Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

13 de maio-1981, 30 anos do atentado contra a vida de João Paulo II / Explicação da Oração Ave Maria - "Irmã Dulce via Deus no pobre" / Língua Portuguesa: A Vírgula - Os sete pecados mortais da CRASE.

MAIO - MÊS DE MARIA
Mãe de Deus e nossa Mãe!!!


30 ANOS DO ATENTADO 
CONTRA A VIDA DE
João Paulo II


Cidade do Vaticano, 13 mai (RV) - Hoje, dia 13 de maio, festa de Nossa Senhora de Fátima, a Igreja e o mundo recordam o 30º aniversário do atentado sofrido pelo Papa João Paulo II, em plena Praça São Pedro, quando o Pontífice foi alvejado pelo turco Ali Agca.
No ano sucessivo, na mesma data _ 13 de maio de 1982 _ o Santo Padre fez uma peregrinação ao santuário mariano de Fátima, para dar graças à Virgem, por sua vida ter sido poupada.







( Coroa em que se encontra a bala que feriu o Papa João Paulo II - )

 
A bala que feriu o Papa encontra-se hoje, na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima. 
O “L’Osservatore Romano” recorda, em sua edição de hoje, que o atentado “não deve ser considerado um episódio ocorrido por casualidade e já arquivado”.
O editorial do Diretor do jornal, Mario Agnes, afirma que “não se pode prescindir daquele ato sangrento para “ler” este pontificado”. “Para compreender o mistério de um homem cujo sangue banhou a praça que leva o nome de Pedro.”

Em 2001 a Itália extraditou Ali Agca à Turquia, depois que o Papa intercedera por ele junto ao Presidente da Itália. Agca havia passado 20 anos na prisão na Itália e agora cumpre uma sentença na Turquia pelo assassinato do diretor de um jornal, em 1979. (MT)

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A mão de Nossa Senhora desviou o projétil para

que João Paulo II não morresse... 
 

totus tuus
 Todo teu sou, ó Maria!
O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.
Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio,  dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.

Os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje.[44]
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Imagem de Destaque

O "segredo" de Fátima

"O convite insistente de Maria Santíssima à penitência não é senão a manifestação da sua solicitude materna"

A Mensagem de Nossa Senhora, revelada aos três pastorinhos na cidade de Fátima/Portugal, interpretada pela Igreja é antes de tudo um sinal da proteção de Nossa Senhora e um convite à conversão.


"No final da solene Concelebração Eucarística presidida por João Paulo II em Fátima, o Cardeal Ângelo Sodano, Secretário de Estado, pronunciou em português as palavras seguintes:


Tal texto constitui uma visão profética comparável às da Sagrada Escritura, que não descrevem de forma fotográfica os detalhes dos acontecimentos futuros, mas sintetizam e condensam sobre a mesma linha de fundo factos que se prolongam no tempo numa sucessão e duração não especificadas. Em consequência, a chave de leitura do texto só pode ser de carácter simbólico.



A visão de Fátima refere-se sobretudo à luta dos sistemas ateus contra a Igreja e os cristãos e descreve o sofrimento imane das testemunhas da fé do último século do segundo milénio. É uma Via Sacra sem fim, guiada pelos Papas do século vinte.
Segundo a interpretação dos pastorinhos, interpretação confirmada ainda recentemente pela Irmã Lúcia, o « Bispo vestido de branco » que reza por todos os fiéis é o Papa. Também Ele, caminhando penosamente para a Cruz por entre os cadáveres dos martirizados (bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e várias pessoas seculares), cai por terra como morto sob os tiros de uma arma de fogo.






Consagração do mundo a Nossa Senhora de Fátima
Depois do atentado de 13 de Maio de 1981, pareceu claramente a Sua Santidade que foi « uma mão materna a guiar a trajectória da bala », permitindo que o « Papa agonizante » se detivesse « no limiar da morte » [João Paulo II, Meditação com os Bispos Italianos, a partir da Policlínica Gemelli, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XVII-1 (Città del Vaticano 1994), 1061]. Certa ocasião em que o Bispo de Leiria-Fátima de então passara por Roma, o Papa decidiu entregar-lhe a bala que tinha ficado no jeep depois do atentado, para ser guardada no Santuário. Por iniciativa do Bispo, essa bala foi depois encastoada na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima.


Depois, os acontecimentos de 1989 levaram, quer na União Soviética quer em numerosos Países do Leste, à queda do regime comunista que propugnava o ateísmo. O Sumo Pontífice agradece do fundo do coração à Virgem Santíssima também por isso. Mas, noutras partes do mundo, os ataques contra a Igreja e os cristãos, com a carga de sofrimento que eles provocam, infelizmente não cessaram. Embora os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do « segredo » de Fátima pareçam pertencer já ao passado, o apelo à conversão e à penitência, manifestado por Nossa Senhora ao início do século vinte, conserva ainda hoje uma estimulante actualidade. « A Senhora da Mensagem parece ler com uma perspicácia singular os sinais dos tempos, os sinais do nosso tempo. (...)

O convite insistente de Maria Santíssima à penitência não é senão a manifestação da sua solicitude materna pelos destinos da família humana, necessitada de conversão e de perdão » [João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial do Doente - 1997, n. 1, em: Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XIX 2 (Città del Vaticano 1996), 561].


Para consentir que os fiéis recebam melhor a mensagem da Virgem de Fátima, o Papa confiou à Congregação para a Doutrina da Fé o encargo de tornar pública a terceira parte do « segredo », depois de lhe ter preparado um adequado comentário.

Irmãos e irmãs, damos graças a Nossa Senhora de Fátima pela sua protecção. Confiamos à sua materna intercessão a Igreja do Terceiro Milénio.

Sub tuum præsidium confugimus, Sancta Dei Genetrix! Intercede pro Ecclesia. Intercede pro Papa nostro Ioanne Paulo II. Amen.
Fátima, 13 de Maio de 2000.”

(Comunicação de sua Eminência, o Card. Ângelo Sodano, Secretário de Estado de Sua Santidade)


No site do Vaticano, você pode ver a trajetória dos Papas em busca da interpretação da mensagem de Fátima, comentários teológicos, e cópia dos manuscritos de Irmã Lúcia.
Fonte: Vaticano
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Mês de Maria em Maio? 

Já no início da Idade Média, durante o mês de maio, a Igreja começou a venerar Nossa Senhora e passou a homenagear Aquela que é estrela de nossas noites e travessias. E por que a Igreja dedicou à Virgem Mãe de Deus o quinto mês do ano?

