Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



domingo, 16 de maio de 2010

7º Domingo da Páscoa, Solenidade da Ascensão do Senhor / Liturgia da Santa Missa / Explicação do Evangelho deste Domingo / Congresso Eucarístico Nacional : várias novidades/ Balanço positivo da visita do Papa Bento XVI ao país de Portugal. / Um Santo Domingo e uma abençoada Semana para todos nós!!! (Lusmar Paz)

7º Domingo da Páscoa
Solenidade da Ascensão do Senhor
 (Foto: Praça da Matriz - Aracoiaba-CE.,sábado, 15/05/2010,às 17h20min.)
Um Feliz e Santo Domingo para todos nós!!!
Uma abençoada Semana sob a proteção de Maria, nossa Mãe!
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Liturgia da Santa Missa
1ª Leitura

 (Atos dos Apóstolos 1,1-11)

Domingo, 16 de Maio de 2010

Livro dos Atos dos Apóstolos:

1No meu primeiro livro, ó Teófilo, já tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo, 2até o dia em que foi levado para o céu, depois de ter dado instruções pelo Espírito Santo aos apóstolos que tinha escolhido. 3Foi a eles que Jesus se mostrou vivo depois de sua paixão, com numerosas provas. Durante quarenta dias, apareceu-lhes falando do Reino de Deus.
4Durante uma refeição, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual vós me ouvistes falar: 5‘João batizou com água; vós, porém, sereis batizados com o Espírito Santo, dentro de poucos dias’”.
6Então, os que estavam reunidos perguntaram a Jesus: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino em Israel?”
7Jesus respondeu: “Não vos cabe saber os tempos e os momentos que o Pai determinou com a sua própria autoridade. 8Mas recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e na Samaria, e até os confins da terra”.
9Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. Uma nuvem o encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo.
10Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia. Apareceram então dois homens vestidos de branco, 11que lhes disseram: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu? Esse Jesus, que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 
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Salmo de Meditação

(Salmos 46)

Domingo, 16 de Maio de 2010

— Por entre aclamações Deus se elevou,/ O Senhor subiu ao toque da trombeta.
— Por entre aclamações Deus se elevou,/ O Senhor subiu ao toque da trombeta.

— Povos todos do universo, batei palmas,/ Gritai a Deus aclamações de alegria!/ Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo,/ o soberano que domina toda a terra.
— Por entre aclamações Deus se elevou/ o Senhor subiu ao toque da trombeta./ Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa,/ salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!
— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra,/ Ao som da harpa acompanhai os seus louvores!/ Deus reina sobre todas as nações./ Está sentado no seu trono glorioso.
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 Segunda Leitura

 (Efésios 1,17-23)

Domingo, 16 de Maio de 2010

Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 17O Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vo-lo revele e faça verdadeiramente conhecer. 18Que ele abra o vosso coração à sua luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, 19e que imenso poder ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com a sua ação e força onipotente.
20Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita nos céus, 21bem acima de toda a autoridade, poder, potência, soberania ou qualquer título que se possa mencionar, não somente neste mundo, mas ainda no mundo futuro.
22Sim, ele pôs tudo sob seus pés e fez dele, que está acima de tudo, a Cabeça da Igreja, 23que é o seu corpo, a plenitude daquele que possui a plenitude universal.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus. 
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Evangelho do Domingo
Solenidade – Ascensão do Senhor

 (Lucas 24,46-53)

Domingo, 16 de Maio de 2010

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
46“Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
48Vós sereis testemunhas de tudo isso. 49Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”.
50Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. 51Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. 52Eles o adoraram.
Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. 53E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
Explicação da Leitura do Santo Evangelho


Vós sereis minhas testemunhas.

