vosso coração não fique insensível por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e aquele dia não vos pegue de surpresa. Pois ele cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Vigiai sempre e orai para escapardes a tudo que há de vir e ficardes de pé diante do Filho do homem”.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO
 

Mais uma vez nos encontramos para festejar o início de uma nova caminhada. Vivemos hoje o primeiro domingo do Advento, e com ele iniciamos também um novo ano, o ano C do calendário litúrgico. Por isso, para você, um feliz ano novo!

Advento é tempo de espera. Tempo de reflexão e oração. No Advento encontramos o clima perfeito para nos aproximarmos de Deus e do próximo. Advento, tempo de fortalecer a fé, a esperança e a caridade em preparação para o nascimento de Jesus.

Ano novo, vida nova! Muito antigo esse chavão, porém, mais antigos ainda são as promessas e o desejo de mudar. Não podemos ficar somente na promessa e no desejo. Quem não mudou, precisa mudar urgente, pois o recado de Jesus é direto. Precisamos estar preparados para receber Jesus no Natal, no entanto, a vinda do Salvador pode acontecer antes do dia 25 de dezembro. Pode ser amanhã mesmo.

As expressões deste evangelho chegam a assustar. Se levadas ao pé da letra, são terríveis. Não é preciso desesperar-se, mas é bom ficar atento, pois não sabemos o dia nem a hora. Quem não estiver sóbrio, poderá cair na armadilha e não encontrar forças, nem mesmo, para ficar de pé.

Jesus usa uma linguagem simbólica para mostrar a insensatez do mundo, um mundo muito parecido com este em que vivemos; onde não existe organização nem leis e, se existem, não são levadas a sério pela sociedade. Um mundo de cabeça para baixo, angustiado, inseguro e medroso.
As pessoas também seguem os mesmos passos do mundo. Vivem angustiadas, medrosas e sem saber a quem recorrer. Ainda não descobriram Deus, rejeitam sua mão amiga e não confiam em seu poder. A concorrência desleal e a guerra do poder tornaram os corações insensíveis.

Qualquer semelhança entre os sinais apontados por Jesus e os sinais que encontramos no nosso dia-a-dia, não é mera coincidência. Jesus insiste na oração, pois só mesmo com muita oração poderemos escapar da grande tribulação. A oração nos mantém acordados, vigilantes e nos dará a força necessária para permanecer de pé diante do Senhor.

Jesus nos fala de sinais assustadores que aparecerão. Mas, veja se não é mesmo para ficar assustado: no mundo em que vivemos, impera a lei do mais forte. Os valores são cada vez menos valorizados. A família está em segundo plano, marido não respeita esposa, mulher não respeita o marido e filhos não respeitam os pais. Falta Deus nos lares, ninguém respeita ninguém.

O egoísmo afasta os irmãos, gera ódio, injustiça e vingança. As condições desumanas em que milhares se encontram, passam despercebidas pela minoria, dona do poder. Os sem teto, sem terra, sem emprego, os famintos e desabrigados parecem invisíveis, no entanto estão aí, aos milhares, perambulando diante dos nossos olhos. Quer sinais mais terríveis do que estes?

Nem tudo são más notícias. Existem as profecias pessimistas e as otimistas. As profecias otimistas anunciam a misericórdia e a presença de Deus junto daqueles que lutam por mudanças e se preocupam com o próximo.

Essas profecias anunciam que o Deus Amor virá para resgatar todo aquele que nele confia. Quem vive o amor não se desespera porque sabe que são verdadeiras estas palavras: "Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem suas cabeças, porque a libertação de vocês está próxima".
(fonte: www.miliciadaimaculada.org.br  -  autor: Jorge Lorente)

1º DE DEZEMBRO 


DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS 

Torre Eiffel se apaga 

para lembrar luta contra Aids

Símbolo de Paris apagou sua iluminação às 18h30 (15h30 de Brasília).
Empire State Building e ponte do Brooklyn também serão apagados.
Da EFE
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Foto: AFP PHOTO OLIVIER LABAN-MATTEI

Às 15h30 (no horário de Brasília, a Torre Eiffel apagou suas luzes. (Foto: AFP PHOTO OLIVIER LABAN-MATEI )

 A Torre Eiffel foi apagada nesta terça-feira (1º) durante cinco minutos, dentro de uma operação lançada pelo programa da ONU contra a Aids (Unaids) para apagar as luzes de vários monumentos célebres em diversos países do mundo e, assim, lembrar a necessidade de lutar contra a doença.

O símbolo de Paris apagou sua iluminação às 18h30 (15h30 de Brasília) e voltou a brilhar na fria noite parisiense cinco minutos depois.

Por causa do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, lembrado hoje, serão apagados também outros monumentos em outras cidades como o Empire State Building e a ponte do Brooklyn, em Nova York, destacou a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em comunicado.

Estes "apagões" ocorrem dentro da campanha Light for Rights, com a qual se quer chamar a atenção pública sobre a necessidade da universalização do acesso à prevenção e aos direitos humanos, tema da 22ª edição do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, destacou a Unesco.

Contra Aids, diagnóstico e tratamento

de soropositivas e seus filhos 

é novo desafio

Médico aponta situação na Nigéria como exemplo de desigualdade.
Lá, 90% das grávidas não têm como evitar que filhos nasçam com HIV.
Luis Fernando Correia Especial para o G1
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Hoje é o Dia Mundial de Combate à Aids, quando as agências internacionais procuram chamar atenção para as disparidades que ainda existem. Apesar dos avanços alcançados, ainda existem problemas, especialmente entre as crianças com a doença e suas mães.

Ao olharmos para trás, é difícil acreditar que a Aids tenha aparecido há menos de 30 anos. Essa doença se espalhou por todo o mundo e se tornou parte da vida das sociedades em todos os continentes.
O principal avanço celebrado pelo relatório divulgado pelas agências internacionais que trabalham com a doença é o acesso ao tratamento antirretroviral.

O documento deste ano tem como foco principal as crianças. Em todo o mundo, 45% das mulheres grávidas contaminadas já estão recebendo os medicamentos que podem diminuir a transmissão do vírus a seus bebês. Porém, as diferenças regionais ainda são grandes. O caso da Nigéria é típico.

Esse pais africano é o lar de 15% das gestantes com HIV/Aids do mundo. Somente 10% das nigerianas têm acesso ao tratamento adequado. Ou seja: 90% das grávidas não têm como evitar que seus filhos nasçam já com o vírus.
 Segundo Margaret Chan, diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), o momento não permite complacência no combate à doença. Enquanto no lado rico do mundo a Aids pediátrica praticamente não existe, nos países mais pobres muito há a ser feito.

A principal medida a ser tomada é a extensão do diagnóstico a todas as crianças e mulheres com suspeita da doença. Atualmente só 15% das crianças nascidas de mães soropositivas são testadas para o diagnóstico correto.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, até meados de 2008 já tínhamos mais de 500 mil casos registrados. A Aids já matou mais de 205 mil brasileiros até o final de 2007. A média nos últimos anos tem sido de 10 mil mortos, por ano.

Um dado importante da evolução da Aids no Brasil é a transformação da relação entre homens e mulheres com a doença. Em 1983 eram 40 homens para cada mulher. Em 2007 esse número tinha mudado para 1,5 para cada mulher.

As tendências da epidemia no Brasil mostram que o número de casos entre os heterossexuais vem aumentando em todas as regiões. A região Sudeste é a única onde a mortalidade tem caído, enquanto existe uma ligeira tendência de crescimento na mortalidade nas outras regiões.

Nosso orgulho é o programa brasileiro de distribuição de medicamentos, elogiado e copiado no mundo todo.

O Dia Mundial de Combate à Aids deve servir para que não baixemos a guarda diante dessa doença, mantendo e renovando os programas de prevenção, especialmente junto às crianças e adolescentes.

Aids está migrando para 

cidades menores do Brasil, 

diz governo

Dados do Ministério da Saúde apontam que incidência em município pequenos praticamente dobrou.


Dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde apontam que a epidemia de Aids no Brasil está migrando para as cidades com menos de 50 mil habitantes, enquanto a taxa de incidência nos grandes centros urbanos de mais de 500 mil habitantes diminuiu.

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Aids/DST do Ministério da Saúde, embora ainda concentrem a maioria (52%) dos casos de Aids no Brasil, os grandes centros urbanos do país registraram uma queda de 15% na taxa de incidência da doença (número de casos a cada 100 mil habitantes) entre 1997 e 2007.

Neste mesmo período, no entanto, a taxa de incidência em cidades menores, com menos de 50 mil habitantes, praticamente dobrou.

O crescimento nos casos da doença em municípios pequenos e a diminuição nas cidades maiores foram registrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país.

Nas regiões Norte e Nordeste, no entanto, foi registrado um aumento na taxa de incidência entre 1997 e 2007 tanto nas cidades grandes quanto nas pequenas.

Regiões

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a região Sudeste concentra o maior número de casos de Aids registrados no país, com 59,3% das notificações acumuladas entre 1980 e junho de 2009.

Em segundo lugar vem a região Sul, com 19,2% dos casos; em terceiro o Nordeste, com 11,9%; seguido por Centro-Oeste, com 5,7%; e Norte, com 3,9%.

O boletim ainda destaca um outro aspecto na distribuição geográfica dos casos de Aids nas regiões brasileiras no ano de 2007.

Segundo o documento, apesar de concentrar apenas 15% da população brasileira, a região Sul registrou 24% dos casos identificados da doença naquele ano, enquanto o Nordeste, que concentrava 28% da população, tinha 17% dos casos.

O documento afirma que, nas outras regiões, a distribuição dos casos era proporcional à distribuição populacional.

Estados

Os dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde ainda apontam que o Estado que apresentou a maior taxa de incidência da doença em 2007 foi o Rio Grande do Sul, com 43,8 casos por 100 mil habitantes.

Em seguida vêm Rio de Janeiro e Santa Catarina, com 28,9 e 28,4 casos a cada 100 mil habitantes respectivamente.

Entre as capitais, Porto Alegre foi a cidade com maior taxa de incidência de Aids em 2007, com 111,5 casos a cada 100 mil habitantes.

Em segundo lugar entre as capitais vem Florianópolis, com 57,4 casos a cada 100 mil habitantes.

Mulheres

O Boletim Epidemiológico 2009 também aponta que a taxa de incidência de Aids entre mulheres acima de 50 anos praticamente dobrou entre 1997 e 2007, passando de 5,2 por 100 mil habitantes para 9,9.

Neste mesmo período, entre os homens com mais de 50 anos, a taxa passou de 12 casos a cada 100 mil para 18.

As maiores taxas de incidência de Aids tanto entre homens quanto em mulheres, no entanto, está nas pessoas entre 25 e 49 anos.

No total, de 1980 a junho de 2009, 65,4% dos casos de Aids foram registrados em homens e 34,6% em mulheres.

Esta proporção, no entanto, se inverte quando se analisa o grupo de infectados que entre 13 e 19 anos de idade, onde o número de casos entre mulheres é maior que o de homens.

De acordo com o Ministério da Saúde, nesta faixa etária, há oito casos de meninos infectados para cada dez casos de meninas.

Pessoas com Aids têm 

mais problemas psicológicos 

do que físicos, diz pesquisa

65% dos pacientes em tratamento consideram saúde boa ou ótima.
No entanto, 47% dizem sentir grau intenso de preocupação ou ansiedade.
Do G1, em São Paulo
Os pacientes com Aids em tratamento no Brasil sofrem mais com problemas psicológicos ou sociais do que com a ação do vírus no organismo, mostra pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nesta terça-feira (1º), pelo Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde.

A pesquisa "Percepção da qualidade de vida e do desempenho do sistema de saúde entre pacientes em terapia antiretroviral no Brasil", financiada pelo governo federal, foi realizada em 2008 com 1.260 pessoas que recebem tratamento antiretroviral para Aids - em todo o país, 200 mil fazem o tratamento, de acordo com o Ministério da Saúde.

Os dados mostram que 65% dos pacientes com Aids em tratamento consideram sua saúde como boa ou ótima. No entanto, 33% dos pesquisados afirmaram ter tristeza ou depressão em grau intenso ou muito intenso. 47% disseram sentir preocupação ou ansiedade em grau intenso ou muito intenso.

O índice de pessoas com Aids que se sentem bem de saúde é superior ao registrado pela população em geral - cerca de 55% consideram a saúde boa ou ótima. Os dados da população em geral são da Pesquisa Mundial de Saúde, feita pela Organização Mundial de Saúde em 2003.

As pessoas com Aids também se consideram com melhores condições de saúde do que os pacientes com outras doenças crônicas ou de longa duração: 27% classificam a própria saúde como boa ou ótima.

Considerando os problemas psicológicos, quem tem Aids sofre mais do que a população em geral: somente 15% dos entrevistados declararam sentir tristeza ou depressão em grau intenso ou muito intenso. No aspecto preocupação e ansiedade, o percentual da população em geral também foi menor: 23% disseram sentir em grau intenso ou muito intenso.

Aqueles que iniciaram o tratamento após 2007, indica a pesquisa, têm uma pior avaliação de seu estado de saúde. Para os pesquisadores, isso pode ocorrer porque "esses pacientes ainda não recuperaram seu sistema imunológico devido ao pouco tempo de tratamento" e ainda podem sofrer com os efeitos colaterais do início do tratamento.