A Ladainha de Nossa Senhora contém várias invocações que ajudam a compreender esta devoção. Ali invocamos a Mãe de Cristo com alguns títulos importantes: Rosa Mística e Estrela Matutina. A estrela da manhã é o sol, o dia, a aurora. Do Céu, Maria é a luz que brilha e ilumina nossos caminhos. Nas horas do Ofício Divino, diversas vezes saudamos Maria como Aurora de nossas vidas.

No hemisfério norte, maio situa-se em plena primavera, estação das flores e rosas, da beleza e da graça. No entanto, vale conhecer as origens desse mês para se compreender melhor a simbologia religiosa. A incursão pela mitologia ajudar-nos-á a reconhecer outras razões da consagração do mês de maio a Nossa Senhora.

Segundo alguns pesquisadores, o calendário romano reformado por Júlio César em 45 A.C. (modificado posteriormente pelo Papa Gregório XIII, daí o nome de calendário gregoriano), dedicava o quinto mês do ano ao deus Apolo (irmão gêmeo de Ártemis), o qual recebeu de Hipérion o sol, a lua e a aurora. São famosos os versos de Lord Byron que lhe são dedicados: deus da vida, da luz e da poesia, o sol em forma humana apresentado. A lenda conta ainda que Apolo matou uma grande serpente, chamada Píton, que atemorizava o povo.

Consoante outros estudiosos, o mês de maio era dedicado à deusa Maia, mãe de Hermes, da qual se originaria a palavra maio. De acordo com relatos mitológicos, Maia era a deusa dos campos e das rosas e flores.

A Igreja, desde as suas origens, em sua sabedoria milenar, parte de símbolos e da cultura dos povos para revelar sua mensagem. Já o apóstolo Paulo, no Areópago de Atenas, referindo-se ao altar consagrado ao deus desconhecido, assim se expressou: aquele a quem venerais sem conhecer, é esse que vos anuncio (At 17, 23). Maria é a rosa por excelência, a flor mais bela e mais pura. É a nova Eva, vencedora do pecado e do demônio simbolizados pela serpente. Convém lembrar que a iconografia católica representa a Virgem Maria (Nossa Senhora da Conceição) pisando a cabeça da serpente. Foi Ela quem gerou a luz, o dia, o sol da justiça, que é Cristo. Desta forma, o contexto e o pretexto lendário serviram para revelar virtudes de Nossa Senhora. Atribuiu-se, assim, novo sentido às comemorações de maio, que no catolicismo passa a ser dedicado à Mãe de Deus.

Padre JOão Medeiros Filho - Da Academia Norte-Riograndense de Letras  
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Explicação da Oração da Ave Maria
(Segundo orientação do Catecismo da Igreja Católica) 

"Ave, Maria (alegra-te, Maria).

" A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave-Maria. E o próprio Deus que, por intermédio de seu anjo, saúda Maria. Nossa oração ousa retomar a saudação de Maria com o olhar que Deus lançou sobre sua humilde serva , alegrando-nos com a mesma alegria que Deus encontra nela .

Cheia de graça, o Senhor é convosco."

"Cheia de graça, o Senhor é convosco." As duas palavras de saudação do anjo se esclarecem mutuamente. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça. "Alegra-te, filha de Jerusalém... o Senhor está no meio de ti" (Sf 3,14.17a). Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor, é em pessoa a filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: ela é "a morada de Deus entre os homens" (Ap 21,3). "Cheia de graça", e toda dedicada àquele que nela vem habitar e que ela vai dar ao mundo.

"Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus."
 
Depois da saudação do anjo, tornamos nossa a palavra de Isabel. "Repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41), Isabel é a primeira na longa série das gerações que declaram Maria bem-aventurada': "Feliz aquela que creu..." (Lc 1,45): Maria é "bendita entre as mulheres" porque acreditou na realização da palavra do Senhor. Abraão, por sua fé, se tomou uma bênção para "todas as nações da terra" (Gn 12,3). Por sua fé, Maria se tomou a mãe dos que crêem, porque, graças a ela, todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: "Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus".

 "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós..."

Com Isabel também nós nos admiramos: "Donde me vem que a mãe de meu Senhor me visite?" (Lc 1,43). Porque nos dá Jesus, seu filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos lhe confiar todos os nossos cuidados e pedidos: ela reza por nós como rezou por si mesma: "Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com ela à vontade de Deus: "Seja feita a vossa vontade".
"Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte."

Pedindo a Maria que reze por nós, reconhecemo-nos como pobres pecadores e nos dirigimos à "Mãe de misericórdia", à Toda Santa. Entregamo-nos a ela "agora", no hoje de nossas vidas. E nossa confiança aumenta para desde já entregar em suas mãos "a hora de nossa morte". Que ela esteja então presente, como na morte na Cruz de seu Filho, e que na hora de nossa passagem ela nos acolha como nossa Mãe , para nos conduzir a seu Filho, Jesus, no Paraíso.

 A piedade medieval do Ocidente desenvolveu a oração do Rosário como alternativa popular à Oração das Horas. No Oriente, a forma litânica da oração "Acatisto" e da Paráclise ficou mais próxima do ofício coral nas Igrejas bizantinas, ao passo que as tradições armênia, copta e siríaca preferiram os hinos e os cânticos populares à Mãe de Deus. Mas na Ave-Maria, nos "theotokia", nos hinos de Sto. Efrém ou de S. Gregório de Narek, a tradição da oração é fundamentalmente a mesma.

 Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja. Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai, que envia seu Filho para salvar todos os homens. Como o discípulo bem-amado, acolhemos em nossa casa a Mãe de Jesus, que se tornou a mãe de todos os vivos. Podemos rezar com ela e a ela. A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria, que lhe está unida na esperança.

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"Irmã Dulce via Deus no pobre", revela Dom Geraldo

Ariane Fonseca
Da Redação


Divulgação
Irmã Dulce começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando mendigos que moravam nas ruas da capital baiana
A beatificação do 'Anjo bom da Bahia' acontece no dia 22 de maio, no Parque de Exposições de Salvador, a partir das 14h. O cardeal Dom Geraldo Majella, que será o representante do Papa Bento XVI e do prefeito da Congregação para a Causa dos Santos na cerimônia, acredita que a religiosa foi predestinada por Deus para uma “missão extraordinária”.

“Irmã Dulce foi uma pessoa que já foi predestinada por Deus para uma missão, e uma missão extraordinária. Ela desde cedo teve aquele cuidado com os doentes e, sobretudo, com as pessoas muito pobres. Ela via Deus no pobre”, revelou o prelado.

Acesse
.: Saiba mais sobre a vida e obra da religiosa

.: Editoria especial da Beatificação de Irmã Dulce


A religiosa, cujo nome verdadeiro é Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, começou a praticar caridade aos 13 anos, ajudando mendigos que moravam nas ruas da capital baiana. Aos 18, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Após a beatificação, será chamada de 'Bem-aventurada Dulce dos pobres'.

