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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

 

Começa o grande Ano da Fé
É data que marcou o início do Concílio Vaticano II, em 1962. O Papa convocou o Sínodo dos Bispos no mês de outubro de 2012 que terá como tema: “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, e que abrirá o “Ano da Fé”, que irá até a Festa de Cristo Rei, em novembro de 2013. É a Igreja cumprindo a missão que Jesus lhe deu: “Ide evangelizar!”.  A missão da Igreja é esta; Paulo VI disse que esta é a identidade e a missão da Igreja. Para a Igreja deixar de evangelizar seria como para o sol deixar de brilhar.
O Vaticano tem dado orientações de como deve ser este Ano especial. “O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé…”. A “Congregação da Fé” destaca que hoje é necessário um empenho maior a favor duma Nova Evangelização (“novo ardor, novos métodos e nova expressão”), para crer, reencontrar e comunicar a fé.
Recordando o 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, destaca que no Ano da Fé devem-se encorajar as romarias dos fiéis ao Vaticano, bem como à Terra Santa. O papel especial de Maria no mistério da salvação deverá ser ressaltado, e recomenda também  romarias, celebrações e encontros nos maiores Santuários Marianos no mundo.
A Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro deverá ser um evento de destaque dentro do Ano da Fé, uma “ocasião privilegiada aos jovens para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão com o Santo Padre, na grande família da Igreja”. Sejam organizados simpósios, congressos e encontros de grande porte, a nível paroquiano, diocesano e internacional, que favoreçam o encontro com testemunhos da fé e o conhecimento da doutrina católica. Neste sentido o Vaticano pede que os fiéis se aprofundem no conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica, o que vale de modo particular “para os candidatos ao sacerdócio”.
O Vaticano deseja que haja celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular. E em cada diocese do mundo deverá ser preparada uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica.  Também é pedido que neste Ano da Fé os fiéis  acolham com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Papa. “Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja”. No período da quaresma, haja celebrações penitenciais para se pedir perdão a Deus, em particularmente pelos pecados contra a fé; e que haja maior frequência ao sacramento da Penitência. “As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja”.
Prof. Felipe Aquino
Artigos relacionados: Como deve ser a catequese?
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CONCÍLIO VATICANO II

Despertar para a modernidade: os 50 anos do Concílio Vaticano II

Em 11 de outubro de 1962, começava em Roma o Concílio Vaticano II, que encaminhou a Igreja para uma direção mais aberta