Análise
Para a coordenação da pesquisa, os dados mostram que as pessoas com Aids no país têm dificuldade para superar os traumas causados pelo diagnóstico da doença.

"Os sentimentos de tristeza e depressão podem ser explicados pela falta de apoio social, pelo sentimento de discriminação, pelo sentimento de solidão, entre outros, que diferenciam as pessoas com Aids da população geral", diz a análise.

A coordenação da pesquisa também avalia que muitos dos pacientes em tratamento consideram seu estado de saúde bom porque comparam com a situação em que estavam no momento do diagnóstico.

"Quando fazemos a pergunta, eles acabam por comparar a situação atual ao momento do diagnóstico, o que faz com que boa parte dos pacientes respondam que atualmente sua saúde é excelente ou boa", explica a pesquisa.

Principais dificuldades
A pesquisa mostra ainda que 36,5% dos entrevistados disseram que após o diagnóstico tiveram uma piora das condições financeiras. Outros 33,7% apontam como principais perdas a piora na aparência física.

A entrada no mercado de trabalho também é prejudicada, mostra a pesquisa. Dos pacientes homens em tratamento, por exemplo, 55% não trabalham contra 21% da população masculina em geral - levando em consideração os dados de 2006 - os disponíveis na época da realização da pesquisa da Fiocruz, segundo o governo - do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerando homens e mulheres, o percentual dos que não trabalham sobe para 58%. 20% dos entrevistados disseram ainda que perderam o emprego após o diagnóstico do HIV.

Nossa Homenagem ao "Bispo dos |Pobres",
"O Guerreiro da Paz"

Dom Hélder Câmara.
(1ª Parte de nossa homernagem ao Dom Hélder)
 















































Nascimento - 7 de fevereiro de 1909
Fortaleza, CE – 11º de 13 filhos de João Câmara Filho, livreiro, maçom, e Adelaide Pessoa Câmara, professora primária.







Falecimento - 27 de agosto de 1999
Igreja das Fronteiras, Recife, PE.  Seu enterro foi acompanhado por enorme multidão, que juntamente com o episcopado pasticiparam das eséquias do Bispo dos Pobres.




Quem foi e quem é Dom Helder Camara?

O 6° Arcebispo de Olinda e Recife – na História dessa Arquidiocese – nasceu aos 07 de fevereiro de 1909 em Fortaleza (Ceará/Brasil). Foi ordenado sacerdote aos 22 anos, no dia 15 de agosto de 1931, na festa de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da sua cidade natal. Sempre contemplativo, acreditava que a realidade nasce nesse sonho, que se concretiza através da palavra e da ação. Já em 1936, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde continuou sua ação apostólica no campo social e educativo. Irrequieto, idealizador e combativo foi eleito Bispo em 1952, permanecendo como Auxiliar na Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Antes mesmo se de ser Bispo, sonhara e estruturara a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em seguida, ajudou a criar o Conselho Episcopal Latino - americano (CELAM). Em 1956 iniciou a Cruzada São Sebastião, dedicada aos favelados do Rio de Janeiro. Em 1959 fundou o Banco da Providência, para atender aos mais carentes e excluídos do Rio. A sua liderança apostólica em favor dos mais desprotegidos levou a Igreja – em 1964 – a nomeá-lo Arcebispo de Olinda e Recife, onde encontraria um imenso campo para a sua luta em favor da paz, da justiça e contra as múltiplas violências de opressão do ser humano.

Viviam-se então os difíceis tempos da ditadura militar... A partir de então denunciou ao mundo as torturas e desrespeitos aos Direitos Humanos, pelo regime totalitário em vigência no Brasil. Por pouco não foi preso, não fosse a intervenção do seu amigo Paulo VI que lhe enviou um cálice, como simbolo da unidade fraterna que marcou a longa amizade entre os dois. Apesar de não ter sido atingido pessoalmente pela prisão e tortura, meses mais tarde, o seu filho espiritual, Padre Henrique Dias foi brutalmente assasinado por milicianos contratados. Dom Helder sofreu para sempre a dor desta perda, colocando-o como mártir daqueles sem voz e sem vez.

No Recife, abriu o Instituto de Teologia do Recife (ITER), com uma metodologia nova para a formação dos futuros padres e líderes da Igreja: uma teologia viva e libertadora, segundo o espírito do Vaticano II.

Criou a Comissão de Justiça e Paz. Fundou o movimento Encontro de Irmãos, a Operação Esperança e o Banco da Providência. Incentivou a Ação Católica, as Pastorais dos diversos meios: lançou, em 1990, a Campanha do Ano 2000 sem miséria e tantos outros movimentos de Igreja e de Cidadania. Influenciou decisivamente o Concílio Ecumênico Vaticano II.

Quando de sua aposentadoria, criou a “Obras de Frei Francisco”, que hoje é o Instituto Dom Helder Camara – IDHeC, que só passou a usar o seu nome após a sua morte.

Em 15 de julho de 1985, por limite de idade, aos 76 anos, foi substituído no Arcebispado de Olinda e Recife. Mas, por amor aos que sempre o buscam como líder e orientador espiritual, permaneceu na capital pernambucana, como Arcebispo Emérito, continuando a residir humildemente nos fundos da Igreja de Nossa Senhora das Fronteiras da Estância de Henrique Dias, um lugar simples   mas de forte apelo e valor na História de Pernambuco. Ali faleceu aos 27 de agosto de 1999. Seus restos mortais encontram-se na Sé de Olinda, catedral do arcebispado, havendo a intenção de, no ano do centenário, serem possivelmente transladados para a Igreja das Fronteiras, que continua sendo um referencial para as constantes visitas de pessoas de várias partes do Brasil e do mundo, porque ali Dom Helder viveu 34 anos e exerceu as atividades mais intensas do seu episcopado, tornando-se internacionalmente conhecido na luta pela paz como fruto da justiça social entre todos os povos. 





Personalidade multifacetada, era místico,
político, organizador, poeta, realista, sonhador, humilde, ousado, profeta.

Contemplativo, unia contemplação e ação – acreditava que a realidade nasce no sonho, e se concretiza através da palavra e da ação.
Entre suas bandeiras encontrava-se a do ecumenismo, defendendo a relação com as outras Igrejas e as outras religiões, a defesa dos mais pobres, trabalhou com denodo durante toda sua vida a serviço da justiça e de causas sociais.
Por suas múltiplas e diversificadas atividades, encantando a muitos e desagradando a outros, foi chamado por vários nomes, entre os quais:
Guerreiro da Paz, Dom da Paz,
Bispo Vermelho, Bispo dos Pobres, Profeta do Terceiro Mundo,
Arcebispo das Favelas, Artesão da Paz, Dom do Amor, da Paz e da Justiça, Campeão da Solidariedade,
Bispo Comunista.








Muito se tem escrito sobre Dom Helder no Brasil e em vários países, nos lugares por onde passou e onde sua influência se fez sentir.

Em texto divulgado pelo Conselho Nacional de Leigos do Brasil são apresentados comentários emocionados de Dom Luiz Soares Vieira, Arcebispo de Manaus e Vice-Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil sobre Dom Helder. Destacamos alguns pontos que refletem um pouco da personalidade desse homem excepcional, o Guerreiro da Paz.






“Uma das grandes personalidades do século XX, homem de Deus, que tinha uma visão singular sobre o povo pobre brasileiro”.

“Eu o conheci em 1984, quando me tornei bispo. Dom Helder era um profeta que falava empolgadamente, não dizia palavras de um intelectual, mas você percebia que era algo profundo, de alguém que tinha intimidade com Deus. Lembro-me de quando ele se hospedava em minha casa, por volta de 4h da manhã lá estava ele fazendo suas orações. Foi realmente um homem de oração, austero, de uma intelectualidade muito profunda”.

“Sempre foi um homem de coragem e de convicções fortes que enfrentou e apontou caminhos para o Brasil. “Um profeta, homem que viu o mundo com os olhos de Deus.”

Ele foi totalmente comprometido com a Igreja, a serviço do povo pobre; da colegialidade episcopal, pois foi ele quem fundou a CNBB; e com o seu profetismo”.

“Eu conheci pessoas extremamente contrárias a dom Helder e seus ideais. Elas não suportavam as idéias dele, mas, quando o conheciam pessoalmente se encantavam com seu modo de falar, seu carisma e até paravam para ouvi-lo. Creio que isso ocorria porque ele tinha uma fé profunda, que vinha do coração.”

“Dom Helder é um modelo que a história da humanidade precisa conservar. Sua história e sua memória fazem ponte com a história do Brasil”. “Seus escritos são espetaculares; sua eloquência é fabulosa, foi um homem de muita fé que vinha de uma espiritualidade que preservava um amor a Deus e ao próximo. Enfim, ele foi alguém que acreditou numa causa e lutou por ela até o fim”. 

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 MINUTOS DE SABEDORIA

Seja o que você deseja ser.
Não dê importância ao que os outros dizem.
Você é filho de Deus, e como tal tem o direito à sua liberdade.
Não desanime diante dos impedimentos e das dores.
Fique certo de que você, unicamente você, terá de dar contas de seus atos...
Portanto, busque dentro de si mesmo a luz divina, e seja exatamente o que você deseja ser: subindo sempre.

PENSAMENTO DA SEMANA

"Tu me dizes, eu esqueço.
Tu me ensinas, eu lembro.
Tu me envolves, eu aprendo."
(Benjamim Franclin)

Apliquemos esse pensamento na área da educação.
(Lusmar Paz)

ANO LITÚRGICO
O QUE É?

Esquema do Ano Litúrgico
O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1º de Janeiro e termina em 31 de dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do Advento.




CICLO DO NATAL
ADVENTO
Início:  4 domingos antes do Natal
Término:  24 de dezembro à tarde
Espiritualidade:  Esperança e purificação da vida
Ensinamento:  Anúncio da vinda do Messias
Cor:  Roxa


NATAL
Início:  25 de dezembro
Término:  Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade:  Fé, alegria e acolhimento
Ensinamento:  O filho de Deus se fez Homem
Cor:  Branca





* Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.
* Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.
* Epifania: E celebrada no domingo seguinte ao natal e dura 3 semanas. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No ciclo de Natal também são celebradas as festas da Apresentação do Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de Deus e do Batismo de Jesus.

TEMPO COMUM

1ª PARTE
Início:  2ª feira após o Batismo de Jesus
Término:  Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade:  Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento:  Anúncio do Reino de Deus
Cor:  Verde


* 1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.




CICLO DA PÁSCOA


QUARESMA

Início:  Quarta-Feira das Cinzas
Término:  Quarta-feira da Semana Santa
Espiritualidade:  Penitência e conversão
Ensinamento:  A misericórdia de Deus
Cor:  Roxa


PÁSCOA

Início:  Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término:  No Pentecostes
Espiritualidade:  Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento:  Ressurreição e vida eterna
Cor:  Branca


* Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa. Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.



* Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.
* Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.

TEMPO COMUM

2ª PARTE

Início:  Segunda-feira após o Pentecostes
Término:  Véspera do 1º Domingo do Advento
Espiritualidade:  Vivência do Reino de Deus
Ensinamento:  Os Cristãos são o sinal do Reino
Cor:  Verde





* 2ª pArtE: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.
Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
"O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132)

Advento



Que quer dizer a palavra "Advento" 



O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.

Vejamos as explicações sobre o ADVENTO:



Índice


Origem

A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.
Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.

O tempo do advento e suas características

O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamada "Antífonas do Ó".

Teologia do advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.
Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.
O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

As figuras do advento

Isaías

Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados.
As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos. Ele que no capítulo 7 do seu livro já anucia a vinda do Senhor



João Batista

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento. Por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profetisas do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

José


Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.

A celebração do advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
Os paramentos litúrgicos(casula, estola, dalmática, pluvial, cíngulo, etc) são de cor roxa, bem como o véu que recobre o ambão, a bolsa do corporal e o véu do cálice; como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com rosas cor-de-rosa. O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). Também é chamado "Domingo mediano", por marcar a metade do Tempo do Advento, tendo anologia com o quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Laetare.

 São quatro os temas que se apresentam durante o Advento:
I Domingo




A vigilância na espera da vinda do Senhor. Durante esta primeira semana as leituras bíblicas e a prédica são um convite com as palavras do Evangelho: “Velem e estejam preparados, pois não sabem quando chegará o momento”. É importante que, como uma família, tenhamos um propósito que nos permita avançar no caminho ao Natal; por exemplo, revisando nossas relações familiares. Como resultado deveremos buscar o perdão de quem ofendemos e dá-lo a quem nos tem ofendido para começar o Advento vivendo em um ambiente de harmonia e amor familiar. Desde então, isto deverá ser extensivo também aos demais grupos de pessoas com as quais nos relacionamos diariamente, como o colégio, o trabalho, os vizinhos, etc. Esta semana, em família da mesma forma que em cada comunidade paroquial, acenderemos a primeira vela da Coroa do Advento, de cor roxa, como sinal de vigilância e desejo de conversão.

II Domingo




A conversão, nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando cheguar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.