Postado por: padrepacheco

Com toda a Igreja, celebramos neste final de semana a solenidade da Ascensão de Jesus Cristo ressuscitado ao Céu. Estamos ainda dentro do tempo Pascal, tempo este em que celebramos a ressurreição do senhor durante cinqüenta dias num único mistério celebrado: o mistério da Páscoa do Senhor.
Como nos diz Lucas na primeira leitura, durante quarenta dias Jesus Cristo ressuscitado se mostrou aos seus discípulos, manifestando a sua ressurreição. Mas é preciso que Cristo parta para junto do Pai, para que o Espírito possa vir à comunidade fazendo com que a Igreja possa nascer.
Jesus leva seus discípulos para o ponto mais alto do monte das oliveira, perto de Bethânia – pois esta aldeia se encontra na encosta oriental do monte das oliveiras – e ali ascende ao Céu para junto do Pai, para que possa mandar o Espírito Santo aos discípulos.
É interessante percebermos no evangelho de Lucas, que ele tem a pretensão de apresentar para a sua comunidade e para cada um de nós, que Jesus encontra-se constantemente caminhando, subindo, para Jerusalém; para Lucas, Jesus, apresentando a face do Pai, um Deus totalmente tomado de compaixão, amor e misericórdia para com seus filhos, é dinâmico, ou seja, está sempre em movimento, caminhando para Jerusalém, Jerusalém esta que é muito mais que um lugar geográfico: é o lugar da sua entrega, do cumprimento da vontade do Pai. Todavia, o mesmo evangelista Lucas, escrevendo os Atos dos Apóstolos, nos apresenta a Igreja, em Cristo, sob o poder e força do Espírito que parte de Jerusalém, rumo a todos os cantos da Terra para levar a Boa Nova da ressurreição do Senhor.
Jesus deixa claro para os discípulos que importantíssimo que ele se vá, para que possa enviar o Paráclito, o Espírito da verdade. O mesmo Espírito que moveu Jesus a uma entrega total a missão que o Pai lhe confiou, é o mesmo Espírito que virá sobre os discípulos e fará com que a salvação do Pai em Jesus se perpetue na história até a segunda vinda de Cristo, por meio da sua Igreja. Jesus subindo ao Pai, faz com que o Espírito venha para que a continuidade da salvação e redenção da humanidade continue sendo atualizada e realizada, agora, mediante sua Igreja. Jesus Cristo, para Lucas, vai a Jerusalém e de Jerusalém parte a Igreja, Igreja esta que nada mais é que o corpo místico de Cristo: Ele é a cabeça e nós – batizados somos os membros, sendo que o que anima este corpo e dá vida, nada mais é que o próprio Espírito Santo.
Jesus vai ao Pai e agora começa a nossa missão, a missa da Igreja. A pergunta é: para onde estamos olhando? Estamos olhando para o que os outros – na Igreja -, para aquilo que estão fazendo ou deixando de fazer? Estamos olhando para outras realidades, que não condizem com a vida e a vocação de quem é Igreja pelo batismo que recebeu? Estamos olhando para aquilo que devemos ser enquanto Igreja missionária de Jesus Cristo, com o intuito de anunciá-lo e testemunhá-lo perante o mundo?
Não ficaremos e não estamos órfãos! A presença do Espírito mostra a presença de toda a Trindade em cada um de nós Igreja, graças ao Espírito que nos foi dado. Cabe a nós vivermos nossa vocação de anunciar o Cristo ressuscitado até os confins do mundo, a começar nos ambientes que Deus nos colocou: família, trabalho, sociedade… aonde estivermos.
Padre Pacheco,
Comunidade Canção Nova.
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Explicação da Leitura do Santo Evangelho


Hoje comemoramos a Ascensão do Senhor, por isso, como verdadeiros cristãos, devemos estar alegres e com os corações preparados para receber o Espírito Santo.

O evangelho de hoje nos fala da alegria dos apóstolos ao verem o Mestre subindo para a Glória Celeste. Fala também da vinda do Prometido de Deus, o Espírito Santificador, que haveria de descer sobre os filhos de Deus.

Jesus deixa esta ordem aos discípulos: "Não saiam da cidade, até que sejam revestidos da força do alto". Assim como o Pai prometeu, agora é Jesus quem promete aos apóstolos que o Espírito virá.

Em nome do Cristo Ressuscitado, o apóstolo deve anunciar e testemunhar a conversão e o perdão dos pecados. Com isso Jesus quer indicar quais serão os frutos da sua morte e ressurreição. Quem acreditar e fizer penitência dos pecados, receberá o perdão.