“As pessoas que foram tratadas por ela eram personalizadas, não eram apenas números. O exemplo dela motiva a santidade. Prova disso foi que, depois da sua morte, mais do que duplicou as suas obras sociais. Irmã Dulce lançou os alicerces para uma obra que tinha que crescer, e cresceu pelo amor”, enfatizou o cardeal.

A caminho da santidade

As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa.

Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.

Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heróicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação – que acontece no próximo dia 22, em Salvador (BA).

Segundo Dom Geraldo, já existem vários outros fatos considerados milagrosos sendo analisados e é provável que já haja um milagre para a canonização. “Vários casos já apareceram e posso dizer que provavelmente já tenha um que possa ser apresentado para a canonização”, concluiu.

Leia mais
.: Veja qual é o caminho para se tornar santo
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Os frutos do pontificado de João Paulo II


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João Paulo II, beatificado em 1º de Maio, foi um dos mais importantes papas da Igreja. Poderia ser chamado de “Magno”, como Leão I (†461) e Gregório I (†604). Leão enfrentou os “bárbaros” e segurou a Civilização Ocidental que desabava na barbárie. Gregório soube conquistar e evangelizar os “bárbaros”, iniciando a reconstrução do Ocidente sob a luz de Cristo.
João Paulo II soube preparar a Igreja para a difícil caminhada do século XXI. Foi um verdadeiro profeta, qual novo Moisés, a conduzir o povo de Deus ao século XXI com a sabedoria de um grande mestre dos tempos atuais.

Foi um dos grandes personagens do século XX. Em 1994 foi escolhido como “Homem do Ano” pela revista “Time”. A revista disse na ocasião: “As pessoas que o veem – e são milhões sem conta – não o esquecem. Seu aspecto é capaz de produzir uma sensação eletrizante, que ninguém mais na terra pode igualar”.
Ao ser eleito papa, em 1978, o cardeal Stefan Wyszynski, primaz da Igreja na Polônia, lhe disse que uma de suas grandes tarefas seria preparar a Igreja para o novo milênio. E isto ele fez com grande sucesso.
Seu pontificado foi singular desde o início: um Papa polonês que chegou ao trono de Pedro após 455 anos de pontífices italianos. Seu caminho não foi fácil: uma vez eleito, enfrentou uma crise no catolicismo mergulhado em um Ocidente secularizado, onde o homem vive “como se Deus não existisse”. Mas com a força da fé e a eterna certeza da vitória de Cristo sobre o mal, ele soube enfrentar todos os desafios, propagando que a última palavra da História seria a vitória do bem.

Mesmo os que não compartilham a fé católica perceberam nesse homem alguém que viveu abnegadamente para um ideal nobre e que se interessou não só pela religião, mas por todas as questões relativas à dignidade do ser humano. Ele soube magnificamente integrar a fé com a história, Deus com o homem, sem oposição, traçando um nova era espiritual do mundo, nos cinco Continentes.

O Espírito Santo foi buscá-lo detrás da “Cortina de Ferro” comunista para fazer cair o “Muro da Vergonha”, de Berlim, e trazer a paz e a fé de volta a tantos países do Leste europeu: República Tcheca, Eslováquia, Rússia, Bulgária, Romênia, Polônia, Hungria e outros que voltaram a respirar a liberdade.
João Paulo foi um marco na história da Igreja e do mundo, não só pelos quase 27 anos de pontificado, mas pela sua santidade, cultura, amor ao ser humano, estadista, mestre da doutrina, arauto da paz, paladino da justiça entre os povos. E também “homem das dores”: foi baleado, protegido pela Virgem de Fátima, viveu a perseguição do comunismo e do nazismo, temperou sua fibra e sua fé no calor da perseguição à Igreja.
Soube falar ao mundo e com o mundo e revelou-lhe as suas chagas, apresentando o remédio de que precisava: Jesus Cristo. Em seu primeiro discurso como Papa pediu ao mundo: “Abri as portas a Jesus Cristo”, e fez disso o lema de seu pontificado.

João Paulo nos deixou uma herança religiosa que continuará sendo uma referência. Na base das suas convicções, está a idéia de que o cristianismo é “uma força libertadora da sociedade e do homem”. Na sua primeira encíclica, “Redemptor Hominis”, deu o tom do seu trabalho: Por Jesus Cristo salvar o homem e o mundo moderno.
Incansavelmente escreveu, viajou, rezou, acolheu peregrinos do mundo todo, socorreu os aflitos, confirmou os irmãos na fé e uniu a Igreja em torno dele. A veneração, admiração e a gratidão para com ele vieram de todas as partes do mundo. Fomos guiados por um Homem de Deus, que conquistou amor e respeito para além de qualquer barreira humana.

Ele foi o verdadeiro humanista experimentado de que o mundo precisava, o profundo conhecedor do pensamento filosófico, aquele que bebeu nas fontes da grande espiritualidade e que estava atento a todos os desenvolvimentos do pensamento contemporâneo.
Ele falava a um homem a quem conhece e, assim, o homem o reconhecia como o bom Pastor. Soube falar como pai às crianças e aos jovens; soube ensinar os casais e os homens públicos, os empresários e os pobres, os iletrados e os doutores, os incluídos e excluídos da sociedade, sem fomentar a luta de classes e a violência, chamando a todos ao amor do Cristo. E, sobretudo, soube mostrar aos sacerdotes que a missão sacerdotal é a máxima realização para um homem, realização altamente humana, porque divina.
O Senhor preparou um atleta para percorrer incansável as estradas do mundo – “antes que fosses formado no ventre de tua mãe, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei e te constituí profeta entre as nações” (Jr 1, 5).

Nesta hora em que o Céu o acolhe precisamos dizer: Obrigado Senhor, porque nos destes um grande Pai, Mestre e Pastor. Obrigado, Santidade, por nos ter feito compreender, com o seu “Totus tuus”, o poder da entrega de uma vida a Deus pelas mãos da Virgem Maria. Obrigado, “Doce Cristo na terra”, pelo sofrimento abraçado e oferecido a Deus por nós até o teu último dia.
Com todo o povo aclamamos: “Santo súbito!” Interceda pela Santa Igreja e por cada um de nós no céu sem cessar.

Prof. Felipe Aquino

Santa Missa abre 49ª Assembleia Geral da CNBB


A 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) teve início na manhã desta quarta-feira, 4, com uma Santa Missa presidida pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri. A Celebração Eucarística aconteceu no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), às 7h30. Mais de 300 bispos, incluindo 40 eméritos, participam do evento.