III Domingo




O testemunho, que Maria, a Mãe do Senhor, vive, servindo e ajudando ao próximo. Na sexta-feira anterior a esse Domingo é a Festa da Virgem de Guadalupe, e precisamente a liturgia do Advento nos convida a recordar a figura de Maria, que se prepara para ser a Mãe de Jesus e que além disso está disposta a ajudar e a servir a todos os que necessitam. O evangelho nos relata a visita da Virgem à sua prima Isabel e nos convida a repetir como ela: “quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha a visitar-me?
Sabemos que Maria está sempre acompanhando os seus filhos na Igreja, pelo que nos dispomos a viver esta terceira semana do Advento, meditando sobre o papel que a Virgem Maria desempenhou. Propomos que fomentar a devoção à Maria, rezando o Terço em família. Acendemos como sinal de esperança gozosa a terceira vela, de cor rosa, da Coroa do Advento.

IV Domingo




O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. Acenderemos a quarta vela da Coroa do Advento, de cor roxa.




Símbolos do Advento

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

A coroa de advento

Origem: A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao “fogo do deus sol” com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partiam de seus próprios costumes para anunciar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:

A forma circular

O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

As ramas verdes

Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.

As quatro velas

As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No início, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei Davi que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

As cores das velas do Advento são
Roxa, Vermelha, Branca e verde.

As quatro velas do Advento


      
                                                Liturgicamente, o tempo do Advento (do latim adventus = chegada) corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal. As quatro velas representam essas quatro semanas e serão acesas, uma a uma, desde o primeiro domingo do Advento até o quarto domingo, sucessivamente. Via de regra as cores das velas devem corresponder à cor do tempo litúrgico - roxa -, diferenciando-se a terceira vela - rosa - como alegre preparação para a vinda do Senhor.



                                                Neste sentido, relembramos que as vestes litúrgicas devem ser de cor roxa,  como sinal de nossa conversão em preparação para o Natal, com exceção do terceiro domingo, onde o rosa substitui o roxo, revelando o Domingo da Alegria (ou Domingo Gaudette).  O Advento deve ser tempo de celebração onde a sobriedade e a moderação são características peculiares da liturgia, evitando-se antecipar a plena alegria da festa do Natal de Jesus. Por isso, neste período não se entoa o "Glória" e nossos passos, nesse recolhimento, seguem em direção ao sublime momento do nascimento de Jesus.
AS QUATRO VELAS




Rito - Na celebração eucarística, um pequeno rito pode ser colocado no início da celebração, liturgia da palavra ou qualquer outro momento conforme o designar o celebrante. O acender das velas, normalmente é aberto com a bênção das velas, canto e oração própria.  Seria também muito próprio fazer, em nossas casas,  uma breve oração e acendimento das velas nos Domingos que antecedem o natal.

1º Domingo do Advento - Acende-se a  PRIMEIRA VELA
 
  A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal,  onde Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a  humanidade. Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda  nossa atitude de vigilância diante da abertura e espera do Senhor que virá.
Oração:



A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da  alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

2º Domingo do Advento - Acende-se a  SEGUNDA VELA


A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá.  Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
Oração:



A luz de Cristo, que esperamos neste Advento, enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da  alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça!

3º Domingo do Advento - Acende-se a  TERCEIRA VELA (Rosa)


A terceira vela acesa nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus.  A cor litúrgica de hoje, o rosa,  indica justamente o Domingo da Alegria, ou o Domingo Gaudette,  onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.
Oração:

Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo vos digo: Alegrai-vos! O Senhor está perto"


4º Domingo do Advento - Acende-se a  QUARTA VELA


  A quarta vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador,  nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo. Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vêm a este mundo e  também os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a chegada do Salvador.



Oração:
Céus, deixai cair o orvalho, nuvens, chovei o justo;  abra-se a terra, e brote o Salvador!
 
POR QUE NINGUÉM DIVULGA ISSO?




Imagine um lugar onde você tivesse acesso, a qualquer hora do dia ou da noite, aos grandes nomes da pintura e da literatura universais.
Imagine um ambiente onde você conseguisse ver as pinturas de Leonardo Da Vinci; ler a obra completa de Machado de Assis; ter acesso às melhores historinhas infantis; escutar músicas em MP3 de alta qualidade, dentre outras coisas. E o melhor: TOTALMENTE DE GRAÇA.
Pois é. Um lugar assim existe, mas está perto de ser desativado por falta de visitas.
Trata-se de uma biblioteca digital, desenvolvida em software livre, pelo Ministério da Educação.
A biblioteca virtual está no endereço: www.dominiopublico.gov.br
Pouca gente sabe de sua existência, pois nem sequer foi divulgada nos principais veículos de comunicação.
Nós, brasileiros, somos um povo que ainda carece bastante de educação e, principalmente, cultura. Uma iniciativa como essa, que dissemina e democratiza o saber, deveria ter sido melhor divulgada, tanto pelo governo, quanto pela mídia nacional.
Um povo sem cultura, não conhece sua própria história, não se valoriza. Não tem auto-estima e é mais facilmente manipulado. Deve ser por isso que não há interesse em divulgar iniciativas que venham educar a população.
Eu estou fazendo a minha parte. Visitei a biblioteca digital e recomendando-a para quem quiser se libertar da ignorância e ser agente protagosnista de uma revolução chamada educação.

(A imagem de Mona Lisa foi copiada do link Images Google 1. A imagem de Machado de Assis foi copiada do link Images Google 2.)
 Postado por André Paulino às 20:23 6 comentários

Quem é André Paulino?
Um jovem estudante filho natural de Aracoiaba-CE.
Como estudante se destacou nas salas de aulas em Aracoiaba, pois tive o privilégio de ser seu professor.
É um jovem inteligente, estudioso  e talentoso. Já escreveu várias poesias, contos e mensagens sobre o mundo da educação. Foi fuzileiro naval. Atualmente  faz parte das fileiras da Polícia Militar e é estudante de Jornalismo, residindo na cidade de Natal.
A você André, meu ex-aluno e meu amigo os meus aplausos!!!
Parabéns por esta postagem que encontrei em seu blog o qual sou seguidor, e parabéns pelas matérias que encontrei no mesmo. Turma amiga, visite o blog do meu amigo André:http://www.oficinadeideias54.blogspot.com
   
O COTIDIANO DA LÍNGUA
Problemas gerais da língua culta

A intenção é ajudar o estudante a fixar a forma certa de algumas palavras e expressões que sempre trazem dificuldades para o brasileiro em geral.

Emprego de algumas palavras e expressões semelhantes:

01) Que  e  Quê:

Que é pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva.
Quê é um substantivo (com o sentido de "alguma coisa"), interjeição (indicando surpresa, espanto) ou pronome em final de frase (imediatamente antes de ponto final, de interrogação ou de exclamação)

Que você pretende, tratando-me dessa maneira? (Pronome interrogativo)
Você pretende o quê? (Pronome interrogativo em final de frase)
Quê? Quase me esqueço do nosso encontro. (Interjeição)


02. Mas  e  Mais:

Mas é uma conjunção adversativa, de mesmo valor que porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.
Mais é um advérbio de intensidade, mas também pode dar ideia de adição, acréscimo; tem sentido oposto a menos:

Eu iria ao cinema, mas (porém) não tenho dinheiro.
Ela é a mais (oposto a menos) bonita da escola.

03. Onde,  Aonde  e  Donde:

Onde significa em que lugar.
Aonde significa a que lugar.
Donde significa de que lugar.

Onde você colocou minha carteira?
Aonde você vai, menina?
Donde tu vieste?

04. Mal  e  Mau

Mal é advérbio, antônimo de bem.
Mau é adjetivo, antônimo de bom.

Ele é um homem mau; só pratica o mal.

Mal também é substantivo, podendo significar doença, moléstia, aquilo que é prejudicial ou nocivo.

O mal da sociedade moderna é a violência urbana.

05. A par  e  Ao par:

A par é usado, no sentido de estar bem informado, ter conhecimento.
Ao par só é usado para indicar equivalência entre valores cambiais.

Estou a par de todos os acontecimentos.
O real esteve ao par do dólar bastante tempo.

06. Ao encontro de   e  De encontro a:

Ao encontro de indica ser favorável a, ter posição convergente ou aproximar-se de.
De encontro a indica oposição, choque, colisão.

Suas ideias vêm ao encontro das minhas, mas suas ações vão de encontro ao nosso acordo. (Suas ideias são tais quais as minhas, mas suas ações são contrárias ao nosso acordo).

07. Há  e  A na expressão de tempo:

Há é usado para indicar tempo decorrido.
A é usado para indicar tempo futuro.

Ele partiu há duas semanas.
Estamos a dois dias das eleições.

08. Acerca de,  A cerca de  e  Há cerca de:

Acerca de é locução prepositiva equivalente a sobre, a respeito de.
A cerca de indica aproximação.
Há cerca de indica tempo decorrido.

Estávamos falando acerca de política.
Moro a cerca de 2 Km daqui.
Estamos rompidos há cerca de dois meses.

09. Afim  e  A fim de:

Afim é adjetivo equivalente a igual, semelhante.
A fim de é locução prepositiva que indica finalidade.

Nós temos vontades afins.
Ela veio a fim de estudar seriamente.

10. Senão  e  Se  não:

Senão significa caso contrário, a não ser.
Se não ocorre em orações subordinadas adverbiais condicionais; equivale a caso não.

Nada fazia senão reclamar.
Estude bastante, senão não sairá sábado à noite.
Se não estudar, não sairá sábado à noite.

11. Nós viemos  e  Nós vimos:

Nós viemos é o verbo vir no pretérito perfeito do indicativo, ou seja, no passado.
Nós vimos é o verbo vir no presente do indicativo.

Ontem, nós viemos procurá-lo, mas você não estava.
Nós vimos aqui, agora, para conversar sobre nossos problemas.



12. Sentar-se na mesa  e  Sentar-se à mesa:

Sentar-se na mesa significa sentar-se sobre a mesa.
Sentar-se à mesa significa sentar-se defronte à mesa. O mesmo ocorre com estar ao computador, ao telefone, ao
portão, à janela ...

Sentei-me ao computador para trabalhar.
Sentei-me na mesa, pois não encontrei cadeira alguma.

13. Tilintar  e  tiritar

Tilintar significa soar.
Tiritar significa tremer de frio ou de medo.

A campainha tilintava sem parar.
O rapaz tiritava de frio.

14. Ao invés de   e  Em vez de:

Ao invés de indica oposição, situação contrária.
Em vez de indica substituição, simples troca.

Em vez de ir ao cinema, fui ao teatro.
Descemos, ao invés de subir.

.

15. Perca e  Perda:

Perca é o verbo perder conjugado no presente do subjuntivo ou no imperativo.
Perda é substantivo.

Não perca a paciência, pois essa perda de gols não se repetirá, disse o jogador ao técnico.

16. Despercebido  e  Desapercebido:

Despercebido significa sem atenção.
Desapercebido significa desprovido, desprevenido.

O fato passou-me totalmente despercebido.
Ele estava desapercebido de dinheiro.

17. Escutar  e  Ouvir:

Escutar significa estar atento para ouvir.
Ouvir significa perceber pelo sentido da audição.

Escutou, a tarde toda, as reclamações do amigo.
Ao ouvir aquele som estranho, saiu em disparada.

18. Olhar  e  Ver:

Olhar significa estar atento para ver.
Ver significa perceber pela visão.

Quando olhou para o lado, nada viu, pois ele saíra de lá.

19. Haja vista, Haja vissto  e  Hajam vista

Haja vista pode-se usar, havendo ou não a preposição a à frente, estando o substantivo posterior no singular ou no plural.
Hajam vista pode-se usar quando não houver a preposição a à frente e quando o substantivo posterior estiver no plural.

Obs.:As expressões haja visto e hajam visto são consideradas inadequadas ao padrão culto da Língua.

Haja vista aos problemas.
Haja vista os problemas.
Hajam vista os problemas.

20. Dia a dia e Dia-a-dia (IMPORTANTE)

Com a Reforma Ortográfica não se usa mais o hífen no substantivo composto dia a dia. Agora, tanto a locução adverbial quanto o substantivo composto se escrevem da mesma maneira.

O dia a dia da empresa é muito tumultuado.

Dia a dia, a empresa cresce a olhos vistos.

21. À toa e À-toa )(IMPORTANTE)

Com a Reforma Ortográfica não se usa mais o hífen no adjetivo composto à toa. Agora, tanto a locução adverbial quanto a locução adjetiva se escrevem da mesma maneira.

Aquele homem à toa anda à toa o dia todo

Prof.Dílson Catarino


Cultura do Brasil




Bloco de bonecos em Salvador, expressão típica da cultura popular nordestina.



O mundialmente famoso carnaval do Rio de Janeiro.




Boi Caprichoso, uma das atrações do mundialmente famoso festival folclórico em Parintins, Amazonas.

A cultura brasileira reflete os vários povos que constituem a demografia desse país sul-americano: indígenas, europeus, africanos, asiáticos, árabes etc. Como resultado da intensa miscigenação e convivência dos povos que participaram da formação do Brasil surgiu uma realidade cultural peculiar, que inclui aspectos das várias culturas.
Cultura pode ser definida como o conjunto formado pela linguagem, crenças, hábitos, pensamento e arte de um povo. Outra definição de cultura se refere mais estritamente às artes de caráter mais erudito: literatura, pintura, escultura, arquitetura e artes decorativas.