Apesar da urgente necessidade de sair e pregar a Palavra de Deus, os discípulos não poderiam iniciar esse trabalho sem um bom preparo. Por isso Jesus insiste para que esperem na cidade. Lá receberão o Espírito e, com Ele, o conhecimento e a coragem para desenvolverem a difícil tarefa de apresentar Jesus ao mundo.

Jesus levantou as mãos e os abençoou. Com esse gesto Jesus pede ao Pai Eterno a proteção para os seus discípulos. Os judeus costumavam rezar com os braços estendidos. Moisés também se manteve em oração, com os braços erguidos, enquanto seu povo lutava contra os amalecitas.

Enquanto abençoava seus discípulos, Jesus afastou-se deles e subiu para o céu. É importante ressaltar que Jesus não foi levado ao céu por anjos ou através de qualquer outro meio, Jesus subiu ao céu por sua própria vontade e poder.



Essa é a grande diferença entre a Ascensão do Senhor e a Assunção de Maria. Maria Assunta ao céu é um dogma de fé, portanto, nós cremos que Nossa Senhora foi elevada ao céu em corpo e alma, porém, não por suas próprias forças, mas sim através de anjos enviados de Deus (nota do Canto da Paz: assunta = assumida = elevada não por próprio poder - ver mais em nosso site, pesquisando sobre "assunção").

Maria trouxe ao mundo ensinamentos e graças, através de sua vida, especialmente com exemplos de humildade, pureza, sacrifício e íntima união com seu Filho Jesus. O corpo da filha preferida que o Pai preparou para ser a esposa do Espírito Santo e Mãe do seu Filho, tinha que ser preservado, por isso Maria foi elevada ao céu e glorificada em corpo e alma.



Jesus que esteve entre nós, que entregou sua vida para nos salvar, agora volta glorioso para o Pai. No entanto, Jesus não quer ficar sozinho. Ele mesmo nos disse que iria antes para nos preparar um lugar e aguarda ansiosamente a minha, a sua, a nossa presença no Reino Celeste.



Jesus já cumpriu a sua parte, o terreno já está preparado, só falta agora a nossa parte… falta semear. Semear é anunciar a conversão e o perdão dos pecados, apresentar Jesus a todas as nações começando pela nossa "Jerusalém" que é o nosso lar, nossa família, nossa comunidade, até atingir o mundo inteiro.

O Espírito Santo já nos foi dado, e com Ele o discernimento e o entendimento. Quem entende a mensagem de Jesus, é alegre, irradia felicidade e fé. Sabe que está amparado ao ver confirmada sua esperança de vida eterna.



Um lugar no céu está garantido para quem seguir os passos de Jesus. Mas não nos esqueçamos que o caminho da ascensão é o calvário. Quem segue Jesus, está sujeito ao martírio, porém, é preciso anunciar e viver o evangelho. Compartilhar da Paixão de Jesus, para então, receber o prêmio maior… a glória da Ressurreição.

Obs.: Os dias de semana depois da Ascensão até o Sábado antes de Pentecostes inclusive, servem de preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito (NALC,nº26). Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil.
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Altar - Congresso Eucarístico Nacional

16º Congresso Eucarístico Nacional

 

"A cruz é o único caminho para o amor",

afirma Dom João de Aviz

Michelle Mimoso
Enviada especial a Brasília


CEN2010
Arcebispo de Brasília encerra Simpósio Teológico


O Arcebispo de Brasília (DF) e presidente do 16º Congresso Eucarístico Nacional, Dom João Braz de Aviz, encerrou, na tarde deste sábado, 15, o Simpósio de Teologia, cujo tema foi "Eucaristia, pão da unidade dos discípulos e missionários". O arcebispo falou sobre a unidade missionária e afirmou que os cristãos, discípulos e missionários precisam recuperar, à luz da fé e da razão, o que a Igreja construiu, mas que, em algum momento, se perdeu. "A luz da razão e da fé estão sempre em consonância. O maior motivo dessas duas luzes trabalharem juntas é que Deus criou tudo, portanto, tudo tem a marca de Deus. Não podemos ter outra marca.