Concílio reuniu 2.540 religiosos em Roma / Arquivo/Vaticano

Concílio reuniu 2.540 religiosos em Roma

Arquivo/Vaticano

Em 11 de outubro de 1962, teve início um evento que mudaria a face da Igreja Católica. Há 50 anos, o papa João XXIII convocava o Concílio Vaticano II, considerado hoje o acontecimento mais importante da Igreja no século 20 e descrito pelo próprio pontífice como “um novo Pentecostes”. Uma das instituições mais poderosas e influentes do mundo, que tinha dominado o Ocidente nos séculos anteriores, agora se encaminhava para a modernidade.
“A sociedade estava num contexto de pós-guerra, com os regimes liberais democráticos ganhando mais espaço entre os países ocidentais, enquanto o Vaticano se comportava ainda num modelo pré-moderno, vivendo num mundo à parte”, explica o professor do Departamento de Teologia da Pontífice Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o padre jesuíta Luis Correa. Como o próprio papa explica na bula Humanae salutis, que convocou o encontro em 1959, “o próximo concílio reúne-se, felizmente, no momento em que a Igreja percebe, de modo mais vivo, o desejo de fortificar a sua fé como, também, percebe melhor o dever urgente de dar maior eficiência a sua robusta vitalidade, e de promover a santificação de seus membros, a difusão da verdade revelada, a consolidação de suas estruturas”.
A convocação pegou boa parte da comunidade católica de surpresa, ainda mais vinda de João XXIII, à época com 81 anos. “Quando Pio XII faleceu, o conclave não conseguiu chegar à um consenso em relação ao novo papa. Então o cardeal Angelo Giuseppe Roncalli foi escolhido para ser um papa de transição, uma vez que já tinha 77 anos”, explica o mestre em ciências da religião Aerton Carvalho. “O papa queria abrir as janelas para arejar a Igreja, eu segundo ele estavam fechadas pela ortodoxia e pelos dogmas”, afirma Carvalho.
Segundo o arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, o concílio foi voltado para o elemento pastoral e modificou completamente a fisionomia da Igreja. “As pessoas que viveram a realidade anterior ao concílio e após ele percebem isso com clareza. Foram gerados documentos de grande importância que até hoje não foram suficientemente explorados”, afirma o arcebispo. Os três anos que separaram a convocação e a abertura do concílio serviram para que os bispos e teólogos reunissem e trouxessem sugestões para a reunião que aconteceria no Vaticano. “Todos os bispos receberam uma correspondência pedindo para que relatassem suas preocupações e os temas que gostariam de tratar”, completa.
Os dados falam por si só: o Concílio Vaticano II teve seus trabalhos iniciados com 2.540 padres conciliares ou prelados, um número inédito na história da Igreja. Os debates só terminaram no dia 8 de dezembro de 1965, já sob um novo papa, o italiano Paulo VI. “João XXIII morreu nove meses depois da primeira sessão. O conclave convocado para escolher um novo papa já tinha em mente a continuidade do concílio quando elegeu Giovanni Montini”, lembra Correa. O novo pontífice tinha fama de ser um grande conciliador, característica que seria importante nas próximas reuniões, como forma de fazer com que as decisões do Concílio fossem aprovadas de forma quase unânime, apesar das divergências. 
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50 anos do Catecismo da Igreja Católica


Como é de nosso conhecimento, neste mês o Papa Bento XVI irá instituir o Ano da Fé que terá início no dia 11 de outubro e terminará na Solenidade de Cristo Rei, a 24 de novembro de 2013. A proposta do Papa é que todo cristão tenha a sua convicção e a sua identidade na fé católica, tendo a oportunidade de intensificar sua reflexão sobre a fé tornando-se mais consciente de sua adesão. A celebração deste Ano da Fé coincide oportunamente com o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II.
Recordando estes dois grandes eventos que marcaram a face da nossa Igreja, salientamos aqui a alegria de poder celebrar a publicação do Catecismo da Igreja Católica que vem apresentar “a maravilhosa unidade do mistério de Deus, de seu desígnio de salvação, bem como a centralidade de Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, enviado pelo Pai, feito homem no seio da Santíssima Virgem Maria por obra do Espírito Santo, para ser nosso Salvador. Morto e ressuscitado, ele está sempre presente em sua Igreja, particularmente nos sacramentos; ele é a fonte da fé, o modelo do agir cristão e o Mestre de nossa oração” (CIgC).
Vinte anos passados da promulgação deste Catecismo e temos cada vez mais a convicção de que esta obra é um exímio instrumento que concretiza dia após dia um serviço à Igreja e aos batizados na confirmação de sua fé. Numa cultura cada vez mais secularizada, nós cristãos, somos chamados a dar razões de nossa esperança proclamando nossa fé e fazendo a verdadeira experiência do discipulado.
Segundo Bento XVI, “para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II (…). É precisamente nesta linha que o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de fato, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé. Na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Repassando as páginas, descobre-se que o que ali se apresenta não é uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja. Na verdade, a seguir à profissão de fé, vem a explicação da vida sacramental, na qual Cristo está presente e operante, continuando a construir a sua Igreja. Sem a liturgia e os sacramentos, a profissão de fé não seria eficaz, porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos. Na mesma linha, a doutrina do Catecismo sobre a vida moral adquire todo o seu significado, se for colocada em relação com a fé, a liturgia e a oração. Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão determinante no nosso contexto cultural” (Carta Apostólica Porta Fidei).
Que o Espírito Santo nos ilumine para que possamos sempre mais testemunhar Jesus Cristo no mundo de hoje, vivendo e celebrando os mistérios de nossa fé.


