Dois pensamentos aos leitores e leitoras deste blog.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
- Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Evangelho – Domingo, 15 de Janeiro  2012

Evangelho (João 1,35-42)

2º Domingo do Tempo Comum
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Primeira Leitura: 1º Livro de Samuel 3,3b-10.19

Fala, Senhor, que teu servo escuta
Naqueles dias Samuel estava dormindo no templo do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus. Então o Senhor chamou: "Samuel, Samuel!" Ele respondeu: "Estou aqui". E correu para junto de Eli e disse: "Tu me chamaste, aqui estou". Eli respondeu: "Eu não te chamei. Volta a dormir!" E ele foi deitar-se.

O Senhor chamou de novo: "Samuel, Samuel!" E Samuel levantou-se, foi ter com Eli e disse: "Tu me chamaste, aqui estou". Ele respondeu: "Não te chamei, meu filho. Volta a dormir!" Samuel ainda não conhecia o Senhor, pois, até então, a palavra do Senhor não se lhe tinha manifestado.

O Senhor chamou pela terceira vez: "Samuel, Samuel!" Ele levantou-se, foi para junto de Eli e disse: "Tu me chamaste, aqui estou". Eli compreendeu que era o Senhor que estava chamando o menino. Então disse a Samuel: "Volta a deitar-te e, se alguém te chamar, responderás: Senhor, fala, que teu servo escuta!" E Samuel voltou ao seu lugar para dormir.

O Senhor veio, pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: "Samuel, Samuel!" E ele respondeu: "Fala, que teu servo escuta". Samuel crescia, e o Senhor estava com ele. E não deixava cair por terra nenhuma de suas palavras. - Palavra do Senhor.

Salmo: 39,2.4ab.7-8a.8b-9.10 (R.8a.9a)

Eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade
Esperando, esperei no Senhor,
e inclinando-se, ouviu meu clamor.
Canto novo ele pôs em meus lábios,
um poema em louvor ao Senhor.

Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados.

E então eu vos disse: 'Eis que venho!'
Sobre mim está escrito no livro:
'Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!'

Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembléia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios!

Segunda Leitura: 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios 6,13c-15a.17-20

Vossos corpos são membros de Cristo
Irmãos: O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo;
Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também a nós, pelo seu poder. Porventura ignorais que vossos corpos são membros de Cristo?

Quem adere ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da imoralidade. Em geral, qualquer pecado que uma pessoa venha a cometer fica fora do seu corpo. Mas o fornicador peca contra seu próprio corpo.

Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus? E, portanto, ignorais também que vós não pertenceis a vós mesmos? De fato, fostes comprados, e por preço muito alto. Então, glorificai a Deus com o vosso corpo. - Palavra do Senhor.

Evangelho segundo João 1,35-42

Foram ver onde Jesus morava e permaneceram com ele
Naquele tempo, João estava de novo com dois de seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo,

Jesus perguntou: "O que estais procurando?" Eles disseram: "Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?" Jesus respondeu: "Vinde ver". Foram, pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.

André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram a palavra de João e seguiram Jesus. Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse: "Encontramos o Messias" (que quer dizer: Cristo). Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: "Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas" (que quer dizer: Pedra). - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho
(Padre Jaldemir / Jesuíta): 

O modo como se dava o discipulado de Jesus era muito distinto daquele dos rabinos. Na tradição rabínica, o discípulo escolhia seu mestre e por este era instruído na arte de interpretar as Escrituras. Esta atividade de caráter intelectual desenvolvia-se numa escola onde o mestre distinguia-se pela excelência do saber e o discípulo, pelo desejo de conhecer.

O método adotado por Jesus consistia na transmissão de um modo de ser, mais do que uma ciência. Os discípulos não estavam confinados numa escola, mas se colocavam no seguimento do Mestre e aprendiam, ouvindo suas palavras e presenciando o que ele fazia em favor do povo. Este aprendizado existencial ia transformando a vida do discípulo, num processo paulatino de assimilação de tudo que o Mestre realizava.

O discipulado, neste caso, consistia num duplo movimento. "Vinde" indicava que o discipulado se dava pela iniciativa de Jesus que convocava para o seu seguimento. Era ele quem chamava. Cabia ao discípulo aceitar o convite. "Vede" supunha concentrar a atenção na pessoa de Jesus para captar os valores que regiam sua ação e deixar-se moldar por eles.

Os primeiros discípulos aceitaram o convite de Jesus, ficaram fascinados por ele, e saíram para partilhar com os irmãos a experiência deste encontro transformador. Quem quiser se fazer discípulo do Senhor deverá trilhar o mesmo caminho.

LITURGIA COMPLEMENTAR

2ª Domingo do Tempo Comum - 2ª Semana do Saltério
Prefácio dos domingos comuns - Ofício dominical comum
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 65,4 Que toda a terra se prostre diante de vós., ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo!

