Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vejam a 3ª Parte da Catequese com a Bíblia Comentada. Vejam também a MISSA PARTE POR PARTE, começando hoje...


Bem-vindo Mês de Novembro de 2011!!!
Estamos no Mês das almas, mês da Igreja Padecente
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Nova novidade, turma!!!
" A Missa parte por parte"!





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Intenções do Papa para o Apostolado da Oração e para toda a Igreja .
Intenção Geral: As Igrejas Orientais. - Para que a venerável tradição das Igrejas Católicas Orientais seja reconhecida e estimada como riqueza espiritual por toda a Igreja.
Intenção MissionáriaJustiça e reconciliação na África. – Para que toda a África reencontre em Cristo a força de empreender o caminho de reconciliação e justiça, assinalado pelo segundo Sínodo dos seus Bispos.
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A Importância da Missa

Fonte: www.catequistabrunovelasco.com


 A Missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração da qual dispõe o católico.
Entretanto, se não conhecemos o seu valor e significado e repetimos as orações de maneira mecânica, não usufruiremos os imensos benefícios que a missa traz.
Reflitamos um pouco mais sobre a forma de como cada um participa da Missa lendo a seguinte história:
Numa certa cidade, uma bela catedral estava sendo construída. Ela era inteiramente feita de pedras, e centenas de operários moviam-se por todos os lados para levantá-la. Um dia, um visitante ilustre passou para visitar a grande construção. O visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após o outro, carregando pesadas pedras, e resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para todos.  - O que você está fazendo? Responderam:

-  Carregando pedras, disse o primeiro.
-  Defendendo meu pão, respondeu o segundo.
Mas o terceiro respondeu:
- Estou construindo uma catedral, onde muitos louvarão a Deus, e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu.

Essa história relata que apesar de todos estarem realizando a mesma tarefa, porém a maneira de cada um realizar é diferente. Assim igualmente acontece com a Missa. Ela é a mesma para todos, contudo a maneira de participar é diferente, dependendo da fé e do interesse de cada um:

4 Existem os que vão para cumprir um preceito;
4 Há os que vão à Missa para fazer seus pedidos e orações;
4 E há aqueles que vão à Missa para louvar a Deus em comunhão com seus irmãos.

Compreendamos melhor agora cada parte da Missa:

Na entrada, ato Penitencial, Glória, Oração, nós falamos com Deus.

Na Liturgia da Palavra que compreende as 2 leituras, o Evangelho, a Homilia (Sermão), Deus fala conosco. Por isso o padre ou o diácono, às vezes o Bispo, explica melhor o que Cristo quis dizer, nos dizer.

A Liturgia Eucarística (3 partes): Ofertório, Oração Eucarística e a Comunhão é o Coração, o Centro da Missa. Afinal, Cristo é quem se oferece como o Pão da Vida.

No ofertório nós apresentamos nossas oferendas, o nosso amor, nosso trabalho, o nosso ser representados pelo pão e vinho.

Na oração Eucarística, Jesus consagra nossas oferendas e nos leva consigo até Deus.

Na comunhão, Deus nos devolve esse Dom. Afinal, comungar é estar em comunhão com o Corpo e Sangue de Cristo.  Ao nos unirmos à Cristo unimo-nos também a todos que estão “em Cristo”, aos outros membros da Igreja.

Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhora no nosso modo de ser e agir. (Mt 26, 26 - 28   –  Mc 14, 22-24  –  Lc 22, 19 - 20  –  I Cor 11, 23 - 29).
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A MISSA PARTE POR PARTE 
A Liturgia e a Santa Missa

Fonte: www.catequistabrunovelasco.com



1 – Liturgia ® O que na verdade é a Liturgia? Liturgia é tudo aquilo que nos faz estar mais em contato com as coisas que cercam a celebração.  Cada qual dentro da sua função é responsável pelo todo.
A música, os cantos, nossa participação em vez de simples “presença corporal”, tudo isso faz parte da liturgia. O ponto máximo da Celebração Litúrgica está no DOMINGO. Neste dia, a MISSA é o ponto alto da semana que está apenas começando. Por isso, vamos estudar melhor as suas partes para que possamos entedê-la como um todo:

2 – A Santa Missa [para aqueles que estão indo participar da missa e ficarão na assembléia : fazer Genuflexão (se o santíssimo estiver exposto) ou Inclinação]

RITOS INICIAIS  

–  Entrada do Celebrante [todos em pé] ® vai começar a Celebração. É o nosso encontro com Deus, marcado pelo próprio Cristo. Jesus é a cabeça e nós os membros desse corpo que é a Igreja. Ao chegar no altar, o celebrante faz uma inclinação e depois beija o altar (mesa). O beijo tem um endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar, mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade. O canto de entrada ajuda a promover a união da assembléia (as pessoas que estão na missa), a promover uma interiorização e ajudam a introduzir o tempo litúrgico........................................................

Saudação ® O padre dirige-se aos fiéis fazendo o sinal da cruz. Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido bíblico. Isto é iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade. O sinal da cruz, significa que estamos na presença do Senhor e que compartilhamos de Sua autoridade e de Seu poder.


Ato penitencial ® É um pedido de perdão, com um sentido de mudança de vida e reconciliação com Deus e os irmãos..........................................................................................................................................

Hino de louvor ®  O “Glória” é um hino de louvor à Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Quando louvamos, reconhecemos o Senhor como criador e Sua importância em nossas vidas. Temos a tendência a nos voltar para a súplica, ou seja, permanecemos no centro da oração. No louvor, ao contrário, Jesus é o centro de nossa oração. Louvemos o Senhor com todo o nosso ser. Só não há o Glória no ADVENTO e na QUARESMA ou em celebrações especiais.


“Oremos” ® A oração é seguida de uma pausa este é o momento que o celebrante nos convida a nos colocarmos em oração. Durante esse tempo de silêncio cada um faça Mentalmente o seu pedido a Deus. Em seguida o padre eleva as mãos e profere a oração, oficialmente, em nome de toda a Igreja. Nesse ato de levantar as mãos o celebrante está assumindo e elevando a Deus todas as intenções dos fiéis. Após a oração todos respondem AMÉM (QUE ASSIM SEJA) , para dizer que aquela oração também é sua.

LITURGIA DA PALAVRA: 

Após o AMÉM da Oração, a comunidade senta-se mas deve esperar o celebrante  dirigir-se à cadeira. A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância, pois é nesta hora que Deus fala conosco.


Primeira leitura ® A Primeira Leitura geralmente é tirada do  Antigo  Testamento,  onde  se encontra o passado da História da Salvação. O próprio Jesus nos fala que nele se cumpriu o que foi falado pelos Profetas a respeito do Messias (Cristo). [Somente neste momento, desde a entrada dos celebrantes, é que iremos nos sentar].

Salmo responsorial ® Salmo Responsorial  antecede  a segunda leitura, é  a  nossa  resposta a Deus pelo  que  foi  dito na  primeira leitura.  Ajuda-nos  a  rezar  e  a meditar na Palavra acabada de proclamar. Pode ser cantado ou recitado.....................................................................................................

Segunda leitura
 ® A Segunda  Leitura  é  tirada  das Cartas, Atos dos Apóstolos ou Apocalipse. As cartas são dirigidas a uma comunidade a todos nós.  Nas missas com as crianças, geralmente há apenas 1 leitura + salmo + evangelho.................................................................................

Canto de aclamação ao Evangelho:
“O canto de Aclamação é uma espécie de aplauso para o Senhor que via nos falar.”

Evangelho [Assembléia está de pé]  ® numa atitude de  respeito  para  ouvir  a Palavra de Deus.  O Evangelho de Mateus é representado pelo A, o de Marcos pelo B e o de Lucas pelo C.
          
Homilia  [A Assembléia toma seus assentos]
® É a interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico. Na homilia o sacerdote "atualiza o que foi dito há mais de dois mil anos e nos diz o que Deus está querendo nos dizer hoje". Devemos refletir sobre Suas palavras e respondamos colocando-as em prática em nossa vida.

Profissão de fé ® Esta é a oração mais completa da Fé Católica. Ele reflete tudo aquilo que é ser católico e o que cremos. [A Assembléia volta a ficar de pé]

Oração da comunidade (Oração dos fiéis) ®  É quando  colocamos nas mãos d’ELe as nossas preces de maneira coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade. Assim se torna oração de toda a Igreja.

 

LITURGIA EUCARÍSTICA 

 ® Na Missa ou Ceia do Senhor, o Povo de Deus é convidado e reunido, sob a presidência do sacerdote, que representa a pessoa de Cristo para celebrar a memória do Senhor. O padre representa o Cristo e nós os apóstolos. Vem a seguir o momento mais sublime da missa: é a renovação do Sacrifício da Cruz, agora de maneira incruenta, isto é, sem dor e sem violência. Pela ação do Espírito Santo, realiza-se um milagre contínuo: a transformação do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo é o milagre da Transubstanciação. Ou seja, a substância agora é inteiramente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, embora as aparências sejam a do pão e do vinho.


Procissão das oferendas 
[A Assembléia toma seus assentos] ®.

As principais ofertas são o pão e vinho. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas, significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. As demais ofertas representam igualmente a vida do povo, a coleta do dinheiro é o fruto da generosidade e do trabalho dos fiéis. A nossa oferta (dízimo) é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus. O sacerdote oferece o pão a Deus, depois coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para oferecê-lo do mesmo modo. Ele põe algumas gotas de água no vinho simboliza a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus. ............................................................................

Santo [A Assembléia volta a ficar de pé]
® 
 Prefácio é um hino "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico. Por isso o celebrante convida a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo “Corações ao alto"! É um hino que proclama a Santidade de Deus e dá graças ao Senhor. O final do Prefácio  (abertura, iniciação) termina com a aclamação Santo, Santo, Santo (...)  que é tirado do livro do profeta Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade, embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do Senhor.

Consagração do pão e vinho 
 [A Assembléia já se encontra de joelhos e fica olhando para o altar] ®. O celebrante estende as mãos sobre o pão e vinho e pede ao Pai que os santifique enviando sobre eles o Espírito Santo. Por ordem de Cristo e recordando o que o próprio Jesus fez na Ceia e pronuncia estas palavras "TOMAI E COMEI, ESTE É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS” [a assembléia olha para a hóstia e após ser exibida volta a olhar para o altar]. O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar. Em seguida recorda que Jesus tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos dizendo: "TOMAI E BEBEI, ESTE É O CÁLICE DO SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS.  FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM” [a assembléia olha para a hóstia e após ser exibida volta a olhar para o altar].. Aqui cumpre-se a vontade expressa de Jesus, que mandou celebrar a Santa Ceia em respeito à sua memória (seu desejo). "EIS O MISTÉRIO DA FÉ" Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê, por aqueles que têm fé. [Após este momento, a Assembléia torna a ficar de pé]

Orações pela igreja  seguido por “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”
® Neste ato de louvor o celebrante levanta a Hóstia e o Cálice [a assembléia de pé olha para a hóstia e após ser exibida volta a olhar para o altar] e a assembléia responde com o “amém”, dizendo assim: “que assim seja”, “que seja feita a vontade do Pai”.

RITO DA COMUNHÃO /
Pai nosso ®  Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai e assim somos convidados a rezar o Pai-Nosso. É uma oração de relacionamento e de entrega. Devemos meditar esta oração e não apenas repeti-la. Após o Pai Nosso na Missa não se diz amém pois a oração seguinte é continuação. ...........................................................................................................................................

A paz ® 
 Após o Pai-Nosso, o sacerdote repete as palavras de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.  A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra.

Fração do pão  ® 
O celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão. ...............................................................