De acordo com Dom João, a construção de toda história salvífica é feita por Deus, que não faz nada contrário à criação; e alerta que nunca se deve deixar de lado a fé nem o dado da razão, para não correr o risco de viver na superficialidade. "Entramos numa cultura de imagem que nos é dado, muitas vezes, por outros que têm problemas com o Evangelho ou com a Igreja. Como são eles quem detém o poder da mídia, somos influenciados pelas notícias que nos passam", explicou.





Dom João comentou o fato de que a sociedade chegou a um ponto em que o único conceito de pessoa aceito é do indivíduo como um ser acéfalo, e que é preciso buscar uma fonte autêntica, onde descubramos a unidade, respeitando a diversidade. Nenhum método filosófico-teórico que saia da luz do Amor consegue decifrar a luz da razão, sendo somente possível pela força da Trindade.



"Se somos imagem e semelhança de Deus, somos imagem e semelhança da Trindade. Precisamos descobrir as características de Deus e vivê-las". Sobre o caminho que leva o homem à Deus, o arcebispo enfocou que quando se olha para Jesus, é possível compreender que o único caminho da verdade é o Amor, pois o amor não é uma conclusão do raciocínio; ele vem revestido de uma tomada de decisão, porque parte de dentro de cada um que O aceita e, assim, torna-se seu discípulo e missionário.



Sobre o amor e o sofrimento de Jesus, Dom João explicou que a cruz é símbolo de crime, não de salvação. Lá não é o lugar de Jesus, mas da dor; não é lugar de eternidade, mas daquilo que passa. E questiona: "Por que Deus na cruz? Como entender que ela se tornou lugar de salvação? "O Filho de Deus se torna igual a nós em tudo, menos no pecado; então, temos um Deus que veio se colocar no lugar do menos importante, do mais fraco. Isso complica a nossa fé, porque a força humana parece mais forte que Ele". E complementa: "No mistério da Paixão, essa comunhão entre Deus e o homem está presente no momento em que Ele, fazendo-se homem com os homens, escandaliza a todos quando grita: 'Pai, por que me abandonaste?'.



Dom João finaliza o raciocínio explicando que, na cruz, esse foi o momento em que Jesus mais sofreu; mas também foi o momento em que mais amou, porque estava tão unido ao homem que se fez homem e sentiu todo sofrimento. Lembrando São Boaventura, o arcebispo citou: "Em Deus ninguém consegue penetrar, a não ser por meio do crucificado". Assim, ele concluiu que todos precisam de um Deus vivo, autêntico, que permite à humanidade passar pelo sofrimento da cruz, porque sabe que este é o único caminho para o Amor.



Na conclusão de seu discurso, o presidente do Congresso Eucarístico disse: espero que todos os presentes e todos aqueles que participaram de alguma forma deste Congresso percorram, juntos, este novo lugar, que é a cruz salvífica de Cristo. Não haverá o mundo de Deus se não renovarmos a nossa comunhão de amor. Precisamos voltar a olhar nos olhos da pessosas, dar um beijo e um abraço puro nelas, sem más intenções; precisamos não fugir delas e saber que o caminho de Deus passa pelo próximo que se aproxima de nós. Precisamos rezar mais, ler mais a Palavra de Deus. Precisamos restabelecer a força de nosso relacionamento".



Ao final da conferência, Dom João abençoou a todos e anunciou que o próximo Congresso Eucarístico Nacional acontecerá em Belém do Pará (PA), faltando ainda a aprovação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 




Mil crianças fazem primeira comunhão no CEN 2010

Kelen Galvan
enviada especial a Brasília


Robson Siqueira
Cerca de 1.040 crianças, de mais de 60 paróquias da Arquidiocese de Brasília, receberam Jesus Eucarístico pela primeira vez
Neste sábado, 15, as crianças tiveram "seu momento mais belo" dentro do XVI Congresso Eucarístico Nacional, de acordo com o Arcebispo de Brasília (DF), Dom João Braz de Aviz. Cerca de 1.040 crianças, de mais de 60 paróquias da arquidiocese receberam Jesus Eucarístico pela primeira vez. Participaram da Santa Missa cinco bispos, 120 padres, 200 catequistas e mais de 5 mil fieis.

"A primeira comunhão das crianças é um incentivo para que elas se tornem verdadeiras discípulas de Jesus Cristo e continuem esse processo da fé, com a crisma e a catequese permanente, onde elas possam realmente aprofundar sua fé", disse o presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética, Dom Eugéne Rixen.

