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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Novidades: Sagrado Coração de Jesus:história / Ordenação Sacerdotal, Papa Bento XVI / Pedro e Paulo, testemunhas do Evangelho.

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus: História.

Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).
Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).
No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.
Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).

Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).

Fonte: http://www.acidigital.com/fiestas/sagrado/historia.htm
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Cerimônia de Ordenação Sacerdotal do Papa Bento XVI, 29 de Junho de 1951

"Pude dedicar-me totalmente, pelo menos nos últimos dois meses, à preparação para o grande passo: a ordenação sacerdotal, que recebemos na Sé Catedral de Freising das mãos do Cardeal Faulhaber, na festa de São Pedro e São Paulo, no ano de 1951. Éramos mais de quarenta candidatos; quando fomos chamados respondemosAdsum,'Eis-me aqui'. Era um esplêndido dia de Verão, que se tornou inesquecível como o momento mais importante da minha vida. Não devemos ser supersticiosos, mas no instante em que o velho arcebispo impôs as suas mãos sobre mim, um pássaro – talvez uma calhandra – levantou voo por cima do altar-mor e entoou um breve canto muito alegre; para mim, foi como se uma voz do Alto me dissesse: está tudo bem, escolheste a estrada certa.


Seguiram-se depois quatro semanas de Verão, que foram uma grande festa. No dia da Missa Nova, a nossa igreja paroquial de São Osvaldo estava iluminada em todo o seu esplendor, e a alegria que a enchia, quase materialmente, envolveu todos naquela ação sagrada, na forma intensa de uma participação ativa, que não necessitava de um ordenamento exterior especial. Éramos convidados a levar todas as casas a bênção da Missa Nova e fomos acolhidos em todo o lado, inclusive por pessoas de todo desconhecidas, com uma cordialidade que até aquele momento nem sequer teria imaginado.Desse modo, experimentei muito diretamente as expectativas e a esperança que os homens depositam num sacerdote, aquilo que esperam da sua bênção, que resulta da força do sacramento. Não se tratava da minha pessoa ou da pessoa do meu irmão; que significado podiam ter dois jovens, como nós, para tantas pessoas que encontrávamos? Eles viam em nós pessoas a quem Jesus Cristo tinha confiado a missão de levar a Sua presença aos homens. E precisamente por não sermos nós os protagonistas é que nasciam tão rapidamente relações amigáveis."

Joseph Ratzinger. A minha vida: autobiografia

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PEDRO E PAULO, TESTEMUNHAS DO EVANGELHO

Comemoramos, nesta semana, a festa dos Santos Apóstolos, Pedro e Paulo, colunas da Igreja que eles, juntamente com os outros Apóstolos e sob a primazia de Pedro, ergueram pelo Espírito Santo depois de nascida no Sangue Redentor derramado na cruz.

“Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja.”(Cf. Mt. 16,18). “Este homem é para mim um instrumento de escol para levar o meu nome diante das nações pagãs, dos reis e dos filhos de Israel.”(Cf. At. 9,15)

Paulo, escrevendo aos Gálatas (Cf. 1,15-17), nos fala de sua vocação, de seu chamado pela graça para revelar aos gentios a salvação. E conclui “não consultei carne nem sangue, nem subi a Jerusalém”. Dispôs-se totalmente, entregou-se inteiramente a Cristo.

Bem antes, junto ao mar da Galiléia, dois pescadores, um de nome Simão, ouviram também um chamado, mais simples do que ouvira Paulo na estrada de Damasco (Cf. Marcos 1,16, Lucas 5,11, Mateus 4, 18-20) e, deixando as redes, o barco e o pai, partiram.

Que há de comum entre esses dois homens, de origem e cultura tão diferentes, um na simplicidade e rudeza de sua profissão de pescador, galileu e o outro culto, fariseu, instruído por um mestre da lei, Gamaliel, senão a disponibilidade de um coração sincero, aberto à voz de Deus nos acontecimentos de cada dia?

O Evangelista João (Cf. Jo. 1, 41) nos detalha o encontro de Simão com Jesus: “Tu es Simão, o filho de João; chamar-te-ás Cefas”(que quer dizer Pedra).

Nos Atos dos Apóstolos (Cf. At.9), Cristo enfrenta seu perseguidor: “Saul, Saul por que me persegues?”Não o chama diretamente. Ordena-lhe: “Entra na cidade e lá te dirão o que deves fazer.”

Todos conhecemos a vida desses dois Apóstolos até a sua consumação pelo martírio, em Roma, quando cheios de zelo pelo Evangelho e vivendo o amor eterno, receberam a coroa da glória que lhes estava reservada (Cf. 2 Tim. 4, 6-8).

Em ambos ressalta o imenso amor a Cristo. Em ambos, a sinceridade de sua conversão e de suas vidas.

Os Evangelistas nos relatam que após ter negado o Mestre por três vezes, Pedro chorou amargamente e, no encontro com o Ressuscitado, reconheceu sua fraqueza, respondendo-lhe com toda a humildade, contendo o ardor de seu coração: “Senhor, tu sabes que eu te amo”(Cf. Jo.21, 11-20)

Paulo penitencia-se diante dos Coríntios (Cf. Cor.15,9): “Pois sou o menor dos apóstolos, nem sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas, pela graça de Deus sou o que sou: e sua graça não foi estéril em mim.”

Pedro, uma vez convertido (Cf. Lc. 22,32), confirma seus irmãos. É o primeiro a proclamar a ressurreição do Mestre e a convidar o povo de Israel a uma verdadeira conversão no reconhecimento do plano salvífico do Redentor: “Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes”(Cf. At.2,36).

Não mais teve medo, como na noite tempestuosa em que a barca quase submergia. (Cf. Mc. 4, 35-41). Timoneiro experiente, acreditava na graça, e com segurança norteou e dirigiu a nova Barca que lhe fora agora confiada, reconhecendo valores e o arrojo de tripulantes, como o de Paulo, respeitando a prudência e firmeza de Tiago, dando segurança e tranqüilidade a todos.

Como homem precisava também do auxílio e colaboração dos irmãos, por isso, não se insurgiu contra a censura de Paulo diante de sua fraqueza pessoal. Aceitou-a dignamente.

Não foi arrogante diante dos irmãos. Mostrou-se sempre como o foi na vivência com o Salvador, um apaixonado, de grande coração, que daria a vida, mil vidas se tivesse, pelo seu ideal e pelo seu Mestre. Por isso, como a Madalena, muito lhe seria perdoado porque muito amou.

De Paulo não poderíamos falar diversamente. Constrangido a fazer o seu próprio elogio, diante de acusações ao seu ministério, deixa-nos uma página belíssima sobre sua vida apostólica: “Oxalá pudésseis suportar um pouco de loucura de minha parte”(Cf. 2Cor 11, 1). As fadigas, os açoites, as cadeias, os perigos das viagens, a preocupação por todas as Igrejas.”Quem fraqueja que eu também não me sinta fraco. Quem cai, sem que eu também não me sinta febril?”.

Sentia-se também sujeito a fraquezas. Comprazia-se na lei do Senhor, mas sentia em si outra lei que pelejava contra a lei de sua razão: “Infeliz de mim! Quem me libertará deste corpo de morte? (Cf. Rm.7,24). Mas sabia em quem acreditara.

Todos os dias, como Sucessor dos Apóstolos e Pastor próprio desta querida Igreja Arquidiocesana de Juiz de Fora, invoco os santos Apóstolos, sobretudo, Pedro e Paulo, agradecendo a Deus que, por eles nos deu a graça da fé e de conhecer a revelação de sua face no seu Filho.

Agradeço por estar na Barca de Pedro, instruído pela doutrina apostólica de que são um manancial as cartas de Paulo. E rezo pela Igreja, por nossos Pastores sob o primado de Bento, que continuam o ministério apostólico para mantermos o vínculo da unidade no mesmo Espírito do Senhor Jesus, para a glória do Pai.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO, ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.


 Mensagem do dia
Site:Canção Nova
 
Quinta-Feira, 30 de junho 2011

O Coração de Jesus O amor abre-nos a porta do Coração de Jesus. Entremos n'Ele, O amemos e O adoremos.

Permaneça alguns instantes em silêncio, olhando para Jesus na Hóstia Consagrada, adorando-O, pedindo-Lhe perdão ao nosso amável Salvador. Olhe para Ele e deixe o seu coração falar. Lá de Seu trono de amor e de graças, Ele também olha para você com muito amor. Aproveite bem estes momentos de graça. É uma hora de intimidade com o seu Deus!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Uma visita ao Santíssimo Sacramento" de monsenhor Jonas Abib)
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Bento XVI escreve seu primeiro tweet e lança portal news.va

Leonardo Meira
Da Redação, com informações do Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e L'Osservatore Romano

Fonte de Pesquisa: SIte Canção Nova.