Cordeiro de Deus
® 
 Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez. “SENHOR EU NÃO SOU DIGNO QUE ENTREIS EM MINHA MORADA, MAS DIZEI UMA SÓ PALAVRA E SEREI SALVO”. ......................................................................................................................

Comunhão
[quem comunga fica em pé, quem não comunga senta e canta, contribuindo para a liturgia]® A Eucaristia é um tesouro que Jesus deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo como alimento de vida eterna. A hora da Comunhão merece nosso mais profundo respeito, pois nos tornamos uma só coisa em Cristo.

Modo de comungar ® 
 Quem comunga recebendo a hóstia na mão deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. Há aqueles que preferem direto na boca. Quando a comunhão é nas duas espécies, ou seja, pão e vinho, só é possível comungar se for feita diretamente na boca.

Pós comunhão [sentados.] ® 
 Quando se comunga, ao voltarmos ao nosso lugar, devemos (em vez de nos ajoelharmos e agradecermos) continuar o canto de comunhão e somente quando o Padre (celebrante) se senta é que devemos fazer nossas orações e agradecimentos..........................................

Rito final [em pé]
® 
 Seguem-se a Ação de Graças e os Ritos Finais. Despedimo-nos, e é nessa hora que começa nossa missão: a de levar Deus àqueles que nos foram confiados, a testemunhar Seu amor em nossos gestos, palavras a ações.  Como receber a benção? [Nossas mãos devem estar estendidas de forma a colher as bênçãos que  nos são dadas] (...) O celebrante diz: “IDE EM PAZ, E QUE O SENHOR VOS ACOMPANHE”, nós respondemos: GRAÇAS A DEUS! [Para saírmos da Igreja, faremos Genuflexão (depende se o santíssimo estiver exposto) ou Inclinação diante o altar / na saída ] .

 

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3ª Parte - Catequese: Bíblia Comentada

12 - Como manusear a Bíblia?

Para manusear a Bíblia é necessário seguir alguns passos:

Saber o Nome ou o Título do Livro - ver se o Livro está no Antigo ou no Novo Testamento. (oriente-se pelo índice). No índice, verifique a abreviatura do Livro.
Número do Capítulo está sempre em tamanho grande, no início do capítulo do Livro.
Número do versículo está sempre em tamanho menor, espalhado pelo meio do texto.
Entre o número do capítulo e do versículo vai sempre uma vírgula.
Se o texto abranger mais de um versículo, então se separa a seqüência dos versículos por um traço.

Ás vezes encontramos um “s” ou dois “ss” depois do versículo. Quer dizer “versículo seguinte” ou “versículos seguintes”.
Ás vezes encontramos um “a” ou um “b” após o versículo. Indicam se é a primeira ou a segunda parte do versículo. Isso acontece quando o versículo é formado por uma ou mais frases.

Abreviaturas da Bíblia Sagrada

Em índices e citações bíblicas, é comum o uso de abreviaturas para se referir aos Textos. Um dos formatos convencionados segue o padrão abaixo:
· Os dois pontos (:) separam o capítulo dos versos;
· O hífen (-) indica uma faixa contínua de versos;
· A vírgula (,) indica uma seqüência não contínua de versos;
· O ponto-e-vírgula (;) inicia um novo capítulo do mesmo livro ou não, se seguido de nova abreviação.

Gn 3:2-5 = Gênesis, capítulo 3, versículos 2 a 5.
Lv 1:3,6;2:2-4 = Levítico, capítulo 1, versículos 3 e 6, capítulo 2, versículos 2 a 4.
Mt 1-12;Ap 2:1-7 = Mateus, capítulos 1 a 12, Apocalipse, capítulo 2, versículos 1 a 7.

Antigo Testamento (ordem alfabética)
  • Ab        Abdias
  • Ag        Ageu
  • Am       Amós
  • Ct         Cânticos
  • I Cr      Crônicas I
  • II Cr     Crônicas II
  • Dn        Daniel
  • Dt         Deuteronômio
  • Ec         Eclesiastes
  • Ed         Esdras
  • Et          Ester
  • Ex         Êxodo
  • Ez         Ezequiel
  • Gn        Gênesis
  • Hc        Habacuque
  • Is         Isaías
  • Jr         Jeremias
  •         Jó
  • Jl          Joel
  • Jn         Jonas
  • Js         Josué
  • Jz         Juízes
  • Lm        Lamentações
  • Lv         Levítico
  • Ml         Malaquias
  • Mq        Miquéias
  • Na        Naum
  • Ne        Neemias
  • Nm       Números
  • Os        Oséias
  • Pv        Provérbios
  • I Rs      Reis I
  • II Rs     Reis II
  • Rt          Rute
  • Sl          Salmos
  • I Sm     Samuel I
  • II Sm    Samuel II
  • Sf          Sofonias
  • Zc          Zacarias
Novo Testamento (ordem alfabética)
  • Ap         Apocalipse
  • At          Atos dos Apóstolos
  • Cl          Colossenses
  • I Co       Coríntios I
  • II Co     Coríntios II
  • Ef          Efésios
  • Fm        Filemon
  • Fp         Filipenses
  • Gl         Gálatas
  • Hb        Hebreus
  • Jo         João
  • I Jo      João I
  • II Jo     João II
  • III Jo   João III
  • Jd        Judas
  • Lc        Lucas
  • Mc        Marcos
  • Mt        Mateus
  • I Pe     Pedro I
  • II Pe   Pedro II
  • Rm      Romanos
  • I Ts     Tessalonicenses I
  • II Ts   Tessalonicenses II
  • Tg       Tiago
  • I Tm     Timóteo I
  • II Tm   Timóteo II
  • Tt         Tito

13 - Qual a diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia “protestante”

Existe uma diferença quanto ao número de Livros. O Novo Testamento da Bíblia evangélica e o nosso são iguais = 27 Livros. Mas o Antigo Testamento da Bíblia evangélica ou protestante não possui 7 Livros que fazem parte da Bíblia Católica.
A Bíblia dos evangélicos não possui o Livro de Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus. Além disso, o Livro de Daniel na Bíblia protestante, não tem os capítulos 13 e 14, e os versículos 24 a 90 do capítulo 3. Não tem também os capítulos 11 a 16 de Ester.

Explicação:

Os judeus eram radicalmente nacionalistas. Por isso, achavam que Deus só poderia inspirar os Livros escritos na língua dos judeus, que era o hebraico e o aramaico. Achavam também que a Palavra de Deus só poderia ser escrita dentro do território de Israel, e até o tempo de Esdras.
Quando os judeus começaram a se espalhar pelo mundo, logo após a destruição de Jerusalém (ano 70 d.C), eles mesmos viram a necessidade de traduzir o Livro Sagrado para o grego, que era a língua mais universal daquela época. E, nessa tradução foram incluídos esses 7 Livros (que estavam escritos em grego). Foi daí que surgiram as discussões. Os fariseus que zelavam pela pureza e conservação das escrituras Sagradas não quiseram aceitar esses 7 Livros como inspirados por Deus. Isso não quer dizer que tanto uma como a outra não são verdadeiras.
Todas as duas são Palavra de Deus.

14 – Partidos Políticos na época de Jesus

Saduceus: Eram grandes proprietários de terra, membros da elite sacerdotal, controlavam o sinédrio e o templo de Jerusalém e cultuavam a Torá.
Escribas: Eram intérpretes da Lei (Sagradas Escrituras). Eram os “doutores” que atuavam nas escolas rabínicas.
Fariseus: Várias camadas sociais. Eram minuciosos nas regras de pureza (“separação”). Foram criticados por Jesus e acreditavam na imortalidade da alma.
Zelotas: Eram dissidentes dos fariseus, pretendiam expulsar os dominadores com armas. Foram zelotas: Simão, Judas Iscariotes.
Essênios: Puritanos viviam em comunidades fechadas (QUWRAM), perto do Mar Morto. Praticavam o celibato e viviam de muito trabalho. Aguardavam a vinda do Messias.

Nota Final:

Esse estudo não completa ou substitui a Bíblia Sagrada. Ele deve ser acompanhado da leitura e meditação dos Santos Livros que compõem esta maravilhosa obra inspirada por Deus e que até os dias de hoje nos ensina e nos ajuda a levar uma vida santa e pura.
Una-se a Pastoral do Evangelho em sua paróquia e participe ativamente do trabalho de evangelização.  Comece em sua família: ensine seus filhos, parentes e amigos a cultuar o estudo das Sagradas Escrituras.
Não é fácil aplicar todos os ensinamentos em nossa vida, mas quanto mais nos interessarmos em compreender melhor o que Deus quer de nós mais feliz será nossa vida e estaremos irradiando amor e paz por todos os lugares que passamos.
Que Deus nos abençoe em nossa caminhada!

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2º Parte - Catequese: Bíblia Comentada.

Assunto:   Como estão agrupados os livros na Bíblia?


11-Como est�o agrupados os Livros na B�blia
ANTIGO TESTAMENTO - 46 Livros
Pentateuco
Livros hist�ricos
Livros sapienciais
Livros prof�ticos
1. G�nesis-Gn 1. Josu�-Js 1. J�-Jo 1. Isaias-Is
2. �xodo-Ex 2. Ju�zes � Jz 2. Salmos-Sl 2. Jeremias-Jr
3. Lev�tico-Lv 3. Rute-Rt 3. Prov�rbios-Pr 3. Lamenta��es-Lm
4. N�meros-Nm 4. I Samuel-I Sm 4. Eclesiastes-Ecl 4. Baruc-Br
5. Deuteron�mio-Dt 5. II Samuel-II Sm 5. C�nt. dos C�nticos-Ct 5. Ezequiel-Ez
  6. I Reis-I Rs 6. Sabedoria-Sb 6. Daniel-Dn
  7. II Reis-II Rs 7. Eclesi�stico-Eclo 7. Os�ias-Os
  8. I Cr�nicas-I Cr   8. Joel-Jl
  9. II Cr�nicas-II Cr   9. Am�s-Am
  10. Esdras-Esd   10. Abdias-Ab
  11. Neemias-Ne   11. Jonas-Jn
  12. Tobias-Tb   12. Miqu�ias-Mq
  13. Judite-Jt   13. Naum-Na
  14. Ester-Est   14. Habacuc-Hab
  15. I Macabeus-I Mc   15. Sofonias-Sf
  16. II Macabeus-II Mc   16. Ageu-Ag
      17. Zacarias-Zc
      18. Malaquias-Ml

NOVO TESTAMENTO - 27 Livros
Evangelhos
Escritos de Lucas
Cartas de S�o Paulo
Ep�stolas Cat�licas
Escritos de Jo�o
1. Mateus-Mt 1. Atos dos Ap�stolos-At 1. Romanos-Rm 1. Tiago-Tg 1. Apocalipse-Ap
2. Marcos-Mc   2. I Cor�ntios-ICor 2. I Pedro-I Pd  
3. Lucas-Lc   3. II Cor�ntios-II Cor 3. II Pedro-II Pd  
4. Jo�o-Jo   4. G�latas-Gl 4. I Jo�o-I Jo  
    5. Ef�sios-Ef 5. II Jo�o-II Jo  
    6. Filipenses-Fl 6. III Jo�o-III Jo  
    7. Colossenses-Cl 7. Judas-Jd  
    8. I Tessalonicenses-I Ts    
    9. II Tessalonicenses-II Ts    
    10. I Tim�teo-I Tm    
    11. II Tim�teo-II Tm    
    12. Tito-Tt    
    13. Filem�n-Fm    
    14. Hebreus-Hb    

ANTIGO TESTAMENTO

PENTATEUCO

É uma palavra grega que significa "cinco livros". O Pentateuco reúne os cinco primeiros livros da Bíblia. O Pentateuco era também chamado de Torá = Lei.
Gênesis: palavra grega que significa origem. Narra as origens do mundo e do homem e a formação do Povo de Deus e a história dos Patriarcas.
Êxodo: palavra latina, que significa saída. Trata da saída do Povo de Deus do Egito, a passagem pelo Mar Vermelho; fala dos Dez Mandamentos e a caminhada do Povo à Terra Prometida.
Levítico: Levi era um dos doze descendentes de Jacó. É um Livro que trata das leis sobre o culto divino.
Números: chama-se Números por causa dos recenseamentos e séries de números neles contidos. Narra a parte final da caminhada do Povo de Deus pelo deserto, do Sinai até a Terra de Canaã.Fala das lutas que os israelitas enfrentaram perante os povos que ocupavam as fronteiras da Palestina ou Terra Prometida.
Deuteronômio: Deuteronômio quer dizer Segunda Lei. São Leis que deveriam ser obedecidas quando o Povo entrasse na Terra Prometida.

