Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



segunda-feira, 26 de abril de 2010

27 de Abril: Dia do Sacerdote / História: As Imagens na Igreja Católica e Música na Igreja. / 27 de Abril, Dia da Empregada Doméstica.


18 MIL PADRES NO BRASIL

Somos católicos, graças a Deus!


Hoje (abril de 2010), temos 18 mil padres no Brasil.
E mais de 100 milhões de fiéis.
Isso significa que cada padre tem que atender a mais de 5555 fiéis.

Agora faça essa conta comigo:

- 10% de 18 mil padres = 1.800 padres
- 1% de 18 mil padres = 180 padres
- 0,1% de 18 mil padres = 18 padres
- 0,01% de 18 mil padres = 1,8 padres

Quantos padres brasileiros estão envolvidos em escândalos pela mídia?
2 ou 3?

Isso significa menos de 0,02% de todos os padres do Brasil!

E os outros 99,98%?

Nós vamos condenar todos os padres por causa de 2 ou 3?

Nós vamos deixar de acreditar em 11 Discípulos porque Judas traiu Jesus?

Nós vamos deixar de acreditar no Senhor por causa disso?
Deixaremos de ir à Igreja e de comungar por causa da mídia escandalosa?

Pense bem: mesmo você sendo pecador e imperfeito, mesmo com dúvidas,

mesmo que você se afaste da Igreja de Cristo, mesmo assim Ele morreu
por você!
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Ninguém conseguirá destruir a Igreja Católica, a Igreja de Jesus Cristo.
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27 de Abril - Dia do Sacerdote
(No texto abaixo, postamos algumas fotos de vários sacerdotes)


A Pessoa de Jesus se coloca na nossa frente como modelo de todo o agir para qualquer um, mas especialmente para os sacerdotes.

Pensar no sacerdote é pensar em alguém frágil, pecador, carregado de muitos defeitos e limitações, e que um dia, não só por sua decisão própria de querer seguir o Cristo, mas por vontade da mesma Igreja, que discerniu a sua vocação através de vários anos de caminhada, foi "consagrado sacerdote". Quer dizer, foi chamado e considerado apto para ser no mundo uma presença viva de Jesus, um "outro Cristo", e recebeu como missão fazer de sua vida uma transparência de amor e revestir todos os seus atos de carinho, de perdão e de misericórdia em favor de todos os que necessitam de Jesus. Pela ordenação sacerdotal, tornou-se irmão universal, dedicado totalmente ao serviço do Evangelho.
Pe. Josileudo, ex-pároco da Paróquia da Imaculada Conceição em Aracoiaba.


O sacerdote na Igreja católica não é um ministério passageiro, que pode ser assumido por um determinado espaço de tempo e, depois, uma vez cansado de ser sacerdote, se devolve, para reassumir outra atividade, como se nada tivesse acontecido na sua vida. Nenhum padre poderá esquecer o dia em que se prostrou diante do altar e, pelo ministério episcopal, foi ordenado sacerdote, e publicamente assumiu continuar a memória de Jesus pela celebração do mistério eucarístico. A ele foi dada a mesma ordem que o Cristo deu naquela noite da Última Ceia: "Fazei isto em minha memória".

Pe. Jose´Benone do Nascimento - Psicólogo e Músico.

O sacerdote não se ordena a si mesmo, não chama a si mesmo, não escolhe a si mesmo, mas é chamado e escolhido. E toda escolha sobrenatural não é outra realidade senão um gesto de amor que não tem explicação humana é um ato de amor que só o Amor pode explicar: Ser sacerdote é ter a consciência de que um dia fomos chamados do meio do povo, consagrados e devolvidos ao povo, para servi-lo. Agir na pessoa de Cristo exige constante esforço de se despir de todos os pecados e limitações para que a beleza e a grandeza de Jesus possa resplandecer em toda a sua luz. Não há sacerdote que não deva ser consciente disso. Há, deve haver, em todo sacerdote, o desejo, o imperativo de ser bom, de ser santo, de evangelizar mais pela vida que pela palavra. Todo sacerdote, quando se espelha no modelo "Jesus", sente tremer a sua consciência e é tomado pelo temor santo que tomou conta dos profetas que, diante do Deus altíssimo, sentiam toda a fragilidade e toda própria pecaminosidade
Pe. Jonas Abib, fundador da Canção Nova


