Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



domingo, 20 de junho de 2010

DOMINGO, dia 20 de junho de 2010: Liturgia da Santa Missa e várias outras novidades ...

PENSAMENTO (1)
Sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos o tempo todo. 
 (Robert Collier)

PENSAMENTO (2)
 
O tempo é o melhor remédio e o melhor conselheiro para qualquer situação; não julgue: deixe o tempo trazer a resposta.
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Liturgia Diária - Santa Missa
12º Domingo do Tempo Comum
Comentário Inicial da Santa Missa: Somos desafiados, nesta Eucaristia, a confessar que Jesus é o Cristo de Deus. Nossa fé nos impele a derrubar toda barreira discriminatória e reconhecer que em Cristo somos um. Celebremos em comunhão com todos os refugiados, que buscam uma pátria acolhedora, e com todos os migrantes, que anseiam por melhores condições de vida.
Comentário das Leituras
Deus derrama um espírito de graça e piedade sobre cada um de nós, para que reconheçamos em Jesus o ungido de Deus.
1º Leitura
Primeira leitura (Zacarias 12,10-11; 13,1)
Domingo, 20 de Junho de 2010
12º Domingo Tempo Comum
Leitura da Profecia de Zacarias:

Assim diz o Senhor: 10“Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração; eles olharão para mim. Ao que eles feriram de morte, hão de chorá-lo, como se chora a perda de um filho único, e hão de sentir por ele a dor que se sente pela morte de um primogênito.
11Naquele dia, haverá um grande pranto em Jerusalém, como foi o de Adadremon, no campo de Magedo.
13,1Naquele dia, haverá uma fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém, para ablução e purificação

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Salmo (Salmos 62)
Domingo, 20 de Junho de 2010
12º Domingo Tempo Comum

— A minh’alma tem sede de vós,/ como a terra sedenta, ó meu Deus!
— A minh’alma tem sede de vós,/ como a terra sedenta, ó meu Deus!

— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus!/ Desde a aurora ansioso vos busco!/ A minh’alma tem sede de vós,/ minha carne também vos deseja.
— Como terra sedenta e sem água,/ venho, assim, contemplar-vos no templo,/ para ver vossa glória e poder./ Vosso amor vale mais do que a vida:/ e por isso meus lábios vos louvam.
— Quero, pois, vos louvar pela vida,/ e elevar para vós minhas mãos!/ A minh’alma será saciada,/ como em grande banquete de festa;/ cantará a alegria em meus lábios,/ ao cantar para vós meu louvor!
— Para mim fostes sempre um socorro;/ de vossas asas à sombra eu exulto!/ Minha alma se agarra em vós;/ com poder vossa mão me sustenta.
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Segunda leitura (Gálatas 3,26-29)
Domingo, 20 de Junho de 2010
12º Domingo Tempo Comum

Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:

Irmãos: 26Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.
27Vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.
28O que vale não é mais ser judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um só, em Jesus Cristo.
29Sendo de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Evangelho (Lucas 9,18-24)
Domingo, 20 de Junho de 2010
12º Domingo Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Certo dia, 18Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”
19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.
Palavra da Salvação.
Glória a Vós, Senhor.
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1ª Explicação da Leitura do Evangelho



Em Cristo, todos são iguais*

Postado por: padrepacheco

Todo o mundo sabe que existem distinções e, muitas vezes, discriminações no tratamento social. O que fazemos com isso na Igreja, na comunidade de Cristo? Paulo, na segunda leitura de hoje, anuncia a igualdade de todos no sistema do Senhor Jesus. Acabou o regime da lei judaica, que considerava o ser judeu um privilégio, por causa da Antiga Aliança com Abraão e Moisés.
A crucificação de Jesus, em nome desse regime antigo, marcou a chegada de um regime novo. Simplesmente observar a lei de Moisés já não é salvação para quem conhece Cristo, para quem sabe o que Ele pregou e como Ele deu a vida por Sua nova mensagem e por aqueles que nela acreditassem. Estes constituem o povo da Nova Aliança. São todos iguais para Deus, como filhos queridos e irmãos de Jesus – filhos com o Filho e co-herdeiros de Seu Reino, continuadores do projeto iniciado por Ele.
Neste novo sistema não importa ser judeu ou não judeu, escravo ou livre, homem ou mulher (branco ou negro, patrão ou operário, rico ou pobre). Mesmo não tendo chances iguais em termos de competição econômica e ascensão social, todos têm chances iguais no amor de Deus.
Ora, este amor deve encarnar-se na comunidade inspirada pelo Evangelho de Jesus, eliminando desigualdade e discriminação. Provocadas pelas diferenças econômicas, sociais, culturais, entre outras, a comunidade que está “em Cristo” deverá testemunhar igual e indiscriminado carinho e fraternidade a todos, antecipando a plenitude da paz celeste para todos os destinatários do amor do Pai. Programa impossível? Utopia? Talvez seja. Mas nem por isso podemos desistir dele, pois é a certeza que nos conduz! Na caridade em Cristo, o capital já não servirá para uma classe dominar a outra, mas para estar  à disposição de todos que trabalham e produzem. A influência e o saber estarão a serviço do povo. O marido não terá mais liberdade e direitos que a mulher, mas competirá com ela no carinho e dedicação.
É preciso perder a vida para encontrá-la. Quem se apega aos seus privilégios e a seus egoísmos não vai encontrar a verdadeira vida em Cristo. Só quem coloca seus bens e dons a serviço do Reino de Deus e do próximo poderá participar da vida igual à de Cristo, na comunidade dos irmãos.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova
2ª Explicação da Leitura do Evangelho