LIVROS HISTÓRICOS

Contam a história do Povo de Deus. Uma história feita de bênçãos e de castigos, mostrando sempre a fraqueza do homem e a misericórdia de Deus. Essa história tem como cenário a Palestina e os períodos de exílio nas terras pagãs.
Josué: Com a morte de Moisés, Josué conduz o Povo de Israel até Canaã. O Livro narra a conquista da Terra Prometida.
Juízes: Depois da morte de Josué até a Constituição do Reino, as Tribos de Israel eram invadidas por povos inimigos. Então certos líderes defendiam o povo. Tais chefes eram chamados de Juízes. Não se sabe quem escreveu este Livro.
Rute: Conta a história de Rute, que se casa com Booz. Rute é modelo de piedade e de fidelidade. Ela se torna bisavó do rei Davi. Rute era estrangeira – maobita – por isso é sinal de que a salvação de Deus se estende a todos os povos.
I Samuel: Foi o último Juiz de Israel. Foi também um grande Profeta. Consagrado a Deus desde a infância, foi educado pelo sacerdote Eli. Pelo ano de 1200 a.C Samuel unifica as Tribos de Israel para poder enfrentar os filisteus. Como chefe político e religioso, unge Saul como Rei de Israel.
II Samuel: O Livro de Samuel foi dividido em dois. Este segundo Livro narra o reinado de Davi.
I Reis: Conta a história dos israelitas depois da morte do rei Davi (970 A.C) até a destruição de Jerusalém e a deportação do Povo de Israel por Nabucodonosor, no ano 587 a.C.
II Reis: Este Livro narra a história dos reis de Israel e Judá, mostrando os desígnios de Deus.
I Crônicas: Também chamado de “Paralipômenos”, formavam uma só obra com os Livros de Neemias e de Esdras.
II Crônicas: Mostram o culto e a fidelidade do povo de Israel à Aliança.
Esdras: É a continuação do Livro das Crônicas. Supõe-se que o autor seja o mesmo. Conta a restauração religiosa de Israel em 538 a.C, quando Ciro, rei da Pérsia, autorizou a volta dos judeus para Jerusalém.
Neemias: Forma um só Livro com Esdras. Assim que os judeus regressaram a Jerusalém, começaram a reconstrução do Templo e do Muro de Jerusalém.
Tobias: Tobias é exemplo de um israelita justo. É um Livro que mostra a fé e a piedade deste jovem.
Judite: Mostra que a fé e a confiança em Deus são mais forte que um exército armado.  Judite é a jovem israelita fiel a Lei. Ela defende seu povo, acreditando na bondade de Deus.
Ester: Forma uma unidade com o Livro de Judite. Ambos tem a mesma finalidade. A rainha Ester era esposa de Assuero, rei da Pérsia. E ela intercede e salva seu povo, os judeus estabelecidos na Pérsia, onde eram duramente hostilizados.
I Macabeus: Abrange um período de 40 anos. Conta a lutas empreendidas pelos Macabeus contra os generais sírios, em defesa de Jerusalém. “Macabeu” quer dizer “martelo”. Eram 5 irmãos, filhos do sacerdote Matatias.
II Macabeus: Foi escrito aproximadamente no ano 100 a.C. Mostra a crença na imortalidade da alma.

LIVROS SAPIENCIAIS

Falam da sabedoria dos homens e da experiência do amor de Deus na vida da comunidade. Estes Livros contêm orações, cânticos e poesias, escritos e vividos à luz da fé.
Jó: Apresenta o problema do sofrimento num estilo poético. Esse Livro trata-se, provavelmente, de uma parábola.
Salmos: Salmos quer dizer “Louvores”. São poesias para serem cantadas. Ao todo são 150 salmos. Boa parte foi composta pelo rei Davi.
Provérbios: Parte deste Livro foi escrita pelo rei Salomão – filho do rei Davi. O autor fala de um Deus criador e justo, misericordioso e inefável.
Eclesiastes: Não se sabe ao certo quem o escreveu. Mostra a instabilidade e a insegurança da vida presente, mas também muitas coisas boas que vem de Deus.
Cântico dos Cânticos: Significa: “O canto por excelência” ou “O mais belo dos cânticos”. É um cântico de amor, bem no estilo oriental. Toma como exemplo o amor do esposo e da esposa, mas quer mostrar o amor de Deus com o seu Povo, com quem fez uma Aliança.
Sabedoria: Foi escrito por um judeu que morava no Egito. O nome do autor não se sabe. Fala da imortalidade da alma e do destino eterno do homem.
Eclesiástico: Conhecido também como “Sirac”. Foi escrito mais ou menos no ano 120 a.C. Mostra o valor estável da Lei de Deus.

LIVROS PROFÉTICOS

Profeta não é uma pessoa que prevê o futuro, mas uma pessoa que fala em nome de Deus.
Isaías: É o maior profeta de Israel. Nasceu em Jerusalém por volta do ano 760 a.C. Com 20 anos começou a profetizar. Exerceu essa missão durante 50 anos. É o profeta da Justiça.
Jeremias: Nasceu no ano 650 a.C. Profetizou durante quarenta anos. Foi o profeta das desgraças. Predisse a deportação dos judeus. Jeremias lutou pela reforma religiosa de Israel.
Lamentações: Composto nos anos após a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. Contém orações, lamentações e súplicas. Este Livro era lido anualmente pelos judeus, no aniversário da destruição do Templo.
Baruc: O profeta exorta o povo a fazer penitência. Baruc quer dizer “abençoado”. Foi secretário de Jeremias.
Ezequiel: Ezequiel quer dizer “aquele que Deus faz forte”. Exerceu sua função no meio dos judeus deportados para a Babilônia.
Daniel: O autor do Livro é desconhecido. Daniel é o nome do personagem ideal que sofre no exílio. Tem fé viva e ardor patriótico. Foi escrito durante a perseguição de Antíoco, entre 167-163 a.C. O autor pretende consolar e animar os que são perseguidos pelo rei.
Oséias: Exerceu seu ministério por volta do ano 750 a.C. Fala da infidelidade de Israel para com seu Deus, e compara a união de Deus com seu povo ao amor de um noivado. É o profeta da Ternura de Deus. É chamado de Profeta Menor.
Joel: Profetizou no reino de Judá e Jerusalém, onde nasceu. Fala do culto divino e do amor Divino. É chamado de Profeta Menor.
Amós: Era camponês, de alma simples e fervorosa. Pastor de ovelhas nas proximidades de Belém. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II. Amós condenou as injustiças sociais que massacraram a Samaria. É chamado de Profeta Menor.
Abdias: Profetizou pelos anos 550 a.C. Anunciou castigos contra Edom e o triunfo de Israel no dia de Javé. É chamado de Profeta Menor.
Jonas: O Livro deve ser uma espécie de parábola. Mostra que Deus chama à conversão, não somente os judeus, mas também os pagãos. É chamado de Profeta Menor.
Miquéias: Nasceu perto de Hebron. Anunciou a ruína da Samaria. Predisse que o Messias nasceria em Belém. É chamado de Profeta Menor.
Naum: O profeta fala da grandeza de Deus e do poder com que o Criador governa o mundo. Alegra-se com a queda de Nínive, que se deu no ano 608 a.C. É chamado de Profeta Menor.
Habacuc: Profetizou entre os anos 625 a 598 a.C. Predisse a invasão dos caldeus. Foi um profeta filósofo. Anunciou que Deus salvaria os justos e puniria os maus. É chamado de Profeta Menor.
Sofonias: Profetizou no reinado de Josias pelo ano de 625 a.C. Predisse a justiça divina, anunciando o Dia de Deus, ocasião em que serão punidos todos os maus, pagãos ou judeus. Fala também da felicidade dos tempos messiânicos. É chamado de Profeta Menor.
Ageu: Exerceu seu ministério em Jerusalém no ano de 520 a.C, quando era reconstruído o templo. Anima o povo com esperança dos tempos messiânicos. Ageu quer dizer “aquele que nasceu durante a festa” ou “peregrino”. É chamado de Profeta Menor.
Zacarias: É contemporâneo de Ageu. Prega uma reforma moral e exorta o povo a reconstruir o templo. Fala da vinda do Messias e da conversão das nações. É chamado de Profeta Menor.
Malaquias: Malaquias quer dizer “meu mensageiro” Fala do amor de Deus pelo seu povo. Denuncia as infidelidades do povo. É chamado de Profeta Menor.


NOVO TESTAMENTO

EVANGELHOS

O Evangelho é um só. Quando falamos em quatro Evangelhos, estamos nos referindo às quatro redações do mesmo Evangelho, feita por quatro Evangelistas diferentes e datas diversas. É neste sentido que podemos dizer Evangelho de São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Os três primeiros são mais semelhantes entre si. Narram quase sempre os mesmos fatos. Por isso, são chamados SINÓTICOS.
Mateus (1)
Era do grupo dos Doze Apóstolos

Marcos (2)
Não era do grupo dos Doze Apóstolos

Evangelhos
Sinóticos

Lucas (3)
Não era do grupo dos Doze Apóstolos

João (4)
Era do grupo dos Doze Apóstolos
Os Evangelistas não pretendem escrever uma biografia de Jesus. Seu objetivo principal é provar que em Jesus, cumpriram-se todas as profecias a respeito do Messias. Por isso, a preocupação dos Evangelistas é mostrar a divindade de Jesus e a Sua missão divina. O conteúdo principal da pregação de Jesus é o “Reino de Deus”.


EVANGELHO - Boa Nova ou Boa Notícia

1. Mateus: é representado pela figura de um Homem, porque começou a escrever seu Evangelho dando a genealogia de Jesus. Mateus é um nome hebraico que significa “dom de Deus”. Mateus era cobrador de impostos em Cafarnaum, por isso se intitulava “Mateus o publicano”. Era também chamado Levi. Foi convidado pessoalmente por Jesus para ser discípulo. O Evangelho de Mateus é dirigido aos judeus convertidos e quer mostrar que Jesus de Nazaré é o herdeiro das promessas feitas por Deus a Davi. Portanto, Jesus é o Messias anunciado pelos profetas.

2. Marcos: é representado pela figura de um Leão, porque começou a narração de seu Evangelho no deserto, onde mora a fera Era também chamado de João Marcos. Marcos era primo de Barnabé e discípulo de Pedro. Redigiu o Evangelho a partir das pregações de Pedro. Põe em evidência os milagres de Jesus, pois pretende mostrar a bondade do Senhor e a sua divindade. Seu Evangelho se dirige aos cristãos vindos do paganismo (gregos e romanos).

3. Lucas: é representado pelo Touro, porque começa o Evangelho falando do templo, onde eram imolados os bois. Lucas nasceu em Antioquia da Síria, de família pagã. Converteu-se por volta do ano 40. Estudou Medicina. Não foi discípulo de Jesus, mas de Paulo. Lucas escreveu o Evangelho como historiador. Talvez pelo ano 67 d.C. Dirige seu Evangelho aos cristãos de origem pagã (gregos e romanos). O objetivo de seus escritos é o fortalecimento na fé. É o evangelista que mais fala do nascimento e da infância de Jesus. Dá destaque especial a misericórdia de Deus.