Quem és tu, sacerdote? Alguém que, um dia, pela graça de Deus foi chamado a seguir os passos de Jesus. Seduzido pelo serviço apostólico, profético, percebeste que o anúncio do Evangelho era o teu único desejo; que servir o povo no desinteresse e na caridade era o teu sonho; que colocar-se na escuta do grito de tantos irmãos e irmãs esmagados, sofridos pela injustiça e pelo pecado, era o teu único desejo. E por isso aceitaste com alegria ser "sacerdote", deixando atrás de ti sonhos humanos, desejos de constituir uma família, de ter ao teu lado uma mulher com quem partilhar a vida e ver, através da cooperação dela, uma descendência onde contemplar o teu rosto e tua história.
Não te apavores, se nestes últimos tempos, por todos os lados, tentam deformar, denegrir, sujar a imagem do sacerdócio. Em tempo de crise, devemos viver com maior intensidade os valores da vida sacerdotal. A consagração sacerdotal não elimina a sedução do pecado nem vacina contra as tentações que experimentamos no dia-a-dia.
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Pe. Domingos Vasconcelos, ex-párco na Paróquia da Imaculada


Quem és tu, sacerdote?
Alguém que foi ungido e foi chamado a ser Cristo vivo no mundo em que vive. Consciente de nossa fragilidade, devemos pedir a graça da fidelidade, caminhar de cabeça erguida e nunca nos sentir envergonhados por ser de Jesus Cristo. Cheios de uma grande alegria por ser sacerdote, anunciemos oportuna e inoportunamente o Evangelho de Jesus, vigiemos para não cair. Carregar a cruz para chegar à ressurreição é o caminho de cada cristão, mas especialmente de cada sacerdote.
(Frei Jeremias Saraiva Teles - Ex-párco em Aracoiaba -CE.)








Quem és tu, sacerdote?
"Para você, quem sou eu? É Pedro quem responde por todos: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".

Assim, tu, sacerdote, és Cristo, o ungido de Deus, enviado para ser a palavra de consolo e conforto. Felizes somos nós quando formos caluniados, desprezados por causa de Cristo. E quando sofremos pelos nossos pecados, dobremos os joelhos, peçamos perdão e continuemos o caminho até o encontro definitivo com Cristo, justo juiz que nos julgará sobre o amor.
(Pe. Elizeu dos Santos, atual Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição em Aracoiaba - CE. )


Extraído do jornal O LUTADOR, nº 3417
Texto de autoria do Frei Patrício Sciadini, ocd.
Colaboração do Pe. Arthur do Couto Monteiro, CRSP

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As imagens na Igreja Católica

Tanto no Êxodo  como no Deuteronômio, a proibição de imagens  refere-se à imagem dos deuses estrangeiros e não de qualquer espécie de desenho, pintura ou escultura. Trata-se de ídolos e  de figuras de  deuses falsos que tomavam formas de pessoas, animais, astros, etc.  Tanto é assim que o mesmo Deus mandou Moisés  fazer uma serpente de bronze, que foi colocada num suporte  e, vendo-a, os hebreus  ficavam curados de suas feridas. Esta imagem da serpente era prefigurativa  de Jesus  pregado na cruz: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo o homem que nele crer, tenha a vida eterna" (Jo III,14s). Além disso, Deus determinou a Moisés fazer dois querubins para cobrirem o propiciatório: Êx XXV, 18s.  Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer também querubins e outras figuras várias, entre as quais leões e bois: I Re VII, 29.   Nem  por isso o templo foi do desagrado de Deus.  As proibições impostas por Deus destinavam-se a proteger o pequeno povo de Israel, cercado de tantos povos idólatras e ele mesmo propenso à idolatria, do perigo dessa idolatria. Uma coisa é imagem, outra é ídolo. O mesmo Deus que proibiu fazer imagens (de ídolos) mandou fazer imagens (não de ídolos), como a serpente de bronze, os querubins.