Além disso, o bispo explicou que a "Eucaristia é fundamental para a família", porque é o "alimento para nossa caminhada". "Nós somos seres fracos, limitados e precisamos de alguma coisa que nos sustente, e a Eucaristia é justamente isso. Além da Eucaristia ser sempre vivida em comunidade, e é muito importante que as criancas sejam inseridas numa comunidade, sejam acolhidas e possam ser também protagonistas da fé no meio das outras crianças".

Dom João começou sua homilia perguntando às crianças, se quando elas se confessaram sentiram alegria no coração? E agradeceu a Deus porque as crianças tiveram pais que as ajudaram a entender que Jesus é importante em suas vidas e é o nosso Salvador. Agradeceu ainda porque elas foram batizadas e, naquele dia, aconteceu a graça mais importante para nas suas vidas: "Jesus as tornou filhas de Deus. Nós entramos numa família que tem um Pai que é o melhor pai de todos, que nos fez descobrir que temos muitos irmãos e irmãs".

E disse às crianças: "Vocês que receberam esse cuidado de Jesus pensem que têm muitas outras criancas que estão esperando para conhecer Jesus, e que as crianças sabem falar de Jesus para outras crianças".

O tempo foi passando e vocês encontraram na Igreja um padre que é como um pai que cuida de nós assim como o pastor cuida de uma ovelhinha, e conheceram os catequistas que as ajudaram a conhecer Jesus, explicou Dom João.

"Hoje, Jesus dá a vocês o maior presente da vida, desde o batismo. Ele não queria ficar longe de nós. Jesus veio ao mundo, se fez criança, foi crescendo como cada um de nós, morou na sua família e depois quis ser pregado na cruz, morreu e ressuscitou, mas Ele não queria voltar para o céu sem ficar no meio de nós. Então, o que Ele criou para nós é o que vocês vão receber hoje, pela primeira vez: 'o corpo e o sangue de Jesus na Eucaristia'".

O bispo explicou às crianças que, quando comemos uma comida ela se transforma na gente, nos deixa mais fortes, mas com a Eucaristia acontece o contrário. "Quando nos alimentamos de Jesus, nós nos tranformamos n'Ele. Se, a partir de hoje, vocês sempre comungarem bem preparados, vocês irão crescendo e ficando com o 'rosto de Jesus', com o 'jeito de Jesus', vão viver a vida inteira com Jesus dentro da gente".

E complementou: "comungando Jesus vocês serão felizes, vão ter muita força para amar seu pai e sua mãe, os catequistas, os professores, os colegas, forças para viver uma vida diferente. A comunhão nos faz viver bem unidos".

Dom João concluiu com uma pequena oração pelas crianças: "Hoje toda Igreja diz com vocês - 'Fica conosco, Jesus!'. Senhor, não saia mais do coração de nossas crianças, que eles não sejam atraidas por coisas que não prestam, mas permaneçam sempre contigo".

A primeira comunhão é um costume dentro do Congressos Eucarísticos, porque "a Eucaristia é o centro de toda Igreja e, neste momento as crianças são introduzidas também nesse mistério e nesse encontro pessoal com Jesus", explicou o Arcebispo de Brasília.
 
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O CEN é um momento forte para o país, 