4. João: é representado pela Águia, por causa do elevado estilo de seu Evangelho, que fala da Divindade e do Mistério Altíssimo do Filho de Deus. É filho de Zebedeu e Salomé. Era pescador do Mar da Galiléia, por onde Jesus passou e o chamou para ser Apóstolo, juntamente com Tiago, seu irmão. João era chamado o “discípulo amado”. Começou a seguir Jesus quando tinha 19 anos e foi testemunha de toda a missão do Senhor.  Fala da “vida eterna” como realidade já presente na terra, na Pessoa de Jesus.   João escreve aos cristãos.

ATOS DOS APÓSTOLOS

Conta como tiveram origem e como eram as primeiras comunidades da Igreja. Mostra as lutas e dificuldades da Igreja nos seus primeiros anos. Destaca, logo no início a pregação e o testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição do Senhor.
O Livro dos Atos é uma continuação do terceiro Evangelho (Lucas). As duas personagens de destaque no Livro dos Atos são os Apóstolos Pedro e Paulo. O livro dos Atos salienta a ação do Espírito Santo na vida da Igreja. Foi escrito entre os anos 70 a 80 d.C. Apresenta a experiência vivida pela Igreja primitiva, com aqueles quatros pontos fundamentais para a vida da Igreja:
Quérigma: é o primeiro anúncio do Evangelho ou chamado à conversão.
Catequese: educação na fé ou aprofundamento no conhecimento da Palavra de Deus.
Vida em Comunidade: experiência muito forte onde partilhavam os bens, a oração era em comum e a participação na Eucaristia.
Missão: Missão Apostólica – exercício do poder que os Apóstolos receberam de Jesus.

EPÍSTOLAS
São 21 as Cartas ou Epístolas. As 14 primeiras são chamadas Epístolas Paulinas; as 7 restantes, chamadas Epístolas Católicas.

EPÍSTOLAS PAULINAS:
Romanos: Carta que São Paulo escreveu a uma Comunidade Cristã de Roma, no ano de 57 d.C. Fala das conseqüências do pecado e que o homem é salvo pela fé em Jesus Cristo, por pura misericórdia de Deus.
I Coríntios: São Paulo escreveu de Éfeso aos cristãos da cidade de Corinto, no ano 55 d.C, para repreendê-los quanto aos abusos e disputas que surgiram na comunidade. Prega a humildade, inspirada na cruz de Jesus. Recomenda a caridade
II Coríntios: Seis meses depois São Paulo escreve a segunda carta. Manifesta suas tribulações e esperanças.
Gálatas: Escreveu nos anos 48 ou 56 d.C a uma comunidade da Galácia, para resolver problemas surgidos por causa dos judeus convertidos, que quiseram impor sua lei judaica aos cristãos vindos do paganismo.
Efésios: Escreveu quando estava preso em Roma, nos anos 61 a 63 d.C. Recomenda unidade dos cristãos.
Filipenses: Também estava preso. A carta tem um cunho muito pessoal. Manifesta alegria e afetividade.
Colossenses: Fala do mistério de Cristo e da Igreja e acrescenta uma série de conselhos morais aos cristãos que vivem uma vida nova em Jesus Cristo.
I Tessalonicenses: é a carta mais antiga que São Paulo escreveu. Foi por volta do ano 50 d.C. Fala da alegria que sente ao saber da felicidade deles e de poder contar com seu progresso espiritual.
II Tessalonicenses: Adverte os fiéis a respeito das falsas idéias sobre a volta gloriosa de Jesus.
I Timóteo: É uma carta dirigida aos bispos aos quais São Paulo dá normas de pastoral. Timóteo é seu discípulo e companheiro de viagem.
II Timóteo: Dá normas de vida para homens, mulheres, diáconos e Bispos. Fala também como devemos tratar as viúvas, os anciãos e os escravos.
Tito: Tito é um grego, colaborador de Paulo. Nesta carta orienta a respeito de como organizar as comunidades cristãs na ilha de Creta.
Filemôn: é uma carta curtinha. Dirigida a um cristão rico de Colossos, cujo escravo fugitivo tinha vindo procurar proteção junto a Paulo. Pede que perdoe o escravo arrependido e convertido ao cristianismo.
Hebreus: Talvez esta carta não tenha sido escrita por Paulo. As idéias são suas, mas o estilo é bem diferente. É dirigida aos judeus que receberam o batismo e sofrem por deixar o templo e a sinagoga.

EPÍSTOLAS CATÓLICAS (católica significa “universal”)

Tiago: Também chamado de “irmão do Senhor” é o Tiago Menor, filho de Alfeu. Foi bispo de Jerusalém. A carta tem a espiritualidade do Sermão da Montanha. Traz conselhos para a vida moral. Recomenda a prática da caridade, da justiça e da piedade.
I Pedro: Fala da alegria do cristão e da unidade de todos os batizados em Jesus Cristo. Dirigida aos cristãos que sofrem por causa da fé, esta carta lembra a importância da cruz de Cristo e exorta todos a uma vida de santidade.
II Pedro: O conteúdo é semelhante à Carta de Judas. Rejeita as doutrinas pregadas por falsos profetas de vida corrupta. É uma exortação à fidelidade a Cristo e ao amor de Deus, lembra a vinda de Jesus.
I João: As três cartas que seguem foram escritas pessoalmente pelo Apóstolo e Evangelista São João. Na primeira carta, João fala que Deus é Amor e Luz. Por isso, o cristão deve se comportar como filho da Luz, fugindo do pecado.
II João: Dirigida a uma comunidade da Ásia, é uma exortação a caminhar na verdade e no amor.
III João: Dirigi-se a um certo “Gaio”, a quem elogia suas virtudes.
Judas: Foi escrita, talvez em Jerusalém pelo ano 65 d.C. Ela põe os fiéis de alerta perante falsas doutrinas e falsos mestres.

APOCALIPSE
Significa “revelação” Trata-se de um Livro profético. Foi escrita às Sete Igrejas (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) da Ásia Menor, por volta do ano 100 d.C, por São João Evangelista, quando estava exilado na ilha de Patmos.
Naquela época tais Igrejas passavam por dura provação: implacável perseguição religiosa.
Muitos cristãos sentiam-se desanimados e até desesperados.   É para esses cristãos que João escreve o Apocalipse. Trata-se de uma mensagem sobrenatural, transmitida de maneira misteriosa e simbólica, por causa do clima de perseguição.

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Formação - cancaonova.com


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Lidando com o luto

Elaborar o luto é viver os sentimentos tais como eles são
“A morte como perda nos fala, em primeiro lugar, de um vínculo que se rompe de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta. Nesta representação de morte estão envolvidas duas pessoas: uma que é ‘perdida’ e a outra que lamenta esta falta, um pedaço de si que se foi. O outro é em parte internalizado nas memórias e lembranças. A morte como perda evoca sentimentos fortes, pode ser então chamada de ‘morte sentimento’ e é vivida por todos nós. É impossível um ser humano que nunca tenha vivido uma perda. Ela é vivida conscientemente, por isso é, muitas vezes, mais temida do que a própria morte. Como esta última não pode ser vivida concretamente, a única morte é a perda, quer concreta, quer simbólica” (KOVACS, 1992).

É interessante avaliar o medo da morte como algo cultural, construído na forma como fomos criados, pois tocamos naquilo que é desconhecido, que um dia viveremos, mas não sabemos quando nem como. Falo de tudo isto, pois saber lidar com a morte é, na verdade, saber lidar com perdas diárias, mesmo que pequenas.

Estes sentimentos são similares, porque se perde o envolvimento afetivo e todas as conquistas que podem ser obtidas por meio daquele vínculo que se perdeu, como, por exemplo, o carinho, uma posição de destaque, o reconhecimento, a proximidade, a troca e tantos outros sentimentos e situações que deixam de ocorrer com a perda.

Elaborar o luto é viver os sentimentos tais como eles são: com choro, com reservas, com necessidade de falar; lidar com a raiva, o desapontamento e todas as formas com as quais a pessoa consiga manifestar, a seu tempo, tudo aquilo que sente. Pessoas de confiança e proximidade são muito importantes neste tempo, mas devem deixar que a pessoa também se manifeste. Frases como: “não chore, não seja fraco, ele não gostaria de te ver chorando” nem sempre ajudam, uma vez que a forma de manifestar a dor, em cada um de nós, é diferente. Como percebemos, viver o luto é um processo que, passo a passo, vai sendo superado. Em datas comemorativas – aniversário, Natal, Dia dos Pais, dentre outras, a pessoa será lembrada e os sentimentos em cada fase serão os mais variados. Apenas quando os sintomas negativos forem persistentes e duradouros demais, podemos pensar que a superação desta perda e suas etapas não foram bem vividas, tanto no mundo externo quanto interno da pessoa.

Se esses sintomas forem fortemente repetitivos, quando se aproximam essas datas este é um forte sinal de que a pessoa não está vivendo corretamente as etapas necessárias para a sua superação, tanto em seu mundo externo, quanto, principalmente, em seu mundo interno.

Em tudo, lembramos ainda que o conforto espiritual é muito importante e até mesmo diferencial em todas as situações que vivemos, especialmente no luto, pois a fé também é o alimento que nos sustenta nesta caminhada sem aquela pessoa que tanto amamos e de quem tanto sentimos falta. Sentir e vivenciar este processo doloroso é essencial para este momento de superação, ou seja, lembrar o que foi bom, perdoar as mágoas, não se culpar por aquilo que eventualmente não tenha feito pela pessoa que se foi e acima de tudo, viver esta dor partilhando com alguém, sem medo de chorar e colocar para fora o que sente e, desta forma, podendo superar esta etapa de vida.
Foto Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp 
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Domingo, 06 de novembro de 2011, 10h13

Crer em Deus é ter "esperança invencível", afirma Papa

Leonardo Meira
Da Redação


Reuters
''Se removemos Deus, se removemos a Cristo, o mundo retrocede ao vazio e à escuridão'', afirma Bento XVI
"Quem crê em Deus-Amor leva em si uma esperança invencível, como uma lâmpada com a qual atravessar a noite para além da morte, e chegar à grande festa da vida", ressaltou o Papa Bento XVI antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus neste domingo, 6. O encontro do Santo Padre com os cerca de 40 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 12h (horário de Roma - 9h no horário de Brasília).

O Pontífice fez sua reflexão a partir da parábola das dez jovens enviadas a uma festa de núpcias, símbolo do Reino dos céus e da vida eterna (Mt 25,1-13). Dessas, cinco entram na festa, porque, na chegada do esposo, tinham o óleo para acender as suas lâmpadas; enquanto as outras cinco permaneceram fora, porque não haviam levado óleo.

"O que representa esse "óleo", indispensável para sermos admitidos ao banquete nupcial? Santo Agostinho e outros antigos autores o leram como um símbolo do amor, que não se pode comprar, mas se recebe como dom, conserva-se no íntimo e pratica-se nas obras. Verdadeira sabedoria é aproveitar a vida mortal para realizar obras de misericórdia, porque, depois da morte, isso não será mais possível. Quando formos despertados para o Juízo Final, esse acontecerá com base no amor praticado na vida terrena. E esse amor é dom de Cristo, efuso em nós pelo Espírito Santo", explicou o Bispo de Roma.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI
.: Oração do Angelus na voz do Papa
O Santo Padre também ressaltou que as
Leituras bíblicas da liturgia dominical convidavam a prolongar a reflexão sobre a vida eterna, iniciada por ocasião da Comemoração de todos os fiéis defuntos.