Através de um simples clique e uma mensagem no twitter, Bento XVI deu início na noite (hora local) desta terça-feira, 28, a uma nova aventura extraordinária para os meios de comunicação do Vaticano.

A partir do Palácio Apostólico, o Pontífice lançou o novo portal noticioso do vaticano, www.news.va, e também acolheu a proposta de abençoar os usuários da rede através de uma mensagem no twitter.

A ideia foi do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli. "Devo dizer que o Papa aceitou imediatamente e de bom grado [abençoar os usuários da rede e lançar o portal]. Além disso, ele estima muitíssimo a comunicação e, sobretudo, deseja que a Igreja esteja presente lá onde o homem vive e se encontra", disse Dom Celli à edição em italiano do jornal oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano.

O foco das notícias serão as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligados às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora.

Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Após o término do verão europeu, haverá a primeira remodelação e abertura do site em ao menos uma outra língua, provavelmente espanhol. No entanto, também se deseja que haja disponibilidade em francês e português.

Leia mais
.: Portal de notícias do Vaticano é apresentado a jornalistas



Assista a Bento XVI fazendo o lançamento do portal (em italiano)

Nossa Senhora do Perpetuo Socorro

A Mensagem do Ícone
Esta amável pintura pode parecer estranha aos olhos ocidentais modernos. Não retrata Maria como uma jovem delicada de olhos melancólicos. Seu olhar direto, seus traços fortes, chamam a nossa atenção. Ficamos impressionados com os detalhes irreais das figuras. Jesus tem o porte de uma criancinha, mas suas feições são as de um menino maior. Maria e Jesus não estão inseridos numa cena, mas flutuam num fundo dourado.

O quadro foi pintado no estilo bizantino da Igreja Oriental. O objetivo desse estilo de arte não é mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas transmitir uma bela mensagem espiritual. Porque o artista está tentando comunicar algo mais glorioso do que qualquer coisa deste mundo, a pintura não é um retrato realista. A pintura bizantina é semelhante a uma porta. Ver uma linda porta é interessante, mas quem é que deseja ficar ali olhando a porta? A gente quer abri-la e entrar por ela! A porta pode ser atraente ou não, mas é apenas uma porta, para nos conduzir a um mundo novo.

É assim que devemos nos aproximar deste quadro. O artista, sabendo que ninguém na terra jamais saberia dizer qual o semblante real de Maria e de Jesus e que a santidade deles nunca poderá ser pintada com meios puramente humanos, retratou sua beleza e a sua mensagem em símbolos.


O que você vê quando olha para este quadro?

Antes de tudo, você vê Maria, porque ela domina o quadro e porque ela olha diretamente para você - não para Jesus, nem para o céu, nem para os anjos aos lados. Ela olha para você, como se quisesse lhe falar uma coisa muito importante. Seus olhos parecem sérios, até tristes, mas chamam a atenção.

É uma mulher importante, de poder e de nobreza. É representada sobre um fundo dourado, símbolo do céu na Idade Média. Traja um manto azul com forro verde e uma túnica vermelha. Azul, verde e vermelho eram as cores da realeza. Somente a Imperatriz podia usar essas cores.

A estrela de oito pontas sobre a sua fronte foi provavelmente acrescentada por um artista posterior, para representar o conceito oriental de que Maria é a estrela que nos guia até Jesus. Para reforçar o simbolismo, há uma cruz ornamental de quatro pontas no seu véu, à esquerda da estrela.

As letras acima da sua cabeça a proclamam Mãe de Deus (em grego).

Olhando para o quadro, sentimos que ela tem poder para interceder por nós no céu.

O olhar de Maria se dirige para você, mas seus braços seguram Jesus. Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada sem Jesus, porque Jesus ocupa o centro da nossa fé. Também Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro representados na pintura. As iniciais gregas à direita do Menino e o seu halo ornado com uma cruz proclamam que ele é "Jesus Cristo".

Jesus não está olhando para nós, nem para Maria, nem para os anjos. Embora ele se agarre à sua mãe, seu olhar é distante, olha para alguma coisa que não podemos ver - algo que o fez voltar-se tão rápido para a sua mãe, que uma das suas sandálias quase caiu, algo que o faz agarrar-se a ela buscando proteção e amor.

O que teria assustado tanto o menino, o próprio Filho de Deus?

As figures que pairam de ambos os lados de Jesus e de Maria - identificadas pelas letras gregas acima deles como sendo os Arcanjos Gabriel e Miguel - nos dão a resposta. Em vez de portarem harpas ou trombetas de louvor, trazem os instrumentos da Paixão de Cristo.

À esquerda, Miguel segura uma urna contendo o fel que os soldados ofereceram a Jesus na cruz, a lança que atravessou seu lado e a vara com a esponja

À direita, Gabriel carrega a cruz e quatro cravos.

Jesus ficou conhecendo uma parte do seu destino - o sofrimento e a morte que o esperavam. Embora sendo Deus, ele também é humano e temeroso diante do seu terrível futuro. Voltou-se para a sua mãe, que o segura firme neste momento de pânico, do mesmo modo que ela estará a seu lado na vida e na morte. Ela não pode evitar seu sofrimento, mas lhe dá seu amor e seu conforto.

Então por que Maria está olhando tão atentamente para nós em vez de olhar para o seu filho necessitado? O seu olhar nos leva para dentro da história, nos torna parte da pintura e da dor. O seu olhar nos diz que, assim como Jesus voltou-se para a sua mãe e encontrou refugio, assim também podemos nos dirigir a Maria.

A sua mão não segura as mãos do filho assustado num aperto protetor, mas permanece aberta, convidando-nos a pôr as nossas mãos na sua, unindo-nos a Jesus.

Maria sabe que há muitas coisas em nossas vidas que são perigosas e terríveis, e que precisamos de alguém a quem procurar nas horas de sofrimento e de pavor. Ela nos oferece o mesmo conforto e o mesmo amor que deu a Jesus. Ela nos fala para nos dirigirmos a ela imediatamente como fez Jesus, tão rápido que nem nos devemos preocupar com o que vestimos, ou como vamos; o importante é chegar até ela.

O que você ainda está esperando?


A secular devoção ao Perpétuo Socorro de Maria


Novena perpétua

A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro já era conhecida no Brasil antes da chegada dos Redentoristas. Com a chegada deles em 1894, essa devoção expandiu-se por todos os Estados, sobretudo através da Novena Perpétua. Essa novena é conhecida com o nome de perpétua porque é celebrada num dia fixo de todas as semanas do ano.

A tradição de celebrar a Novena Perpétua de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro tem origem na Província Redentorista de São Luís, nos Estados Unidos, em 1927. Com o passar do tempo, essa devoção propagou-se pelo mundo todo. Venha rezar conosco um dia por semana e para toda a vida, venha contemplar Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. É toda em nosso favor! Toda por nós e para nós: Face, mãos, olhar e expressão!

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Papa entregará pálio a novos Arcebispos brasileiros

Leonardo Meira
Da Redação, com Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé e Nunciatura Apostólica do Brasil

(Fonte de pesquisa: Canção Nova)
Os sete novos Arcebispos Metropolitanos brasileiros nomeados ao longo do último ano estão na lista dos que receberão a imposição do pálio das mãos do Papa Bento XVI na próxima quarta-feira, 29, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo.

Os prelados são:
 - Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger;
 - Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães;
 - Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergmann;
 - Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Hélio Adelar Rubert;
 - Arcebispo de Passo Fundo (RS), Dom Pedro Ercílio Simon;
 - Arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa;
 - Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha.

O Pontífice presidirá à Santa Missa na Basílica de São Pedro, às 9h30 (hora local). A cerimônia também marca o feliz acontecimento do 60° aniversário da Ordenação presbiteral de Bento XVI. Concelebrarão os Cardeais que assim o desejarem e os novos Metropolitas.



Leia mais

 
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Aniversário sacerdotal do Papa Bento XVI.

Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951

A Igreja espera que o 60º aniversário de sacerdócio de Bento XVI seja um momento de oração e compromisso, para que Deus abençoe a humanidade com vocações sacerdotais, segundo explicou o porta-voz da Santa Sé.
Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951, junto ao seu irmão Georg, na catedral de Frisinga, por sua eminência o cardeal Michael von Faulhaber. Por este motivo, no mundo inteiro, a Igreja se prepara para comemorar este aniversário na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, recorda, no último editorial de Octava Dies, do Centro Televisivo Vaticano, que “as conferências episcopais, incentivadas pela Congregação para o Clero, convidam a celebrações de agradecimento e de oração pelas vocações, centradas sobretudo na adoração eucarística, para pedir ao Senhor da messe que envie novos operários à sua vinha”.
“A vida de Bento XVI é, na verdade, uma vida integralmente sacerdotal – acrescenta o Pe. Lombardi. Vocação em idade muito jovem, formação no seminário interrompida somente pelas dramáticas experiências da guerra, ordenação aos 24 anos de idade, junto ao seu irmão mais velho e a um denso grupo de jovens bem provados na fidelidade a Deus e à Igreja.”
“Eles tinham modelos como o jovem sacerdoteAlojs Andritzki, assassinado aos 31 anos em Dachau, em 1943, e proclamado beato há poucos dias, quem, no início da sua prisão, havia jurado: ‘Não esqueceremos nem sequer por um instante do nosso sacerdócio’.”
O Pe. Lombardi, em seu editorial, convida toda a Igreja a unir-se espiritualmente à oração do Papa, “pedindo que o exemplo da sua humildade e fidelidade alegre no serviço deste Deus audaz seja um estímulo eficaz para o nascimento de novas vocações e para a santidade de todos os sacerdotes”.
A Igreja espera que o 60º aniversário de sacerdócio de Bento XVI seja um momento de oração e compromisso, para que Deus abençoe a humanidade com vocações sacerdotais, segundo explicou o porta-voz da Santa Sé.
Joseph Ratzinger recebeu a ordenação sacerdotal em 29 de junho de 1951, junto ao seu irmão Georg, na catedral de Frisinga, por sua eminência o cardeal Michael von Faulhaber. Por este motivo, no mundo inteiro, a Igreja se prepara para comemorar este aniversário na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, recorda, no último editorial de Octava Dies, do Centro Televisivo Vaticano, que “as conferências episcopais, incentivadas pela Congregação para o Clero, convidam a celebrações de agradecimento e de oração pelas vocações, centradas sobretudo na adoração eucarística, para pedir ao Senhor da messe que envie novos operários à sua vinha”.
“A vida de Bento XVI é, na verdade, uma vida integralmente sacerdotal – acrescenta o Pe. Lombardi. Vocação em idade muito jovem, formação no seminário interrompida somente pelas dramáticas experiências da guerra, ordenação aos 24 anos de idade, junto ao seu irmão mais velho e a um denso grupo de jovens bem provados na fidelidade a Deus e à Igreja.”
“Eles tinham modelos como o jovem sacerdoteAlojs Andritzki, assassinado aos 31 anos em Dachau, em 1943, e proclamado beato há poucos dias, quem, no início da sua prisão, havia jurado: ‘Não esqueceremos nem sequer por um instante do nosso sacerdócio’.”
O Pe. Lombardi, em seu editorial, convida toda a Igreja a unir-se espiritualmente à oração do Papa, “pedindo que o exemplo da sua humildade e fidelidade alegre no serviço deste Deus audaz seja um estímulo eficaz para o nascimento de novas vocações e para a santidade de todos os sacerdotes”.
Zenit
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SOLENIDADE
SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
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Corpus Christi

O nome vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
 
Acontece numa quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.
O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).

Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós. 

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Em 1264, o papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a Santo Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração.
Compôs o hino Lauda Sion Salvatorem (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes. A procissão com a hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que lea se tornou um grande cortejo de ação de graças.


No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento. A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ale é alimentado com o próprio corpo de Cristo.
Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

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Santa Juliana de Cornillon - Virgem
 Comemoração litúrgica 05 de abrilTambém nesta dataS. Vicente Ferrer, S. Zeno e Santa Catarina Tomás
                                          
                                          Santa Juliana nasceu no ano de  1193, numa aldeia denominada Retinne,  situada próxima à cidade de Liége, na Bélgica.   Conviveu pouco tempo com os pais, pois  ficou órfã com apenas  cinco anos de idade.  Em decorrência disso,  Juliana e sua irmã Agnes, foram confiadas aos cuidados das irmãs agostinianas em Monte Cornillon, onde receberam  esmerada educação e viveram piedosamente.  Quando completou 14 anos de Idade, ingressou definitivamente na  comunidade  das irmãs agostinianas.   
                                          Desde a mais tenra infância,  sempre nutriu muito amor, possuindo em grau elevadíssimo, admirável devoção ao Sacramento da Eucaristia. Deus a preparava e lhe infundia grandes conhecimentos, além do que se tornaria ela um instrumento em Suas mãos para a missão de difundir o valor da Sagrada Eucaristia.
                                          Um dia, no ano de 1208, Juliana quando em oração, teve a visão de um astro, semelhante à lua cheia brilhante, mas com uma pequena incisão preta.  Temendo estar sendo vítima de uma ilusão maligna, suplicou ardorosamente ao Divino Mestre que lhe esclarecesse tais visões, as quais passaram a se repetir, consecutivamente, todos os dias. Somente após  dois anos foi que Nosso Senhor revelou-lhe o significado:  “A lua representa a Igreja e suas festas, e  a  incisura significa a falta da solenidade, cuja instituição eu desejo, para despertar a fé dos povos e  para o bem espiritual dos Meus eleitos. Quero que uma festa especial seja estabelecida em honra ao Sacramento do Meu Corpo e  do Meu Sangue.”
                                          Persuadida a realizar a vontade de Deus,  porém,  no momento em que julgou apropriado,  Juliana indicou às  autoridades religiosas a missão que havia recebido.  Comunicou as aparições a  Dom Roberto de Thorote, o então bispo de Liége e ao douto Dominico Hugh;  também comunicou o fato ao bispo dominicano Jacques de Pantaleón que viria, mais tarde, a ser eleito Papa (Urbano IV).
                                          Em 1246, Dom Roberto concedeu aprovação junto ao seu escritório e em 1246, convocou um sínodo,  onde  requisitou que todos seus padres, religiosos e leigos. Disse a festa do Santíssimo Sacramento seria comemorada na quinta-feira seguinte à festa da Santíssima Trindade.  Mas, em 16 de outubro daquele mesmo ano, o bispo veio a falecer e não pode ver cumpridas suas ordens.

                                          Muitos  religiosos, porém, que há tempos haviam se unido em forte oposição à instituição da festa, ficaram aliviados com a morte do bispo Roberto; afirmavam eles que a narrativa de Juliana era fruto da sua imaginação;  mediante diversas articulações e mentiras,  instigaram a população local e perseguiram implacavelmente a religiosa, que foi mandada  para um lugar chamado Namur, por ordem de seu Superior  Geral Roger,  que também alimentava muitas desconfianças sobre as declarações de Juliana.  Mais tarde o  Superior  perdeu sua posição e Juliana teve autorização para retornar ao mosteiro de Cornillon.  No ano seguinte, porém, Roger  foi novamente designado a dirigir o mosteiro, tendo Santa Juliana sido enviada novamente para Namur.  
                                          Apesar destas articulações,  o Cardeal Cher, que era dominicano,  decidiu instituir  alguns anos depois em toda a  diocese, a nova festa dedicada ao Corpo de Deus.   A primeira delas foi celebrada na igreja de São Martinho, em Liége. O próprio cardeal foi quem conduziu a celebração, num grande cerimonial, cujos ritos canônicos  acabaram sendo adotados posteriormente por modelo, em toda a Igreja universal.   
                                          Santa Juliana estava repleta  de alegria, ao ver sua visão feita real. Estava ansiosa para ver a  festa em honra ao Santíssimo Sacramento ser estendida à toda a Igreja,  mas não viveu o suficiente para  isso. Passou os últimos anos numa vida solitária e morreu em Fosses, no dia 05 de abril de 1258.
                                          No ano de 1261, o referido bispo Jacques de Pantaleón veio a assumir o governo da Igreja,  sob o nome de Urbano IV. Foi ele que, como mencionado,  havia pessoalmente recebido o relato das visões de Santa Juliana, quando era bispo.   Sucede que, no segundo ano de seu pontificado,  junto à localidade de Bolsena, ao Norte de Roma,  ocorreu um grande milagre eucarístico: Um sacerdote que celebrava a  Santa Missa, duvidou da presença real de Cristo na Eucaristia e no momento de partir o Pão, viu dele  sair sangue, que em seguida foi empapando o corporal. A  veneranda relíquia foi levada em procissão a  Orvieto em 1264. Hoje se conservam os corporais, o cálice e  a patena, bem como a pedra do altar em Bolsena, manchada com o Sangue de Cristo.  O Santo Padre, então,  determinou que a festa do Corpo de Cristo fosse  estendida a toda a Igreja Universal, através da bula “Transiturus”, de  08 de setembro de 1264, fixando-a para depois da oitava de Pentecostes.  Foi nesta época que o Papa Urbano IV encarregou um ofício,  designando São Boaventura e  São Tomás de Aquino para elaborarem o hino oficial  dedicado ao Santíssimo Sacramento (Tantum Ergo Sacramentum).  Os hinos seriam por eles apresentados, para que fosse  feita a  escolha definitiva.  No dia indicado,  na presença do Pontífice, quando se começou a entoar a música com a letra de  São Tomás de Aquino, São Boaventura maravilhado,  tomou nas mãos seus apontamentos e os foi rasgando em pedaços.  
  