diz Dom Cláudio Hummes

Michelle Mimoso
Enviada especial a Brasília


Robson Siqueira/CN
Dom Cláudio Hummes, Prefeito da Congregação para o Clero
O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Dom Cláudio Hummes e o arcebispo de Brasília (DF), Dom João Braz de Aviz, concederam uma entrevista coletiva a toda a imprensa presente na capital do país para a cobertura do 16º Congresso Eucarístico Nacional.
Dando início à entrevista, Dom Hummes ressaltou que o Congresso Eucarístico é um momento forte para o país. "Para cá se convergem todos os espíritos e corações católicos. Quando a Igreja se reúne, isso tem um significado para todos, pois é importante que ela se manifeste publicamente", explicou o cardeal.
Dom Hummes lembrou também a Missa que será celebrada durante o congresso para os moradores de rua na sexta-feira, 14. Segundo o cardeal, o objetivo desta celebração será chamar a atenção para a dignidade e os direitos dos mais necessitados; também para dizer o quanto a Igreja deve estar comprometida com a Eucaristia, porque ela também é mesa. "Quem se senta a esta mesa deve comprometer-se e se empenhar contra a injustiça e a desigualdade social que ainda persiste em grande porcentagem da população do Brasil", explicou.
O sacerdote e a devoção popular
Na ocasião, o prefeito da congregação para o clero, disse que o sacerdócio nasceu com a Eucaristia no momento da Santa Ceia. Ele também explicou que os padres tem uma ligação com o pastoreio e a Santa Missa. "A Igreja precisa muito dos padres, eles são insubstituíveis, porque estão nas bases, no dia a dia. Se a Igreja é viva, é porque o padre está em sua comunidade local". Dom Hummes ressaltou a devoção do povo brasileiro ao Corpo de Cristo, do povo que vai à Igreja, ajoelha-se, faz adoração, pois tudo isso faz parte da fé popular, é a inculturação da fé que não pode se perder.
Sobre o 16º Congresso Eucarístico Nacional, Dom Hummes diz esperar que este evento tenha um resultado tão positivo como foi em Aparecida (SP) durante a visita do Pontífice e a V Conferência Episcopal da América Latina e do Caribe. "O fato de ser em Brasília, capital do país, me faz ter esperança de que a mensagem do congresso repercuta por todo o país.
Para os jovens, Dom Hummes diz que é importante dizer que eles tem um grande amigo: Jesus Cristo. "Deus tem um amor especial pelo jovem, porque este está se preparando para a vida. A Igreja quer dar uma luz para esses jovens, para que eles possam dar um sentido às suas vidas. O jovem não é só esperança, ele é realidade na vida do povo", concluiu o cardeal.
Questionado sobre o crime de pedofilia cometido por alguns padres, Dom Hummes diz que todos são iguais perante a lei, por isso cabe à justiça julgá-los e o importante é que a lei seja seguida. Ele ainda ressaltou que, durante a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, que aconteceu em Brasília no início do mês de maio, os bispos decidiram fazer um roteiro de procedimento para que haja uma unidade na forma de enfrentar esse problema [pedofilia] caso isso ocorra em alguma diocese. Ele também comentou a insistência do Papa Bento XVI na formação permanente dos padres desde o seminário; e que ela seja sistemática e bem organizada.

Papa em Portugal: acesse todas as notícias da visita de Bento XVI



Missa em Fátima reuniu mais de 500 mil pessoas

Foram quatro dias, pouco menos de 100 horas de visita a território português.



Se o tempo foi um tanto curto, as palavras de Bento XVI na 15ª viagem apostólica de seu Pontificado ultrapassaram fronteiras e reuniram multidões nas celebrações e encontros do povo com o Pontífice nas cidades de Lisboa, Fátima e Porto.



A visita do "peregrino de Fátima" - como o próprio Pontífice se denominou assim que chegou a Portugal - pode ser considerada até mesmo histórica e abre uma era de possibilidades sem precedentes na relação entre Igreja e sociedade naquele país europeu, conforme indicado pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé durante entrevista em que fez balanço do evento.






"Um balanço certamente positivo, diria também que superior à expectativa. Podemos dizer que foi uma viagem que se desenvolveu muito bem, e podemos também dizer que foi uma viagem maravilhosa. O acolhimento foi bastante amplo, caloroso, foi também superior às expectativas dos organizadores. O Papa ficou impressionado, muito feliz e confortado. Pôde viver esta viagem nas melhores condições e como tempo também de grande experiência espiritual de oração com o Povo de Deus, no ponto culminante que foi evidentemente aquele das celebrações em Fátima. O Papa pôde dar as grandes mensagens que eram esperadas e também - em um certo sentido - requisitadas, e que eram expectativas da Igreja portuguesa", ressalta padre Lombardi.



A seguir, confira todas as notícias produzidas pelo noticias.cancaonova.com sobre a visita, leia os discursos e homilias e entenda o porquê de essa visita ter sido tão significativa para o Pontificado de Bento XVI e para a vida da Igreja em Portugal.


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