Formação da cultura brasileira

O substrato básico da cultura brasileira formou-se durante os séculos de colonização, quando ocorre a fusão primordial entre as culturas dos indígenas, dos europeus, especialmente portugueses, e dos escravos trazidos da África subsahariana. A partir do século XIX, a imigração de europeus não-portugueses e povos de outras culturas, como árabes e asiáticos, adicionou novos traços ao panorama cultural brasileiro. Também foi grande a influência dos grandes centros culturais do planeta, como a França, a Inglaterra e, mais recentemente, dos Estados Unidos, países que exportam hábitos e produtos culturais para o resto do globo.

Os portugueses


Cavalhadas de Pirenópolis (Pirenópolis, Goiás) de origem portuguesa - Mascarados durante a execução do Hino do Divino

Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa.
Durante 322 anos o território foi colonizado por Portugal, o que implicou a transplantação tanto de pessoas quanto da cultura da metrópole para as terras sul-americanas. O número de colonos portugueses aumentou muito no século XVIII, na época do Ciclo do Ouro. Em 1808, a própria corte de D. João VI mudou-se para o Brasil, um evento com grandes implicações políticas, econômicas e culturais. A imigração portuguesa não parou com a Independência do Brasil: Portugal continuou sendo uma das fontes mais importantes de imigrantes para o Brasil até meados do século XX.
A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada por virtualmente todos os habitantes do país. A religião católica, crença da maioria da população, é também decorrência da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões. As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses. Além destas, vários folguedos regionalistas como as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o fandango e a farra do boi denotam grande influência portuguesa. No folclore brasileiro, são de origem portuguesa a crença em seres fantásticos como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de muitas lendas e jogos infantis como as cantigas de roda.
Na culinária, muitos dos pratos típicos brasileiros são o resultado da adaptação de pratos portugueses às condições da colônia. Um exemplo é a feijoada brasileira, resultado da adaptação dos cozidos portugueses. Também a cachaça foi criada nos engenhos como substituto para a bagaceira portuguesa, aguardente derivada do bagaço da uva. Alguns pratos portugueses também se incorporaram aos hábitos brasileiros, como as bacalhoadas e outros pratos baseados no bacalhau. Os portugueses introduziram muitas espécies novas de plantas na colônia, atualmente muito identificadas com o Brasil, como a jaca e a manga.
De maneira geral, a cultura portuguesa foi responsável pela introdução no Brasil colônia dos grandes movimentos artísticos europeus: renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo. Assim, a literatura, pintura, escultura, música, arquitetura e artes decorativas no Brasil colônia denotam forte influência da arte portuguesa, por exemplo nos escritos do jesuíta luso-brasileiro Padre Antônio Vieira ou na decoração exuberante de talha dourada e pinturas de muitas igrejas coloniais. Essa influência seguiu após a Independência, tanto na arte popular como na arte erudita.

Os indígenas

A colonização do território brasileiro pelos europeus representou em grande parte a destruição física dos indígenas através de guerras e escravidão, tendo sobrevivido apenas uma pequena parte das nações indígenas originais. A cultura indígena foi também parcialmente eliminada pela ação da catequese e intensa miscigenação com outras etnias. Atualmente, apenas algumas poucas nações indígenas ainda existem e conseguem manter parte da sua cultura original.


Indígena brasileiro, representando sua rica arte plumária e de pintura corporal

Apesar disso, a cultura e os conhecimentos dos indígenas sobre a terra foram determinantes durante a colonização, influenciando a língua, a culinária, o folclore e o uso de objetos caseiros diversos como a rede de descanso. Um dos aspectos mais notáveis da influência indígena foi a chamada língua geral (Língua geral paulista, Nheengatu), uma língua derivada do Tupi-Guarani com termos da língua portuguesa que serviu de lingua franca no interior do Brasil até meados do século XVIII, principalmente nas regiões de influência paulista e na região amazônica. O português brasileiro guarda, de fato, inúmeros termos de origem indígena, especialmente derivados do Tupi-Guarani. De maneira geral, nomes de origem indígena são frequentes na designação de animais e plantas nativos (jaguar, capivara, ipê, jacarandá, etc), além de serem muito frequentes na toponímia por todo o território.
A influência indígena é também forte no folclore do interior brasileiro, povoado de seres fantásticos como o curupira, o saci-pererê, o boitatá e a iara, entre outros. Na culinária brasileira, a mandioca, a erva-mate, o açaí, a jabuticaba, inúmeros pescados e outros frutos da terra, além de pratos como os pirões, entraram na alimentação brasileira por influência indígena. Essa influência se faz mais forte em certas regiões do país, em que esses grupos conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora, principalmente em porções da Região Norte do Brasil.

Os africanos



Uma baiana tradicional vestida a caráter

A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.



Capoeira, a arte-marcial afro-brasileira.

Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.
Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.
A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé.
Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colônial.

Os imigrantes


O imigrante germânico e suas tradições: Oktoberfest em Santa Cruz do Sul

A maior parte da população brasileira no século XIX era composta por negros e mestiços. Para povoar o território, suprir o fim da mão-de-obra escrava mas também para "branquear" a população e cultura brasileiras, foi incentivada a imigração da Europa para o Brasil durante os séculos XIX e XX. Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil, foram os italianos que chegaram em maior número, quando considerada a faixa de tempo entre 1870 e 1950. Eles se espalharam desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo a maior parte na região de São Paulo. A estes se seguiram os portugueses, com quase o mesmo número que os italianos. Destacaram-se também os alemães, que chegaram em um fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram primariamente na Região Sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional, vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e italianos), conseguiram manter seus costumes do país de origem, criando no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Alguns povoados fundados por colonos europeus mantiveram a língua dos seus antepassados durante muito tempo. Em contrapartida, os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos do Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis e árabes), rapidamente se integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança cultural do país de origem. A contribuição asiática veio com a imigração japonesa, porém de forma mais limitada.
De maneira geral, as vagas de imigração européia e de outras regiões do mundo influenciaram todos os aspectos da cultura brasileira. Na culinária, por exemplo, foi notável a influência italiana, que transformou os pratos de massas e a pizza em comida popular em quase todo o Brasil. Também houve influência na língua portuguesa em certas regiões, especialmente no sul do território. Nas artes eruditas a influência européia imigrante foi fundamental, através da chegada de imigrantes capacitados em seus países de origem na pintura, arquitetura e outras artes.

 Barroco no Brasil e Academismo no Brasil.
As artes chamadas eruditas, de origem européia, tem seu início no período colonial, durante o qual foram introduzidos os movimentos artísticos europeus como o renascimento, maneirismo, barroco, rococó e neoclassicismo. Durante esse período a arte realizada na colônia esteve intimamente ligada à arte portuguesa, muitas vezes porém com "sotaque" brasileiro, como por exemplo nas esculturas de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nas igrejas de planta curvilínea na Minas Gerais setecentista ou nos anjos mulatos das pinturas de Manuel da Costa Ataíde.



Batalha dos Guararapes, de Vítor Meireles (1879), exemplo de pintura historicista da época acadêmica.

No século XIX, a chegada da chamada Missão Artística Francesa e a criação da Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro deu origem ao ensino acadêmico das artes no Brasil, influenciando a arte brasileira até os inícios do século XX. Nessa época inicia-se uma arte mais nacionalista, evidenciada por exemplo na literatura e pintura de caráter romântico, que valorizavam aspectos distintivos do jovem país, como os indígenas e eventos históricos. De maneira geral, as artes no Brasil seguiam as correntes européias, particularmente os movimentos da arte francesa. Assim, ao longo do século XIX, sucedeu-se na literatura o Realismo, o Naturalismo, o Simbolismo e o Parnasianismo, com escritores do porte de Machado de Assis, Euclides da Cunha e muitos outros. As artes plásticas do século XIX foram, de maneira geral, dominadas pelo academicismo e imbuídas de um espírito nacionalista, como se vê nas pinturas historicistas de Pedro Américo e Vítor Meireles e nas esculturas de Rodolfo Bernardelli.
No século XX ocorre uma renovação da arte brasileira dentro do movimento Modernista. Um dos eventos essenciais na difusão dos novos ideias foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que contou com a participação de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Menotti Del Picchia, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Villa-Lobos, entre outros. De maneira geral, estes e outros artistas valorizavam as artes populares e buscaram a criação de uma arte genuinamente brasileira através da recriação das artes européias. A partir dessa época, as artes plásticas desenvolvem-se com mais liberdade formal no Brasil. Na arquitetura, uma renovação semelhante ocorre a partir da década de 1940 com a incorporação das idéias de Le Corbusier na obra de arquitetos como Oscar Niemeyer, Lucio Costa e outros.

Literatura


Machado de Assis, um dos maiores escritores do Brasil

As primeiras manifestações literárias no país são relatos descritivos sobre o território inseridos no contexto do descobrimento e início da colonização, das quais a mais célebre é a carta de Pêro Vaz de Caminha (1500), descrevendo o encontro entre portugueses e os indígenas. A produção literária no Brasil ganha impulso no período barroco, em que se destacam o poeta Gregório de Matos (1636-1696) e o jesuíta Padre Antônio Vieira (1608-1697). No século XVIII surge o Arcadismo, em que se destacam autores como Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) e Basílio da Gama (1740-1795).
Após a Independência, a literatura brasileira, de maneira geral, seguiu os movimentos europeus ao longo dos séculos XIX e ínicio do XX. A preocupação em produzir uma literatura nacional começa com escritores românticos como José de Alencar (1829-1877) e Gonçalves Dias (1823-1864), que buscam temáticas brasileiras como o indigenismo e o regionalismo. O Romantismo é sucedido pelo Realismo e o Naturalismo, em que despontam autores como Aluísio Azevedo (1857-1913) e Machado de Assis (1839-1908), este último por muitos considerado o maior escritor do século XIX no Brasil. No Simbolismo destacou-se o poeta Cruz e Sousa (1861-1898) e no Parnasianismo Olavo Bilac (1865-1918).
No início do século XX desponta o Modernismo, destacando-se nesse contexto o Movimento antropofágico e seus promotores na literatura e artes em geral, como os escritores Mário de Andrade (1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954). O movimento têm por princípio rejeitar os valores europeus e buscar aquilo que é genuinamente nacional, digerindo a cultura estrangeira e devolvendo-a sintetizada à nacional. Outros nomes importantes foram os poetas Manuel Bandeira e Menotti del Picchia. A partir disso surge uma segunda geração de escritores que valorizam o regionalismo e a literatura socialmente engajada, com representantes como Jorge Amado, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e muitos outros. Mais tarde surgem outros grandes escritores mais difíceis de classificar, de grande profundidade psicológica, como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, estes dois últimos com tendências regionalistas.

Artes visuais

Durante o período colonial o mais destacado das artes plásticas foi a escultura em talha dourada de tradição portuguesa que decorava o interior de edifícios religiosos. Nesse campo sobressaem escultores como Francisco Xavier de Brito (m.1751), Valentim da Fonseca e Silva, o Mestre Valentim (c.1745-1813) e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1730-1814), este último responsável por talvez a maior obra escultória do período colonial: as estátuas dos profetas no adro do Santuário de Congonhas. Na pintura foram máximos representantes Manuel da Costa Ataíde (1762-1830) e José Joaquim da Rocha (1737-1807), autores de pinturas ilusionistas de caráter barroco-rococó nos forros de madeira de igrejas mineiras e nordestinas. Além destes, destaca-se também a produção de artistas que durante o período colonial registraram as paisagens e hábitos locais, como Albert Eckhout e Frans Post no século XVII, Leandro Joaquim no século XVIII - considerado o primeiro pintor paisagista nascido no Brasil - e Jean-Baptiste Debret no século XIX.
A pintura brasileira do Século XIX é bastante acadêmica, altamente influenciada pelo trabalho da Missão Artística Francesa, da qual faziam parte pintores como Jean Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay. A Escola de Belas Artes fundada pelos membros da Missão influenciou a arte acadêmica brasileira do século XIX. Desse período, destacam-se as pinturas históricas de Vítor Meireles e Pedro Américo. Já mais perto do final do século surgiram pintores e escultores filiados aos últimos movimentos artísticos, importados da França, como o Realismo (Almeida Júnior), o Impressionismo, o Simbolismo e a Art nouveau (Eliseu Visconti).