Reflexões
Santa Juliana enfrentou diversos obstáculos para ver instituída a Solenidade de Corpus Christi. Foi colocada às mais duras provas, não só pela perseguição perpetrada pelos membros da comunidade leiga, mas também do clero e da sua própria organização religiosa.  Deus permitiu que tal testemunho chegasse aos ouvidos do então bispo diocesano, que viria a se tornar o Papa Urbano IV.  No curso deste pontificado,  Deus  fez impulsionar de forma extraordinária a  devoção ao Corpo de Cristo, através do milagre eucarístico de Bolsena. O Papa Urbano IV, então,  obteve  a definitiva confirmação da versão de Santa Juliana, que narrou o pedido de Jesus pela instituição da solenidade. Estendeu, assim, por decreto,  a comemoração da  festa à toda a Igreja.
Durante o curso da história,  Deus concedeu uma infinidade de graças e milagres extraordinários a fim de reavivar a fé nos homens. O milagre, para o católico, representa um meio e não um fim absoluto para que possa crer na Palavra de Deus. A origem da fé não está nos milagres, pois para os corações endurecidos, nos diz Jesus, ainda  que ressuscitasse um morto, não acreditariam.  Mas para quem crê, os milagres são manifestações gloriosas, que renovam as forças daqueles  que buscam a  verdade, a perfeição cristã. Peçamos ao Senhor, sobretudo, que nos conceda um coração de carne,  e que nos aperfeiçoe cada vez mais no caminho da fé. 
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"   
  


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Milagre Eucarístico de Lanciano
                                             
                                   A leste de Roma,  bem próximo ao mar Adriático,  encontra-se a  cidade de Lanciano, pequena  cidade  italiana.  Ali nasceu Longino, o centurião que deu o golpe de lança no lado de Cristo crucificado e que, posteriormente, se converteu ao cristianismo.  
                                   No Século VIII, havia naquela localidade, num mosteiro, um monge basilicano que passou a duvidar da presença real de Cristo na Eucaristia, ou seja, duvidou  que houvesse transubstanciação das frações do pão e do vinho ao Corpo e Sangue de Cristo, no ato da consagração. Durante uma celebração da Missa,  foi surpreendido por gotas de  sangue caindo sobre o altar, enquanto em suas mãos a  Hóstia elevada transformou-se em carne viva, um círculo de carne em torno do pão.  O vinho do cálice,  transformou-se em  sangue visível.  A carne permaneceu intacta, enquanto o sangue do cálice dividiu-se em  cinco coágulos distintos. 
                                   Era uma manhã do ano 700. Diante do milagre, os fiéis permaneceram estáticos por uns segundos, tendo o sacerdote em seguida começado a chorar incontrolavelmente, cheio de alegria e agradecimento. "Venham irmãos", disse ele, "maravilhem-se diante de nosso Deus e contemplem a Carne e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo!".  As pessoas se apressaram para ir ao altar para presenciar o milagre e passaram a clamar por perdão e misericórdia. Muitos batiam no peito e  confessavam publicamente seus pecados, declarando-se indignos em presenciar tão grande  milagre. O fato espalhou-se rapidamente entre a população local e povos circunvizinhos.  
                                   Posteriormente, os próprios  monges testemunharam mais  um sinal extraordinário daquele milagre.  Ao pesarem os fragmentos de sangue coagulado (todos de tamanhos diferentes), observou-se que, pesadas uma a uma separadamente ou todas juntas, totalizavam sempre o mesmo peso.
                                   O fato foi uma comprovação sobrenatural da presença real de Jesus na Eucaristia e, desde então, peregrinos do mundo inteiro passaram a visitar o local para venerar a Hóstia, que permaneceu  alojada no mosteiro, sob a guarda dos monges e  seus sucessores durante mais de 1200 anos, sem qualquer substância conservadora.  Tais amostras foram, em 1970 submetidas à intensas  avaliações científicas, sob rigorosas condições.   
                                   Sob orientação do Professor Odoardo Linoli, chefe da Unidade de  Anatomia e Histologia Patológica e  Citogenética do Hospital de Arezzo,  durante quatro meses foram feitos criteriosos exames biológicos, microquímicos, cromatográficos, imunológicos e  eletroforéticos da carne e do sangue, seguindo criteriosa metodologia científica e com todas as etapas rigorosamente documentadas. Os resultados foram surpreendentes: 
1º) O sangue é de  espécie humana, do grupo AB.
2º) A carne é de músculo cardíaco humano, sem qualquer ação de produtos químicos preservantes, evidenciando ter sido colhida viva e agora se apresentando mumificada pela ação do tempo, sem contudo decompor-se.  Nela são evidenciados o miocárdio, o endocárdio, vasos e nervos cardíacos. O grupo sanguíneo da carne é o mesmo das gotas de sangue.
3º) Macroscopicamente, é uma fatia vertical de  um coração humano, com as  cavidades  direita e  esquerda bem individualizadas.  Suas características fazem supor uma dissecação anatômica perfeita, atividade somente iniciada no ano 1300.  Portanto, impossível de  ter sido feita no século VIII, época reconhecida e  documentada do surgimento dessa peça.  A carne era realmente carne.
4º) Evidenciaram-se estruturas vasculares de  tipo arterioso e  venoso normais, que não apresentam alterações  estruturais, que pertencem a um indivíduo são e jovem.
5º) Quanto às análises  direcionadas a  precisar revelação de substâncias mumificantes, concluiu-se que a  antiga carne de lanciano pertence a um coração. Um coração sadio.
6º) Da análise eletroforética das proteínas dos fragmentos de sangue,  constatou-se que a composição percentual das proteínas no líquido,  correspondem exatamente às proteínas do sangue humano normal.
Constatou-se  ainda que a Hóstia Eucarística que permaneceu no centro da carne desapareceu e que o recipiente, não estava hermeticamente lacrado. Quanto aos coágulos de sangue,  relativos ao milagre do peso dos fragmentos (constatados na época pelos monges), nenhuma diferença de peso incomum foi notada.(Para a capacidade  científica de cada época, revelou Deus diferentes milagres em tempos distintos).
“Um fragmento de miocárdio e  de coágulos hemáticos, deixados em  estado natural durante séculos, além de expostos à ação dos agentes físicos atmosféricos, ambientais e parasitosos,  chegaram até nós depois de mais de um milênio, para ser submetido as  atuais investigações científicas,  inexplicavelmente inalterados.” (Comentário final da monografia de Linolli)
O professor Linoli, autor  da  sua monografia de  1970 e revisada em  1991, descreve  minuciosamente todos os detalhes científicos da pesquisa. (Veja a monografia e os estudos no site http://www.corazones.org/sacramentos/eucaristia/milagro_lanciano_ciencia.htm - em espanhol).   

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Solenidade de Corpus Christi
 Comemoração litúrgica - Quinta-feira  após a festa da Santíssima Trindade  
                                          