Durante a homília, Dom Lorenzo explicou a frase “Deus amou tanto o mundo que deu o Seu Filho unigênito para que não morra todo o que n'Ele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo. 3, 16-18), presente no Evangelho de hoje, resumindo-a em duas palavras: amor e vida.

“O amor infinito de Deus é claramente expresso pelo advérbio 'tanto': 'Deus amou tanto'. E pelo verbo 'entregou': 'entregou Seu filho'. Dois termos carregados de profundo significado. 'Tanto' para indicar que o amor de Deus não tem limite, que se compromete até a entrega do Filho único. 'Entregou' para evidenciar que o dom é radical e total, pois o que está em jogo é o resgate do homem”, exemplificou o prelado.


Para explicar o termo 'vida', o núncio apostólico recorreu às palavras do Papa Bento XVI, no seu livro 'Jesus de Nazaré – Segunda Parte', que afirmou que vida eterna significa a vida verdadeira que supera a morte física. “A vida é fruto do amor. Exige atenção, cuidado, seguimento, por isso, o amor visa a eternidade. Jesus deu um testemunho eloquente dessa estratégia divina de assegurar a vida eterna a partir de Sua figura, que triunfou a morte com a ressurreição”.

Dom Lorenzo falou ainda sobre um dos temas centrais da Assembleia, que são as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil. Segundo ele, a Boa Nova da ressurreição convida a Igreja a avançar para águas mais profundas em todos os âmbitos da evangelização a fim de valorizar a dignidade humana.

“O semblante da humanidade está preso por ideologias, contra-valores, homens ou grupos guiados por interesses pessoais que facilitam comportamentos que desvirtuam o bem primeiro que é a vida. Vemos conflitos bélicos, atos violentos, crescimento da prostituição, corrupção, desprezo pela vida humana. A Páscoa ressoa hoje e proclama a vitória radical da vida sobre a morte e estimula a privilegiar o bem maior, que é a vida, dom de Deus para nós”, conclui.


Após a Missa, a partir das 9h15, os bispos se reúnem no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, que fica no pátio do Santuário, para começar a discussão das pautas da Assembleia. O presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, fará a saudação inicial e declarará aberto o evento.

Além do presidente, fará parte da mesa o vice-presidente e arcebispo de Manaus (AM), Dom Luiz Soares Vieira; o secretário geral e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Dimas Lara Barbosa; o Arcebispo de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno Assis; o núncio apostólico, dom Lorenzo Baldisseri; o reitor do Santuário, padre Darci Nicioli, e o prefeito da cidade, Antonio Márcio de Siqueira.

Programação de hoje:

7h30 – Missa com Laudes
9h15 – 1ª Sessão – Instalação da assembleia, pró-memória e comissões de trabalho 10h45 – Intervalo
11h15 – 2ª Sessão – Aprovação da pauta, acréscimos de pauta, relatório do presidente e apresentação dos novos bispos
12h45 – Intervalo
15h30 – Oração da Hora Media
15h40 – 3ª Sessão – Análise da Conjuntura Social, com o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Márcio Pochmann
17h10 – Intervalo
17h40 – Oração das Vésperas
18h00 – Análise da Conjuntura Eclesial, com padre Mário de França Miranda
19h30 – Encerramento
20h45 – Reunião do Consep (Conselho Episcopal Pastoral)
 
Sobre a Assembleia

A 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acontece de hoje, 4, até o próximo dia 13, no Santuário Nacional de Aparecida. Um dos temas centrais do evento são as eleições da nova Presidência da Conferência e dos presidentes das Comissões Episcopais Pastorais da CNBB. As eleições deverão começar somente na segunda-feira, 9, após o retiro espiritual dos bispos, que será nos dias 7 e 8. Outro tema discutido será as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
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SOS MARIA,Sandra Regina e  George Castro são os  mais novos seguidores deste blog. 
Sejam bem-vindos a nossa família! (Lusmar Paz)
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LÍNGUA PORTUGUESA


A VÍRGULA

Saída das profundezas do inferno, hoje, com vocês, a maldita: a vírgula.

Prof. Sérgio Nogueira – Formado em Letras pela UFRGS com mestrado em Língua Portuguesa pela PUC-Rio.

Sem dúvida, o uso da vírgula é uma das nossas maiores desgraças. Pontuação é coisa séria. Um erro de pontuação é muito pior que um acento indicativo da crase mal usado, que uma preposição esquecida ou um hífen usado indevidamente.
Uma vírgula esquecida ou mal usada afeta o sentido da frase. A maldita pode mudar o sentido ou deixar a frase sem sentido. 

Observe a importância da vírgula no exemplo abaixo:

"Os técnicos foram à reunião acompanhados da secretária do diretor e de um coordenador."
Sem vírgula, entendemos que os técnicos foram à reunião com mais duas pessoas: a secretária do diretor e um coordenador.

Se usarmos uma vírgula, mudaremos o sentido da frase:

"Os técnicos foram à reunião acompanhados da secretária, do diretor e de um coordenador."
Agora, os técnicos foram à reunião com três pessoas: a secretária (que não deve ser a do diretor), o diretor e um coordenador. A presença do diretor na reunião é uma novidade. Vejam como a vírgula é poderosa: é capaz de fazer o diretor ir à reunião.

Muitos me perguntam: a vírgula, afinal, é ou não uma pausa?

Todos nós, quando fomos alfabetizados, aprendemos que a vírgula é uma pausa e que sua presença significa que devemos "dar uma paradinha" (para respirar, para tomar fôlego).

Até aqui, tudo bem. Espertinho é o adulto que deu outra interpretação: "eu só ponho vírgula quando respiro".
Ora, se isso fosse verdade, seria uma desgraça. Imagine o cara que sofre de dispneia: seria uma vírgula atrás de outra. Ou, então, um mergulhador, com um fôlego extraordinário. Bem, nesse caso, seriam dez linhas sem uma vírgula sequer.

Estou exagerando, eu sei. Mas vamos aos fatos. Já deve ter acontecido com você. Veja se não é verdade. Você começa a escrever. Se chegar ao fim da segunda linha, ao início da terceira e, até ali, não aparecer nenhuma vírgula, cria-se uma angústia interior, uma coceira irresistível na mão, que você não resiste. Joga umas duas vírgulas para cima e que Deus ajude.

Bem, apesar das brincadeiras, a vírgula merece muito respeito. Ao estudarmos o uso da vírgula, o mais difícil está no fato de a maioria das regras não ser rígida. Não é um simples caso de certo ou errado: aqui a vírgula é proibida, ali é obrigatória.

Em muitos casos, o professor é obrigado a responder: "depende do sentido" ou "é facultativo" ou "pode usar, mas não é obrigatório" ou "depende do estilo" ou outras respostas que geralmente deixam o aluno insatisfeito, inseguro ou até irritado. É muito difícil ensinar o "depende".