Diácono Sérgio José da Silva

sábado, 17 de novembro de 2012


Oração ao Divino
Espírito Santo.
(Cardeal Verdier)
.
Ó Espírito Santo,
Amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar, aquilo que devo dizer, como eu devo dizê-lo, aquilo que devo calar, aquilo que devo escrever, como eu devo agir, aquilo que devo fazer, para procurar a Vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.
Ó Maria, Templo do Espírito Santo, ensinai-nos a sermos fiéis àquele que habita em nosso coração.
Amém!





RAQUEL DE QUEIROZ, hoje,faria 102 anos 


de vida!


Grande escritora Raquel de Queiroz! Grande mulher nordestina! Raquel de Queiroz fez história e passou para a história da literatura brasileira e literatura mundial. Um beijão, minha eterna escritora! Sou e serei seu fã!!!  


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50 Anos do Concílio Vaticano II

A  TV Aparecida desde o dia 12 de 

Outubro, apresenta-nos um seriado dobre os 

Papas do Concílio. Uma belíssima 

apresentação na TV Aparecida... 

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Papas do Concílio Vaticano XX


Neste ano de 2012, a Igreja celebra os 50 anos da abertura 

desse grande evento. 



 Papa João XXIII 


Papa Paulo VI 

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Série de TV retrata a rotina dos pontífices

A TV Aparecida iniciou no  dia 12 de novembro a série especial ‘Papas do Concílio’.
Os telespectadores poderão acompanhar a série em dois horários, às 14h e às 20h.
O Concílio Ecumênico Vaticano II foi convocado no dia 25 de janeiro de 1961, através da bula papal “Humanae salutis”, pelo papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em quatro sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de dois mil bispos convocados, de todo o planeta, discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas quatro constituições, nove decretos e três declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio.
Neste ano de 2012 a Igreja celebra os 50 anos da abertura desse grande evento. Em comemoração ao jubileu de prata será exibida, pela primeira vez na televisão brasileira, a minissérie “Papas do Concílio”.
Com base em dois filmes produzidos na Itália e inéditos no Brasil, a minissérie retrata a trajetória do Papa João XXIII e do Papa Paulo VI, principais protagonistas do Concílio.
A produção que terá dez episódios conta, também, com depoimentos das personalidades mais importantes do episcopado brasileiro, que vivenciaram o período histórico mais marcante da Igreja Católica.

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Deixem-se atrair pelo Cristo Redentor, diz Papa em mensagem à JMJ


Da Redação, com Rádio Vaticano


Arquivo
"Seus braços abertos [do Cristo Redentor] são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele"
Foi divulgada nesta sexta-feira, 16, a Mensagem Papa Bento XVI para 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho de 2013.

No texto, o Papa renova o convite aos jovens do mundo inteiro para que participem deste importante evento. “A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre aquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele!”

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem de Bento XVI para a JMJ

.: Todas as notícias sobre a JMJ 2013

Dividida em oito pontos, a Mensagem ressalta que o ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos "nova evangelização para a transmissão da fé cristã". “Queridos jovens, escreve o Papa, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros”.

Bento XVI reafirma a confiança que a Igreja deposita na juventude em todo o mundo, pedindo que os jovens coloquem seus talentos ao serviço do anúncio do Evangelho. Pedido que, para o Pontífice, assume uma importância especial os jovens da América Latina.

Citando a missão continental, que os bispos lançaram na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida em 2007, o Papa recorda que os jovens constituem a maioria da população no continente – o que representam uma força importante e preciosa para a Igreja e para a sociedade. “Por isso sede vós os primeiros missionários. Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro o entusiasmo da vossa fé.”