                                  A Igreja celebra Corpus Christi (Corpo de Deus) como festa de contemplação, adoração e exaltação, onde os fiéis se unem  em torno de sua herança mais preciosa deixada por Cristo, o Sacramento da sua própria presença. 
                                  A solenidade do Corpo de Deus remonta o século XII,  quando foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264, através da bula “Transiturus”, que prescreveu esta solenidade  para toda a Igreja Universal.
                                  A origem da festa deu-se por um fato extraordinário ocorrido ao ano de 1247, na Diocese  de Liége – Bélgica.  Santa Juliana  de Cornillon, uma monja agostiniana, teve consecutivas visões de um astro semelhante à lua, totalmente brilhante, porém com uma incisão escura. O próprio Jesus Cristo a ela revelou que a  lua significava a  Igreja,  a  sua claridade  as festas e, a mancha,  sinal da  ausência de uma data dedicada ao Corpo de Cristo.  Santa Juliana levou o caso ao bispo local que,  em 1258, acabou instituindo  a festa em sua Diocese.
                                  O fato, na época,  havia sido  levado também ao conhecimento do bispo Jacques de Pantaleón que, quase  duas décadas  mais tarde, viria  a  ser eleito Papa (Urbano IV), ou seja,  ele próprio viria a estender a solenidade  a toda a Igreja Universal. O fator, que deflagrou a decisão do Papa, e que viria  como que a confirmar a  antiga visão de Santa Juliana,   deu-se por um grande  milagre ocorrido no segundo ano de seu pontificado: O milagre eucarístico de Bolsena, no Lácio, onde um sacerdote tcheco, Padre Pietro de Praga,   colocando dúvidas na presença real de Cristo na Eucaristia durante a  celebração da santa Missa,  viu brotar sangue da hóstia consagrada. (Semelhante ao milagre de Lanciano, ocorrido no início do Século VIII).   O fato foi levado ao Papa Urbano IV, que encarregou o bispo de Orvietro a  levar-lhe as  alfaias  litúrgicas  embebidas com o Sangue de Cristo. Instituída para toda a Igreja, desde então, a data foi marcada por concentrações, procissões e outras práticas religiosas, de acordo com o modo de ser e de viver de cada país, de cada  localidade.
                                  No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional. A celebração de Corpus Christi consta da santa missa, da procissão e da adoração do Santíssimo. Lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com o maná no deserto e hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo. Durante a missa, o celebrante consagra duas hóstias, sendo uma consumida e a outra apresentada aos fiéis para adoração, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.  
Reflexões
Os católicos tem plena convicção da presença real de Cristo na Eucaristia. Jesus está verdadeiramente presente, de dia e de noite, em todos os Sacrários do mundo inteiro. Contudo, nos parece que esta certeza já não reside com tanta intensidade no coração do homem moderno. O maior Tesouro que existe sobre a terra, "que possui o valor do próprio Deus", a Eucaristia, Cristo a deixou para os homens .... de graça!   Se mesmo na condição de pecadores, assombramo-nos com o descaso a tão valioso Sacramento, impossível assimilar o sentimento de Deus ante a  indiferença dos homens com a Eucaristia.   
Ao contrário do que se imagina,  a Igreja está mais preocupada em pregar e difundir a Sã Doutrina, do que com o número de ovelhas em seu aprisco. A Igreja não trabalha baseada em dados estatísticos, mas com a difusão do Evangelho.  Nesse sentido, lembremos que houve debandada geral da turba quando Jesus revelou publicamente: "Minha carne é verdadeiramente comida e meu Sangue, verdadeiramente bebida".  Ao ouvir isto, o povo escandalizado deu as costas à Jesus;  todos evadiram-se, restando apenas doze. Jesus não deu maiores explicações, nem correu atrás da multidão desolada, pelo contrário,  simplesmente perguntou aos doze: "Quereis vós também retirar-vos?".  No que São  Pedro respondeu: "A quem iríamos nós, Senhor?  Só Tu  tens palavras de vida eterna" (Cf. Jo 6, 52 - 68).   Portanto, é absolutamente claro que:  "Jesus não depende das multidões, as multidões é que dependem d'Ele", assim como "A Igreja de Cristo não depende dos fiéis, os fiéis é que dependem dela para chegarem a Cristo"  (Livro Oriente)
Ao aproximarmo-nos do Santo Sacrário, tenhamos a confiança de dizer "Meu Senhor e meu Deus", certos de que Ele está ali, Vivo, Real e Verdadeiro a  ouvir nossas  preces e  a contemplar nossa fé.  E esta fé, é uma formidável bem-aventurança que recebemos de Jesus,  por intermédio das dúvidas levantadas por São Tomé, a quem o Mestre disse: "Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!"  (Jo 21, 29)
"Eu creio, Senhor, mas aumentai a minha fé"


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Retiro em Preparação para a Consagração dos novos Zeladores: Dias 27(Segunda),28(terça) e 29(Quarta) de junho, às 19h no Salão Paroquial, Aracoiaba-CE.

Atenção "Aspirantes e Zeladores" do Apostolado da Oração em Aracoiaba-CE.
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Dia 1º de Julho, 1ª Sexta-feira doMês, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, acontecerá na Igreja Matriz de Aracoiaba, às 19h,a Santa Missa e a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus, dos "Novos Zeladores"  e a Renovação da Consagração dos Zeladores já consagrados.
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Eis a frase imortal do Beato João Paulo II: "O Apostolado da Oração é o mais precioso tesouro do Coração do Papa e do Coração de Cristo. 


FOTO: Reunião da Turma do Apostolado da Oração em Aracoiaba, dia 07 de junho de 2011.
Momento da votação para a escolha da nova Diretpria do AO em Aracoiaba.
Nova diretoria do Apostolado da Oração na cidade de Aracoiaba, eleita no dia 07 de junho de 2011. 
Presidente: Lusmar Paz / Vice Presidente: Luciana Carvalho / Secretária: Isabel Diana / Vice Secretária: Verônica Bernardino /  Tesoureira: Francisca Silveira / Vice Tesoureira: Eliene Miguel 
Foto: Turma do Apostolado da Oração em Aracoiaba
Turma do Apostolado da Oração em Aracoiaba.
Apostolado da Oração.
Nosso Carisma Fundamental:
A força e a vida de uma árvore brotam das raízes. Assim também o Apostolado da Oração, em sua caminhada através da História.
Na Oração, na vida sacramental, no diálogo com o Pai, encontramos sua força, sua vitalidade, sua perseverança ao longos dos anos... A chama arde e não se extingue, porque se alimenta na Luz que é Cristo , o Salvador.

No Oferecimento Diário,
na vivência da Eucaristia
e no Culto ao Coração de Jesus
repousa basicamente a espiritualidade do AO.
A devoção a Maria Santíssima e ao Divino Espírito Santo, a sintonia com o Papa, chefe da Igreja e representante vivo de Cristo na terra,
complementam a espiritualidade do AO.
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Os Seis pilares do Apostolado da Oração.

Permitam-me a comparação: o edifício-AO é sustentado basicamente por seis pilares fundamentais, que formam seu carisma de ontem, de hoje:
1. Oferecimento Diário: A mínima tarefa se torna grande, quando realizada com amor, quando ofertada ao Pai. Enxertados em Cristo, unidos a Deus, toda nossa vida se faz Ofertório, sacramento. Oferecendo alegrias e sofrimentos, o que somos e temos, celebramos nossa liturgia de 24 horas diárias, com generosidade, em atitude de louvor, de ação de graças e reparação.
2. A Santa Missa -  No alto do Calvário aconteceu a Redenção da humanidade. E Cristo revelando-nos seu Amor, nos altares do mundo, através da Eucaristia. O Calvário e o Cenáculo: os dois grandes pólos da espiritualidade do AO, com Jesus, em Jesus, redimimos o mundo.
3. O Culto ao Sagrado Coração de jesus -  Não Nasceu com Santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII, como muitos pensam. Santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII, como muitos pensam. Santa Margarida deu-lhe, sim, novo impulso e vigor. O Culto ao Coração de Jesus, tão arraigado na alma do povo, nasceu aos pés da Cruz, tem vinte séculos, a idade da Igreja.

4. A devoção a Maria Santíssima - Os Aspirantes e os Zeladores do Apostolado da Oração consagram sua vida a Maria, buscando imitar  seus exemplos de Serva do Senhor e Cooperadora de Cristo na obra da Redenção. Recomendando ao Imaculado Coração de Maria as intenções da Igreja e do Santo Padre, os devotos do Coração de Jesus alimentam profundo espírito mariano, do qual a recitação diária do Terço é parte integrante, fundamental.
5º Espírito Eclesial - Dóceis às orientações do Sumo Pontífice e dos bispos, rezando nas intenções que o Papa propõe para cada Mês do Ano, os Aspirantes, os Zeladores do AO se empenham em "sentir com a Igreja", construindo o Reino, difundindo o Evangelho.


6º Devoção ao Espírito Santo - E o divino Espírito Santo que iluimina, dirige, vivifica e orienta a Igreja em sua caminhada através dos séculos, num pentecostes ininterrupto. Como Igreja, Povo de Deus em marcha, os devotos do Coração de jamias esquecem de invocar o Espíto Santo, fonte de paz e sabedoria eterna, luz e verdade, sempre.
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EM BREVE, A VIA MATRIS NO ALTO SANTO, ONDE SE ENCONTRA O SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DAS DORES, ARACOIABA,CEARÁ.

A devoção mariana no Alto Santo vai ganhar um importante reforço. É a Via Matris - o caminho da Mãe - que será construído em breve ao redor do Santuário. Serão erguidas sete estações, representando as sete dores de Maria onde os fiéis poderão rezar contemplando a via dolorosa da Virgem Mãe de Deus. A intenção desse projeto é motivar a oração oferecendo um ambiente propício para a contemplação da riqueza espiritual contida na meditação das sete dores de Maria.

Salve ó Mãe Dolorosa / amparo dos filhos amados
Dai-nos pelas vossas dores / a dor de nossos pecados


13 de Junho

DIA DE SANTO ANTÔNIO


Santo Antônio é o Santo mais popular do Brasil e, também, é conhecido por ser o Padroeiro dos pobres, Santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos.

Tópicos

* A vida de Santo Antônio
* 5 minutos diante de Santo Antônio
* Responsório de Santo Antônio
* Trezena de Santo Antônio


A VIDA DE SANTO ANTÔNIO

Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Após uma crise de hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 (apenas 11 meses depois de sua morte) pelo papa Gregório IX.
A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.
Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.