Qualificar de superstição e hipocrisia os ornamentos de Igrejas ou quadros e imagens de santos,  pode ser ignorância, quando não for maldade ou impiedade. O culto das imagens sempre teve inimigos na história, fato que ainda persiste em nossos dias. Não percebem (ou não querem perceber) que imagem só podemos fazer de pessoas visíveis, como de Nosso Senhor, de Nossa Senhora,  dos Anjos, dos Santos Apóstolos, etc.  Não trata-se da adoração ou culto da imagem pela imagem, ou que possuam poder sobrenatural ou maravilhoso, o que seria superstição e idolatria. Veneramos uma imagem sacra mostrando nosso afeto à pessoa por ela representada, assim como temos amor ao retrato de pessoas queridas, onde o papel em que é feito não diz absolutamente nada,  mas sim o que ele representa, ou seja, a imagem dos pais, de um irmão, de um ente que já se foi.
A veneração das imagens é antiquíssima na Igreja e de origem apostólica.  São valores artísticos que elevam a alma das pessoas às práticas das virtudes e da piedade.
A Igreja Católica, nos concílios de Nicéia e Trento, aprovou e recomendou  o culto das imagens.  A doutrina da Igreja, sobre as imagens e o respectivo culto, está resumida nos seguintes pontos:
1.  As imagens não são ídolos, a que os fiéis devam render homenagem. Imagem  nenhuma possui um poder oculto ou latente, em virtude do qual se lhe deva prestar culto e veneração.
2. É proibido fazer petições às imagens e nelas depositar uma confiança como se fossem doadores de graças e benefícios. A imagem deve ser para o católico um meio, um instrumento, que lhe facilite elevar os pensamentos acima desta terra, às coisas  sobrenaturais e divinas.
3. A veneração, o respeito que se tem às imagens, tem por objeto, não a imagem como tal, mas a pessoa por ela representada, isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo,  sua  Santa Mãe e os Santos. A imagem não é nada mais que imagem, que nos  lembra os benefícios que Deus dá à criatura humana;  lembra-nos o poder dos Santos, como amigos de Deus e suas virtudes, que devemos imitar. Nada, pois, tem o culto das imagens  com idolatria ou superstição.
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No ano de  725,  São Germano opôs-se  com toda a sua energia contra essa perseguição sacrílega, perpetrada  pelo Imperador de Constantinopla,  Leão - o Isaurio,  que ao assumir o trono declarou publicamente proteger a fé católica, o que, aliás não cumpriu, pois naquele ano iniciou campanha contra o culto das imagens.
A luta tomou feições muito sérias. São Germano defendeu, no púlpito e em escritos, a doutrina sobre o culto das imagens. Em conferências particulares que teve com o Imperador, mostrou a  este  a  inconveniência e a criminalidade daquele proceder. Não conseguiu, porém, mudar as  idéias do iconoclasta. Quando, em 730, Leão exigiu de São Germano a assinatura de um decreto que determinava  a  destruição das imagens  sacras, o Santo declarou: "Senhor, tomar uma medida contra a fé, é-me impossível".  Esta profissão de fé acarretou ao octogenário, não só o ódio do Imperador, mas a expulsão de Constantinopla, em condições mui humilhantes, tendo que retirar-se para Platino.
Em defesa das imagens, São Germano opôs resistência tenacíssima aos iconoclastas, negando-se peremptoriamente a assinar uma proibição imperial,  que tinha por objeto o fim do culto das  imagens e sua conseqüente destruição.  Ainda hoje, a Igreja sofre tais ataques sistematicamente articulados com a finalidade de  atingir  a Igreja de Cristo. As portas do inferno não tem poder de prevalecer contra Ela.
CONCLUSÃO
Os católicos não devem se deixar levar por conceitos errôneos a respeito das imagens, que nada mais são do que meras representações elaboradas por hábeis artistas.  Devemos saber discernir o abismo que separa a IMAGEM do  ÍDOLO.  Recorrendo às Escrituras constaremos que  nós mesmos,  os seres humanos,  fomos feitos à IMAGEM e semelhança de Deus, portanto, o Criador foi quem criou a primeira IMAGEM de si próprio. Isto para nos lembrar que, por pior que seja o nosso semelhante, devemos ver nele  a IMAGEM do próprio Deus.  (Verifique  - artigo I do livro "Oriente"  - de onde extraímos esta oportuna constatação)

Representações idólatras em diversas formas como:  figas, patuás, pés-de-coelho, pirâmides, etc..., sutilmente  propaladas como objetos para uso em simpatias ou superstições inofensivas,  devem ser combatidas com veemência, já que imprimem influências extremamente comprometedoras à salvação da alma.  A adoração ou uso destes  amuletos,  mesmo em decorrência de modismos ingenuamente sutis, ofendem muito a Nosso Senhor, pois que toda a nossa confiança deve estar concentrada no poder de Deus. Quem cultua, pratica ou difunde a adoração destes objetos, sem dúvida, prestará contas no dia do Juízo.

O homem em sua vida sensitiva, muito depende das coisas que o rodeiam. Como o cristão prudente e sincero procura afastar de si todas as más influências, com prazer se inclinará a tudo que em sua alma for capaz de produzir boas impressões e elevá-las a Deus e às coisas santas. É este o motivo porque a Igreja orna o interior dos templos com belos quadros e imagens de santos. O Aspecto destas coisas desperta na alma pensamentos salutares, o desejo de imitar o exemplo da virtude daqueles que se santificaram na lei de Deus.