jesus cristo cruz 
segue-me evangelho comentado igreja catolica canto da paz 
12° Domingo do Tempo Comum - EVANGELHO COMENTADO
Evangelho: (Lc 9, 18-24) - Estando Jesus a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem as multidões dizem que eu sou?” Responderam-lhe: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, que ressuscitou algum dos antigos profetas”. Perguntou-lhes então: “E vós, quem dizeis que eu sou?” – “O Cristo de Deus”, respondeu Pedro…
…Mas Jesus proibiu-lhes severamente falar disso a quem quer que fosse. E acrescentou: “O Filho do homem deve sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e escribas, ser morto e ressuscitar ao terceiro dia”. E disse a todos: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz cada dia e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim, esse a salvará”.

COMENTÁRIO

Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo! Esta afirmação foi feita pelo Espírito Santo, através de Pedro. O evangelho deste Domingo sugere que nos deixemos guiar pelo Espírito. O dono de um coração aberto à Palavra de Deus entende e enxerga melhor, tem a mente sã e os olhos aguçados.
Jesus disse: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” As respostas foram várias. Também nós, em nossos dias, ouvimos muitas referências a respeito de Jesus. Dois mil anos depois e ainda o chamam de homem excepcional, grande mestre, o maior dos profetas. Muitos o conhecem por diversos títulos, porém, poucos o reconhecem como Verdadeiro Deus.

“Quem sou eu para vocês?” Se hoje Jesus nos dirigisse esta pergunta, o que diríamos? Certamente nossa resposta seria igualzinha àquela de Pedro, “Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo!” Sem pestanejar, gritaríamos essa frase feita.
Provavelmente, Jesus insistiria para obter uma resposta individual e concreta. Talvez dissesse, “é isso mesmo que você pensa, ou é o que você ouve desde pequenino na catequese, nas homilias e, até mesmo em aulas de teologia?” 

“Quero saber mais”, diria. “Quero uma resposta lá do fundo do coração: que influência eu exerço em sua vida e quais as mudanças que essa fé trouxe para a sua vida familiar, profissional e comunitária?” Diria ainda, “Só mais uma perguntinha, o que você tem feito para propagar essa verdade?”
O que responder? É bom estarmos preparados, pois certamente seremos cobrados. Somos batizados, somos Igreja, e como membros dessa Família temos que evangelizar, gritar com convicção, para que o mundo todo ouça que Jesus, o Verdadeiro Deus, está entre nós.

Feliz aquele que acredita e propaga o que o Pai do Céu revelou. Feliz aquele que assume a sua função na construção do Reino. Sejamos pedra, sejamos Pedro, homem de fé que, apesar dos seus momentos de covardia e de fraquezas, sabia humildemente arrepender-se e recomeçar tudo de novo.
Não faz muito tempo que o Haiti foi abalado por um terremoto. Em apenas quarenta e cinco segundos, centenas de prédios foram destruídos. Milhares de pessoas morreram, além das que ficaram feridas. Num piscar de olhos, milhares de famílias foram mutiladas.