CINCO MINUTOS DIANTE DE SANTO ANTÔNIO

Há quanto tempo te esperava, ó alma devota, pois bem conheço as graças de que necessitas e que queres que eu peça ao Senhor.
Estou disposto a fazer tudo por ti; mas, filho, dize-me uma a uma todas as tuas necessidades, pois desejo ser o intermediário entre tua alma e Deus com o fim de suavizar teus males. Sinto a aflição de teu coração e quero unir-me às tuas amarguras.
Desejas o meu auxílio no teu negócio..., queres a minha proteção para restituir a paz na tua família..., tens desejo de conseguir algum emprego..., queres ajudar alguns pobres..., alguma pessoa necessitada..., desejas que cesse alguma tribulação..., queres a tua saúde ou a de alguém a quem muito estimas? Coragem, que tudo obterás.
Agradam-me, também, as almas sinceras que tomam sobre si as dores alheias, como se fossem próprias. Mas, eu bem vejo como desejas aquela graça que há tanto tempo me pedes.
Tem fé que não tardará a hora em que hás de obtê-la.
Uma coisa, porem, desejo de ti. Quero que sejas mais assíduo ao Santíssimo Sacramento; mais devoto para com a nossa Mãe, Maria Santíssima; quero que propagues a minha devoção e ajudes meus pobres. Oh! Quanto isso me agrada ao coração! Não sei negar nenhuma graça àqueles que socorrem os outros por meu amor, e bem sabes quantos favores são obtidos por esse meio.
Quantos, com viva fé, têm recorrido a mim com o pão dos pobres na mão e são atendidos! Invocam-me para ter êxito feliz em um negócio, para achar um objeto perdido, para obter a saúde de uma pessoa enferma, para conseguir a conversão de alguém afastado de Deus, e eu, por amor dos meus pobres cuja miséria está a meu cargo, obtenho de Deus tudo o que pedem e ainda muito mais.
Temes que eu não faca outro tanto por ti? Não penses nisso porque prezo muito as prerrogativas concedidas por Deus de ser – o santo dos milagres.
Muitos outros, como tu, têm precisado de mim e temem pedir-me, pensando que me importunam.
Leio tudo no fundo do coração e a tudo darei remédio; hei de obter as graças; não temas.
Agora, volta às tuas ocupações e não te esqueças do que te recomendei; vem sempre procurar-me, porque eu te espero; tuas visitas me hão de ser sempre agradáveis, porque amigo afeiçoado como eu não acharás.
Deixo-te no coração sagrado de Jesus e, também, no de Maria e no de São José.
Reze em seguida: 1 Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.


RESPONSÓRIO DE SANTO ANTÔNIO

Se milagres desejais,
Recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio
E as tentações infernais.
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.
Todos os males humanos
Se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram,
E digam-no os paduanos.
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo
Repete-se: - Recupera-se o perdido...
V: Rogai por nós, bem-aventurado Antônio.
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

OREMOS

Ó Deus, nós vos suplicamos, que alegre à Vossa Igreja a solenidade votiva do bem-aventurado Antônio, vosso Confessor e Doutor, para que, fortalecida sempre com os espirituais auxílios, mereça gozar os prazeres eternos. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Com aprovação eclesiástica

TREZENA DE SANTO ANTÔNIO


AS 13 TERÇAS-FEIRAS EM HONRA DE SANTO ANTÔNIO

Em 1617, uma senhora de Bolonha (Itália), cujo casamento não tinha sido até ali abençoado com filhos, ouvindo falar nas numerosas graças obtidas por intercessão do Taumaturgo (termo usado para “aquele que faz milagres”) de Pádua, implorou-lhe que tivesse dó dela e lhe concedesse o intenso desejo do seu coração, que era ter descendência. Uma noite, o Santo apareceu-lhe num misterioso sonho e disse-lhe: “Vai durante nove terças-feiras consecutivas visitar a capela dos Frades Menores e receber a Sagrada Comunhão, e a tua súplica será atendida. Seguiu a senhora fielmente esta direção e o santo cumpriu a sua promessa. Mas o desejado recém-nascido era aleijado e disforme. Cheia de confiança, a mãe mandou levá-lo ao altar de Santo Antônio, e mal o nenê tocou na ara sagrada, logo se transformou numa linda criança.
Foi este milagre que deu princípio ã devoção das Nove Terças-feiras em honra de Santo Antônio; mais tarde elevou-se o número de terças-feiras para comemorar a data de sua morte.

Súplica
Meu querido Santo Antônio, Santo dos mais carinhosos, o vosso ardente amor de Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para com o próximo vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a graça especial que neste momento pedimos. Ó bondoso e santo Taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá as mercês que pedimos. (Segue-se a meditação do dia competente)

1ª Terça-feira
Oração - Invencível Santo Antônio, mártir pelo desejo, pelo fervor do amor que vos inflamou com o ardente anseio de derramar o vosso sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo, invocamos o vosso auxílio para que nos assistais a nós e a todos os agonizantes na hora da nossa morte, e para que obtenhais o eterno descanso para as almas do purgatório. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

2ª Terça-feira
Oração - Ó Santo Antônio, grande Doutor da Igreja, que ilustrastes a eterna e imutável verdade tanto pela palavra como pelo exemplo, nós vos imploramos que nos conserveis na fé católica, que convertais os que estão fora da nossa Igreja e que extirpeis todos os erros e falsidades. Obtende também que os Governantes e os Magistrados exerçam a justiça com eqüidade e para o bem do povo.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

3ª Terça-feira
Oração - Ó bondoso consolador Santo Antônio! Nunca quem procurou o vosso auxílio deixou de ser atendido. Humildemente vos suplicamos que nos auxilieis, a nós e a todo o mundo, nas calamidades e aflições; preservai-nos da falta de arrependimento, da covardia e do desespero; afastai de nós toda a intolerância e toda a discórdia. ( Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai...)

4ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, fervoroso adorador de Nosso Senhor Jesus Cristo, que ateastes em toda a parte o fogo da caridade perante o qual os demônios fugiam, guardai as nossas almas e os nossos corpos, e defendei-os contra as tentações de Satanás, para que ele não tenha o poder de nos molestar em pensamentos, palavras e obras, e afastai de nós todos os vãos receios e imaginações.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

5ª Terça-feira

Oração - Ó maravilhoso pregador Santo Antônio, a cujas poderosas palavras nenhum pecador podia resistir, humildemente vos suplicamos que preserveis os nossos corpos de febres, feridas e doenças infecciosas, e as nossas almas da lepra do pecado. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

6ª Terça-feira

Oração - Ó milagroso Taumaturgo Santo Antônio, em quem Deus manifestou o seu poder , livrai-nos de todas as fraquezas e enfermidades para que possamos sempre glorificar Deus Todo Poderoso, sãos de espírito e de corpo, e fortes de alma. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

7ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, fiel guia dos viajantes, a quem Deus deu o poder de dominar as tempestades e de acalmar as ondas do mar, preservai-nos a nós e a todos os viajantes dos perigos do mar e da terra, e do naufrágio das nossas almas. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

8ª Terça-feira
Oração - Ó valente confessor Santo Antônio, que libertastes das cadeias temporais os corpos dos homens, e das cadeias espirituais as suas almas, libertai os pobres cativos das prisões que não mereceram, e as almas que o pecado escraviza, das trevas dos seus cárceres espirituais, e auxiliai todos os que estão condenados à morte. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

9ª Terça-feira
Oração - Ó branca Flor da Pureza, Santo Antônio, que tivestes nos vossos braços virginais Jesus, o Filho de Deus, nós vos suplicamos que nos preserveis a nós, e a todos os que nos pertencem, dos males corporais; auxiliai também os surdos, os mudos, os cegos, os coxos, os disformes, e alcançai para eles a paciência necessária para suportarem as suas aflições. Ajudai também a preservar o corpo místico da Igreja, e fazei com que todas as nações, com os seus governantes e príncipes, se conservem fiéis ao seu chefe.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

10ª Terça-feira
Oração - Fidelíssimo Santo Antônio, que desprezastes os bens deste mundo para poderes obter as riquezas de Cristo, ajudai-nos a nunca desejar nada que nos seja prejudicial, preservai-nos de todas as ambições mundanas e obtende-nos que procuremos sempre a graça, e, se a perdermos, não descansemos até recuperá-la. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

11ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, poderoso auxiliar, em quem o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo obra tão grandes maravilhas, invocamos o vosso auxílio em todos os perigos, visíveis e invisíveis. Preservai-nos, pela vossa intercessão, dos nossos inimigos, dos raios, das tempestades, do incêndio e da guerra, e livrai-nos fielmente de todos os perigos da alma e do corpo.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

12ª Terça-feira
Oração - Santo Antônio, refúgio universal, nós vos suplicamos que nos socorrais em todas as aflições, na pobreza e na enfermidade; que consoleis as viúvas e os órfãos, e todos aqueles que vos invocam nas suas necessidades.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)

13ª Terça-feira
Oração - Ó Glorioso Santo Antônio, honra de Portugal, Apóstolo de todas as nações, manifestai-nos o poder milagroso que tem ganho vitórias tão maravilhosas sobre o erro e a descrença, e acendei nos nossos corações a chama da divina caridade e do amor fraterno, a fim de que, unidos no aprisco verdadeiro do Divino Pastor, possamos glorificar Aquele que, com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina eternamente. Amém. (Pai Nosso, Ave Maria, Glória...)
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SOLENIDADE DE PENTECOSTES
11 Junho 2011 - por cantodapaz

 

EVANGELHO COMENTADO - PENTECOSTES (A vinda do Espírito Santo)
Evangelho: (Jo 20, 19-23) - "Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro da semana, estando trancadas as portas do lugar onde estavam os discípulos, por medo dos judeus, Jesus chegou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio”. Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados”.