Música na Igreja
A música foi o complemento artístico das catedrais medievais. Até a época de Gregório I (540-604) tinha a música forte influência grega e bizantina, bem patentes nas árias monódicas. Atribui-se ao grande Papa Gregório I (por isso "música gregoriana") a criação de uma melodia simples, o "cantochão" ou canto "gregoriano". Independentemente do número de pessoas, todos cantavam no mesmo tom, embora as mulheres e crianças quase sempre cantavam uma oitiva mais alto que os homens.  Porém, as variações surgidas no canto gregoriano exigiam uma notação mais prática e mais exata. Aproximadamente em 1040, o monge Guido de Arezzo deu os atuais  nomes  às primeiras seis escalas, tirando as primeiras sílabas de palavras de um hino que os meninos cantores entoavam a São João, para que os protegesse da rouquidão. O ut era tão fácil de ser cantado, pois acabava de ser consoante, e posteriormente foi substituído por dó. Assim nasceu o alfabeto musical dos países latinos. Essas criações vitais abriram o caminho para a música polifônica, que mais tarde, entretanto, entrelaçaria duas, três e até quatro vozes independentes.
Como as demais  artes,  também da música a Igreja se serve para abrilhantar o culto divino. O objeto mais digno que o próprio Deus, as artes não podem ter, sendo Ele a fonte de tudo que é belo, de tudo que é perfeito. A música, para ser admitida no serviço de Deus, deve tornar-se digna desta grandiosa vocação. Para Deus só o melhor, para o culto divino, só o que há de mais perfeito. Há uma música profana, uma música religiosa e uma música sacra. A primeira é a arte do mundo, mais ou menos aparatosa, mais ou menos artística, destinada a deliciar os ouvidos e abrilhantar as festividades do mundo.  É a música ouvida nos teatros, nos concertos, nas festas profanas e nos lugares de divertimentos. Esta espécie de música não serve para o culto divino e dele está excluída por princípio. Há ainda a música que bem difere da primeira, já mencionada. É uma música mais suave, que mais ou menos traz os enlevos religiosos e os da alma; são composições que objetivam assuntos religiosos. Esta espécie de música dispõe dos recursos e dos meios de expressão da música profana, e dela tira o que precisa, para exprimir o colorido do caráter que lhe é próprio. Há músicas religiosas que podem ser admitidas nas igrejas, o que depende do exame consciencioso de quem é competente na matéria e, a falta de temperança nesse aspecto pode fatalmente macular o sacro rito,  transformando o participante da Missa num espectador, confundindo-se  altar com palco, o que seria um desastre.  A música sacra é a música própria da Igreja, a música litúrgica oficialmente aprovada e autêntica. A Igreja  faz questão em ver observadas suas determinações relativas à música sacra; e grande é a responsabilidade das autoridades eclesiásticas nesse particular. A música na Igreja não deve visar outra coisa senão a glória de Deus e a edificação dos fiéis. Admitir músicas profanas e indignas no culto divino, é pecado, por ser uma profanação do templo de Deus e um escândalo para os fiéis. Aqueles que devem interessar-se mais de perto pela música sacra, não podem deixar de ler e estudar o Motu Próprio de Pio X sobre a música sacra, documento de alto valor, que é considerado o código musical da Igreja Católica.
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Dia 27 de Abril - Dia da Empregada Doméstica 
Que todas sejam reconhecidas e respeitadas em seu trabalho!
Deus as abençoe!!!
Parabéns!!!
São os votos dos seguidores e leitores do blog lusmarpazleite


No dia 27 de abril é comemorado o dia da empregada doméstica. Data dedicada a padroeira das domésticas, Santa Zita, moça humilde e generosa; ela costumava dividir sua comida e suas roupas com os pobres.

Embora ao falar-se em empregada doméstica logo vem à mente aquela que nos auxilia nas tarefas do lar, como cozinhar, lavar, passar e limpar. Empregada ou empregado doméstico é todo aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou família, que pode ser tanto na residência principal ou de lazer, como casa de praia, de campo, sítio etc.
Assim, enquadram-se também como empregados domésticos os motoristas particulares, vigias, chacareiros, caseiros, damas de companhia, babás, governantes, jardineiros e faxineiros.
Estes auxiliares do lar, que há muito tempo desempenham suas tarefas, só vieram a ter sua profissão reconhecida em 1972, através da lei do empregado doméstico (Lei 5859/72). Na época, com pouquíssimos direitos trabalhistas, que só foram ampliados em 1988, com o advento da nova Constituição Federal e agora, em 1999 viram a possibilidade de ter o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS (vide quadro abaixo sobre os direitos do empregado doméstico).