Música


Villa Lobos, o maior representante da música erudita brasileira no século XX


Alguns dos gêneros musicais populares, originários do Brasil mais conhecidos são o Choro, o Samba, a Bossa Nova e a Música Popular Brasileira. Como chorões podemos destacar Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Altamiro Carrilho. Exemplos de sambistas são Cartola e Noel Rosa. O maestro Tom Jobim, o poeta Vinícius de Moraes e João Gilberto, por outro lado, são nomes conhecidos ligados à Bossa Nova e cuja obra teve repercussão internacional, tendo sido gravada por nomes como Frank Sinatra e Stan Getz. Posteriormente à Bossa Nova, o movimento conhecido como Tropicália também teve um papel de destaque como música de vanguarda e experimental.
Mas o Brasil tinha também um papel importante na tradição clássica. Considera-se que o primeiro grande compositor brasileiro foi José Maurício Nunes Garcia, contemporâneo de Mozart e Beethoven. Carlos Gomes, autor da ópera O Guarani, adaptação do romance homônimo de José de Alencar, foi o primeiro compositor brasileiro a ter projeção internacional. No século XX destaca-se o trabalho de Heitor Villa-Lobos, responsável pela assimilação pela música erudita de diversos elementos da cultura popular, como os violões e determinados ritmos. Outros compositores importantes, na linha da música erudita são Guerra Peixe, Cláudio Santoro e Camargo Guarnieri.



Palácio da Alvorada, Brasília, um dos ícones da arquitetura moderna brasileira

De maneira geral, a arquitetura realizada durante o período colonial em território brasileiro seguiu de perto os modelos portugueses, sucedendo-se o maneirismo (ou estilo chão), o barroco, o rococó e o neoclassicismo. No século XVIII, a arquitetura ganha maior liberdade formal em algumas obras religiosas mais ousadas, realizadas nos grandes centros artísticos coloniais como Recife, Salvador, Belém do Pará, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que contaram com arquitetos como José Fernandes Pinto Alpoim, Antônio José Landi, Francisco de Lima Cerqueira e outros. Minas, em particular, se destaca pela grande diversidade de igrejas barrocas e rococós do período, como na Igreja do Rosário de Ouro Preto, o Santuário de Congonhas, a Igrejas de São Francisco de São João del-Rei e São Francisco de Ouro Preto, estas últimas com portadas esculpidas pelo Aleijadinho. Já o século XIX, sob a influência da Escola de Belas Artes no Rio, foi dominado pela arquitetura neoclássica, propagada pelo professor da escola Grandjean de Montigny e seus seguidores como José Maria Jacinto Rebelo, Joaquim Cândido Guilhobel e José Bethencourt da Silva.
Os finais do século XIX e inícios do XX se caracterizam pela arquitetura eclética e o historicismo (neogótico, neocolonial), como visto, por exemplo, nos projetos do escritório de Francisco de Paula Ramos de Azevedo em São Paulo e na abertura da antiga Avenida Central no Rio de Janeiro. Em paralelo aos movimentos art nouveau e art déco, a arquitetura moderna teve seu início em São Paulo na Casa Modernista levantada por Gregori Warchavchik para sua residência em 1928. A partir daí a arquitetura moderna aumenta sua influência e alcança um ponto de inflexão na construção do Palácio Capanema (1936-1945) no Rio de Janeiro, construído sob a supervisão de Le Corbusier por uma equipe composta pelos nomes que fariam história na arquitetura posterior, como Lucio Costa e Oscar Niemeyer. Estes dois foram responsáveis pelo ponto culminante no movimento modernista, o desenho urbanístico e projeto dos edifícios de Brasília, inaugurada em 1960.

Culinária

A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos[1]. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso[2]. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns..

Religião

O Brasil é um país religiosamente diverso, com tendência de tolerância e mobilidade entre as religiões. A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica. Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.
A mão de obra escrava, vinda principalmente da África, trouxe suas próprias práticas religiosas, que sobreviveram à opressão dos colonizadores, dando origem às religiões afro-brasileiras.
Na segunda metade do século XIX, começa a ser divulgado o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no mundo. Nas últimas décadas, as religiões protestantes têm crescido rapidamente em número de adeptos, alcançando atualmente uma parcela significativa da população. Do mesmo modo, aumenta o percentual daqueles que declaram não ter religião, grupo superado em número apenas pelos católicos nominais e evangélicos.
Muitos praticantes das religiões afro-brasileiras, assim como alguns simpatizantes do espiritismo, também se denominam "católicos", e seguem alguns ritos da Igreja Católica. Esse tipo de tolerância com o sincretismo é um traço histórico peculiar da religiosidade no país.
Seguem as descrições das principais correntes religiosas brasileiras, ordenadas pela porcentagem de integrantes de acordo com o recenseamento demográfico do IBGE em 2000.

Folclore

O folclore brasileiro é um conjunto de mitos, lendas, usos e costumes transmitidos em geral oralmente através das gerações com a finalidade de ensinar algo, ou meramente nascido da imaginação do povo. Por ser o Brasil um país de dimensões continentais, possui um folclore bastante rico e diversificado e suas histórias enaltecem o conhecimento popular e encantam os que as escutam.

Referências

  1. Cascudo, Luis da Câmara. História da alimentação no Brasil, p. 17. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. Da Universidade de São Paulo, 1983.
  2. Elias, Rodrigo. Breve história da feijoada in Nossa História, pp. 34-37, Ano 1, nº4. Editora Vera Cruz: São Paulo, 2004.

Bibliografia

  • SODRÉ, Nelson Werneck; Síntese de História da Cultura Brasileira; São Paulo: Bertrand Brasil, 2003; ISBN 8528602931
  • BOSI, Alfredo; Cultura Brasileira: Temas e Situações; São Paulo: Editora Ática, 2002, ISBN 850801578X
  • MOTA, Carlos Guilherme; Ideologia da Cultura Brasileira (1933 - 1974); São Paulo: Editora Ática; ISBN 8508000014
  • CLAVERY; Luiz Felipe; "Cultura Brasileira"; 2008.
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COMO REZAR O SANTO ROSÁRIO: 
 
O Santo Rosário compreende a meditação dos vinte mistérios da Fé Católica, divididos em quatro grupos de cinco mistérios - denominados Terço - e nos leva diariamente ao estudo e meditação profunda da Palavra Sagrada da Bíblia e das passagens mais importantes do Evangelho. Aos mistérios originais, recentemente o Papa João Paulo II instituiu novas meditações, sendo que os mistérios do Santo Rosário são: Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e os Mistérios de Luz.
Rezar o Terço diariamente nos fortalece na fé em Deus, Jesus, Espírito Santo e na Santa Virgem Maria, sempre tão presente em nossas vidas.
Para se rezar o Santo Rosário, criou-se um instrumento denominado "Terço" exatamente por conter as bolinhas (ou contas) necessárias para contar as orações recitadas, correspondentes à uma terça parte do Rosário completo original, que continha apenas 15 mistérios.
O "terço" é composto de uma cruz seguida de contas (bolinhas), trançadas em um fio ou corrente, separadas em grupos específicos que representam no total as orações de um Credo, seis Pai-Nosso e cinquenta e três Ave-Maria, ou seja, a terça parte do Rosário. Vide figura abaixo:


COMO REZAR O TERÇO E O SANTO ROSÁRIO

Inicia-se o terço com o Sinal da Cruz, oferecimento do terço e a oração preparatória (vide item Orações do Santo Rosário no final desta página).
A cruz no rosário representa nossa Profissão de Fé e é usada para iniciar o terço: segure a cruz e reze o Credo (Creio em Deus).  A primeira grande conta e as três pequenas seguintes são usadas para rezar um Pai-Nosso e três Ave-Marias na intenção de invocar a Santíssima Trindade em nossa vida, na seqüência reze um Glória ao Pai (não considerado nas contas).
Inicia-se então a citação dos santos mistérios do Rosário, conforme os dias da semana: Às segundas e sábados são citados os Mistérios Gozosos; às terças e sextas-feiras, os Mistérios Dolorosos; às quartas e domingos, os Mistérios Gloriosos; e às quintas, os Mistérios de Luz.
Faz-se a citação do primeiro mistério, meditando sobre o fundamento dele e utiliza-se a próxima grande conta isolada para acompanhar o Pai-Nosso em saudação a Jesus e as dez contas pequenas agrupadas em seguida são usadas para auxiliar na contagem das dez Ave-Marias em saudação a Virgem Maria.
Após a décima Ave-Maria reza-se o Glória ao Pai e a Jaculátória que é a oração de Nossa Senhora de Fátima pedindo a redenção das almas: "Oh meu Jesus, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem".
Repete-se a mesma seqüência para cada mistério contemplado até o final.  Encerra-se o terço com a oração de agradecimento, a Salve-Rainha, a Ladainha de Nossa Senhora, a Consagração a Nossa Senhora e o Sinal da Cruz. (A Salve-Rainha, a Ladainha, a oração de agradecimento e a consagração encontram-se na página de Orações Clássicas, neste site - clique aqui para acessar a página).
O mais importante de tudo é que a oração das dez Ave-Maria seja feita com muita fé e humildade, saudando nossa Santa Mãe e mantendo-se em mente a meditação do que prega o mistério anunciado.

CADA AVE-MARIA REZADA É UMA ROSA
QUE O CRISTÃO DEPOSITA AOS PÉS DA VIRGEM MARIA!


A meditação faz com que nossa fé e nossa confiança em Jesus e Maria sejam aumentadas, dando-nos a certeza da sagrada presença. "Onde uma ou mais pessoas estiverem reunidas em meu nome aí estarei EU no meio deles!" esta afirmação é do próprio Jesus.

Rosário, uma Chuva de Graças!

“Maria é a estrela da nova evangelização”, tem afirmado com freqüência o Santo Padre. Basta começar a rezar o Terço, que uma chuva de graças envolve a pessoa, a esperança renasce, os problemas mais difíceis se resolvem, quase por si, e a paz volta a reinar nos corações. É assim, com suavidade maternal, que Maria conduz os seus devotos para Jesus.

MEDITAÇÃO DO ROSÁRIO

Aqueles que oram o terço ou rosário diariamente passeiam na verdade bíblica, o novo testamento contido em uma oração, que nos mostra a nossa redenção e salvação.
O terço não é uma oração repetitiva, é mais que uma devoção: é um caminho que nos mostra a porta de entrada da salvação: Jesus.
Não passe um dia sem orar o rosário e essa oração diária lhe dará uma reflexão sobre os mistérios da fé.  Partilhem com os irmãos para que a compreensão atinja vossos corações e aqueles ainda que não são devotos do terço possam a partir dessa leitura juntarem-se aos milhões de fieis devocionários.

Oferecimento do Terço

Divino Jesus, nós vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe, as virtudes que nos são necessáras para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.

Oração preparatória
 
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade com o Espírito Santo, Amém.

MISTÉRIOS G0Z0S0S - ( Natalidade e crescimento de Jesus)
1º MISTÉRIO: ANUNCIAÇÃO – O ANJO ANUNCIA A MARIA QUE ELA SERÁ MÃE DO FILHO DE DEUS – O SIM..
Contemplamos a anunciação do anjo Gabriel à Nossa Senhora e a encarnação do verbo de Deus em seu ventre.   "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra" - aqui vemos em Maria o despojamento, a humildade, o amor a Deus e a entrega de si mesma.
Meditação: Hoje o Senhor nos chama dar o sim para Jesus; nascer em nosso coração em nossa vida, dar sentido à nossa vida terrena e acolher o plano de Deus para nossa salvação

2º MISTÉRIO: MARIA VISITA SUA PRIMA IZABEL IDOSA QUE ESTAVA GRÁVIDA DE JOÃO BATISTA – ANUNCIANDO A BOA-NOVA...
Contemplamos a visitação de Nossa Senhora à Santa Isabel.     "E partindo às pressas foi às montanhas ficar com sua prima que já de idade avançada estava grávida"....  Isabel a saúda: Tu és bendita.. como posso merecer que a MÃE do meu Senhor venha me visitar, quando adentrastes pela porta a criança saltou em meu ventre.  Maria responde: "Minha Alma glorifica o Senhor... Meu espírito exulta em Deus Meu Salvador!"
A humildade e a entrega de si mesma em favor dos mais necessitados; hoje Deus nos chama a trabalhar em sua vinha, sair de nosso conforto e procurar os que estão necessitados; não só de pão, mas de amor, apoio e do conhecimento da palavra do Senhor.

3º MISTÉRIO: JESUS NASCE EM UMA GRUTA, EM BELÉM.

Contemplamos o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém.   Um Deus tão grande e poderoso vem até nós... o verbo de Deus se faz carne, sai da sua divindade e se torna um pobre mortal semelhante a nós em tudo, menos no pecado.
Jesus nos mostra que nada que temos ou possuímos, nesse mundo importa, comparado àquilo que há de vir... o mais importante: a vida eterna. O orgulho de um anjo que queria ser Deus gerou o pecado. E o salário do pecado é a morte...   ...a humildade é a chave de toda a nossa salvação, a pureza de coração, a entrega sincera a Deus é a obediência, e o salário da obediência é a vida eterna. Pois todo aquele que crer em mim mesmo que morra eu o ressuscitarei.

4º MISTÉRIO: APRESENTAÇÃO DE JESUS AO TEMPLO

Contemplamos a apresentação do Menino Jesus no Templo e a Purificação de Nossa Senhora.  Uma espada de dor transpassará o vosso Coração.
Apresentando o nosso coração ao Senhor para que ele faça a circuncisão e tire aquela pele que impede a ação do Espírito Santo em nossa vida. E mesmo que em nossa caminhada junto ao Senhor uma espada penetre nossa alma, possamos pela força de seu Espírito Santo ver a salvação que vem de Jesus.