COMENTÁRIO

A celebração de Pentecostes acontece quando se completam cinqüenta dias da ressurreição de Jesus. O Evangelho relata um fato ocorrido quase dois meses depois que Senhor se foi. Os discípulos de Jesus estão trancados no cenáculo, por medo dos judeus.  Apesar do evangelista João não mencionar, conforme Atos dos Apóstolos (At 2,1-11), no cenáculo também estavam algumas mulheres, inclusive Maria a Mãe de Jesus. Outro fato, importantíssimo, que deve ser ressaltado é que eles se encontravam em oração. João faz questão de dizer que o medo estava presente entre eles. O medo é compreensível, pois não sabiam o que poderia lhes acontecer se fossem descobertos pelos judeus. A única certeza que tinham é que não iriam assumir publicamente que eram cristãos. Isso poderia custar-lhes a vida.
Jesus chega como quem não quer nada, entra sem fazer alarde, coloca-se no meio deles e diz: “A paz esteja com vocês”! Pronto… tudo mudou, o clima agora é de coragem. Os discípulos se alegram ao verem o Senhor.
Jesus trouxe consigo o Espírito Santo e o entregou aos apóstolos. O medo e a insegurança foram jogados pela janela. O temor que paralisava suas pernas, simplesmente desapareceu. Isso chama-se paz. Paz é liberdade, é coragem, é busca permanente da vida plena. Paz é doação, é luta por justiça e dignidade. Paz, um nome tão pequeno, mas que guarda dentro de si todas as Palavras de Jesus. 
Paz é o resumo de tudo. Na palavra paz está contido todo evangelho, por isso Jesus nos deseja a paz. Apesar de não serem sinônimos, é impossível separar a paz do amor. A paz é conseqüência do amor e o amor é incompleto sem a paz. Jesus entra, deseja-lhes a paz e faz algumas recomendações. Manda que eles continuem a sua missão. Já pensou? Aquela mesma missão que levou Jesus à morte. Mas, como enfrentar aquela multidão que eliminou Jesus?  O medo era enorme, mas ao receberem o Espírito Santo, transformam-se totalmente. Abrem as portas, escancaram as janelas, nada temem, nada os assusta. Publicamente falam com destemor e sabedoria.
Assim é a obra do Espírito Santo. Ela faz maravilhas nos seguidores de Jesus. Opera transformações radicais naqueles que se entregam aos seus cuidados. Age em nossa vida e em nosso dia-a-dia. O Espírito nos transforma em membros vivos do Corpo de Cristo, se faz presente na Igreja, através dos seus sete dons.  A festa de Pentecostes nos leva a concluir que o Espírito Santo dá vida e dinamismo à comunidade cristã. Sob a ação do Espírito todos falam a mesma língua, os irmãos se entendem e se unem em torno do mesmo Pai. A covardia é substituída pela coragem na pregação do evangelho, a tristeza dá lugar à alegria, e as atividades são alicerçadas no amor e na paz de Jesus.
(fonte do texto: www.miliciadaimaculada.org.br  -  autor: Jorge Lorente  -  vídeo: Frei Gilson Frede, capuchinho, de Cabo Verde (http://poco-da-palavra.blogspot.com)
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 Santo Antônio e o dia dos namorados!

Aproxima-se a festa daquele que é invocado para reencontrar coisas perdidas, para jamais faltar o pão ou para encontrar um amor, um casamento, um namoro. Em muitas igrejas do Brasil e do mundo, o povo se prepara para celebrar aquele que se tornou o ilustre filho de São Francisco, seguidor fiel e amigo dos pobres. O jovem português Fernando de Bulhões, movido pelo desejo de ser missionário, é hoje missionário do mundo todo com o nome de Santo Antônio de Lisboa, de Pádua, do Brasil, meu , seu, nosso Santo Antônio.
Na tradição popular, Antônio é conhecido como santo casamenteiro, invocado por aqueles que querem encontrar alguém especial para viver juntos. Talvez a tradição venha do fato, de Santo Antônio ter sido grande pregador do valor da família e do casamento, em terras do norte da Itália, onde viveu por muitos anos. O que se sabe ao certo, é que este teólogo franciscano, ganhou em vida muito respeito e admiração do povo italiano, português e francês. De fato, foi um incansável pregador do Evangelho e testemunho do Reino de Deus onde viveu.
Qual seria então a relação deste santo, com o dia dos namorados? Sabe-se que nos países do norte (Estados Unidos e Europa), o dia dos namorados é celebrado em 14 de fevereiro, dia do martírio de São Valentim, por isso mesmo este dia é chamado naqueles países de “Dia de São Valentim”, santo europeu que teria sido grande incentivador do namoro e casamento, mesmo sendo perseguido pelo imperador que havia proibido os mesmos em tempos de guerra.
No Brasil, entretanto, a data é comemorada no dia 12 de junho, por quê? Justamente, porque a festa de Santo Antônio é no dia seguinte, 13 de junho, e o santo casamenteiro português é muito mais conhecido aqui do que São Valentim. Logo, a data foi criada pelo comércio paulista e depois assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente nos países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os "apaixonados".
Acima de dados históricos, de lendas ou tradições populares, está a figura destas pessoas, que nos precederam na busca e na pregação de valores essenciais. Cabe, sempre lembrar, que o frade Antônio ou o bispo Valentim, foram muito incisivos em suas pregações, muito coerentes em suas vidas e testemunharam no meio dos seus, aquilo em que eles acreditavam.
Em tempos modernos, fica a dica: por mais que os tempos passem, os valores permanecem firmes e iguais. Pode-se até rezar a Santo Antônio para arrumar um namorado ou casamento, mas não se pode esquecer que acima de tudo, está o compromisso que se assume, o valor que se dá a alguém e a fidelidade da vida a dois.
Frei Alvaci Mendes da Luz, OFM
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 História da Paróquia da Imaculada Conceição de Aracoiaba-CE.

Origem Histórica
Foto: Igreja no passado

 Foto: Igreja no presente. (Foto:Lusmar Paz)
Nossa Senhora da Conceição - Imagem da Padroeira da Paróquia de Aracoiaba - Foto:Lusmar Paz)
Interior daIgreja Matriz de Aracoiaba - CE.
Interior daIgreja Matriz de Aracoiaba - CE.
Para um breve histórico da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Aracoiaba é preciso retroceder no tempo até quando foram realizados os primeiros casamentos, registrado no livro de casamentos nº 3 da freguesia de Baturité, realizado na “capela de canoa”, a 1º de fevereiro de 1890; depois, um casamento realizado em 23 de setembro de 1893, o local foi dado como capela de “Aracoiaba” (Lugar onde cantam as aves), o que posteriormente seria a Igreja Matriz.
O povoado desenvolvia-se e aumentava a população, e como conseqüência desse crescimento veio o desmembramento da Paróquia de Baturité, com a criação da Paróquia de Aracoiaba em 22 de maio de 1914, por ato e provisão de Dom Manoel da Silva Gomes, 3º Bispo do Ceará e 1º Arcebispo de Fortaleza. Sendo criada a Paróquia, foi nomeado imediatamente como primeiro vigário, Pe. Godofredo Cândido dos Santos, tomou posse e assumiu os serviços religiosos nesta paróquia no dia 11 de junho do mesmo ano, tendo sido nomeado vigário cooperador de Baturité, deixando esta paróquia aos 16 de abril de 1923, sendo então a paróquia anexada a de Baturité.
2º Padre: Pe. Henrique Vilibrordo Luiten; (Holandês), nesta época a paróquia foi anexada a Baturité de 30 de janeiro de 1924 a 28 de agosto de 1924. Pe. Henrique residia em Aracoiaba, assumindo os serviços religiosos como vigário auxiliar.
3º Padre: Pe. Francisco de Lima Freitas, chegou a paróquia em 17 de janeiro de 1925, tomou posse e assumiu os serviços religiosos em 02 de fevereiro do mesmo ano, permanecendo na paróquia até o dia 08 de janeiro de 1932, quando saiu para Messejana. Uma notícia veiculada pelo diário católico “o Nordeste” deu conta que a 02 de fevereiro de 1928, foi bento o novo cruzeiro, após um tríduo em honra da Santa Cruz, pelo então vigário, tendo também estado presente o seminarista, depois querido bispo filho da terra, Raimundo Coelho de Castro e Silva.