Vejamos alguns casos.

Todo aposto explicativo deve ficar entre vírgulas:
"O prefeito de Campos, Asdrúbal da Silva, rejeitou o projeto."
Não esqueça que as vírgulas são obrigatórias sempre que o cargo for exclusivo.

As vírgulas não devem ser usadas se o cargo pode ser ocupado por mais de uma pessoa:
"O professor Asdrúbal da Silva rejeitou a minha ideia."

Guarde a "dica":

a)    Entre vírgulas: cargo exclusivo de uma pessoa;

b)    Sem vírgulas: cargo que pode ser ocupado por várias pessoas.

Observe os exemplos:

"O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, declarou…"
"O atual técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, disse…
"O síndico do edifício assaltado, o aposentado Jarbas de Sousa, afirmou…"
"O governador Sérgio Cabral declarou…
"O ex-técnico da seleção brasileira Telê Santana disse…"
"O general da reserva Astolfo Antunes afirmou…"

Em "Os empregados desta empresa QUE SE DEDICARAM MUITO AO TRABALHO deverão receber um abono salarial", a oração em destaque deve ou não ficar entre vírgulas?

Se a ideia for restritiva ( = só aqueles que se dedicaram muito ao trabalho deverão receber um abono salarial), não devemos usar as vírgulas.

Se a ideia for explicativa ( = todos os empregados se dedicaram ao trabalho, por isso deverão receber um abono salarial), as vírgulas são obrigatórias.

Portanto:

a)    "Os empregados desta empresa que se dedicaram muito ao trabalho
deverão receber um abono salarial."  (oração subordinada adjetiva restritiva = somente os empregados que se dedicaram muito ao trabalho receberão um abono salarial);

b)    "Os empregados desta empresa, que se dedicaram muito ao trabalho,
deverão receber um abono salarial." (oração subordinada adjetiva explicativa = todos os empregados se dedicaram ao trabalho e receberão um abono salarial).
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OS SETE PECADOS MORTAIS DA CRASE

Causa pior impressão indicar crase, quando não existe, do que não indicá-la, quando existe.
A prática nos tem mostrado que há sete casos em que a crase não pode acontecer, de modo algum, tornando-se a indicação da mesma não só absurda, mas até ridícula.
Para facilitar a memorização desses sete casos, resolvemos chamá-los, liberalmente, de “Os Sete Pecados Mortais da Crase”.
Parta sempre do fato de que só pode haver crase se pudermos provar que a preposição “A” e o Artigo “A(S)” se encontraram e se subrepuseram.

 I PECADO – ANTES DE PALAVRA MASCULINA

Ex.: Ele está no Rio a serviço.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe o artigo “a” sobreposto a ela, porque é absurdo admitirmos um artigo feminino diante de uma palavra masculina.

II PECADO – ANTES DE ARTIGO INDEFINIDO

Ex.: Chegamos a uma boa conclusão.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe o artigo “a” sobreposto a ela, porque é absurdo admitirmos que se usem um artigo definido e um artigo indefinido ao mesmo tempo e diante de uma mesma palavra.

III PECADO – ANTES DE VERBO

Ex.: Fomos obrigados a trabalhar.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe artigo sobreposto a ela, porque não se emprega artigo antes de verbo.

IV PECADO – ANTES DE EXPRESSÃO DE TRATAMENTO

Ex.: Trouxe uma mensagem a vossa majestade.
Esse “a” é apenas uma preposição.
Não existe artigo sobreposto a ela, porque, em português, não se emprega artigo antes de expressão de tratamento.

Nota:
Quando falamos em expressão de tratamento, referimo-nos, exclusivamente, às formas diante das quais se costuma usar o possessivo “sua” ou o possessivo “vossa”.
Ex.:
Majestade: Sua Majestade, Vossa Majestade.

V PECADO – ANTES DE PRONOMES PESSOAIS, INDEFINIDOS E DEMONSTRATIVOS.

Exs.: Não rebelarei a ela.
Direi isso a qualquer pessoa.
Não me refiro a esta carta.
Os três “as” anteriormente propostos são apenas preposições.
Não existe artigo sobreposto a elas, porque, em português, não se emprega artigo antes de pronomes demonstrativos, indefinidos ou pessoais.

VI PECADO – QUANDO O “A” NO SINGULAR E A PALAVRA SEGUINTE ESTÁ NO PLURAL.

Ex.: Referimo-nos a moças bonitas!
Esse “a” é apenas preposição.
Não existe artigo sobreposto a ela, pois se existisse, estaria no plural (para concordar com o substantivo “moças”) e o “s” final dele ficaria aparecendo.

VII PECADO – QUANDO, ANTES DO “A”, EXISTIR PREPOSIÇÃO.

Ex.:Compareceram perante a justiça.
Esse “a” é apenas artigo.
Não existe a preposição “a” sobreposta a ele, visto que a presença da preposição “perante” repele a presença da preposição “a”: seria absurdo empregarmos duas preposições ao mesmo tempo e diante da mesma palavra!
Nota:
A preposição “até” admite, facultativamente, a presença do artigo: “Fomos até a margem” ou “Fomos até à margem”.

Autor: Prof. Edson de Oliveira.
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Beatificação:

saiba como funciona o processo 

de  beatificação.

João Paulo II foi beatificado neste domingo em um dos processos mais rápidos já registrados

Neste domingo, o Vaticano reconheceu o papa João Paulo II como beato. A beatificação, uma das mais rápidas já registradas, ocorre seis anos após a sua morte. O próximo passo é a canonização, que pode levar o pontífice à condição de santo da Igreja Católica.

Antes de ser considerado santo, um candidato passa por três estágios. Primeiro, é reconhecido como "Servo de Deus", quando o Vaticano aceita abrir o processo de beatificação encaminhado por alguma diocese.

Assim que for reconhecido que o candidato cumpriu de forma heroica as 11 virtudes exigidas ou sofreu martírio em defesa da fé, ele passa à condição de "Venerável". Quando há a comprovação do milagre, o candidato é considerado "Beato" e sua imagem pode, então, ser cultuada no país onde morreu. No caso de martírio reconhecido, o milagre é dispensado.

Somente a comprovação de mais de um milagre eleva o candidato à condição de "Santo" e sua imagem pode ser venerada em todas as igrejas do mundo. Para que os milagres sejam reconhecidos, médicos especialistas de fora da Igreja precisam atestar que a cura em questão não tem explicação na ciência.




Chegou o grande dia!


Festa na Terra! Festa no Céu!



A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem-vindo e abençoa este povo que te ama. A bênção João de Deus”!...