5º MISTÉRIO: A PERDA E O REENCONTRO DE JESUS EM JERUSALÉM

Contemplamos a perda e o reencontro de Jesus no templo de Jerusalém.    Maria e José perderam Jesus ainda menino aos 12 anos em Jerusalém e após três dias de dor e sofrimento o encontram no templo no meio de doutores da lei ensinando a doutrina do Pai.
A Escritura Sagrada, é o caminho para encontrarmos Jesus, quando nos perdemos ou desviamos desse caminho, a conseqüência é a dor o sofrimento.  Na procura diária pela leitura, estudo e reflexão da Bíblia, podemos buscar o encontro ou o reencontro com Nosso Senhor e depois viver essas palavras e ensinamentos o quanto mais cedo. E, assim como Jesus, crescer na obediência e cuidar das coisaS do Pai.

MISTÉRIOS DOLOROSOS (Agonia, sofrimento e morte: Amor aos pecadores)
1º MISTÉRIO: A AGONIA DE JESUS (Gêtsemani: vigilância, intercessão, oração)

Contemplamos a agonia Mortal de Nosso Senhor, quando suou sangue no Horto das Oliveiras.    "Minha alma está triste a ponto de morrer, ficai aqui e vigiai. "Vigiai e orai para não cairdes em tentação, o espírito está pronto, mas a carne é fraca."
A oração e vigilância nos livra de cairmos nas armadilhas do demônio. Ele está sempre esperando uma oportunidade para nos fazer cair no pecado. Só com a força da oração constante podemos vencê-lo. Jesus mesmo sabendo tudo o que iria lhe acontecer, suportou toda tristeza e foi obediente ao Pai. Seguir o seu exemplo e em todas as coisas que nos acontecer, seja boa ou má ...sempre seja feito a vontade de Deus e não a nossa, pois Ele sabe o que é melhor para cada um de nós.

2º MISTÉRIO: A FLAGELAÇÃO DE JESUS ATADO A UMA COLUNA

Contemplamos a flagelação de Nosso Senhor.    O sofrimento – a humilhação o escárnio- a violência de um inocente.
Toda essa humilhação e dor por cada um de nós, pecadores. O amor que sente por cada ser humano é impossível de se imaginar. E todas as vezes que pecamos e ofendemos um irmão estamos sendo os carrascos que torturaram Jesus.


3º MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE ESPINHOS

Contemplamos a coroação de espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo.    Cada ponta de espinho... um pecado – em cada gota de sangue derramado o perdão.
Sua sagrada face coberta de sangue... o sangue que nos lavou e limpou de nossos pecados; na dor provocada pelos espinhos resgatou-nos da morte.  O mesmo sangue que hoje derrama em cada Santa Missa Celebrada; poderoso sangue redentor, que nos cura e liberta de toda escravidão do pecado.

4º MISTÉRIO: JESUS CARREGA A CRUZ ATÉ O CALVÁRIO 

Contemplamos a subida dolorosa de Jesus carregando a Cruz para o Calvário.    O peso dos pecados do mundo nos ombros abriram chagas que chegavam até os ossos.
Todo aquele que quiser vir após mim, renegue a si mesmo toma sua cruz e siga-me.  As cruzes diárias é caminho de redenção e salvação. Aceitar as cruzes é amar a Jesus e imitá-lo. O servo fiel que segue seu mestre e também dá a vida por outro irmão.


5º MISTÉRIO: JESUS MORRE NA CRUZ 

Contemplamos a crucificação e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.    Cruz, escândalo para os judeus, loucura para os gentios, consolo e sinal de fé para os cristãos.
A cruz Sagrada seja a nossa luz... todo sofrimento na terra não tem comparação ao da cruz do Senhor. Por amor ao ser humano e ao pecador suportou dores incalculáveis, humilhou-se, foi insultado e desprezado, tratado como o pior dos criminosos. O maior dos tesouro de um cristão ..honrar a Santa Cruz!


MISTÉRIOS GLORIOSOS( Vitória, Salvação, Proteção )

1º MISTÉRIO: A RESSURREIÇÃO DE JESUS


Contemplamos a ressurreição de Jesus.   A morte não é o fim para aqueles que crêem em Jesus.    A vitória sobre a morte, a esperança na vida eterna, o envio a anunciar a boa-nova, a remissão dos pecados.  A paz de Jesus àqueles que O seguem.




2º MISTÉRIO: A ASCENÇÃO DO SENHOR

Contemplamos a ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo ao Céu.    A volta ao Pai para preparar–nos um lugar e para cuidar de cada um de nós intercedendo junto a Deus pelo perdão de nossos pecados.




3º MISTÉRIO: A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO SOBRE OS APÓSTOLOS

Contemplamos a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos com a Virgem Maria em Jerusalém.  A vinda do Prometido, o Espírito Santo Paráclito: o advogado-defensor.    O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo os que vos disse.
O Espírito Santo que recebemos no Batismo é nosso condutor, defende-nos diante do Pai, pois temos um acusador dia e noite que nos acusa diante de Deus... satanás; mas o Espírito Santo que habita em nós, ora em nós com gemidos inefáveis, pois não sabemos o que pedir a Deus.

4º MISTÉRIO: A ASSUNÇÃO DE MARIA AO CÉU

Contemplamos a assunção de Nossa Senhora ao Céu: o encontro da Mãe com o Filho no céu. Concebida sem pecado Virgem Santa merecedora de todas as graças.
A filha predileta do Pai sempre fiel a Deus, guardou tudo sempre em seu coração, virgem do silêncio, seu corpo templo do Espírito Santo, Sacrário Vivo, não poderia ser corrompido pela terra como simples pecadora.


5º MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE MARIA POR JESUS E OS ANJOS (A serva fiel de Deus tornou-se Rainha)

Contemplamos a coroação de Nossa Senhora como Rainha de todos os anjos e santos.    Rainha dos Anjos: Uma mulher vestida de Sol, sobre a cabeça uma coroa de estrelas e sobre o os pés a lua.  Rainha da Terra, Rainha da Igreja intercessora poderosa junto a Jesus, tem poder de esmagar a cabeça do dragão infernal, na hora de nossa morte nos defenderá junto a Jesus, e a todos aqueles que por amor a ela e a seu filho forem fiéis na oração do Santo Rosário. ....a cada Ave-Maria depositamos uma rosa a seus pés.....

MISTÉRIOS DA LUZ (A humildade, os milagres e o eterno Amor)
1º MISTÉRIO: O BATISMO DE JESUS
Contemplamos o Batismo de Jesus Cristo no rio Jordão.   Com atitude humilde ele nos mostra o caminho inicial da Salvação: a aceitação de Deus como nosso único Senhor.
Cristo é a luz do mundo, Luz é o atributo da divindade. "Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina"(Jo 1,9). "Quem me segue..."- disse Jesus - terá a luz da vida"(Jo 8,12). Nós, cristãos, somos "filhos da luz" (cf. Ef 5,8). A luz de Cristo é levada a todo o mundo pelos seus discípulos.
Batismo de Jesus - Enquanto Cristo desce à água do rio Jordão, como inocente que se faz pecado por nós (cf 2Cor 5,21), o céu se abre e a voz do Pai proclama-o Filho amado (cf Mt 3,17), ao mesmo tempo em que o Espírito o investe na missão que o esperava.

2º MISTÉRIO: A AUTO-REVELAÇÃO DE JESUS NAS BODAS DE CANÁ

Contemplamos sua auto-revelação nas bodas de Caná, quando transformou água em vinho.   Atendendo o pedido de Maria, Jesus inicia seu caminho em direção à Salvação dos Homens fazendo seu primeiro milagre.
Auto-revelação de Jesus nas bodas de Caná - Mistério de luz é o inicio dos sinais em Caná (cf Jo 2, 1-12), quando Cristo, transformando a água em vinho, abre a fé o coração dos discípulos graças à intervenção de Maria, a primeira entre os que crêem.

3º MISTÉRIO: O ANÚNCIO DO REINO DE DEUS
Contemplamos o anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão.   Jesus nos convida a nos convertermos plenamente às leis de Deus em busca da felicidade eterna.   O anúncio da Boa-Nova traz a esperança de um mundo melhor para todos os homens.
Jesus anuncia o Reino de Deus com o convite à conversão - Mistério de luz é a pregação com a qual Jesus anuncia o advento do Reino de Deus e convida à conversão (cf Mc 1,15), perdoando os pecados de quem a ele se dirige com humilde confiança (cf Mc 2,3-1; Lc 7,47s), início do mistério de misericórdia que ele prosseguirá exercendo até o fim do mundo, especialmente da reconciliação confiado à sua Igreja (cf Jo 20,22s)

4º MISTÉRIO: A TRANSFIGURAÇÃO

Contemplamos a transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo.   Assim Ele mostra aos Apóstolos e a todos os seres humanos a Sua verdadeira essência divina.   Sua Luz nos orienta a seguir os caminhos do bem.
Transfiguração de Jesus - Mistério da luz por excelência é a transfiguração que, segundo a tradição, se deu no monte Tabor. A glória da divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai o apresenta aos apóstolos extasiados para que o "escutem" (cf Lc 9,35) e se disponham a viver com ele o momento doloroso da paixão, a fim de chegarem com ele à glória da ressurreição e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo.

5º MISTÉRIO: A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA

Contemplamos a instituição da Eucaristia.   Jesus nos dá seu próprio corpo e sangue como alimento espiritual para nossas almas.   É a entrega total e a maior prova de Seu Amor por toda a humanidade.   Mesmo sabendo que ia ser traído e entregue ao sacrifício Ele nos deu uma mostra suprema de Sua divindade.
Instituição da Eucaristia - Mistério da luz é, enfim, a instituição da Eucaristia, na qual Cristo se faz alimento com o seu corpo e o seu sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando "até o extremo" o seu amor pela humanidade (Jo 13,1), por cuja salvação se oferecerá em sacrifício.

Orações do Santo Rosário - O Terço
Sinal da cruz (é uma profissão de fé no mistério da Santíssima Trindade):
Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Oração preparatória
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações dos vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito saibamos o que é reto e gozemos sempre de suas consolações. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade com o Espírito Santo, Amém.
Oferecimento do Terço
Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.
Creio em Deus
Ceio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Pai-Nosso
Pai-Nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave Maria
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Glória ao Pai
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém
Jaculatória
Óh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.
Agradecimento do Terço
Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais nos obrigar vos saudamos com uma Salve Rainha....
Salve Rainha
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém
ROGAI POR NÓS SANTA MÃE DE DEUS
PARA QUE SEJAMOS DIGNOS DAS
PROMESSAS DE CRISTO! AMÉM.

Museu sacro é único no Ceará

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Sala do museu Sacro São José de Ribamar, em Aquiraz, foi inaugurado em 1967, pelo ex-vigário padre Hélio Paiva
Foto: Maurício Vieira

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Museu da Imagem e do Som (MIS) Alcântara Nogueira, em Iguatu, é local onde os visitantes conhecem o passado da cidade, pelo resgate dos bens de antigos moradores
Foto: Honório Barbosa
29/11/2009


Primeira capital do Ceará tem único museu sacro, com peças que contam a história da religiosidade no Estado

Fortaleza. A escada de madeira que dá acesso ao piso superior do Museu Sacro São José de Ribamar, em Aquiraz, é uma volta ao passado. Em cada degrau, pode-se regressar no tempo e acompanhar o desenvolvimento e a influência religiosa no Estado. São mais de 1.400 obras que contam a trajetória religiosa no Ceará e a influência do catolicismo, como uma herança dos jesuítas ainda do período da colonização e início da cidade, em 1699. Aquiraz tem o orgulho de abrigar o único museu sacro do Ceará e um dos mais importantes do Brasil.

Se o museu é um local para contar a história de uma civilização, o de Aquiraz não fica limitado somente aos aspectos religiosos. O prédio, situado à Praça Cônego Araripe, nas proximidades da Igreja Matriz, remete à história do município. Antigamente, o prédio foi importante local da política e dos serviços de segurança da cidade: era lá onde funcionava a Casa de Câmara e a Cadeia Pública.

Por mais que tenha importância para o município, o prédio só passou a ser utilizado como museu em 1967, por iniciativa do ex-padre e ex-prefeito de Aquiraz, Hélio Paiva. Com isso, o Museu Sacro São José de Ribamar desempenha o papel de contar, pelo acervo, a história da religiosidade do Estado do Ceará desde o período em que foi colonizado pelos jesuítas e tinha como Aquiraz a cidade instituída como primeira capital da então capitania.

Hélio Paiva foi um dos responsáveis pela aquisição do acervo, como informou a diretora do Museu do Ceará e responsável pelo Museu de Aquiraz, Cristina Holanda. Além de ser uma referência para a história religiosa do Estado, o museu também pode ser incluído como um dos marcos da identidade de um município. Trata-se da referência de uma população que cresceu e se desenvolveu tendo o museu como cenário para as pesquisas escolares e diversos trabalhos acadêmicos.

De acordo com Cristina Holanda, o Museu Sacro de Aquiraz torna-se importante porque "pode-se perceber, por meio do acervo, a religiosidade expressa no Ceará em outros tempos. O acervo no museu contempla peças de vários lugares do Estado e também são produzidas por artesãos cearenses, que datam do século XVII e peças que vieram da Europa por encomenda", conta.