Na preparação para a vida eterna enfrentamos terremotos, tempestades e ventos fortes. Se nossa fé não estiver alicerçada em uma base sólida e apoiada em pedra firme, certamente, tudo vem abaixo. Essa Base Sólida chama-se Jesus Cristo. Sem Ele, uma fração de segundo é suficiente para deixar-nos sob os escombros por toda eternidade.
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Domingo, 20 de junho de 2010, 11h47

Papa reza pela paz e pede mais atenção aos direitos dos refugiados


Da Redação, com Rádio Vaticano


AFP
Papa reza o Ângelus do balcão de seu escritório, junto aos peregrinos presentes na Praça São Pedro, no Vaticano
Após a Missa de Ordenação Sacerdotal, o Papa Bento XVI rezou a oração do Ângelus do balcão de seu escritório, em frente a Praça São Pedro, no Vaticano. Bento XVI lançou um forte apelo para que a paz seja restabelecida no sul do Quirguistão, onde houve graves conflitos nos últimos dias. E disse sentir-se solidário às vítimas desta situação.

“Convido também todas as comunidades étnicas do país a renunciar a qualquer provocação ou violência e peço à comunidade internacional que faça com que as ajudas humanitárias cheguem rapidamente às pessoas necessitadas”.

Bento XVI recordou ainda a celebração do Dia Mundial do Refugiado; uma ocasião – disse – para chamar a atenção para os problemas das pessoas obrigadas a deixar suas terras, indo para lugares que quase sempre são profundamente diferentes dos seus.

“Os refugiados desejam ser acolhidos e reconhecidos em sua dignidade e direitos fundamentais; ao mesmo tempo, querem oferecer sua contribuição às sociedades que os acolhem. Rezemos para que estas expectativas sejam reciprocamente atendidas e para que se evidencie o respeito que nutrem pela identidade das comunidades que os acolhem”.

Retomando a reflexão desenvolvida na Missa deste domingo, o Papa reafirmou que todos os fiéis são chamados a seguir Jesus no difícil caminho do amor até a Cruz: “Tomar a Cruz significa empenhar-se para vencer o pecado que entrava o caminho para Deus; aumentar a fé, principalmente diante de problemas, dificuldades e sofrimento. O Papa citou o exemplo de Edith Stein, que testemunhou a fé em tempos de perseguição:

“Ainda hoje, muitos cristãos no mundo, animados pelo amor de Deus, assumem diariamente a Cruz das provações cotidianas e das conseqüências da barbárie humana, que por vezes, requer a coragem do extremo sacrifício” – afirmou.

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Igreja conta com vocês, diz Papa 

aos 14 sacerdotes ordenados hoje

Da Redação, com Rádio Vaticano

P
Bento XVI durante ordenação sacerdotal na Basílica São Pedro, no Vaticano
Na manhã deste domingo, 20, o Papa Bento XVI presidiu à Santa Missa na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e conferiu a ordenação presbiteral a 14 diáconos da diocese de Roma. Dez deles são italianos e os outros provêm da Índia, Japão, Chile e Alemanha.

Em sua homilia, o Pontífice fez três recomendações aos novos sacerdotes: fidelidade à verdade, correta conduta de vida e zelo nas celebrações litúrgicas. O Papa também responsabilizou os sacerdotes, dizendo-lhes que “a Igreja conta muito com eles”.

Na primeira parte de seu sermão, Bento XVI ofereceu uma indicação bem precisa para a vida e a missão do sacerdote: na oração, ele é chamado a redescobrir o rosto sempre novo de seu Senhor e o conteúdo mais autêntico de sua missão:

“Só quem tem um relacionamento íntimo com o Senhor é abraçado por Ele, pode levá-Lo aos outros, pode ser enviado. Trata-se de ‘permanecer com ele’ sempre no exercício do ministério sacerdotal; deve ser a sua parte central inclusive e, sobretudo, nos momentos difíceis, quando parece que as ‘coisas a serem feitas’ devem ter prioridade. Em qualquer lugar estejamos, o que quer que façamos, devemos sempre permanecer com Ele”.

Inspirando-se na leitura do Evangelho de hoje, o Papa evidenciou um segundo elemento: a sequela. O que significa isso para os cristãos de hoje, e principalmente, para um sacerdote?

“O sacerdócio não pode jamais representar um caminho para obter segurança na vida ou conquistar uma posição social. Quem aspira ao sacerdócio para aumentar seu prestígio pessoal e seu poder não entendeu o significado da raiz deste ministério. Quem quer antes de tudo realizar a sua ambição e alcançar o sucesso será sempre um escravo de si mesmo e da opinião pública. Para ser respeitado, deverá bajular; deverá dizer o que as pessoas gostam; deverá adaptar-se às modas e opiniões e privar-se da relação vital com a verdade, reduzindo-se a condenar amanhã o que elogiou hoje. Um homem que constrói assim a sua vida, um sacerdote que vê o seu ministério nesses termos, não ama verdadeiramente a Deus e aos outros, mas apenas a si mesmo e paradoxalmente, acaba por se perder”.