"Sobre esse ponto, é nítida a diferença entre quem crê e quem não crê, ou, se poderia igualmente dizer, entre quem espera e quem não espera. [...] A fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo assinala um divisor de águas decisivo. Se removemos Deus, se removemos a Cristo, o mundo retrocede ao vazio e à escuridão. E isso encontra resposta também nas expressões do niilismo contemporâneo, um niilismo muitas vezes inconsciente que contagia, infelizmente, a tantos jovens", indicou o Papa.


Por fim, Bento XVI pediu a Maria, Sedes Sapientiae, para que "nos ensine a verdadeira sabedoria, aquela que se fez carne em Jesus. Ele é o Caminho que conduz desta vida a Deus, ao Eterno. Ele nos fez conhecer o rosto do Pai, e, assim, deu-nos uma esperança cheia de amor. [...] Aprendamos dela a viver e morrer na esperança que não engana".
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Conselhos evangélicos

Dom Alberto
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com
Vou partilhar sobre os conselhos evangélicos: como eles são vividos na Igreja e nas Novas Comunidades.

''Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo..E quem não carrega a sua cruz e me segue, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, querendo fazer uma construção, antes não se senta para calcular os gastos que são necessários, a fim de ver se tem com que acabá-la? Para que, depois que tiver lançado os alicerces e não puder acabá-la, todos os que o virem não comecem a zombar dele, dizendo: Este homem principiou a edificar, mas não pode terminar. Ou qual é o rei que, estando para guerrear com outro rei, não se senta primeiro para considerar se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil?'' Lc 14, 25-35.

Jesus diz palavras duras a multidão: "para ser meu discípulo é preciso deixar tudo". Não dá para ficar na mesma vida quando comecamos a seguir Jesus, é preciso mudar. Quando se fala em conselho evangélico, falamos de vida.

Pode ser que com a nossa falta de profundidade, passamos a ser zombados pelos outros, como fala no Evangelho. Deixamos de lado o essencial e inventamos manias e supertições.

Ou nós somos autenticamente cristãos, ou não somos nada. Não quero que nos tornemos motivo de ridicularização.

Vou dar um exemplo: alguém pode dizer "Eu não quero me casar! Quero ser dono do meu nariz!" Isso realiza a vida de alguém? Podemos até ser celibatários, mas se fazemos a escolha por egoismo, de nada adianta. Precisa da caridade, do amor de Deus. 

Quem é casado também precisa fazer a experiência com a obediência, a pobreza e a castidade. O maior sentido está na liberdade em relação aos bens: pobreza; aos afetos: castidade; a si mesmo: obediência.


"'O que faz uma pessoa feliz não é casar ou deixar-se de casar, é amar que realiza um homem ou uma mulher."
Foto: Robson Siqueira/cancaonova.com


Se a mulher ou homem, "escondem" os bens um do outro, estão apegados ao bens. É preciso colocar tudo em comum. Quando colocamos a disposição os nossos bens, Deus multiplica. Quando finalizamos a nossa vida em ter muitas propriedades o nosso coração seca.

Quando fazemos uma experiência de fé verdadeira, isso nos leva a partilha. Liberdade em relações aos bens é viver a pobreza.

No dia que um casal, resolver adorar um ao outro serão infelizes, porque precisam amar primeiramente a Deus, e assim aprenderão amar um ao outro. Se você casa para o seu próprio prazer, você não vive a castidade.

O que faz uma pessoa feliz não é casar ou deixar-se de casar, é a entrega total a Deus que realiza um homem ou uma mulher.

A vida sexual no casamento precisa ser casta, precisa viver um transbordamento do amor de Deus. É preciso viver a liberdade em relação aos afetos e as pessoas.

O celibatário não é menos do que outro estado de vida, ele se entrega, se doa por amor. O homem e a mulher celibatária não são pessoas solitárias, frustadas. Uma pessoa frustada não tem como ser celibatária, por que um coração celibatário não é abafado aos afetos, mas é dilatado na medida do coração de Jesus.

Os conselhos evangélicos são para todos que escolhem a Deus.

Quem é o pobre, casto e obediente senão Jesus? Humilhou-se a Si mesmo tornando-se obediente até a morte de cruz.

Quando uma pessoa faz uma escolha, dentro do seu coração tem que ter o desejo pelo definitivo. Na vida que temos é uma só, entregue-a para Deus.

Cada estado de vida dentro de uma comunidade deverá viver a castidade, a pobreza e a obediência. Livre em relação a sim mesmo, livre em relação as coisas, e livre dos afetos.


Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém (PA) e Diretor Espiritual da RCC no Brasil.
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A sociedade dos perfeitos


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Aqueles que exigem perfeição dos outros exigem algo que também não têm

Na sociedade dos perfeitos, ser imperfeito está fora de moda. Ao ligarmos a televisão ou acessarmos a internet, encontramos protótipos de pessoas perfeitas. Seres humanos imperfeitos maquiados com aparência sagrada. Uma forte tendência dos tempos atuais é a exigência de que o outro seja perfeito. Esta marca de nossa época vem disfarçada com o nome de “falta de paciência”: “Não tenho paciência com as pessoas de minha família”, “Sou extremamente impaciente com meus colegas de trabalho”, “Meus pais não são do jeito que eu quero”... Frases como estas são mais comuns do que ousamos imaginar.

Exige-se a perfeição do outro a qualquer custo. Pessoas que se consideram perfeitas exigem que seus irmãos e irmãs também o sejam. Caso isso não ocorra, as brigas e decepções acontecem em níveis agressivos.

No tempo de Jesus não era diferente. Os fariseus, escribas e mestres da Lei, responsáveis pelo cuidado do templo e, consequentemente, pela formação religiosa do povo, consideravam-se perfeitos. Julgavam ter atingido um grau de plenitude tal que se achavam no direito de catalogar as impurezas do povo de acordo com normas e critérios religiosos que oprimiam o ser humano.

Jesus percebeu a hipocrisia contida nos gestos e atitudes destes pretensos perfeitos. Estes exigiam que os fiéis carregassem pesados fardos e cumprissem normas que beneficiavam apenas a eles próprios.

Aqueles que exigem perfeição dos outros se esquecem de que também são imperfeitos. Muitas vezes exigem algo que nem eles próprios conseguem cumprir. Ocupam, inconscientemente, o lugar de Deus. Tornam-se juízes: julgam, condenam e decretam a sentença. O outro, raras vezes, tem a chance de defesa, tendo em vista que, na maioria dos casos, o julgamento vem embrulhado em presentes perfeitos
.

Quando falamos de imperfeição entramos em contato com nossas próprias imperfeições. Esbarramos em nossos próprios limites e falhas. Uma atitude farisaica descarta a imperfeição e se reconhece canonizado. Os grandes santos nunca se consideraram santos em vida. O que os tornou santos foi a humildade com que se revestiram. Reconciliados com sua própria humanidade, estes homens e mulheres que hoje são venerados nos altares, transformaram as imperfeições em degraus para a santidade. No pecado que estava impresso em seu DNA humano, eles se revestiram da força de Cristo. Viram no Mestre o caminho para a humildade, o serviço e a doação ao próximo.

Respeitar o processo de caminhada de cada pessoa é fundamental para quem deseja construir hoje seu caminho de santidade. Quem não aprendeu a respeitar as imperfeições do outro, dificilmente irá conhecer o caminho da humildade que o guiará à paz interior.

Jesus compreendia as imperfeições humanas. Ele sabia que a natureza que nos reveste precisava ser purificada não por rituais de exclusão, mas sim por rituais de inclusão. Cristo incluía no Seu amor os excluídos do amor dos outros.

Somente quem compreendeu que tão imperfeito quanto o outro é ele mesmo, descobriu o caminho para o amor e a santidade manifestada no cotidiano dos sentimentos.

Pe. Flávio Sobreiro
Vigário da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Cambuí (MG)
Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre(MG)
Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP
Padre Flávio Sobreiro
www.flaviosobreiro.com

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ROGAI POR NÓS, SANTA MÃE DE DEUS!

CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA
 
Ó Senhora minha, ó minha Mãe! Eu me ofereço todo a Vós e, em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo o meu ser. E porque sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e ipropriedade vossa. Amém.
Oração
pelas almas do Purgatório.

        Ó DEUS de bondade, de Misericórdia Tende piedade das benditas almas dos fiéis, que estão sofrendo e que padecem no purgatório, aliviai as suas penas, dai-lhe Senhor o descanso Eterno, e Fazei nascer para elas a LUZ perpétua. Amém.
        Ó Maria  concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.

Obs.: No final desta página apresentamos a Ladainha das Almas do Purgatório e orações outras.
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CATEQUESE: Bíblia Comentada.

A partir de hoje teremos a Bíblia Comentada. A cada dois dias postaremos um assunto novo. Vejam os assuntos que serão ventilados:






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Início da Catequese com a Bíblia Comentada.



Mensagem do Padre Clóvis de Jesus Bovo, CSR

I. A Bíblia é:
- mais uma prova do carinho de Deus para conosco.
- a carta que Ele nos escreveu
- nosso apoio nas dificuldades
- nossa Luz nas encruzilhadas escuras.
- nosso manual de consulta
- nosso Pronto Socorro.


II. A santa Bíblia é usada de diversas maneiras e para vários fins:
- Os pesquisadores e cientistas estudam sua história: como se originou, quem a escreveu, qual sua ligação com a cultura dos seus contemporâneos.
- Os exegetas estudam seu conteúdo, debruçando-se sobre cada versículo.
- Alguns interpretadores param no tempo em que foi escrita. Outros a transportam para os tempos de hoje
- Os poetas se encantam com a beleza do seu estilo, das suas figuras e parábolas.
- Os insatisfeitos fazem dela uma arma de ataque.
- Outros citam-na de cor para exibir sabedoria, mas continuam vazios.
- Para todos nós deve ser a Luz no caminho que conduz à vida plena em Deus.


III. É isso que Jesus ensina no Evangelho:
- Não só ouvir, mas praticar.
- Não somente ler e estudar, mas viver sua mensagem.
- Mesmo quem não sabe ler ou não escuta, pode seguir seus ensinamentos.
- Jesus encarnou em si a Bíblia. É a Palavra do seu Pai nos mandou.
- Escutemo-la. Sigamo-la.