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE JANEIRO

Geral: Vítimas de desastres naturais: Para que as vítimas de desastres naturais recebam o conforto espiritual e material necessário para reconstruir suas vidas.

Missionária: Empenho pela paz: Para que o compromisso dos cristãos com a paz seja ocasião para testemunhar o nome de Cristo a todos os homens de boa vontade.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento – NALC 44.

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano
Adaptação: 33catolico / Ricardo Ferreira
Comunidade São Paulo Apóstolo
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No Evangelho de hoje (Sábado, 14/02 – Mc 2, 1-12 ) Jesus nos diz: "Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos que vim chamar, mas os pecadores." A mensagem do evangelho de hoje é que "A mesa de Jesus e de seus discípulos é a mesa dos pobres e dos excluídos".Jesus é maravilhoso!!! Um abraço para todos!!!!!
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Urgente, irmãos!!!
Precisamos
descer da cruz
os pobres!


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Corruptos mais ricos, Brasil mais pobre.

A corrupção drena anualmente dos cofres públicos a gigantesca quantia de 85 bilhões de reais, o equivalente a 2,3% de toda a riqueza produzida pelo país. Se fosse usado para fazer investimentos públicos, esse dinheiro resolveria alguns dos mais sérios problemas brasileiros.

Com os 85 bilhões de reais
 seria possível:

1.  Erradicar a miséria.


2.  Custear 17 milhões de sessões de quimioterapia.


3.  Custear 34 milhões de diárias de UTI nos melhores hospitais.


4.  Construir 241 quilômetros de metrô.


5.  Construir 36 000 quilômetros de rodovias.


6.  Construir 1,5 milhão de casas.


7.  Reduzir 1,2 ponto porcentual na taxa de juros.


8.  Dar a cada brasileiro um prêmio de 443 reais.


9.  Custear 2 milhões de bolsas de mestrado.


Fonte de Pesquisa: Revista Veja, Edição 2240, Ano 44, nº 43 , 26 de outubro de 2011.


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Sexta-feira, 13 de janeiro de 2012, 10h51

Tragédias, Bem Comum, Solidariedade

Artigo do Cônego Manuel Manangão - Vigário Episcopal para a Caridade Social
Arquidiocese do Rio de Janeiro


Viva Rio
Voluntários ajudam vítimas das chuvas no Rio de Janeiro
Começamos mais um ano marcados pelas notícias de uma série de tragédias ocasionadas pelos temporais do mês de janeiro. Desde que eu me entendo por gente que acompanho a seqüência de tragédias que atingem as pessoas em todas as cidades e particularmente na cidade do Rio de Janeiro. Certamente que o ano de 1966 ainda está marcado na memória dos cariocas que tem mais de 60 anos de idade.

Assim entra ano e sai ano, se o tempo é de chuvas mais intensas, podemos contar com o anúncio de alguma tragédia. O que sempre me chama a atenção e espanta é o fato de que, em cada momento desses, aqueles que têm o dever constitucional de zelar pelo bem estar dos cidadãos e prover o necessário para que se minimizem as situações de calamidade, vêm a público para falar dos muitos projetos e liberação de recursos. Passado o tempo, e as tragédias meio esquecidas na correria da vida urbana, constatamos diante de novas tragédias que tudo o que tinha sido dito ficou também no esquecimento. Isto é o que nos chega das muitas notícias anunciadas pela imprensa.

Por outro lado, diante da dor e sofrimento de tantas famílias que perdem seus entes queridos e também seus pertences, que têm sua vida de uma hora para outra completamente desorganizada, sem que se saiba o que fazer, nasce uma onda de esperança e conforto de tantos que se colocam solidariamente voluntários com seu tempo e trabalho, e de outros tantos que com suas doações tentam ajudar nos momentos de mais precariedade para que estas pessoas tenham um pouquinho de conforto em meio a tanta dor.

Diante de tudo isto, somos levados a rever o que nos dizem os documentos do Magistério da Igreja, no que diz respeito ao bem comum: “As exigências do bem comum derivam das condições sociais de cada época e estão estreitamente conexas com o respeito e com a promoção integral da pessoa e dos seus direitos fundamentais. Essas exigências referem-se, antes de mais, ao empenho pela paz, à organização dos poderes do Estado, a uma sólida ordem jurídica, à salvaguarda do ambiente, à prestação dos serviços essenciais às pessoas, alguns dos quais são, ao mesmo tempo, direitos do homem: alimentação, moradia, trabalho, educação e acesso à cultura, saúde, transportes, livre circulação das informações e tutela da liberdade religiosa. O bem comum correspondente às mais elevadas inclinações do homem, mas é um bem árduo de alcançar, porque exige a capacidade e a busca constante do bem de outrem como se fosse próprio. A responsabilidade de perseguir o bem comum compete, não só às pessoas consideradas individualmente, mas também ao Estado, pois que o bem comum é a razão de ser da autoridade política. Na verdade, o Estado deve garantir coesão, unidade e organização à sociedade civil da qual é expressão (cf. Compendio Doutrina Social da Igreja 166s).