Atualmente, o prédio do Museu está em processo de restauração. O objetivo é promover um resgate histórico, respeitando a estrutura original do prédio. Com a restauração, o museu terá a instalação de um elevador para facilitar o acesso de pessoas com deficiência ao piso superior.

Além disso, o prédio ganhará um aspecto mais moderno, com a instalação de sistema de ar condicionado. Enquanto isso, as obras foram transferidas para o anexo do museu, onde funcionou a Secretaria de Educação de Aquiraz, na gestão passada, localizada aos fundos do museu. A restauração, de acordo com Cristina Holanda, vai proporcionar um resgate ao passado, à medida que estruturas serão preservadas.

Estrutura
Criado em 1967, o Museu Sacro São José de Ribamar, ou Museu de Aquiraz como é mais conhecido, guarda a peculiaridade de ser o único específico do gênero no Estado. Seu acervo, representativo da imaginária sacra aportada ou desenvolvida na região a partir do século XVIII, conta com 1.400 peças, entre imagens, objetos e paramentos litúrgicos. Centro convergente da cultura local, o Museu Sacro São José de Ribamar funciona atualmente como espaço vivo de educação patrimonial, com aulas ministradas frente às obras expostas.

O Museu Sacro São José de Ribamar transformou-se em canteiro de obras nos últimos quatro anos, com os trabalhos de recuperação de sua estrutura física e com a higienização da totalidade de seu acervo que, em parte, foi beneficiado também com obras de restauro. Enquanto isso, novos projetos museológico e museográfico eram ultimados para melhor conservação e apresentação de seu acervo e atendimento ao público mais eficaz. O local recebe, anualmente, uma média de 12 mil visitantes, atende a escolas da rede pública e privada, com visitas-guiadas, promove cursos de educação patrimonial, além de ações sócio-culturais e religiosas com a comunidade local.

Uma das peças mais importantes do Museu de Aquiraz é o cruzeiro, trazido por quatro padres jesuítas de Portugal para Aquiraz e usado em procissões no início do século XVIII. São 2,65 metros de altura e 27 quilos distribuídos em desenhos de anjos, figuras míticas, curvas e traços perfeitos, tudo de prata. A cruz era utilizada pelos religiosos para celebrar missas e fazer procissões pela cidade, daí a denominação de processional.

Ainda naquele século, o símbolo religioso foi deixado na Igreja Matriz São José de Ribamar pelos jesuítas e hoje integra o rico acervo do museu.

CENTRO-SUL
História e raízes culturais preservadas

Iguatu. Na região Centro-Sul, o Museu da Imagem e do Som (MIS) Alcântara Nogueira, em Iguatu; a Associação de Preservação Histórico-Cultural Pedro Augusto Netto, em Orós; e a Organização Não Governamental (ONG) Raízes, em Acopiara, são espaços de exposição de acervos variados sobre a história e aspectos culturais da vida de seus moradores.

O primeiro é mantido pela Prefeitura, mas as outras duas unidades são resultado de iniciativas particulares, graças ao empenho e a determinação voluntária de seus dirigentes. Moradores e visitantes podem conferir nesses espaços aspectos da história de suas respectivas cidades. Em Iguatu, por exemplo, criado em 1989, por iniciativa do projeto de lei do então vereador Álder Teixeira, o MIS foi inaugurado somente seis anos depois. Reúne ainda um acervo tímido, com peças variadas, que incluem antigos televisores, rádios, vitrolas, telefones, máquinas de datilografia, utensílios domésticos, fotos de prédios, de alguns acontecimentos e galeria dos prefeitos. O primeiro microfone da antiga Rádio Iracema faz parte do acervo.

O MIS reúne painéis dedicados aos artistas da terra, como a compositor Humberto Teixeira, o maestro Eleazar de Carvalho e o compositor Evaldo Gouveia. "O próximo passo é oferecer imagens e sons sobre a vida e o trabalho desses artistas, com reportagens especiais para que o visitante conheça melhor a biografia dos filhos ilustres da cidade", disse o diretor do museu, Francisco de Paula da Silva. "O primeiro espaço a ser inaugurado será dedicado a Humberto Teixeira". Alunos e moradores ao longo do ano visitam o MIS, mas a frequência tem sido reduzida. Os estudantes têm encontros programados, segundo agenda do museu e da escola. A direção trabalha para ampliar o acervo e oferecer mais opções para os visitantes.

Acopiara
Na cidade de Acopiara, há dez anos, a Organização Não Governamental Raízes mantém um museu com o objetivo de resgatar e mostrar aspectos da história do município. O trabalho é voluntário. Instalado na antiga sede da Associação Comercial, a instituição reúne fotos e diversas peças que pertenceram às famílias locais.

O museu é visitado por moradores, estudantes e visitantes que querem conhecer um pouco mais da história da cidade. A ideia nasceu do encontro de quatro amigas, Adaíza Fernandes, Fransquinha Medeiros, Socorro Gurgel e Izamar Teixeira. Segundo a avaliação das diretoras, o projeto deu certo e recebeu a aprovação da população.

Em face da falta de funcionários, o museu só é aberto permanentemente nos meses de julho, agosto e setembro, que coincidem com as férias escolares, a festa anual do reencontro de filhos da cidade e da padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. "Nos outros meses, quem quiser fazer uma pesquisa, visitar as instalações é só nos procurar que abriremos com satisfação", diz Adaíza Fernandes.

Além de centenas de fotos de pessoas locais, há peças variadas: potes, balanças, chaleiras, tijolos de barro, bandeirolas usadas antigamente nas janelas das casas, telefones, máquinas de escrever, de costura manual, celas de montaria, guarda-louças, móveis, a primeira cadeira de dentista, o primeiro rádio da cidade e a antiga amplificadora, a Virgem do Perpétuo Socorro (VPS), que era a voz da comunidade. Executava música, informações e mensagens amorosas entre os jovens de então.

"Aqui nós temos um pouco do nosso passado", diz Adaíza. "É um trabalho voluntário que nos dá muita satisfação". A casa é bem cuidada e sempre as diretoras da ONG estão solícitas para com os visitantes. "Queremos conservar e mostrar um pouco da nossa história", reafirma.

Orós
Moradores e visitantes de Orós têm a oportunidade de conhecer um pouco da história do município, da construção do Açude Orós, do esforço e da biografia do presidente Juscelino Kubitschek e do cantor e compositor Fagner, um filho ilustre. As informações em fotos, recortes de revista, jornais e documentos estão expostos na Associação de Preservação Histórico Cultural Pedro Augusto Netto. A entidade foi criada em 2001, por Meirismar Augusto Paulino, irmã do filho da terra. "Grande parte do acervo foi deixada aqui por meu irmão. Isso aqui é um sonho dele, que estamos realizando". Como o próprio nome da entidade sugere, o objetivo é preservar e resgatar a história e cultura de Orós.}

MAIS INFORMAÇÕES

Museu Sacro São José de Ribamar
Praça Cônego Araripe, 22 - Aquiraz
(85) 3101.2818
Aberto de terça a sábado, das 8h às 17h

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Maurício vieira
Repórter
Imagem de Destaque

Como retomar a vida de oração?

Cuidado para não buscar alimentos e remédios errados
A oração é o oxigênio da alma. “Para mim a oração é um impulso do coração, é um olhar dirigido ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria” (Santa Teresinha do Menino Jesus).

Então, vamos começar pela oração, nós precisamos orar, rezar, conversar com Deus sempre, como nos ensinou Jesus, que orava sem cessar buscando ocasiões para entrar em profunda intimidade com o Pai. Reze com o que está no seu coração, quer seja bom ou ruim, pois na oração nada se perde, tudo se transforma em matéria-prima para Deus, que nos ama, realizar o milagre de que necessitamos. “Tudo pode ser mudado pelo poder da Oração”.

Por isso, escolha todos os dias um horário para fazer sua oração pessoal ou ore o dia todo fazendo o que estiver fazendo; é a oração ao ritmo da nossa vida. Isso nos coloca o tempo todo na presença do Senhor, alimento forte e substancioso. É necessário que essa prática seja fiel e perseverante para se tornar uma coisa normal e habitual em nossa vida, como se alimentar todo dia e várias vezes por dia. A oração com a Palavra de Deus nos manterá de pé e reconheceremos melhor o Senhor e Sua promessa de salvação; Sua Palavra forma nossa mentalidade nos moldes do Reino de Deus.

A Eucaristia, a Santa Missa é o alimento mais forte, pois comungamos o próprio Jesus, nossa vida. Muitas vezes, trabalhamos demais, temos tempo para tudo, para o lazer, para conversar, ver televisão, passear no shopping, mas para parar um pouquinho para repor as “energias” espirituais não damos muita importância. Por isso, existem pessoas morrendo no pecado e numa vida vazia, pois estão “anêmicas” de Deus, com anemia espiritual. Nessa hora, é preciso buscar a ajuda certa, como fez aquela senhora: buscou no Sacramento da Confissão o diagnóstico e o remédio para ser curada e liberta do males da alma.

Cuidado para não buscar alimentos e remédios em falsas doutrinas. Eles são como um alimento falso, que não resolve, pode ser até um paliativo, que engana, mas não cura e pode até levar à morte. Você vai perdendo energia e sangue sem perceber, como nos diz São Paulo: “Enfim fortalecei-vos no Senhor, no poder de sua força, revesti-vos da armadura de Deus, pra que possais resistir às ciladas do diabo. Pois nossa luta não é contra homens de carne e sangue, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, contra os espíritos espalhados pelos ares. Por isso, protegei-vos com a armadura de Deus” (cf. Efésios 6, 10-13). Neste caso, o melhor é buscar uma direção espiritual, um sacerdote ou uma pessoa mais madura na fé de sua comunidade para ouvi-lo e rezar por você, pois alimento ou medicamento errado pode matar.

Sem disciplina não se chega a lugar nenhum em tudo que a gente se propõe fazer, quer seja no trabalho, quer seja nos estudos e também na vida de oração: “Sem disciplina não há santidade”.

Portanto, o primeiro passo é começar a rezar, reconhecer que está com anemia espiritual e acreditar que acima de tudo Deus me ama e me espera de braços abertos na confissão, na Eucaristia, no grupo de oração, na partilha, na direção espiritual e no simples terço com Maria. Deus me vê, não é indiferente à minha dor, Deus me entende, quer me envolver de amor.

Rezemos juntos: Pai santo, Pai amado, livrai-me de toda doença espiritual, psicológica ou física e derramai sobre mim o Vosso Espírito Santo, para encher-me de força e de vida, para me ensinar a rezar, vem e curai-me, libertai-me, pois eu quero viver. Dai-me o dom da fortaleza, para me libertar de toda tibieza, abatimento, sentimento de derrota e frieza espiritual, quero vencer através da oração e do louvor. Amém.

Conte sempre com minhas orações.


blog.cancaonova.com/padreluizinho
Pe. Luizinho - Comunidade Canção Nova
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BIOGRAFIA
DE SUA SANTIDADE

BENTO XVI



O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.
Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.
Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.
Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.
Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.
Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.
No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».
Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.
De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.
A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.
Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».
Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.
Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.
Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».
João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.
Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.
A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.
Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.
Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.
Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.
Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.
Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».
No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Relatório sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.
Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.
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Novena de Natal
São 04 encontros. Como fazê-los? 
Veja-os!




Instruções:
Para cada dia, no caso da 1ª a 9ª novena(encontro) você segue a seguinte programação:


- Reze a oração inicial
- Reze a oração da família
- Reze a oração à santíssima Virgem
- Reze a oração a São José
- Leia o dia correspondente
- Reze a oração ao Menino Jesus
- Cante os gozos


Obs.: Está postado neste blog os quatro encontros para "A Novena do Natal". Você pode imprimi-los e tecer um livreto.
Você tem outras opções para fazer sua Novena:
Primeira: Sua diocese com certeza deve ter preparado uma Novena para o Natal.
Segunda: Sua paróquia deve também ter preparado uma novena própria ou seguir a Novena apresentada pela Diocese a qual faz parte. Veja tudo isso. Sinta-se à vontade! O importante é você fazer e vivenciar o novenário.
 






16 de Dezembro - 1o Dia 

1.- Oração inicial
 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família
Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem
Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José
Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia
Vamos afiançar nossos valores de modo que o Natal seja o que deve ser; uma festa dedicada à RECONCILIAÇÃO. Dedicada ao perdão generoso e compreensivo que aprenderemos com um Deus compassivo.
Com o perdão do Espírito Santo podemos nos reconciliar com Deus e com os irmãos e andar em uma vida nova. É a boa notícia que São Paulo exclamou em suas cartas, tal como lemos em sua epístola aos Romanos 5, 1 - 11. Viver o natal é apagar as ofensas se alguém nos ofendeu, e é pedir perdão se tivermos ofendido a outros.
Assim, do perdão nasce a harmonia e construímos essa paz que os anjos anunciam em Belém: Paz na terra os homens que amam ao Senhor e se amam entre si. Os seres humanos podem nos ofender com o ódio ou podemos ser felizes em um amor que reconcilia. E essa boa missão é para cada um de nós: ser agentes de reconciliação e não de discórdia, ser instrumento de paz e semeadores de irmandade. 