4º Padre: Pe. Felipe Pinheiro (Jesuíta), a paróquia de Aracoiaba foi novamente anexada a Baturité de 08 de janeiro de 1932 a 10 de março de 1935, quando esta foi administrada pelo reitor da Escola apostólica de Baturité, auxiliado pelo Pe. Felipe que assumiu os serviços religiosos nesta paróquia entre os anos 1032 1933.

Pe. Demétrio Eliseu de Lima
5º Padre: Pe. Demétrio Eliseu de Lima, veio ao mundo na Vila de Acarape, município de Redenção, no dia 08 de outubro de 1903, Filho de Antonio Eliseu de Lima e D. Joana Guedes Lima. Coadjuntor de Limoeiro do Norte, de 27 de agosto de 1931 a janeiro de 1932. Vigário de Morada Nova, de 1º de janeiro de 1932 a 06 de fevereiro de 1934. Chegou a paróquia de Aracoiaba no dia 31 de dezembro de 1934. Tomou posse e assumiu os serviços religiosos nesta paróquia, no dia 10 de março de 1935. Deu início à construção da torre da igreja, em 09 de outubro de 1935, tendo colocado o cruzeiro em 25 de novembro do mesmo ano. Em 29 de abril de 1939, foi comprado um sacrário dourado em Fortaleza. Tendo sido nomeado vigário de Trairí, deixou esta paróquia em 31 de janeiro de 1942. Foi vigário de Trairi de 31 de janeiro de 1942 a 17 de abril de 1946. Capelão de Vazantes, de 1946 a 1948. De 1949 a 1951 esteve em Mulungú, como vigário. De 1951 a 1969, Vigário Coordenador de Aracoiaba, residente em Vazantes. Em 1961, foi nomeado 1º Vigário de Ideal, lá permanecendo até 1972. Depois, por motivo de força maior, se viu obrigado a sair de Ideal, fixando residência dem Vazantes, sem função paroquial, porém exercendo o seu ministério sacerdotal até 1983, onde celebrou sua última missa no dia 29 de julho do mesmo ano. No dia 29 de julho de 1983 o Cônego Demétrio Lima sentiu-se mal e foi levado ao hospital de Quixadá. De lá foi trasnferido ao Hospital Cura D'Ars em Fortaleza onde faleceu no dia 30 de agosto de 1983.
6º Padre: Pe. Irineu Lima Verde Soares, tomou posse e assumiu os serviços religiosos na paróquia de Aracoiaba no dia 18 de janeiro de 1942. Sendo nomeado vigário de Aquiráz, deixou a paróquia em 07 de janeiro de 1943.

Pe. Domingos

7º Padre: Pe. Domingos Rodrigues de Vasconcelos, tendo deixado a paróquia de Mombaça, tomou posse e assumiu os serviços religiosos na paróquia de Aracoiaba como vigário ecônomo no dia 31 de janeiro de 1943. Depois agraciado com o título de Cônego Domingos Rodrigues de Vasconcelos. Por ocasião da passagem na cidade da Virgem Peregrina, surgiu a devoção a Nossa Senhora de Fátima, que resultou na construção de seu altar, sagrado em 03 de dezembro de 1953 (Havia paisagens pintadas relativas às aparições, da mesma forma como ocorria com motivos apropriados no fundo do altar de São Francisco). Havendo danos nessas pinturas, não se conseguiu recuperá-las, preferindo-se destruí-las por completo, tornando os altares menos atraentes. Na mesma ocasião o relógio da matriz foi posto a funcionar pela primeira vez em 1º de novembro de 1959. Pe. Domingos deixou a paróquia 30 anos depois, em 27 de fevereiro de 1972.
 8º Padre: Pe. Aloísio Furtado (Jesuíta); assumiu os serviços religiosos na paróquia de Aracoiaba como vigário substituto, no dia 18 de agosto de 1972.
9º Padre: Pe. Lidorval de Melo Dantas, assumiu os serviços religiosos na paróquia de Aracoiaba no dia 30 de outubro de 1972 como vigário substituto.


Pe. Hugo Eduardo Furtado SJ
 
10º Padre: Pe. Hugo Eduardo Furtado (Jesuíta), assumiu os serviços religiosos na paróquia no dia 27 de fevereiro de 1972 (vigário ecônomo) e novamente nos anos de 1973 e 1977 (como vigário cooperador e vigário substituto) respectivamente nos dias e meses, 08 de maio de 1973 e 13 de setembro de 1977. Além dos padres jesuítas mencionados, outros deram assistência religiosa a paróquia de Aracoiaba nesta época, dentre eles podemos citar: Pe. Manoel Lima, Pe. Abner Andrade, Pe. Roberto e Pe. Lira.

Frei Jeremias Saraiva

11º Padre: Frei Jeremias Saraiva Teles. Este Frade Capuchinho residia em Teresina; veio a Aracoiaba atendendo um pedido de Dom Raimundo. Tomou posse e assumiu os serviços religiosos no dia 03 de janeiro de 1974, onde permaneceu até o ano de 1977.

Pe. Gabriel Vieira Belo

12º Padre: Pe. Gabriel Vieira Belo, assumiu os serviços religiosos na paróquia como vigário ecônomo a 05 de fevereiro de 1978, tendo no decorrer de seu paroquiato, granjeado confiança, amizade e administração dos fiéis, especialmente por seu espírito de fé, pelas encenações diurnas e noturnas; afastou-se da paróquia em 05 de fevereiro de 1984.
13º Padre: Pe. Antônio Honduvilla Saldo (Espanhol) jesuíta, assumiu os serviços religiosos na paróquia no ano de 1984.


Pe. Abel Jackson Peixoto Lima

14º Padre: Pe. Abel Jackson Peixoto Lima, tomou posse e assumiu os serviços religiosos na paróquia no dia 01 de fevereiro de 1985, permanecendo durante todo o referido ano.

Pe. Carlo Alberto
15º Padre: Pe. Carlos Alberto Monteiro de Andrade, tomou posse e assumiu os serviços religiosos na paróquia no dia 21 de junho de 1986, permanecendo até setembro de 1992. Na sua gestão construiu o Centro Catequético.

16º Padre: Pe. José Ferreira de Mesquita, tomou posse e assumiu os serviços paroquiais no dia 11 de outubro de 1992, permanecendo até o ano de 1996.

Pe. Marcos Vinícius

17º Padre: Pe. Marcus Vinícius da Silva, tomou posse e assumiu os serviços paroquiais em 22 de fevereiro de 1997, permanecendo até o ano 2000.

Pe. Clóvis Nogueira

18º Padre: Pe. Clóvis Nogueira de Oliveira, tomou posse e assumiu os serviços religiosos no dia 17 de fevereiro de 2001, permanecendo até o ano de 2007.



Pe. Josileudo Queiroz Façanha

 19º Padre: Pe. Josileudo Queiroz Façanha, tomou posse e assumiu os serviços religiosos no dia 16 de Fevereiro de 2007, permanecendo até o ano de 2008.
  

20º Padre: Pe. Elizeu dos Santos, nasceu em 04 de Maio na cidade de Fortaleza-CE. Ingressou no seminário religioso no ano de 1999 na congregação de Jesus e Maria (Eudistas). Ingressou no Seminário Diocesano no ano de 2004.
Pe. Elizeu dos Santos

Foi ordenado Diácono em 22 de Dezembro do ano de 2006 na Catedral de Fortaleza. Foi ordenado presbítero em 09 de Novembro do ano de 2007, tomou posse e assumiu os serviços religiosos no dia 13 de fevereiro de 2009, permanecendo até o dia 31 de dezembro de 2010 quando retornou para a Congregação de Jesus e Maria ( padres Eudistas).

Pe. Evando Alves de Andrade
21º Padre: Pe Evando Alves de Andrade. O atual pároco de Aracoiaba é natural de São Gonçalo do Amarante - Ce. Entrou para o seminário no ano 2000, cursou Filosofia e Teologia no Instituto Teológico Pastoral do Ceará - ITEP, hoje Faculdade Católica de Fortaleza. Ordenado diácono em 2007 exerceu o ministério na paróquia de Caridade. Ordenado presbítero em novembro de 2008, foi nomeado vigário paroquial de Cascavel onde passou todo o ano de 2009. Em 2010 foi nomeado vigário paroquial de Baturité. Nomeado pároco de Aracoiaba, tomou posse em 29 de Janeiro de 2011.
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paroquiadearacoiaba.blogspot.com
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 Vejam as novidades sobre a Caminhada com Maria e a Coroação de Nossa Senhora das Dores no Alto Santo, local das Aparições de Nossa Senhora, em Aracoiaba-CE.



Intenções do Apostolado da Oração

Intenção Geral: Os SacerdotesPara que os sacerdotes sempre sejam unidos ao Coração de Cristo, tornando-se verdadeiros testemunhos do amor solícito e misericordioso de Deus.