O Papa pede que esse empenho missionário se manifeste em especial em dois âmbitos: o mundo da internet (o continente digital) e o campo da mobilidade. Quanto ao primeiro, Bento XVI exorta os jovens a apreenderem a usar com sabedoria este meio, levando em conta também os perigos que ele traz consigo. Quanto à mobilidade, o Pontífice recorda que hoje são sempre mais numerosos os jovens que viajam, seja por motivos de estudo ou de trabalho, seja por diversão. Mas também em todos os movimentos migratórios que levam milhões de pessoas, frequentemente jovens, a se transferir e mudar de região ou país, por razões econômicas ou sociais. Também estes fenômenos podem se tornar ocasiões providenciais para a difusão do Evangelho.
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Por que Deus permite a ação do demônio? 


Padre José Antonio Fortea
Foto: Natalino Ueda/Cancaonova.com
Hoje falarei um pouco sobre a minha função de expulsar demônios. Penso ser importante falar desse tema para situar vocês esse tema, pois se entendemos o porque Deus permite a ação do demônio nesse emundo vamos entender muitas coisas que nos acontecem.

Vou começar falando do início de tudo...
Houve um tempo em que Deu estava sozinho. Era uma época onde somente estava Deus no eterno presente. Nele não passava as horas nem os minutos. Ele estava plenamente feliz e não precisava de nada. Deus era Pai, Filho e Espírito. As vida das três pessoas da Santíssima Trindade era plena, não havia solidão nenhuma e Deus, na Sua bondade, decidiu fazer mais seres para participar da felicidade d'Ele.
Deus se dá a todos. Deus não coloca nenhuma restrição.

No Céu, essencialmente, o prêmio é igual para todos nós: Deus mesmo, mas cada um experimenta numa medida. Isso é assim porque as coisas são assim. Isso não é decisão de Deus. Ele já se dá ao máximo lá no Céu.

Deus pode fazer o que Ele deseja, mas a felicidade ao contempĺar Deus depende de cada um. Segundo somos, assim O experimentamos.

Como dar para melhor uma alma? Deus gostaria que nós experimentássemos mais dessa felicidade e isso iria requerer que nós nos transformássemos mais, e aí entra a provação.

Deus colocou uma provação para os anjos se tornarem melhores e a provação para eles foi através da fé, e nessa provação eles poderiam desenvolver as virtudes.

Os santos padres quando falam da santificação dos seres humanos, chamam esse processo de divinização através da paciência, castidade, sacrifício, da fé, e através do esforço e da generosidade, vamos nos transformando cada vez mais parecidos com Deus.

Deus não quer que ninguém sofra, se Ele pudesse evitar esse sofrimento Ele o faria, mas é como Ele dissesse: Eu posso tirar esses sofrimentos, ma você que quer se transformar no mais profundo de sua alma, alcançará isso através das provações.

Se Deus dá a liberdade, é um risco que temos que correr. Se Ele não quisesse que houvessem demônios, então teria que criar o processo de santificação.

O mal não foi um erro da criação de Deus.

Deus, para que o ser humano se santificasse, dava coisas boas e permitiam coisas ruins. Se não tivesse existido o pecado original não teríamos nos santificado através do trabalho santificado, da penitência.

O sofrimento é importante para que nos santifiquemos
 .

Para o nosso bem, Deus permitiu que a serpente tentasse Adão e Eva e, também, a nós.
Deus permite o sofrimento em nossa vida: doenças, problemas na família... em várias maneiras e intensidades para a nossa santificação.

Jesus como homem se santificou, se esforçou.

Deus não concedeu nos santificar apenas através da tentação, mas para que brilhasse mais o Seu poder concedeu ao ser humano a capacidade de combater o demônio e afastá-lo. Olha o plano maravilhoso de Deus: deu-nos capacidade de resistir ao demônio e combate-lo!
 