“Fundamentalmente – completou o Papa – o sacerdote deve ter a coragem de dizer ‘sim’ à outra vontade, consciente de que, se conformando aos desígnios de Deus, sua originalidade não se cancela, mas ao contrário, ele penentra sempre mais na verdade de seu ser e de seu ministério”.

Bento XVI dedicou ainda um terceiro pensamento aos novos sacerdotes: o convite de Jesus a “perder-se a si mesmo”; a tomar a Cruz, a Eucaristia. A eles, é confiado o sacrifício redentor de Cristo, o seu corpo doado e seu sangue derramado:

“É algo que nos surpreende em nosso íntimo com viva alegria e imensa gratidão: o amor e o dom de Cristo crucificado e glorioso passam através de suas mãos, de sua voz, de seu coração! Eu mesmo vivo sempre um momento de estupor ao ver que em minhas mãos e em minha voz o Senhor realiza o mistério de Sua presença”.  
Antes de conferir o Sacramento da Ordem aos diáconos, o Papa lhes recordou ainda a voz do Apóstolo Paulo, na qual reconhecemos a força do Espírito Santo:

“Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo”, e disse aos novos padres que além do zelo nas celebrações eucarísticas, é necessário também o empenho por uma vida eucarística vivida na obediência a uma grande lei: a do amor que se doa com totalidade e serve com humildade; uma vida que a graça do Espírito Santo torna mais semelhante à de Jesus Cristo, Sumo e eterno Sacerdote, servo de Deus e dos homens.

Bento XVI terminou a sua homilia com uma última indicação:

“Queridos, o caminho indicado pelo Evangelho de hoje é o caminho de sua espiritualidade e de sua ação pastoral, de sua eficácia e firmeza, mesmo nas situações mais cansativas e áridas. É a única estrada segura para encontrar a verdadeira alegria. Que Maria, a serva do Senhor, que conformou sua vontade à de Deus, a mulher que gerou Cristo e o doou ao mundo, seguindo-o aos pés da Cruz em um supremo ato de amor, os acompanhe a cada dia em sua vida e em seu ministério. Graças ao carinho desta Mãe, delicada e forte, vocês poderão ser felizes e fiéis ao múnus que hoje, como presbíteros, vocês recebem: o de conformar-se a Cristo Sacerdote, que soube obedecer ao desejo do Pai e amar o homem até o fim”.

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Domingo, 20 de junho de 2010, 11h36

Desastre no Golfo do México deve deixar lição de humildade

Da Redação, com ACI Digital

Em seu editorial "Octava dies", o Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, faz uma reflexão sobre o desastre que constitui a "Maré negra" no Golfo do México gerada pela explosão de uma plataforma petroleira da British Petroleum, questionando a responsabilidade humana ante o uso da técnica e afirmando que estes fatos devem ser uma lição de humildade.

"Faz já dois meses que um rio de petróleo se derrama no Golfo do México desde a perfuração que foi aberta no fundo do mar depois da explosão da plataforma da BP. As dimensões do desastre são dificilmente calculáveis, mas são certamente enormes e continuam estendendo-se", comenta o sacerdote.

No texto, padre lombardi recorda outros graves desastres ambientais relacionados com as atividades humanas como o da fábrica química da Bhopal na Índia em 1984 ou o desastre da central nuclear do Chernobyl na Ucrânia, em 1986, que causaram um número de mortos e de danos às pessoas ainda maiores.

"O que surpreende neste caso é o sentido de impotência e o atraso na busca de uma solução frente ao desastre por parte de uma das maiores multinacionais petroleiras e tecnicamente melhor equipadas do mundo, mas também por parte do país mais potente da terra. Isto resulta incrível, mas é um fato", prossegue.

"Não se trata de uma erupção de um vulcão, mas sim de um buraco relativamente pequeno feito pelo homem no fundo do mar. E entretanto, em dois meses cientistas e técnicos super especializados não conseguiram tampá-lo", acrescenta.

A questão exposta por padre Lombardi no seu editorial é "se saberemos aprender uma lição de prudência e de atenção no uso dos recursos da terra e dos equilíbrios do planeta. Embora esteja convencido de que a partir de agora muitas coisas mudarão no campo da extração petrolífera para obter uma maior segurança, possivelmente se poderia também aprender uma lição de humildade".