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Hoje qualquer pessoa tem acesso ao Livro mais famoso do mundo: a Bíblia Sagrada. Ela já foi traduzida para todas as línguas (aproximadamente em 1685 idiomas).
A Bíblia foi escrita por partes e em diversas etapas. Começou a ser escrita, mais ou menos, pelo ano 1250 antes de Cristo - no tempo de Moisés - quando o faraó Ramsés II governava o Egito. A última parte da Bíblia foi escrita no final da vida do evangelista e apóstolo São João, por volta do ano 100 depois de Cristo. Portanto, foram necessários 1350 anos para a Bíblia ser escrita.
O Museu Britânico e a Biblioteca do Vaticano guardam as cópias mais antigas da Bíblia.
02 - No que foi escrita a Bíblia?
No tempo que foi escrita a Bíblia não existia papel como hoje, muito menos as máquinas impressoras. A Bíblia foi escrita à mão, e em diversos materiais, como cerâmica, papiro e pergaminho.
CERÂMICA: conhecida como a arte mais antiga da humanidade. O barro servia para fazer desde vasos, até chapas, nas quais se escrevia. Muitos textos bíblicos foram escritos nesses "tijolos".
PAPIRO: planta originária do Egito. Nascia e crescia espontaneamente às margens do Rio Nilo, chegando até a altura de 4 metros. Do Egito o papiro passou para a Síria, Sicília e Palestina (onde foi escrita a Bíblia). Do papiro era feita uma espécie de folha de papel para nela se escrever. Seu caniço era aberto em tiras e prensado ainda úmido. O papiro era ainda usado na fabricação de barcos e cestos. Dizem que 3.000 a.C os egípcios já escreviam no papiro. Tais folhas eram escritas só de um lado e depois guardadas em rolos. Daí que veio a palavra BÍBLIA. A folha tirada do caule do papiro chamava-se BIBLOS.
          BIBLOS  Livro (plural de Biblos = BÍBLIA)
          BÍBLIA   os livros ou coleção de livros.
PERGAMINHO: feito de couro curtido de carneiro. Começou a ser usado como "papel" na cidade de Pérgamo, pelo rei Éumens II 200 a.C. Pérgamo era uma importante cidade da Ásia Menor. Os egípcios, com inveja da grande importância da biblioteca de Pérgamo, não quiseram mais vender papiro para os moradores daquela cidade. Por isso, o rei de Pérgamo se viu obrigado a usar outro material para a escrita, que foi a pele de ovelha. O pergaminho se espalhou rapidamente para outras regiões.
Os pergaminhos, assim como as folhas de papiro, não eram "encadernados" num livro como fazemos hoje. Os antigos ligavam umas folhas às outras e faziam "rolos".
03 - Como a Bíblia está dividida e em que língua foi escrita?
A Bíblia divide-se em duas (2) grandes partes: Antigo Testamento (AT) e Novo Testamento (NT).
ANTIGO TESTAMENTO: é formado por 46 livros escritos antes de Cristo. Todo o Antigo Testamento foi escrito em hebraico ou aramaico, menos o Livro da Sabedoria, I e II Macabeus e trechos dos Livros de Daniel e de Ester, que foram escritos em grego.
NOVO TESTAMENTO: formado por 27 livros que contam a vida de Jesus e a formação da Igreja. O Novo Testamento foi escrito em grego, menos o Evangelho de São Mateus que foi escrito em aramaico.
Portanto a Bíblia é formada por 73 livros.
Sendo 46 Livros no AT + 27 Livros no NT
Bíblia = Livros
O hebraico era uma língua do Povo Hebreu ou Povo de Deus. Era especialmente religiosa.  O aramaico era uma língua usada no meio diplomático.
No tempo de Jesus já não se usava mais o hebraico e sim o aramaico.
Na Bíblia a palavra TESTAMENTO tem o sentido de:
ALIANÇA ANTIGA ALIANÇA e NOVA ALIANÇA.
Toda a Bíblia gira em torno da Aliança que Deus fez com seu povo.
ALIANÇA - é um contrato muito especial. Um pacto de amor entre as pessoas. Um compromisso de fidelidade entre Deus e os homens. No Antigo Testamento essa Aliança foi selada com um sinal visível:
Decálogo Dez Mandamentos
A Aliança foi gravada na pedra e selada com o sangue dos animais.
No Novo Testamento a Nova Aliança é gravada no Espírito e selada com o Sangue de Jesus. A Nova Aliança ao contrário da Antiga Aliança que era feita somente com o Povo de Israel, é uma Aliança Universal, aberta a todos os homens que aceitam a proposta da Salvação trazida por Jesus.

A Antiga Aliança é a promessa; a Nova é a sua realização. Cristo é a plena realização da Antiga e Nova Alianças. Ele é o "Alfa" e o "Ômega" (Alfa e Ômega são a primeira e a última letra do alfabeto grego). Significa que Jesus é o começo e fim de todas as coisas.
 
04 - "Muitos Livros" num só Livro
A Bíblia é um livro de volume único, que reúne muitos assuntos diferentes. A cada um desses assuntos dá-se o nome de Livros. Exemplo: há um trecho da Bíblia que fala da saída do povo de Deus do Egito - Livro do Êxodo (a palavra Êxodo significa saída).
De onde é tirado o nome ou o título do livro: O nome é tirado de diversos lugares e de vários modos:
  • Assunto contido no Livro. Ex: Livro da Sabedoria;
  • Nome do autor do Livro. Ex: I Carta de São Pedro;
  • Nome da comunidade para a qual o Livro foi escrito.
           Ex: Carta aos Romanos;
  • Nome do personagem central em torno do Livro. Ex: Livro de Josué.
05 - Bíblia, o Livro inspirado por Deus.
O principal Autor da Bíblia é DEUS. Os escritores sagrados (homens) registraram suas experiências de fé e de vida, inspirados por Deus. Antes desses Livros serem registrados - TRADIÇÃO ESCRITA - tais experiências eram passadas oralmente de geração em geração - TRADIÇÃO ORAL.

"Toda a Escritura é inspirada por Deus
e útil para ensinar e para convencer, para corrigir
e para educar na justiça, a fim de que o homem
de Deus seja perfeito e preparado para as boas obras”
(2 Tm 3, 16-17)
HAGIÓGRAFO: é aquele que escreve a Palavra de Deus. Ele é inspirado pelo Espírito Santo.
Quando falamos em Livros Inspirados, entendemos aqueles Livros que formam a Bíblia Sagrada. São os 73 Livros, reconhecidos oficialmente pela Igreja como tais. São chamados Livros Canônicos. Essa inspiração para escrever Livros da Bíblia já foi encerrada no tempo dos Apóstolos. Agora não se acrescenta mais nenhum Livro.

LIVROS APÓCRIFOS: São os Livros não inspirados. Também não quer dizer que sejam falsos. São até piedosos e edificantes. Seus escritos estão misturados com lendas e muita imaginação. Não fazem parte dos Livros Canônicos.

06 - Modo de falar dos hebreus
Precisamos ter bem claro que os escritores da Bíblia eram pessoas simples, diferentes dos gregos e latinos, que eram desenvolvidos na filosofia e usavam uma linguagem racional. O povo de Deus usava uma linguagem bem concreta, personificando seu pensamento.
Ex: "humanidade" = carne (Gn. 6, 12); Para dizer que a mulher tinha a mesma natureza humana do homem, Adão se expressou com esta linguagem: (Gn 2,23) - "Eis agora aqui, o osso de meus ossos e a carne da minha carne".
Quem não leva em conta essas coisas próprias da língua do povo que escreveu a Bíblia, não vai entender a Palavra de Deus.
07 - A palavra "irmão" e os hebraísmos
Os orientais gostavam muito de usar provérbios. Recorriam as hipérboles (expressões exageradas).
Ex: "É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus".(Mt. 19, 24).
Outra coisa que precisamos entender são os "HEBRAÍSMOS", ou seja, certas expressões próprias da língua hebraica que não tem tradução em outras línguas. Ex: alguém ama uma pessoa mais que a outra - ama uma pessoa e odeia a outra (Lc. 14, 26).
Precisamos notar também a palavra "IRMÃO". No hebraico não existem as palavras "primos, tio, tia, sobrinhos, etc."   Qualquer parentesco usa-se a palavra Irmão. Ex: Mt. 13, 55-56; Mt. 12, 48; Gn. 11, 27-28; Gn. 13, 8
08 - Formas literárias da Bíblia
Para entendermos qualquer Livro da Bíblia, precisamos saber a que gênero literário pertence, ou seja, a forma de literatura usada para escrever. Forma literária é o conjunto de regras e expressões usadas para escrever tal tipo de Livro. Os gêneros literários que se encontram na Bíblia são os seguintes:
  • Tratados Religiosos: Com aparência de narração histórica, apresentam verdades religiosas. Não podem ser entendidos como história propriamente dita. Ex. Gn. 1 a 11.
  • História Popular: é quando mistura um pouco de história verdadeira com elementos de fantasia. Trata-se de um modo de ensinar a religião.
  • Histórias Descritivas: Possui uma finalidade religiosa, mas os personagens e os fatos são todos verdadeiros, documentados pela história.
  • Gênero Didático: São Livros que trazem instruções religiosas ou morais. Fazem recomendações e dão orientações de vida.
  • Gênero Profético: Apresentam a Palavra de Deus através dos profetas, que advertem, repreendem e encorajam o Povo de Israel diante da realidade em que vive.
  • Gênero Apocalíptico: São visões proféticas sobre a sorte do Povo de Deus.
  • Gênero Poético: Apresenta a Palavra de Deus à maneira de poesia, usando, portanto, de maior liberdade e recurso literário.
  • Gênero Jurídico: é a Palavra de Deus apresentada sob a forma de Lei. É um modo de escrever bem diferente daquele usado na poesia.
  • Gênero Epistolar: "Epistola" é uma palavra latina que significa carta. O gênero epistolar traz a Palavra de Deus à maneira de Cartas dirigidas a certas comunidades ou pessoas.
09 - O significado dos números na Bíblia

Na mentalidade dos povos antigos, os números tinham um sentido simbólico. Muitas vezes significavam qualidade e não quantidade. Os orientais não sabiam falar sem recorrer ao simbolismo dos números e dos provérbios. Assim, por exemplo, para dizer que uma pessoa era virtuosa e abençoada por Deus, a Bíblia diz que tal pessoa viveu uma grande soma de anos.
Os números ímpares eram sempre mais perfeitos que os pares. Pelo fato de serem mais facilmente divisíveis, os números pares eram inferiores, pois davam a idéia de coisa fraca. Os números simbólicos mais freqüentes na Bíblia são: UM, TRÊS, SETE, DEZ e DOZE. O Dez e o Doze não são ímpares, mas tinham uma razão especial para entrar na lista dos números simbólicos.
  • UM: era o número perfeito por excelência, por ser o primeiro ou origem dos outros números.
  • TRÊS: era número perfeito por ser o primeiro composto de ímpar, e por representar o triângulo, que era uma figura perfeita, com três faces iguais.
  • SETE: o mais significativo na linguagem bíblica. Começa por isto: Deus fez o mundo em sete dias (Gn. 1, 1-31; 2, 1-2). Indicava perfeição e totalidade.
    Quando Pedro perguntou a Jesus se deveria perdoar o irmão até sete vezes, o Senhor respondeu-lhe: - "Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete" (Mt. 18,21-22). O perdão deve ser completo - infinitamente.
  • DEZ: entrou na lista dos números perfeitos, apesar de não ser ímpar, porque dez são os dedos das mãos. E essa era a maneira primitiva de se contar.
  • DOZE: era um número simbólico porque o ano divide-se em 12 meses. Indica plenitude e perfeição. As tribos de Israel eram doze (Gn 35, 22-26). Os Apóstolos eram doze (Mt 10,1-5). O número dos eleitos era 144 mil, sendo doze mil de cada uma das tribos de Israel (Ap.7,4-8).
10 - Nome de Deus na Bíblia
Quando Jesus nasceu, foi-lhe dado um nome. Antes disso, não se encontra na Bíblia nenhum lugar onde se dê um nome a Deus. Mesmo quando Moisés perguntou a Deus qual era o Seu Nome, Deus não lhe disse qual o Seu Nome. Mas usou de expressão em lugar do nome.
Para o Povo de Deus o nome não era apenas uma palavra externa com a qual chamamos alguém. O nome possuía um conteúdo interior. Deveria significar aquilo mesmo que a pessoa era no íntimo de seu ser. Daí a dificuldade de se chamar Deus por um nome. Quem poderia penetrar o íntimo divino?
Na Bíblia encontramos certas expressões que designavam a Pessoa Divina. Eis as mais conhecidas:
  • Elôhim: é o plural de "El" ? O SENHOR.
  • ADONAI: quer dizer MEU SENHOR ou MEU DEUS.
  • ELYON: significa a parte mais alta de um lugar. É usada para dizer O DEUS ALTÍSSIMO.
  • SADDAI: palavra que significa O TODO PODEROSO.
  • JAVÉ: (Jaheweh) quer dizer: EU SOU AQUELE QUE SOU.
  • Jeová: é uma tradução errada de "Yahweh".Os judeus tinham excesso de respeito com o nome de Deus. O segundo mandamento do Decálogo (10 mandamentos) não permitia que se pronunciasse o nome de Deus em vão.  Então por medo de usar indevidamente um nome tão sagrado, os judeus passaram a escrever "Javé" somente com as quatro consoantes, sem as vogais. Então ficou YHWH. Mais tarde, colocaram as vogais da palavra Adonai e surgiu " Yehowah" ( Jeová ) em lugar de Yaheweh ( Javé ). Quer dizer DEUS.