Domingo - 1º de Maio  - 2011 
A Igreja celebra hoje a Festa da Divina Misericórdia
 
 e a Solene Beatificação de João Paulo II


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GEORGE CASTRO é o mais novo seguidor deste blog. Seja bem-vindo a nossa família!
Lusmar Paz
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Confira últimas novidades sobre a Missa de Beatificação do Beato João Paulo II e a Missa de Ação de Graças a Deus...
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João Paulo II é proclamado Beato, o dia esperado chegou, diz Papa

Daniel Machado (enviado especial a Roma)
Leonardo Meira (da Redação no Brasil)


Paula Dizaró / CN Roma
A foto oficial de João Paulo II - tirada em 1995 - é exposta após ele ter sido proclamado beato
"E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica". Quando Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu neste Domingo da Misericórdia, 1º de maio, data escolhida para a Beatificação do Papa polonês. Cerca de 1 milhão e meio de peregrinos dirigiram-se a Roma para fazer parte da cerimônia, uma das maiores da história da Igreja.

Após os ritos iniciais da Santa Missa, o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, apresentou o pedido de Beatificação do até então Venerável Servo de Deus João Paulo II. Em seu pedido, o Cardeal lembrou João Paulo II como um homem que "mirava sempre o horizonte da esperança, convidando os povos a derrubar os muros das divisões".  Logo após, Bento XVI pronunciou a fórmula que tornou João Paulo II Beato da Igreja e, da mesma janela onde foi apresentado como Papa ao mundo, em 1978, foi desvelada a imagem oficial do novo Beato.

Acesse
.: Fotos da Missa de beatificação no Flickr
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI na Beatificação de JPII

Veja também
.: Todos os vídeos da cobertura
da Beatificação de JPII
.: Página especial da Beatificação de JPII


Bento XVI recordou que, embora a tristeza pela perda de João Paulo II fosse profunda no dia de sua morte, a sensação de que uma graça especial envolvia o mundo todo era ainda maior. "Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica", exclamou.

O Santo Padre ressaltou que a bem-aventurança eterna de João Paulo II é a da fé, dom que recebeu do Pai para edificar a Igreja. Nessa perspectiva, também a Mãe do Redentor revela-se como ponto fundamental da vida e espiritualidade do Papa polonês. "Hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado, lembrando com vigor a vocação universal à medida alta da vida cristã, à santidade", explicou.

Montagem sobre fotos / AP
Papa preside Missa de Beatificação de seu Predecessor
As palavras memoráveis pronunciadas por João Paulo II na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro - "Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!" - foram vividas por ele em primeira pessoa. "Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem", salientou Bento XVI.

Por fim, o Bispo de Roma agradeceu a Deus também pela experiência de colaboração pessoal que teve longamente com o Beato Papa João Paulo II, já que foi chamado por Wojtyla como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé ainda em 1982, somando 23 anos de amizade e colaboração.

"O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloquente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Eucaristia. Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Amém".

Ao final da celebração, Bento XVI, juntamente com os cardeais, bispos e concelebrantes, dirigiu-se em procissão ao interior da Basílica de São Pedro, para rezar diante do caixão de João Paulo II, que continua exposto para veneração.


Saiba mais

Neste Domingo da Misericórdia, às 5h (em Roma - 00h no horário de Brasília), uma vela acesa foi colocada em recordação a Karol Wojtyla junto à janela na qual o  Papa aparece para a oração mariana do domingo. A data escolhida para a festa litúrgica de João Paulo II - 22 de outubro - faz referência ao dia da primeira Missa de seu Pontificado.

Nos últimos mil anos, nenhum Papa havia proclamado seu predecessor como beato. O Papa Bento XVI usou uma casula e uma mitra que pertenciam ao Papa Wojtyla. Da mesma forma, o cálice utilizado durante a Missa foi aquele usado por João Paulo II nos últimos anos de seu Pontificado.

A seguir, a oração de Coleta da Santa Missa em memória do Beato:

Ó Deus, rico de misericórdia, que escolhestes o beato João Paulo II para governar a Vossa Igreja como papa, concedei-nos que, instruídos pelos seus ensinamentos, possamos abrir confiadamente os nossos corações à graça salvífica de Cristo, único Redentor do homem. Ele que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos

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Irmã Tobiana, uma das mais próximas colaboradoras de João Paulo II, e Irmã Marie Simon Pierre, a religiosa francesa que recebeu a graça por sua intercessão e foi curada do mal de Parkinson, levaram as relíquias ao altar: uma pequena ampola contendo o sangue do beato João Paulo II.


RELÍQUIA - SANGUE DE JOÃO PAULO II.


JPII: Missa no Vaticano agradece beatificação do Papa polonês

Leonardo Meira
Da Redação


Montagem sobre fotos - Paula Dizaró / CN Roma e AP
Em sentido horário: Cardeal Tarcisio Bertone, fiéis com o lema de JPII: ''Todo teu, Maria'', foto oficial do novo beato e multidão reunida no Vaticano
"Irmãos e irmãs, na luz do Ressuscitado, resplendem os beatos que amaram e serviram o Senhor nesta vida e receberam d'Ele a coroa de glória. Pela primeira vez, hoje, celebramos a Eucaristia em honra do Beato Pontífice João Paulo II, que todos conhecemos e amamos, e que reconhecemos participante da eterna Bem-aventurança. Iniciamos esta celebração abrindo com confiança o nosso coração à Divina Misericórdia"

Foram essas as palavras introdutórias do secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, na Missa de Agradecimento pela Beatificação de João Paulo II, celebrada na manhã desta segunda-feira, 2, na Praça de São Pedro. A celebração foi a primeira em memória de Karol Wojtyla após a cerimônia que o proclamou Beato neste Domingo da Misericórdia, 1º.

A Missa foi precedida por algumas palavras do ex-secretário particular de João Paulo II e atual Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, seu amigo durante quase 40 anos.
"Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me deu?" (Sl 115, 3). As palavras do salmista, cheias de estupor e gratidão, tornam-se hoje as nossas palavras. O que retribuiremos ao Senhor pelo dom da Beatificação de JPII, Seu servo e pastor de Seu povo? Elevaremos o cálice da salvação e invocaremos o nome do senhor. Não encontramos outras palavras. O dom é demasiado grande para se conseguir expressar aquilo que sente toda a igreja, para expressar aquilo que sentem os nossos corações", disse.


Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia na Missa de Agradecimento por Beatificação de JPII
.: NA ÍNTEGRA: Palavras do Cardeal Dziwisz antes da Missa de Agradecimento
.: Página especial da beatificação de JPII
.: Fotos no Flickr


"À luz do Evangelho, lia a história da humanidade e os acontecimentos de cada homem e de cada mulher que o Senhor colocava ao longo do caminho. Daqui, do encontro com Cristo no Evangelho, surgia a sua fé", destacou o Cardeal Bertone.