Hoje no Brasil são mais de 5 milhões de trabalhadores como empregados domésticos. Destes, pouco mais de 1,3 milhões têm a sua carteira profissional registrada. Segundo dados de pesquisas respondidas por 1.642 pessoas, realizadas em 2002 e 2003 pelo site www.EmpregadaDomestica.com.br, portal na internet especializado em prestar serviços aos empregadores domésticos para o atendimento das obrigações trabalhistas, os empregados domésticos hoje têm o seguinte perfil:

Quanto ao salário médio:

- 70,92 % ganham até R$ 400,00 por mês;
- 4,61% ganham menos de um salário mínimo, o que não é permitido pela legislação.


Quanto ao número de dias trabalhado:


- 28,42% têm apenas um dia de folga por semana;
- 43,79% têm dois dias de folga por semana;
- 2,95% não têm folga. Trabalha os 7 dias por semana, o que não é permitido pela legislação.


Quanto as férias e 13º salário:


- 6,09% não tiram férias;
- 55,34% recebem o 13° salário em atraso;
- 7,76% nem recebem o 13° salário.


Quanto ao deslocamento casa x trabalho:


- 10,56% residem no local do trabalho;
- 35,92% utilizam uma condução para ir trabalhar (só ida);
- 38,73% utilizam duas ou mais conduções para ir ao trabalho (só ida).


Quanto a idade das empregadas domésticas:


- 1,58% têm até 15 anos de idade, o que não é permitido pela legislação;
- 63,69% têm entre 16 e 35 anos de idade.


Quanto a escolaridade das empregadas domésticas:


- 14,43% são sem nenhuma escolaridade;
- 49,25% têm o ensino fundamental (antigo1°grau) incompleto;
- 1,49% está cursando ou cursou ensino superior (faculdade).


Como vimos, é uma categoria formada, basicamente, por pessoas com pouca escolaridade, que vão trabalhar de ônibus, não ganham muito e têm seus poucos direitos trabalhistas não respeitados.
Assim, nada mais justo que separarmos esse dia, como reconhecimento, em homenagem a estas pessoas que cuidam de nossas casas, dos nossos filhos, enfim, que fazem parte de nossas vidas.

Marcone Hahan de Souza
Contador e administrador. Idealizador e responsável pelo conteúdo do site www.EmpregadaDomestica.com.br.



São direitos do empregado doméstico:
  • Carteira de Trabalho devidamente assinada e anotada desde o 1º dia de trabalho;
  • Salário Mensal nunca inferior ao salário mínimo fixado em lei;
  • Irredutibilidade do salário;
  • Um dia de repouso por semana, de preferência aos domingos;
  • Décimo Terceiro salário (gratificação de natal), a ser pago 50% da remuneração do mês anterior, entre os meses de fevereiro e novembro e o saldo restante até o dia 20 de dezembro;
  • Vale Transporte para deslocamento casa/trabalho e vice-versa;
  • Férias após cada período de 12 meses de serviço, devendo ser concedida nos 12 meses que se seguirem ao vencimento, a critério do empregador;
  • Adicional de Férias equivalentes a 1/3 do valor das férias,
  • Aviso Prévio, quando dispensado pelo empregador.
  • Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) opcional – empregador decide;
  • Seguro desemprego – o benefício será concedido ao trabalhador vinculado ao FGTS, que tiver trabalhado por um período mínimo de quinze meses nos últimos vinte e quatro meses, contados da data de sua dispensa sem justa causa.
  • Licença Paternidade de 5 dias corridos, contados da data de nascimento do filho.
  • Licença à Gestante, sem prejuízo do emprego e do salário (salário-maternidade), com duração de 120 dias (28 dias antes e 92 dias depois do parto). O salário maternidade é pago diretamente pela Previdência.
O empregado doméstico não tem direito:
  • Indenização por Tempo de Serviço;
  • Estabilidade;
  • Salário Família;
  • Adicional Noturno;
  • Horas Extras;
  • Aposentadoria Especial;
  • Jornada de Trabalho fixada em lei. A jornada de trabalho é acertada entre as partes.
Observações:
  1. No perfil da empregada doméstica, foram citados os dados mais relevantes. Portanto, a soma de percentuais nem sempre completa 100%. Caso tenha interesse em alguns desses dados que não estão aqui divulgados, favor contactar-nos pelo e-mail mm@MMcontabilidade.com.br pelo telefone/fax (51) 3364-5050, com Andréia ou Marcone.
  2. Só é permitida a divulgação de dados das pesquisas se citados a fonte (site www.EmpregadaDomestica.com.br)
 

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