Nós, na Igreja, podemos fazer isso: não somente resistir ao demônio, mas também expulsá-lo. Os sacerdotes podem exorcizá-lo e vocês, leigos, oram pedindo para que os demônios se afastem do mundo.

Deus poderia afastar o demônio apenas com um ato de vontade, mas você se santifica nesse processo de resistir ao demônio e de rezar e se penitenciar para que ele se afaste.
Esse plano de Deus é sumamente inteligente.

Ás vezes, nós jogamos na "cara" de Deus de que Ele não nos livra do mal porque não compreendemos o lado de Deus, esse plano que Ele usa para nos santificar.
Quantas vezes dizemos: Se Deus nos escutasse não teria acontecido isso de mal, e com esse comportamento parecemos crianças, que não entendem muitas coisas. 



Deus permite o sofrimento em nossa vida para a nossa santificação
Foto: Natalino Ueda/Cancaonova.com

É melhor morrer um bom budista do que como um católico ruim, largado na santidade.

Se aquele budista chegou um nível tal de santidade, e um católico chegou a um nível de santidade baixo, ou um protestante se santificou mais que um católico, é preferível ter a alma desse protestante.

O que Deus está vendo é alma da pessoa.
Deus é muito paciente com todas as religiões. Nós que somos seguidores de Deus não podemos ser mais duros e exigentes que o próprio Deus. O que vale é a alma dessas pessoas.

Quem se enche de Jesus não achará que o demônio tem mais poder do que Ele tem.
É preciso abrir as janelas da alma para a Luz de Cristo. Quanto mais você se centraliza na Salvação de Jesus é melhor. Uma pessoa cheia de Jesus, que tem fé em Cristo, não tem medo do demônio. Sim, acreditem que existe o demônio, mas não vivam atemorizados por causa disso. E lembrem-se tudo é para sua santificação.

Se a luta contra o demônio não me leva mais a Deus, de nada vale.
Não tenham medo!


Veja mais pregações de padre José Antônio Fortea

:: A Glória de Deus que existe no Vaticano
:: Centralizados no essencial: a Santa Missa

Confira um trecho desta pregação:


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Padre José Fortea 
Sacerdote exorcista e autor do Tratado de demoniologia (Espanha)


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domingo, 11 de novembro de 2012

Altera letra  
Domingo, 11 de novembro de 2012, 10h38

"Fé e Caridade são inseparáveis, diz Papa


Rádio Vaticano


Rádio Vaticano
“Unidade inseparável entre fé e caridade, entre o amor de Deus e o amor do próximo”, lembra Bento XVI
Bento XVI reafirmou neste domingo, 11, a “unidade inseparável entre fé e caridade, entre o amor de Deus e o amor do próximo”. Em um breve discurso proferido antes da oração do Angelus, o Papa apresentou dois trechos bíblicos (Livro dos Reis e Evangelho de Marcos) que narram episódios com viúvas.

A primeira divide tudo o que possuía - um punho de farinha e uma gota de óleo - com o Profeta Elias.

A segunda foi vista por Jesus no templo de Jerusalém, aonde as pessoas depositavam suas ofertas. Ao vê-la colocar duas moedinhas no cofre, Jesus chamou os discípulos e explicou que o óbolo da viúva era maior do que o dos ricos, porque estes doaram o que lhes era supérfluo, enquanto ela ofereceu tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver.

Segundo o Papa, relacionando estes dois episódios bíblicos, temos um precioso ensinamento sobre a fé, vista como comportamento interior de quem baseia sua vida em Deus, em sua Palavra, e confia totalmente Nele.

As Escrituras dizem que “a condição efetiva de necessidade, como a da viúva neste caso, não é suficiente: Deus pede sempre a nossa livre adesão de fé, que se expressa no amor por Ele e pelo próximo. Ninguém é pobre ao ponto de não poder doar algo”.