"Simão, filho de João, tu me amas? [...] Senhor, tu conheces tudo; tu sabes que te amo" (Jo 21, 17) - "É esse o diálogo de amor entre Cristo e o homem que assinalou toda a vida de Karol Wojtyla e o conduziu não somente ao fiel serviço à Igreja, mas também à total dedicação pessoal a Deus e aos homens que caracterizam o seu caminho de santidade", complementou.

Ao ser tolhido de tudo aquilo que humanamente podia impressionar - a força física, a expressão do corpo, a possibilidade de mover-se, até mesmo a fala -, então mais do que nunca João Paulo II confiou a sua vida e a sua missão a Cristo. "Porque somente Cristo pode salvar o mundo. Sabia que a sua debilidade corporal fazia ver ainda mais claramente o Cristo que age na história. E oferecendo os seus sofrimentos a Ele e à Sua Igreja, deu a todos nós um última, grande lição de humanidade e abandono nos braços de Deus", explicou o Cardeal.

O secretário de Estado definiu o novo Beato como homem de fé, Pastor, Testemunha, Papa, Santo, homem verdadeiro, em caminho, vivo.

É um homem de Deus porque vivia de Deus, sua vida era uma oração contínua e constante, que abraçava com amor cada habitante do planeta. "João Paulo II era um autêntico defensor da dignidade de todo o ser humano e não mero combatente de ideologias político-sociais. A sua relação com cada pessoa é sintetizada naquela estupenda frase que escreveu: 'O outro me pertence'", disse Bertone. Uma oração ainda mais eficaz também devido à série de sofrimentos que ele próprio passou em sua existência.

É um Pastor porque sabia ler os sinais da presença de Deus na história humana e e nela anunciava as grandes obras em todo o mundo e em todas as línguas.

É uma Testemunha credível e transparente porque ensinou como se deve viver a fé e defender os valores cristãos, a começar da vida, sem complexos ou medo. "[Ensinou] como se deve testemunhar a fé com coragem e coerência, concretizando as Bem-aventuranças na experiência cotidiana. A vida, o sofrimento, a morte e a santidade de João Paulo II são delas um testemunho e uma confirmação tangível e certa".

É um Papa que soube dar à Igreja Católica não somente uma projeção universal e uma autoridade moral em nível mundial, mas também uma visão mais espiritual, mais bíblica, mais centrada na palavra de Deus. "Uma Igreja que soube se renovar, configurar uma 'nova evangelização', intensificar as relações ecumênicas e inter-religiosas, e reencontrar também as vias de um frutuoso diálogo com as novas gerações", definiu Bertone.

É Santo porque coerentes a sua humanidade, a sua palavra e a sua vida. "Era um homem verdadeiro porque inseparavelmente ligado Àquele que é a Verdade. Seguindo Aquele que é o Caminho, era um homem sempre em caminho, sempre inclinado na direção do bem maior por cada pessoa, pela Igreja e pelo mundo e rumo à meta que para todo o centre é a glória do Pai. Era um homem vivo, porque cheio da Vida que é Cristo, sempre aberto à sua graça e a todos os dons do Espírito Santo".


Saiba mais

Da mesma forma como aconteceu no domingo, a cerimônia foi precedida por uma hora de preparação. Houve a recitação de poesias do Beato pelos atores Dariusz Kowalski e Pamela Villoresi. As leituras foram entremeadas por alguns trechos sinfônicos executados pela Orquestra Sinfônica da Rádio Polonesa de Katowice, com a participação do Coro Unido Polonês de Varsóvia e do da Diocese de Roma, além da presença da soprano Ewa Izykowska.

Os textos litúrgicos da Missa foram aqueles próprios do novo Beato. Durante a cerimônia, a Basílica de São Pedro permaneceu fechada ao público. Mais de 250 mil fiéis entraram neste domingo, 1º, na Basílica para rezar diante dos restos mortais do novo Beato. A Basílica permaneceu aberta até as 3h e, após a celebração da Missa de Agradecimento, voltou a ser aberta aos peregrinos.
Às 17h30 (hora local), será rezado o último diante do féretro de João Paulo II. Posteriormente, já de forma privada, será feito o sepultamento dos restos mortais de João Paulo II na Capela de São Sebastião, próximo à famosa Pietà de Michelangelo.


Urna com restos mortais de JPII 

é exposta para veneração

Daniel Machado
Enviado especial a Roma


André Luiz da Rosa / CN Roma
Urna com os restos mortais de João Paulo II foi exposta para veneração dos fiéis após a cerimônia de beatificação
Os restos mortais do beato Karol Wojtyla - Papa João Paulo II - foi exposto para veneração dos fiéis neste domingo, 1º, logo após a Cerimônia de Beatificação. A urna ficará exposta, no interior da Basílica de São Pedro, diante do altar da Confissão, até às 19h (horário local) desta segunda-feira, 2.

O Papa Bento XVI foi o primeiro a rezar diante dos restos mortais de seu predecessor, logo depois, os cardeais, bispos, chefes de estado e autoridades puderam também se aproximar do corpo de João Paulo II.

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.: AO VIVO: Acompanhe online a veneração aos restos mortais de JPII


Veja também
.: Todos os vídeos da cobertura
da Beatificação de JPII
.: Página especial da Beatificação de JPII


Para o público presente na Praça de São Pedro as portas se abriram às 13hs, e muitos permaneceram para venerar o novo beato. O fluxo de pessoas se mantém intenso no interior da Basílica e a estrutura de visitação é idêntica à organizada para o seu funeral, ou seja, não se pode parar diante do corpo e a todo momento é recitado a oração do Rosário.

O corpo de João Paulo II não foi exumado, segundo informações da Santa Sé. A nota oficial recorda que os restos mortais do novo Beato haviam sido sepultados dentro de três caixões. O primeiro, de madeira, exposto durante o funeral; o segundo, de chumbo e lacrado; e o terceiro, também de madeira, é o mais externo e visível, extraído do túmulo na manhã de sexta-feira: o seu estado de conservação – especifica a nota – é "bom", embora "manifeste alguns sinais do tempo".

Nesta segunda-feira, está programada uma Santa Missa presidida pelo Cardeal Tarcísio Bertone, em ação de graças pelo novo beato, marcada para às 10hs da manhã (horário local), na Praça de São Pedro. Horas antes da Celebração Eucarística, a visitação será interrompida, retornando logo após.

André Luiz da Rosa / CN Roma
Capela São Sebastião, onde será depositado o corpo do beato Karol Wojtyla
Vale lembrar que assim que forem concluídas as celebrações pela beatificação de JPII, o caixão será levado à Capela de São Sebastião, com melhor capacidade para receber um volume ainda maior de fiéis no futuro.