Assim, agradecemos a Deus por tantas atitudes de solidariedade vividas nestes tempos de dor para tantas famílias. Conclamamos a todos para que em sua generosidade possam continuar a sua ação solidária com as vítimas. E pedimos ao Senhor da vida que ilumine o coração e a mente daqueles que tem a responsabilidade de governo para que encontrem formas de ação que atuem de forma mais eficaz e preventivamente.
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A salvação se decide na prática

Escutar responsavelmente o Evangelho é vivê-lo

No livro de Isaías, do Antigo Testamento, se anuncia a reunião de todas as nações, línguas e raças num só povo eleito.
No Novo Testamento, Jesus diz a Seus conterrâneos que virão estrangeiros do Norte e do Sul, do Oriente e Ocidente, para sentar à mesa do Reino de Deus. Esta universalidade da salvação de Deus nos deixa ainda sem saber nada sobre o número dos que se salvarão.

Basta-nos saber que Deus chama a todos, que a porta que conduz ao Reino é estreita e pode fechar a qualquer momento. O único que importa é a conversão ao Evangelho. Tudo o mais é simples curiosidade que nos distrai perigosamente.

O Evangelho é salvação para os que o escutam responsavelmente, sejam eles ou não descendentes de Abraão ou católicos desde seu nascimento. Escutar responsavelmente o Evangelho é vivê-lo e praticá-lo na vida diária. E isso não é nada fácil. Por isso Jesus diz que a porta é estreita e que apenas os que se esforçam entrarão por ela no Reino de Deus. Não basta escutar sermões ou ir à Santa Missa todos os domingos. Não são as práticas piedosas que nos salvarão.

Tudo isso tem seu valor, mas só quando nos ajuda e anima a viver nossa fé na vida diária: em nossa vida pessoal e familiar, nossa vida social e profissional, nossa vida política...

No último dia, o Senhor reconhecerá apenas aqueles que agora e aqui O reconhecem nos homens. Reconhecer Jesus nos homens é reconhecer a dignidade de cada ser humano, respeitar seus direitos, ter em conta suas necessidades e, principalmente, solidarizar-se com os pobres, os marginalizados, os oprimidos. Qualquer coisa que façamos a um desses, ao próprio Senhor o estamos fazendo.

“Há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos”. Chegará o grande Dia do Juízo e, então, a surpresa virá implacavelmente sobre muitos que acreditavam ser os verdadeiros cristãos. E esses, que pensavam ser os primeiros, dirão:
“Senhor, abra-nos”. E o Senhor lhes responderá:
“Não sei quem sois”. E eles começarão a dizer:
“Havemos comido teu pão e bebido teu sangue,
teu Evangelho há sido predicado em nossas igrejas.”

Mas a lembrança de todas essas práticas religiosas não servirá de nada - se não for acompanhada da prova verdadeiramente decisiva no juízo: o amor aos demais, principalmente aos necessitados. Chegará o grande Dia do Juízo e, então, virá felizmente a surpresa para muitos homens do Oriente e Ocidente, do Norte e do Sul. São os que praticaram no mundo a mensagem cristã do amor. Por isso, o Senhor lhes abrirá a porta, os sentará à Sua mesa e lhes dirá: “Venham, benditos de meu Pai, herdem o Reino. Porque tive fome, e me deram de comer; tive sede, e me deram de beber; fui peregrino, e me acolheram...”

Os primeiros para Deus são com frequência os últimos para os homens, porque Deus não julga segundo as aparências, mas pelo que vê no coração.

Há um cristianismo oficial que é bom quando expressa autenticamente em palavras e obras as atitudes da fé, da esperança e do amor - mas que é vã hipocrisia quando não é assim. Por outro lado, há outro Cristianismo sem nome, anônimo, que não se expressa em ritos e palavras, mas que realiza na vida a mensagem de Cristo.

A verdade cristã é eminentemente prática. Consiste na conversão do homem para uma ordem nova, na qual habita a justiça, a paz, a fraternidade e o amor. Os homens que trabalham por esses valores se salvarão e ocuparão os primeiros lugares. Queridos irmãos, esforcemo-nos para que Deus nos encontre também entre eles e nos deixe entrar em Seu Reino celestial.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

 


Vale a pena recordar o pensamento de 
Santa Tereza de Jesus!

Não consigo entender as três “loucuras” de Jesus:
 ter nascido pobre e despojado, em Belém, sendo Deus;
 
sua morte na cruz do Calvário;
e seu silêncio diário, milenar, nos tabernáculos do mundo inteiro.
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