De fato, as duas viúvas demonstram sua fé realizando, cada uma, um gesto de caridade: uma para com o profeta e a outra dando esmola - o que comprova a unidade inseparável entre fé e caridade, entre o amor de Deus e o amor do próximo.

“Nenhum gesto de bondade perde sentido diante de Deus; não existe misericórdia sem frutos” – recordou ainda Papa Ratzinger, terminando com uma bela citação de São Leão Magno: “A balança da justiça divina não pesa a quantidade dos dons, mas o peso dos corações. A viúva do Evangelho depositou no cofre do templo alguns trocados, mas seu dom foi maior do que o dos ricos”.

Depois desta reflexão, Bento XVI rezou a oração dominical e prosseguiu cumprimentando os fiéis, turistas e peregrinos em várias línguas. Em italiano, saudou a comunidade beneditina recordando a figura de Maria Luisa Prosperi, monja que viveu em meados do século XIX no mosteiro de Trevi, proclamada beata sábado, 10, na Catedral de Spoleto.

Na sequência, dirigiu-se aos agricultores católicos italianos que celebram neste domingo o Dia de Agradecimento, com o tema “Confia no Senhor, faz o bem e habita a Terra”. “Esta ocasião – disse o Pontífice – reforça a necessidade de um estilo de vida enraizado na fé, para reconhecer com alma agradecida a mão criadora e providente de Deus, que alimenta seus filhos”.

Enfim, Bento XVI parabenizou os poloneses pelo Dia da Independência, em que a Polônia recorda a fé de seus pais, a história e a força do Espírito das recentes gerações. “Rezo com vocês e com a Associação Ajuda à Igreja que Sofre pelos cristãos do Egito, por ocasião do Dia de solidariedade com a Igreja perseguida” – concluiu, falando aos peregrinos.


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Quarta-feira, 07 de novembro de 2012, 14h09

Desejo do ser humano por Deus é tema de reflexão do Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
'Quando no desejo se abre a janela para Deus, isto já é sinal da presença da fé na alma', disse Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 7
Na Catequese desta quarta-feira, 7, o Papa Bento XVI prosseguiu suas reflexões propostas para o Ano da Fé e focou sua meditação no desejo que o ser humano tem de Deus, um desejo misterioso que o homem traz em si. Como está escrito no Catecismo da Igreja Católica, este é um desejo que “está inscrito no coração do homem”.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 07/11/2012

.: Todas as notícias sobre o Ano da Fé.: Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé

Bento XVI lembrou que, através do amor, o homem e a mulher experimentam a grandeza e a beleza da vida e da realidade. “Se isso que experimentam não é uma simples ilusão, se de fato quero o bem do outro como via também do meu bem, então devo estar disposto a descentralizar-me, a colocar-me ao seu serviço, até a renúncia a mim mesmo”, disse.

O Santo Padre destacou também como as experiências humanas, como amizade e a experiência do belo, mostram que cada bem experimentado pelo homem vai em direção ao mistério que envolve o próprio homem; “cada desejo que tem vista para o coração humano se faz eco de um desejo fundamental que não é nunca plenamente satisfeito”.

O Papa lembrou ainda que o dinamismo do desejo está sempre aberto à redenção, mesmo quando ele caminha em caminhos extraviados.  “Mesmo no abismo do pecado não se apaga no homem aquela faísca que lhe permite reconhecer o verdadeiro bem, de saboreá-lo, e de começar assim um percurso de subida, no qual Deus, com o dom da sua graça, não faz nunca faltar a sua ajuda”.

E todos são, de acordo com o Papa, peregrinos para a pátria celeste. Isso, no entanto, não significa sufocar o desejo que está no coração do homem, mas sim libertá-lo. “Quando no desejo se abre a janela para Deus, isto já é sinal da presença da fé na alma, fé que é uma graça de Deus”.



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