"A reposição estável do corpo do Beato sob o Altar da Capela de São Sebastião terá lugar, provavelmente, na noite de segunda-feira, 2, após o fechamento da Basílica", conclui a nota.


Corpo retirado da crípta

O caixão com o corpo de João paulo II foi extraído da Crípta Vaticana, por volta das 9h locais na sexta-feira, 29. Teve lugar um breve momento de oração, com o Arcipreste da Basílica de São Pedro, Cardeal Angelo Comastri, que entoou a Ladainha de todos os santos.

Encontravam-se também o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, e os cardeais Giovanni Lajolo e Stanislaw Dziwisz, bem como personalidades da Cúria Romana, irmãs do apartamento pontifício de João Paulo II, e responsáveis da Gendarmaria e da Guarda Suíça.

"A grande lápide tumular, removida e momentaneamente depositada em outro lugar da Cripta vaticana, está conservada intacta e será transportada para Cracóvia, a fim de ser posteriormente colocada numa nova igreja a ser dedicada ao Beato", afirma uma nota.


Segunda-feira – 02/05

O Cardeal Tarcisio Bertone preside a celebração da Missa de Agradecimento pela Beatificação, às 5h30 (horário de Brasília), na Basílica de São Pedro. Os textos litúrgicos serão aqueles próprios do novo Beato.

A preparação para a celebração começa uma hora antes, com a recitação de poesias do beato recitadas pelos atores Dariusz Kowalski e Pamela Villoresi. As leituras serão entremeadas por alguns trechos sinfônicos seguidos pela Orquestra e pelo Coro, bem como pela participação da soprano Ewa Izykowska.
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Reze oração para pedir graças

por intercessão de João Paulo II

AP
Foto oficial do Beato João Paulo II
Agora os católicos de todo o mundo podem rezar ao Senhor por intercessão do Papa João Paulo II. Com a cerimônia de beatificação realizada na manhã deste Domingo da Misericórdia, 1º, o culto ao Pontífice é inscrito no calendário próprio da Diocese de Roma e de todas as da Polônia, terra natal de Karol Wojtyla, com a memória celebrada no dia 22 de outubro (dia da primeira Missa de seu Pontificado).


Acesse




A seguir, confira a oração própria para pedir graças por intercessão do novo beato:


Oração


Ó Trindade Santa, nós Vos agradecemos  por ter dado à Igreja o Beato João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor.
Confiando totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna Convosco. Segundo a Vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos, na esperança de que ele seja logo inscrito no

número dos vossos santos. Amém.
Com a aprovação eclesiástica

AGOSTINO CARD. VALLINI

Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma

Comunicar as graças recebidas a:

Postulazione della Causa di Canonizzazione

del Beato Giovanni Paolo II

Piazza S. Giovanni in Laterano, 6/a – 00184 Roma

João Paulo II- Bem-aventurado!

Imagem de Destaque

O peregrino de Deus
No dia 2 de abril de 2005, véspera do 2º Domingo da Páscoa, o “Domingo da Divina Misericórdia”, o Papa João Paulo II, homem de Deus e da Igreja, homem simples do povo, entregou sua alma a Deus, após muitos sofrimentos físicos e depois de quase 27 anos à frente da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras totus tuus, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.
Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio,  dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.
Quantos trabalhos e viagens pelo mundo! O Papa João Paulo II foi chamado “o Peregrino de Deus, o Peregrino da Paz”. A muitíssimos países, povos e nações visitou e a todos fazia ecoar as suas primeiras palavras na homilia do início do seu pontificado em outubro de 1978: “Abri as portas para o Senhor!”. E ele ainda reforçava: “Abri as portas, ou melhor, escancarai as portas para o Senhor. Não tenhais medo de Jesus Cristo”.
João Paulo II, na sua primeira visita ao Brasil, foi recebido com o canto: “A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem-vindo e abençoa este povo que te ama. A bênção João de Deus”. E a cada vez que grupos de peregrinos ou mesmo nós, Bispos do Brasil, em Roma, cantávamos este refrão, João Paulo II parava e dirigia um sorriso ou um gesto carinhoso para aquele grupo no meio de tantos outros que o saudavam.
No ano de 2000, o ano do Grande Jubileu e do Perdão, ele convidou a todos para entrarem no terceiro milênio da encarnação e nascimento de Jesus Cristo, com festas e solenidades, mas sem deixarem de lembrar o perdão, a reconciliação com Deus e com os irmãos. Ele mesmo foi ao encontro dos judeus e colocou no muro do templo em Jerusalém o pedido de perdão e reconciliação de toda a Igreja. Convidou as religiões e igrejas cristãs ao encontro da paz e devoção em Assis, pondo em prática os documentos do Concílio Vaticano II, do qual era fiel sustentáculo e incentivador. Durante seu pontificado convidava a todos a buscar e a viver a santidade.
João Paulo II foi o homem da paz ao proclamar contra os que diziam que faziam a guerra em nome de Deus. Ele dizia “Guerra nunca mais! Eu o proclamo em nome da humanidade”. O único que poderia falar em nome de Deus não usurpou este direito e preferiu falar em nome das pessoas e dos pequeninos: “Guerras nunca mais”.
No dia do seu sepultamento, juntou-se em Roma uma multidão de mais de quatro milhões de pessoas vindas de todas as partes do mundo. Era bela e inusitada a afluência de tantos jovens no enterro do velho Papa.
Na frente da Basílica de São Pedro, junto ao corpo de João Paulo II, os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e quantas autoridades de tantos países. Ele, ainda na sua morte, trouxe para junto de si governantes ou representantes de países que estavam em conflitos. O Sumo Pontífice morto ainda falava e ensinava a paz.
O povo aclamava “Santo Súbito”, isto é, que ele seja declarado Santo já, agora. Santo Imediatamente.
O cardeal que presidiu no dia 8 de abril de 2005 a Missa Solene de Exéquias, Joseph Ratzinger, foi eleito o sucessor de João Paulo II com o nome de Bento XVI, e será ele que ouviu a aclamação do povo: “Santo Súbito”, que neste domingo da Divina Misericórdia, 1º de maio de 2011, Dia do Trabalhador, proclamará Bem-aventurado o Bispo da Santa Igreja, o Papa João Paulo II.
E nós, felizes e sinceros, na verdade da nossa fé, faremos ecoar por todo o mundo: Bem-aventurado João Paulo II.
Rogai por nós.
Amém! Aleluia!
Dom Bruno Gamberini
Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP
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Brasão de Armas do Papa João Paulo II




totus tuus
 Todo teu sou, ó Maria!


O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.
Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio,  dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.
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