6.- Oração ao menino Deus
Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Novena de Natal
17 de Dezembro - 2o Dia

1.- Oração inicial
 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

O segundo dia é dedicado à COMPREENSÃO. Compreensão é uma nota distintiva de todo verdadeiro amor.
Podemos dizer que a encarnação de um Deus que se faz homem pode ler-se em chave desse grande valor chamado compreensão. É um Deus que fica em nosso lugar, que rompe as distâncias e compartilha nossos afãs e nossas alegrias. É graças a esse amor compreeensivo  de um Deus pai que somos filhos de Deus e irmãos entre nós. Deus, como afirma São João nos mostra a grandeza de seu amor e nos chama a viver como filhos deles. Ler a primeira carta de João 3, 1 - 10. Se de verdade atuarmos como filhos de Deus não imitamos Caim, mas "dermos a vida pelos irmãos" (3, 16).
Com um amor compreensivo somos capazes de ver as razões de outros e ser tolerantes com suas falhas.
Se o NATAL nos tornar compreensivos será um excelente Natal.
Feliz Natal é aprender a nos pôr no lugar dos demais.

6.- Oração ao menino Deus

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Novena de Natal
18 de Dezembro - 3o Dia
1.- Oração inicial
 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

O Terceiro dia é dedicado ao RESPEITO.
Uma qualidade do amor que nos move a aceitar os outros tal como são.
Graças ao respeito valorizamos a grande dignidade de toda pessoa humana feita à imagem e semelhança de Deus, embora essa pessoa esteja errada.
O respeito é fonte de harmonia porque nos anima a valorizar as diferenças, como o faz um pintor com as cores ou um músico com as notas ou ritmos.
Um amor respeitoso nos impede de julgar os outros, manipulá-los ou querer moldá-los a nosso tamanho.
Sempre que penso no respeito vejo  Jesus conversando amavelmente com a mulher samaritana, tal como o narra São João no capítulo quarto  de seu evangelho.
É um diálogo sem recriminações, sem condenações e no qual brilha a luz de uma delicada tolerância
Jesus não aprova que a mulher não conviva com seu marido, mas em lugar de julgá-la, a felicita por sua sinceridade. Atua como bom pastor e nos ensina a ser respeitosos se de verdade queremos nos entender com os demais.
  


6.- Oração ao menino Deus

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Novena de Natal
19 de Dezembro - 4o Dia
 
1.- Oração inicial

 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

O quarto dia é dedicado à SINCERIDADE.
Uma qualidade sem a qual o amor não pode subsistir, já que não há amor onde há mentira. Amar é andar na verdade, sem máscaras, sem o peso da hipocrisia e com a força de integridade.
Só na verdade somos livres como o anunciou Jesus Cristo: João 8, 32. Só sobre a rocha firme da verdade pode se sustentar uma relação nas crises e nos problemas.
Com a sinceridade ganhamos a confiança e com a confiança chegamos ao entendimento e à unidade.
O amor ensina a não agir como os egoístas e os soberbos que acreditam que sua verdade é a verdade.
Se o Natal nos aproximar da verdade é um bom Natal: é uma festa em que acolhemos  Jesus como luz verdadeira que vem a este mundo: João 1, 9. Luz verdadeira que nos afasta das trevas nos move a aceitar a Deus como caminho, verdade e vida. Que nosso amor esteja sempre iluminado pela verdade, de modo que esteja também favorecido pela confiança.

6.- Oração ao menino Deus

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Novena de Natal
21 de Dezembro - 6o Dia
1.- Oração inicial

 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

O Sexto dia para valorizar a SIMPLICIDADE.
Simplicidade que é a virtude das almas grandes e das pessoas nobres.
Simplicidade que foi o adorno de Maria de Nazaré tal como ela mesma o proclama em seu canto de Magníficat.
"Meu espírito se alegra em Deus meu Salvador porque olhou a humildade de sua serva" Lucas 1, 47 - 48
Natal é uma boa época para desterrar o orgulho e tomar consciência de tantos males que conduzem a soberba. Nenhuma virtude nos aproxima tanto dos demais como a simplicidade e nenhum defeito nos afasta tanto como a arrogância.
O amor só reina nos corações humildes, capazes de reconhecer suas limitações e de perdoar sua altivez.
É graças à humildade que agimos com delicadeza, sem nos crer mais do que ninguém, imitando a simplicidade de um Deus que "se despojou de si mesmo e tomou a condição de servo" Filipenses 2, 6 - 11.
Crescer em simplicidade é um admirável presente para nossas relações.
Recordemos que nesta pequenez a verdadeira grandeza e que o orgulho acaba com o amor.

6.- Oração ao menino Deus

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.


Novena de Natal
22 de Dezembro - 7o  Dia
1.- Oração inicial

 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

Sétimo dia para crescer em GENEROSIDADE.
É a capacidade de dar com desinteresse onde o amor ganha a corrida do egoísmo.
É na entrega generosa de nós mesmos que se mostra a profundidade de um amor que não se esgota nas palavras.
E isso é o que celebramos no Natal: o gesto sem par de um Deus que  dá a si mesmo. Isso São Paulo destaca: "soberba também na generosidade... pois conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo o qual sendo rico, por vós se fez pobre para que vos enriquecêsseis  com sua pobreza".
É uma passagem bíblica em que o apóstolo convida aos Coríntios a compartilhar seus bens com os necessitados. 2Cor 8, 7 - 15.
Sabemos amar quando sabemos compartilhar, sabemos amar quando damos o melhor de nós mesmos em lugar de dar apenas coisas.
Tomemos pois, a melhor decisão: dar carinho, afeto, ternura e perdão; dar tempo e dar alegria e esperança.
São os presentes que mais valem e não custam dinheiro.
Demos amor, como dizia São João da Cruz: onde não há amor coloques amor, e tirarás amor.

6.- Oração ao menino Deus

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Novena de Natal
23 de Dezembro - 8o Dia

1.- Oração inicial

 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

Oitavo dia para assegurar a FÉ.
Uma fé que é firme quando nasce de uma relação amistosa com o Senhor.
Uma fé que é autentica se esta confirmada com as boas obras, de modo que a religião não seja apenas de rezas, ritos e tradições.
Precisamos cultivar a fé com a Bíblia, a oração e a pratica religiosa porque a fé é nosso melhor apoio na crise.
Necessitamos de uma fé grande em nós mesmo, em Deus e nos demais. Uma fé sem vacilações como  queria Jesus: Marcos 11. 23.
Uma fé que ilumina o amor com a força da confiança, já que "o amor em tudo crê". 1Cor 13, 7.
A FÉ é a força da vida e sem ela andamos à deriva. Razão tinha Publio siro ao dizer: aquele ue perdeu a fé, já não tem mais nada a perder.
Que bom que cuidemos de nossa fé como se cuida de um tesouro!
Que bom que nos possam saudar como à Virgem!: "Feliz és tu que acredistaste ". Lc 1, 45.6.- Oração ao menino Deus
Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, 
ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Novena de Natal
24 de Dezembro - 9o Dia
1.- Oração inicial

 Deus Benígno de infinita caridade que nos amastes tanto e que nos deu em vosso filho a  melhor prenda de vosso amor, para que, encarnado e feito nosso irmão no seio da virgem, nascesse em um presépio para nossa saúde e remédio; vos damos graças por tão imenso benefício. De volta vos oferecemos, Senhor, o esforço sincero para fazer deste vosso mundo e nosso, um mundo mais justo, mais fiel ao grande mandamento de nos amar como irmãos. Nos conceda, Senhor, vossa ajuda para poder realizá-lo. Vos pedimos que este natal, festa de paz e alegria, seja para nossa comunidade um estimulo a fim de que, vivendo como irmãos, procuremos mas e mais os caminhos da verdade, da justiça, do amor e da paz. Amém.
Pai Nosso

2.- Oração para a família

Senhor, fazei de nosso lar um lugar de vosso amor. Que não haja injúria porque nos dais compreensão. Que não haja amargura porque nos abençoai. Que não haja egoísmo porque nos alentais. Que não haja rancor porque nos dais o perdão. Que não haja abandono porque estais conosco. Que saibamos rumar até vós em vosso diário viver. Que cada manhã amanheça mais um dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre com mas amor. Fazei Senhor com nossas vidas, que quisestes unir, uma página cheia de vós. Fazei Senhor de nossos filhos o que desejardes, ajudai-nos a educá-los, orientá-los pelo vosso caminho. Que nos esforcemos no apoio mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-vos mais. Que quando amanhecer o grande dia de ir a seu encontro conceda nos encontrarmos unidos para sempre em vós. Amém.

3.- Oração à Virgem

Soberana Maria, te pedimos por todas as famílias de nosso país; faz com que cada lar de nossa pátria e do mundo seja fonte de compreensão, de ternura, de verdadeira vida familiar. Que estas festas de natal, que nos reúne ao redor do presépio onde nasceu seu filho, nos unam também no amor, que nos façam esquecer as ofensas e nos dêem simplicidade para reconhecer os enganos que tenhamos cometido.
Mãe de Deus e Nossa Mãe, intercede por nós. Amém.

4.- Oração a São José

Santíssimo São José esposo de Maria e pai adotivo do  Senhor,  foste escolhido para fazer as vezes de pai no lar de Nazaré. Ajuda os pais de família; que eles sejam sempre no lar a imagem do pai celestial, a teu exemplo; que cumpram cabalmente a grande responsabilidade de educar e formar  seus filhos, entregando-lhes, com um esforço contínuo, o melhor de si mesmos. Ajuda os filhos a entender e apreciar o abnegado esforço de seus pais. São José modelo de marido e pai intercede por nós. Amém.
Pai Nosso

5.- Meditação do dia

Nono dia para avivar a ESPERANÇA e o AMOR.
O amor e a esperança sempre vão de mãos dadas com a fé. Por isso em seu hino ao amor nos mostra São Paulo que o amor crê sem limites e espera sem limites". 1Cor 13, 7.
Uma fé viva, um amor sem limites e uma esperança firme são o incenso, e ouro e a mirra que nos dão ânimo para viver e coragem para não cair.
É graças ao amor que sonhamos com altos ideais e é graças à esperança que os alcançamos.
O amor e a esperança são as asas que nos elevam à grandeza, apesar dos obstáculos e as insipidezes.
Se amarmos a Deus, amamos a nós mesmos e amamos a outros, podemos obter o que sugere São Pedro em sua primeira carta: "estejam sempre dispostos a dar razão de sua esperança. Com doçura, respeito e com uma boa consciência". 3, 15 - 16.
Se acendermos a chama da esperança e o fogo do amor, sua luz radiante brilhará no novo ano depois de que se apaguem as luzes do natal.

6.- Oração ao menino Deus

Senhor, Natal é a lembrança de teu nascimento entre nós, é a presença de teu amor em nossa família e em nossa sociedade. Natal é certeza de que o Deus do céu e da terra é nosso pai, que tu, Divino Menino, é nosso irmão.
Que esta reunião junto a teu presépio nos aumente a fé em sua bondade, comprometa-nos a viver verdadeiramente como irmãos, nos dê valor para matar o ódio e semear a justiça e a paz. Ó Divino Menino, ensina-nos a compreender que onde há amor e justiça, ali estas tu e ali também é natal. Amém.
Glória ao Pai

7.- Gozos

Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó sapiência suma do Deus soberano que ao nível de um menino te rebaixaste. Ó Divino infante vem para nos ensinar a prudência que faz verdadeiros sábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Menino do presépio nosso Deus e Irmão, tu sabes e entendes da dor humana; que quando sofrermos dores e angústias sempre lembremos que tu nos salvaste.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Ó luz do oriente sol de eternos raios que entre as trevas seu esplendor vejamos, Menino tão precioso, sorte do cristão, luza o sorriso de seus doces lábios.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Rei das nações Emanuel preclaro de Israel pastor do rebanho. Menino que apascenta com suave cajado, seja a ovelha arisca seja o cordeiro manso.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Abram-se os céus e chova do alto benfeitor rocio, como regaço santo. Vem formoso menino vem Deus humano luza formosa estrela, brota flor do campo.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Tu te fizeste Menino em uma família cheia de ternura e calor humano. Vivam os lares aqui congregados o grande compromisso do amor cristão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Do fraco és auxílio, do enfermo és amparo, consolo és do triste, luz do desterrado. Vida de minha vida, meu sonho adorado, meu constante amigo meu divino irmão.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Vem diante de meus olhos por ti enamorados, ora beije teus pés, ora  beije tuas mãos. Prosternado em terra te estendo os braços e ainda mas que minhas frases te diz meu pranto.
Meu doce Jesus,  meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
- Faz de nossa pátria uma grande família; semeia em nosso chão teu amor e sua paz. nos dê fé na vida, nos dê esperança e um sincero amor que nos una mais.
Meu doce Jesus, meu menino adorado. Vem a nossas almas! Vem, não demores tanto!
Vem nosso salvador por quem suspiramos vem à nossas almas vem não demores tanto.

Um abraço para todos!!! 

Obs.: Duarante a semana vamos publicar mais novidades...


Lusmar Paz


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