Finalmente o sacerdote indica que "a técnica sempre fará progressos. Mas se em processos produtivos relativamente simples se manifesta tão impotente, o que faremos se nos escapam das mãos processos muito mais complexos como os que estão relacionados com a energia custodiada no núcleo da matéria ou mais ainda, nos processos da formação da vida? Tinha razão Bento XVI em concluir sua última encíclica sobre os grandes problemas da humanidade de hoje com um capitulo sobre a responsabilidade no uso do poder da técnica". 

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A verdade sempre irá nos desafiar

Um coração preconceituoso sempre vai rejeitar a verdade
A profecia do amor sempre irá nos desafiar, uma palavra que vai realmente nos incomodar. Por isso, é importante estar de ouvidos atentos. Mas o coração que está preso aos seus limites não consegue perceber a salvação prometida por Deus. O Senhor é aquele que dá sentido a tudo, é ungido por excelência, porque o tempo de graça chegou até nós. Esta salvação não se limita aos critérios pobres e estreitos reservados apenas para aquele tempo e para aquelas pessoas. É necessária a pobreza do coração para assumir a verdade que nos desinstala do nosso egocentrismo. Aquilo que é o principal na minha vida eu sempre irei disponibilizar tempo, porque é justamente esta dedicação que vai determinar aquilo que vou me tornando.

Será que o seu coração se abre para amar de todo coração a Deus e se entregar com caridade?
Um coração que só quer as provas extraordinárias é um coração que não irá crer nunca.

Nós precisamos aprofundar e ampliar a nossa visão da vida porque Jesus nos oferece a oportunidade para isso. Um amor seletivo é sempre pobre, estreito, restrito. Todas as vezes em que nós tomamos a decisão de ficar fechados em nós, negamos os dons do Senhor.

O coração preconceituoso sempre vai ficar revoltado e rejeitar a verdade do amor. Quantas vezes a verdade lhe foi dita e você a rejeitou? Entenda que quando nós rejeitamos o amor não conseguimos ser felizes. E dessa forma, não conseguimos abraçar aquilo que é mais belo e digno de uma pessoa. A reação negativa diante dos fatos verdadeiros não é uma escuta que se contenta; é uma escuta que se revolta porque justamente não quer uma mudança. Jesus sempre vai insistir conosco. Para quem tem ouvidos para ouvir a verdade proclamada, esta profecia acontece.

Qual tem sido a sua reação diante da verdade que lhe é proclamada? Avalie-se. A sua capacidade de amar e de acolher está nula? Como está o seu coração? Faça uma revisão de vida neste dia.

Amar é ir ao encontro. A experiência do verdadeiro amor acontece quando nós damos o passo de fazer o que o samaritano fez. Chegar perto, parar a nossa viagem, derramar o azeite, o vinho, dar de nós mesmos, como o Bom Smaritano. Quem não chega perto vai sempre rejeitar o ferido e amar simplesmente aquele que acha que é são, mas que também tem deficiências. Quem não adora a Deus de todo o coração não consegue amar o próximo como a si mesmo. Ame a Deus de todo o coração!

É preciso ouvir a Palavra de Deus e amá-la de uma forma que eu possa acolhê-la verdadeiramente. O amor sempre vai falar e vai incomodar. Um acolhimento que é interesseiro sempre deseja manipular o Senhor. Lute para não ser este interesseiro dentro da sua casa e com as pessoas com as quais você convive. Porque a todo o momento esta opção egoísta nos é oferecida. É preciso ouvir a Palavra de Deus com amor, assim você sempre contemplará as verdades do seu coração.

Respire este ar puro do seu estado de vida, da sua consagração, da sua vocação... Quando nós perdemos o foco, ficamos endurecidos. Em tudo que você fizer se não houver caridade, não valerá de nada. Só existe sentido de caridade quando realizamos algo em Deus. Se Ele não for o primeiro na sua vida, você não irá saber o que é belo e o que é bom nela. Sem o Altíssimo nem o que é belo saberemos administrar. Nós fomos feitos para seguir o caminho, cujo modelo perfeito é Jesus.

Você não pode tudo, é por isso que a Palavra de Deus nos ensina o que é realidade. Sem caridade você não é nada. Você ama produzindo liberdade? O amor não vive para si mesmo. A caridade só pode guardar em si aquilo que é belo; aquilo que é santo. O perdão nos torna livres. A caridade não guarda rancor. Ela nunca estabelecerá união com as trevas, ela não quer modelar o outro.