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Sobre o mistério da Santa Missa
Sobre o mistério da Santa Missa
Por: Pe. Elílio de Faria Matos Júnior
Vigário Paroquial da Paróquia Bom Pastor
Juiz de Fora, MG
Visite o Blog do Padre Elílio: http://padreelilio.blogspot.com




Muitos católicos ainda não suficientemente conscientes de sua fé pensam que a Santa Missa é apenas um encontro entre irmãos para uma oração comunitária. Não, a Missa, sem deixar de ser um encontro entre irmãos, é muito mais do que uma reunião fraterna. Na verdade, a Santa Missa condensa e torna atual toda a obra da Redenção. Pela Missa, é Deus que, antes de tudo, vem ao nosso encontro; e só porque Ele vem até nós, nós podemos ir até Ele. Vamos ao Pai por Jesus Cristo na força do Santo Espírito.


Na Oração sobre as oferendas da Missa da Ceia do Senhor – Missa in Coena Domini - , o sacerdote pronuncia estas palavras: “Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar dignamente da Eucaristia, pois todas as vezes que celebramos este sacrifício em memória de Vosso Filho, torna-se presente a obra de nossa Redenção. Por NSJC”. Uma meditação sobre a riqueza dessa oração seria capaz de dar-nos uma visão adequada do mistério da Santa Missa.


A oração primeiramente pede que sejamos dignos de participar da Eucaristia. Com efeito, por ser um dom tão elevado, a Eucaristia nos faz tremer. Somos frágeis e pecadores. Deus é forte e santo. O profeta Isaías experimentou o contraste entre a santidade de Deus e a nossa miséria: “Ai de mim, estou perdido! Sou um homem de lábios impuros, vivo entre um povo de lábios impuros, e, no entanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos” (Is 6,5). A oração é atendida, pois Deus toca os seus lábios impuros e os purifica: “Agora que isto tocou os teus lábios tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6, 7). Semelhantemente, tornamo-nos aptos a tão elevado dom em virtude da misericórdia de Deus. O mesmo Senhor que purificou os lábios de Isaías purifica, em Cristo, o nosso coração.


Depois a oração explica em que consiste a grandeza da Eucaristia. É que todas as vezes que a celebramos, a obra da nossa Redenção torna-se presente. Como entender isso? Deus nos tirou das trevas e do pecado por meio de Jesus Cristo, que é a Luz do mundo e o Cordeiro de Deus que dissolve o pecado. Toda a vida de Jesus, na Palestina, foi um contínuo ato de obediência à vontade do Pai. A sua obediência, que encontrou máxima expressão na morte de cruz, é capaz de desfazer a nossa desobediência. A sua vida é capaz de enriquecer e transformar a nossa vida. A sua morte e ressurreição mudaram para sempre o sentido da nossa vida e da nossa morte. Em Cristo, tornamo-nos eternos. “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ora, tudo isso é a obra da Redenção realizada por Jesus. Mas como entrar em contato com essa obra? Como apropriar-se da Redenção? O grande meio deixado por Jesus, ao lado da escuta da Palavra de Deus e do serviço da caridade, são os sacramentos da Igreja, entre os quais sobressai a Eucaristia. Na Eucaristia, o mistério de Cristo torna-se realmente presente sob o véu dos sinais sacramentais. A “memória de Vosso Filho” mencionada na oração acima não é a simples recordação (nuda commemoratio), mas é memória em sentido ativo, isto é, uma memória que traz o acontecimento passado – a obra realizada por Jesus na Palestina – para o presente da nossa história. Ora, se o mistério de Cristo está presente, a nossa Redenção, cujo autor é o próprio Cristo, também se faz presente, e, assim, nós podemos beber na fonte da graça. A Santa Missa torna presente no hoje de nossa história a obra redentora do Senhor Jesus.


Uma pergunta que poderia ficar: Por que a oração que estamos meditando chama a Eucaristia de sacrifício ao dizer “todas as vezes que celebramos esse sacrifício”? Para entendê-lo é preciso reconhecer que a vida e a obra de Jesus foi um sacrifício. Sim, a obediência de Jesus e todas as suas atitudes, de modo especial a doação na cruz, foram um sacrifício – uma oferta, uma ação sagrada – agradável aos olhos do Pai. Ora, a Missa, ao tornar presente o mistério de Cristo que se doou até a cruz, é um verdadeiro sacrifício. A Missa não repete o sacrifício de Cristo, mas o torna presente. Na verdade, pela Missa, Cristo une a Igreja, que é seu Corpo Místico, ao seu único sacrifício. Nesse sentido, o Papa João Paulo II afirmou: “Este sacrifício é tão decisivo para a salvação do gênero humano que Jesus Cristo realizou-o e só voltou ao Pai depois de nos ter deixado o meio para dele participarmos como se tivéssemos estado presentes” (Encíclica Ecclesia de Eucharistia, n. 11).


Caro leitor, poderíamos ainda dizer muitas coisas sobre as inesgotáveis riquezas da Missa. Fiquemmos, por enquanto, por aqui. Lembramos que, antes de tudo, a Missa é um mistério de fé, e é a fé consciente e madura que nos deve levar a amar a Missa e fazer dela o grande meio de união com Deus e com os irmãos
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Morte de Cristo é fonte de vida, explica o Papa

Nicole Melhado
Da Redação CANçÂO NOVA


Montagem sobre fotos / Reuters
O Papa Bento XVI presidiu a Celebração Eucarística em memória aos Cardeais e Bispos falecidos na Basílica de São Pedro
Assim como os apóstolos não compreendiam aquilo que aconteceria com Jesus em Jerusalém (Mc 9:32), “nós também, diante da morte, não podemos não provar os sentimentos e os pensamentos ditados em nossa condição humana”, salientou o Papa em sua homilia na Celebração Eucarística, nesta quinta-feira, 3, em memória aos Cardeais e Bispos falecidos no decorrer no ano passado.

Está além da compreensão humana, disse o Santo Padre, este Deus que está tão próximo, que não parar mesmo diante do abismo da morte.

“Cristo assumo até o fim a nossa carne mortal, para que essa seja investida da gloriosa potência de Deus, do vento do Espírito Santo vivificante, que a transforma e a regenera”, salientou na Missa celebrada no  Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa na Missa em memória aos Cardeais e Bispos falecidos


A morte de Cristo é a fonte de vida, explica o Papa, porque nela, Deus revela todo seu amor, como numa imensa cascata.

“O abismo da morte é rompido por um outro abismo, ainda maior, que é aquele do amor de deus, assim que a morte não tem mais nenhum poder sob Jesus Cristo (cfr Rm 8,9), nem sobre aquele que, pela fé e pelo batismo, estão associados a Ele: 'Se já morremos com Cristo – disse São Paulo - cremos que também com ele viveremos'(Rm 8,8)”, destacou o Papa.

O Pontífice salientou ainda que a intervenção de Deus no drama da história humana não obedece a nenhum ciclo natural, mas somente a sua graça e a sua fidelidade.

“A vida nova e eterna é fruto da árvore da Cruz, uma árvore que refloresce e frutifica pela luz e pela força que provém do sol de Deus”, disse o Santo Padre.

Sem a Cruz de Cristo, esclarece ainda o Papa, toda energia da natureza permanece impotente diante da força negativa do pecado. “Era necessário uma força benéfica maior que aquela que impulsiona o ciclo da natureza, um Bem maior que aquele mesmo da criação: Um Amor que provém do próprio 'coração' de Deus e que, enquanto revela o sentido final do criado, o renova e o orienta para sua meta original e final”.

“Graças a Cristo, graças a obra realizada Nela pela Santíssima Trindade, as imagens retratadas na natureza não são mais somente simbólicas, mitos ilusórios, mas nos falam de uma realidade”, concluiu Bento XVI.


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Novidades da Língua Portuguesa. 

Luiz Antônio Sacconi tem muito a nos orientar... Então, vamos lá!

Feliz Férias - Errado
Felizes Férias - Correto


Horas extra - Errado
Horas extras - Correto


Atender o telefone - Errado
Atender ao Telefone - Correto.


Árbitro é mediador de jogos esportivos
Juiz é magistrado que julga nos fóruns ou tribunais.


Em mãos - Errado
Em mão - Correto

É esta a expressão que temos. Quando entregamos alguma coisa pessoalmente, entregamo-la
EM MÃO.


Plural de QUALQUER é QUAISQUER. Trata-se da única palavra em português cujo plural se faz no seu interior.

Risco de Vida
Ou
Risco de Morte?
A expressão rigorosamente lógica, racional, é risco de morte ( o elemento final deve denotar sempre algo ruim), assim como se corre risco de infecção num ambiente infecto...


Entro no trabalho às 8h - CERTO
Entro no trabalho de 8h -ERRADO


Estas expressões estão corretas: "Um" de fevereiro / "Um" de março.
Não existe nada disso. O primeiro dia do mês é sempre "primeiro".
Luiz Sacconi, acrescenta: Quem que viu alguém pregar "um" de abril em alguém?
Quem já comemorou o "um" de Maio?
Qual foi o ano que teve início em "um" de janeiro? No meu mundo, nenhum.


Expressões:
Passar de ano / Repetir de ano - Errado.
Passao o ano / Repetir o ano - Correto.


MAIS PEQUENO.
É expressão corretíssima. Pode usar sem receio. O que não se é empregar "mais grande"
(legítima no espanhol)

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O Terço das Almas
310 mil dias de indulgência, aplicáveis às almas do Purgatório.

Nas contas do Pai-Nosso:
Meu Jesus, Misericordioso, Meu Deus!
Creio em Vós, porque sois a mesma verdade.
Espero em Vos, porque sois fiel às Vossas promessas.
Amo-Vos, porque sois infinitamente Bom e Amável.

Nas três contas junto da Cruz do Terço:
Meu Bom Jesus, não me deixeis morrer sem receber os últimos sacramentos.

Nas contas das Ave-Marias nas dezenas:
Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.

Oração de agradecimento por São José:
Santíssima Trindade, eu vos ofereço os Corações de Jesus e de Maria, com os seus merecimentos e o seu Amor, em nome de São José, para vos agradecer todos os dons que lhe concedestes, sobretudo por tê-lo feito Pai adotivo de Jesus e Esposo verdadeiro de Maria Virgem. 

Terço de oferecimento
dos méritos infinitos das Santas Chagas
de Nosso Senhor Jesus Cristo
pelas almas do Purgatório
 
Disse Nosso Senhor Jesus Cristo à Santa Gertrudes:
“Muitíssimo grata Me é a oração pelas almas do Purgatório, porque por ela tenho ocasião de libertá-las das suas penas e introduzi-las na gloria eterna”.
 
“Certa vez pregava São Domingos sobre a importância de rezarmos o Rosário, quando um homem que o ouvia atenta e piedosamente, teve uma visão espiritual, concedida por Deus, para comprovar a veracidade das palavras de São Domingos: Ele viu muitas almas dos que estavam morrendo, adentrarem profundamente no purgatório. Ao mesmo tempo via Nossa Senhora com uma laçada de ouro, era o Rosário, através do qual a Mãe de Misericórdia retirava desse local de forte purificação, as pobres almas sofredoras.