Está faltando amor verdadeiro em nosso meio. Despertem porque está faltando o essencial, uma vida sem o essencial deixa de ser profecia. Eu só terei condições de enfrentar o mundo lá fora se tiver os elementos da fé para me amparar. Somente o amor pode colocar em ordem e harmonizar o seu interno para que você seja capaz de enfrentar as coisas externas. Você precisa deixar-se amar para amar. Deus conhece você, Ele o escolheu.


É preciso viver a entrega na promessa de Deus, senão vou viver tremendo diante dos combates da vida. É preciso acreditar. Não tema, pois  o Senhor está com você. Confie n'Ele! Deus não envia ninguém para a derrota e, sim, para a vitória. Mas a forma como eu parto para a guerra também influencia nessa vitória.



Artigo produzido a partir da pregação em janeiro de 2010
Padre Eliano Luiz Gonçalves, SJS
Fraternidade Jesus Salvador
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Amar é escolher o essencial

Há quem se prenda aos erros, deixando de valorizar a pessoa
A globalização trouxe inúmeros benefícios ao homem. Atualmente, com extrema facilidade, temos acesso a outras culturas e a informações sobre tudo o que está acontecendo em todo o planeta. Uma quantidade demasiada de informações é despejada sobre nós cotidianamente. Temos acesso a muitas realidades e, consequentemente, corremos o risco de acabar sufocados em meio a toda essa diversidade.

A vida nos apresenta uma multiplicidade de oportunidades. Através da tecnologia tudo se tornou mais rápido e fácil e temos a possibilidade de realizar muitas coisas ao mesmo tempo. Porém, mesmo em meio a muitas possibilidades, para ser feliz, o homem precisa escolher a melhor forma para consumir o seu tempo.

Há quem passa horas navegando e conhecendo, superficialmente, muitas pessoas pela Internet, mas não consegue gastar 30 minutos com alguém que lhe é realmente importante, para que possa se aprofundar nesse relacionamento real. Pois prefere o descompromisso e a irrealidade do relacionamento virtual, que não exige nada, e que, muitas vezes, possibilita a informalidade e a ilusão.
Há quem gaste horas e até dias com amigos, em farras e bebedeiras, mas não tem a capacidade de gastá-las com a família. Há quem tenha tempo para ir ao “Shopping Center”, ao clube, ao bar, mas não tem tempo para ir à Santa Missa. Há mulheres que ficam o dia inteiro no salão de beleza, mas não param para escutar o marido. Assim como há pais que estão perdendo os filhos, porque nunca tiveram tempo para escutar suas “tolas experiências”…

Não existe relacionamento sem diálogo, família sem presença, felicidade sem prioridade.
É muito triste para o homem, no fim de sua vida, perceber que desperdiçou tempo demais com o supérfluo e desprezou aquilo e aqueles que eram essenciais.

Há quem se prenda aos erros, deixando de valorizar a pessoa que está por trás destes. Cargos passam, filhos crescem, pessoas adoecem, despedidas acontecem, o tempo passa… e, um dia, a vida se ausenta.

É feliz quem compreende que pessoas têm mais valor do que coisas; que família é presente de Deus e amizade é uma arte que torna a vida mais bonita.

Amar é escolher o essencial; é dizer o que se deve; é escutar a quem se deve escutar; é estar ao lado de quem necessita de nossa presença; fazer o que é preciso.

Pode ser que para você, hoje, o essencial seja perdoar ou pedir perdão. Pode ser que seja estar em sua casa como os seus, não sei… O que sei é que a vida é bela para quem sabe priorizá-la, e que é no agora que temos a possibilidade de reescrever nossa história, mudando a direção em que empregamos nosso tempo e nossas energias.

Quem ama consegue encontrar tempo para aquilo e para aqueles que realmente são importantes. Quem ama sabe priorizar.

A virtude mora na escolha… certa, é claro. Amar é escolher o essencial.
Foto Adriano Zandoná
artigos@cancaonova.com
Adriano Zandoná Seminarista e missionário da Comunidade Canção Nova. Reside atualmente na missão de Palmas (TO). É formado em Filosofia e está cursando Teologia. Apresenta o programa "Contra-maré" pela rádio Canção Nova do Coração de Jesus, aos sábados das 16h às 18h. Através do site www.arquidiocesedepalmas.org.br também é possível acompanhar aos sábados toda a programação ao vivo .

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