“Tudo o que damos por caridade às almas do Purgatório, converte-se em graças para nós, e após a morte encontramos o seu valor centuplicado.” (Santo Ambrosio)

“Socorrendo as almas, praticamos a caridade em toda a sua extensão. A devoção às almas do purgatório encerra todas as obras de misericórdia, cuja prática, elevada ao sobrenatural, nos há de merecer o Céu. (São Francisco de Sales)

“Poupai Vossas lágrimas pelos defuntos e dai-lhes mais orações”. (São José Crisóstomo)
Início do terço:

(Propício para rezar todos os dias; em especial nos cemitérios, dia de finados e velórios.)
- Fazer cinco vezes o sinal da sana cruz em honra as cinco grandes Chagas do Senhor
- Ato penitencial (Confesso a Deus, Todo Poderoso, que pequei muitas vezes...)
- invocação ao Espírito Santo (vinde Espírito Santo, vinde por meio da poderosíssima intercessão do Imaculado Coração de Maria, Vossa amadíssima Esposa!) repetir três vezes
- Salmo 129:
“Do profundo abismo em que me encontro, clamo a Vos! Sejas Vossos Ouvidos atentos a voz de minhas súplicas. Se olhardes, Senhor, para as nossas iniqüidades, quem poderá, Senhor, subsistir em Vossa presença?
Porém, Vós sois cheio de misericórdia, e eu espero em Vós, Senhor, por causa de Vossa Lei.
Coloquei minha confiança no Senhor e em sua palavra.
Espere assim todo Israel no Senhor, desde a aurora ate a noite. Porque o Senhor é cheio de misericórdia e Nele se encontra copiosa redenção. E Ele mesmo há de remir Israel de todas as iniqüidades.
- “O descanso eterno concedei-lhes, Senhor! E a luz perpetua as ilumine. Amem”.
- “Senhor, ouvi as minhas orações! E meus clamores cheguem até Vós! Amem.
-“Divino Jesus, ofereço-vos este terço que vou rezar, contemplando os mistérios da Vossa Dolorosíssima Paixão. Concedei-me, por intercessão de Maria, Vossa Mãe Santíssima, a quem nos dirigimos, as virtudes que nos são necessárias para bem rega-lo e a graça de ganharmos as indulgências anexas a esta santa devoção. Assim seja. Amém.
“Tende misericórdia, ó Senhor, das almas dos fieis que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno. Amém.
“Pai eterno, eu Vos ofereço o Sangue preciosíssimo de nosso Senhor Jesus Cristo em expiação dos meus pecados, pelas necessidades da Santa Igreja Católica, pelas almas do Purgatório pela alma de.... que pela misericórdia Vossa descanse em paz. Amém.
Pai Nosso...
Na 1ª Ave-Maria: “Glorifico-vos ó Pai Criador e pelo Imaculado e puríssimo Coração de Vossa Filha predileta, a Santíssima Virgem Maria, peço-vos pelas almas do purgatório e pela alma de......., que pela Vossa Misericórdia descanse em paz”. Ave-Maria...
Na 2ª Ave-Maria: “Glorifico-vos ó Filho Redentor do mundo, nosso Senhor Jesus Cristo, e pelo Imaculado e puríssimo Coração de Vossa Mãe, a Santíssima Virgem Maria, peço-vos pelas almas do purgatório e pela alma de ....., que pela Vossa misericórdia descanse em paz”! Ave-Maria...
Na 3ª Ave-Maria: “Glorifico-vos ó Espírito Santo de Deus, nosso santificador, e pelo Imaculado e puríssimo Coração de Vossa amadíssima Esposa, a Santíssima Virgem Maria, peço-vos pelas almas do purgatório e pela alma de ......, que pela Vossa misericórdia descanse em paz”. Ave-Maria...
 
1° Mistério doloroso: A agonia do Senhor no Horto das Oliveiras.

Ofereço-vos ó Divino Salvador, os vossos preciosissimos suor e sangue, que derramastes em vossa santa agonia, pelas almas de meus parentes, em todos os graus.
- Pai-nosso, 10 Ave-Marias (ao final de cada uma, acrescentar a seguinte jaculatória: “Misericordiosissimo Jesus, dai-lhes o repouso eterno”)
2° Mistério doloroso: A Flagelação do Senhor.

Ofereço-vos ó Divino Salvador, o Vosso preciosissimo Sangue derramado na impiedosa, brutal e dolorosissima flagelação pelas almas dos meus benfeitores espirituais e materiais, principalmente por aquelas almas que mais padecem por minha causa.
- Pai-nosso, 10 Ave-Maria (ao final de cada uma.....)
3° Mistério doloroso: A Coroação de espinhos do Senhor.

Ofereço-vos ó Divino Salvador, o Vosso preciosissimo sangue derramado na dolorosissima Coroação de espinhos pelas almas do purgatório, especialmente pelas mais aflitas e abandonadas.
- Pai-nosso, 10 Ave-Marias (ao final de cada uma.....)
4° Mistério doloroso: O Senhor carrega a pesada Cruz.

Ofereço-Vos ó Divino Salvador, o Vosso preciosissimo Sangue derramado de vosso sagrado Ombro, de Vossa sagrada Face, de todo o Vosso Santo Corpo, ferido por terríveis golpes e torturas as vossas fadigas, incontáveis e inimagináveis dores e sofrimentos que suportastes ao levar a pesada cruz ao calvário, por todas as almas que entram neste momento nas chamas do purgatório, pelas almas dos sacerdotes, religiosos e profetas dos últimos séculos, autênticos videntes e confidentes de Jesus e Maria; enfim, por todas aquelas almas que me foram recomendadas.
- Pai-nosso, 10 Ave-Marias (ao final de cada uma.....)
5° Mistério doloroso: A Crucificação e Morte do Senhor.

Ofereço-vos ó Divino Salvador, o Vosso preciosissimo sangue derramado desde o despojar de suas vestes, coladas em vossas feridas, das vossas mãos e dos vossos pés perfurados e todas as vossas agonias na hora de vossa morte, pela alma de....... Que o sangue precioso e a água sagrada emanada de vosso puríssimo coração lanceado e trespassado pela dura lança, abram-lhe a porta dos céus, a fim de que unida aos santos anjos, santos e principalmente a vossa mãe santíssima, vos bendiga para sempre junto ao eterno Pai na unidade do Espírito Santo, Amém.
- Pai-nosso, 10 Ave-Marias (acrescentando ao final de cada uma: “Misericordiosissimo Jesus, dai-lhes o repouso eterno”)
- Salve Rainha.
 


Ladainha pelas almas do purgatório

Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo, atendei-nos
Pai Celeste, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do purgatório
Filho, redentor do mundo, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do purgatório
Espírito Santo, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do purgatório
Santíssima Trindade, um único Deus, tende piedade das almas do purgatório
Santa Maria, Rogai pelas almas do purgatório
Santa Mãe de Deus, Rogai pelas almas do purgatório
São Miguel Arcanjo, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Anjos e Arcanjos, Rogai pelas almas do purgatório
Coros de Espíritos bem aventurados, Rogai pelas almas do purgatório
São João Batista, Rogai pelas almas do purgatório
São José, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Patriarcas e Santos Profetas, Rogai pelas almas do purgatório
São Pedro, Rogai pelas almas do purgatório
São Paulo, Rogai pelas almas do purgatório
São João, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Apóstolos e Santos Evangélicos, Rogai pelas almas do purgatório
Santo Estevão, São Lourenço, Rogai pelas almas do purgatório
         Santos Mártires, Rogai pelas almas do purgatório
São Gregório, Santo Ambrosio, Rogai pelas almas do purgatório
Santo Agostinho, São Jerônimo, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Doutores, Rogai pelas almas do purgatório
São Pio V, São Pio X, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Pontífices, Rogai pelas almas do purgatório
São João Maria Viamey, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Sacerdotes, confessores e levitas, Rogai pelas almas do purgatório
São Pio de Pietralina, Rogai pelas almas do purgatório
Santos Frades e Santos Eremitas, Rogai pelas almas do purgatório
Santa Terezinha e Santa Paulina, Rogai pelas almas do purgatório
Santas Virgens e religiosas, Rogai pelas almas do purgatório
Santa Rita de Cássia, Rogai pelas almas do purgatório
Santas Viúvas, Rogai pelas almas do purgatório
Vós todos, santos amigos de Deus, Rogai pelas almas do purgatório

Sede-nos propício, perdoai-lhes Senhor,
Sede-nos propício, ouvi-nos Senhor,

De seus sofrimentos, livrai-as Senhor
Da vossa santa cólera, livrai-as Senhor
Da severidade da vossa justiça, livrai-as Senhor
Do remorso da consciência, livrai-as Senhor
Das tristes trevas que as cercam, livrai-as Senhor
Dos prantos e gemidos, livrai-as Senhor
Pela vossa encarnação, livrai-as Senhor
Pelo vosso nascimento, livrai-as Senhor
Pelo vosso doce nome, livrai-as Senhor
Pela vossa profunda humildade, livrai-as Senhor
Pela vossa obediência, livrai-as Senhor
Pelo vosso infinito amor, livrai-as Senhor
Pela vossa agonia e sofrimentos, livrai-as Senhor
Pela vossa paixão e santa cruz, livrai-as Senhor
Pela vossa santa ressurreição, livrai-as Senhor
Pela vossa admirável ascensão, livrai-as Senhor
Pela vinda do Espírito Santo, o Consolador, no dia do julgamento, livrai-as Senhor

Ainda que sejamos pobres e miseráveis pecadores, nós vós pedimos, ouvi-nos!
Vós que perdoais aos pecadores sinceramente arrependidos e por isto salvastes o bom ladrão, nós vós pedimos, ouvi-nos!
Vós que nos salvais por amor e misericórdia, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que tendes as chaves da vida e da morte da Salvação Purificação e perdição eterna, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos livrar das chamas nossos parentes, amigos e benfeitores, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos salvar todas as almas que gemem longe de vós, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos ter piedade daquelas que não tem intercessores neste mundo, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos admiti-las no número de vossos eleitos, nós vos pedimos, ouvi-nos!
- Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, dai-lhes o descanso eterno! (3 vezes)
 
            Oração: Ó Deus, Criador e Redentor de todos os fiéis, concedei às almas de vossos servos e de vossas servas, a remissão de todos os pecados, a fim de que, pelas humildes orações da vossa Igreja, eles obtenham o perdão que sempre desejaram. É o que vos pedimos por elas, ó Jesus, que viveis e reinais por todos os séculos. Amém.
 
 
O Terço das Almas
310 mil dias de indulgência, aplicáveis às almas do Purgatório.

Nas contas do Pai-Nosso:
Meu Jesus, Misericordioso, Meu Deus!
Creio em Vós, porque sois a mesma verdade.
Espero em Vos, porque sois fiel às Vossas promessas.
Amo-Vos, porque sois infinitamente Bom e Amável.

Nas três contas junto da Cruz do Terço:
Meu Bom Jesus, não me deixeis morrer sem receber os últimos sacramentos.

Nas contas das Ave-Marias nas dezenas:
Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.

Oração de agradecimento por São José:
Santíssima Trindade, eu vos ofereço os Corações de Jesus e de Maria, com os seus merecimentos e o seu Amor, em nome de São José, para vos agradecer todos os dons que lhe concedestes, sobretudo por tê-lo feito Pai adotivo de Jesus e Esposo verdadeiro de Maria Virgem.


 
Oração
pelas almas do Purgatório.

        Ó DEUS de bondade, de Misericórdia Tende piedade das benditas almas dos fiéis, que estão sofrendo e que padecem no purgatório, aliviai as suas penas, dai-lhe Senhor o descanso Eterno, e Fazei nascer para elas a LUZ perpétua. Amém.
        Ó Maria  concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
 
 


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