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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Bebida e direção, uma combinação fatal





Por Daniel Machado Produtor do Destrave 


Direção e álcool: até quando?



O Carnaval está às portas e mais uma vez nos perguntamos: “quantos jovens vão morrer depois de se alcoolizarem e dirigirem? Talvez não saibamos os números exatos, mas não é surpresa alguma receber notícias de mortes causadas por pessoas alcoolizadas ao volante em época de festas e feriados.

No Brasil, a questão é tão grave que o Ministro da Saúde, José Padilha, afirmou que os acidentes envolvendo motoristas que consumiram álcool ao volante já são epidemia no país.

Antes da Lei Seca, em vigor a 4 anos no Brasil, o número de acidentes e mortes causados pela imprudência crescia de forma avassaladora. Em São Paulo, por exemplo, chegou-se a 50 mil ocorrências de acidentes seguidos de morte em todos os 645 municípios de São Paulo de 2001 a 2010. Com a tolerância zero da Lei Seca e mais fiscalização este número baixou para 16% na capital e 7,2% nos demais municípios segundo pesquisa da USP em Agosto de 2012. Os números mostram uma queda no número de acidentes e mortes no trânsito em decorrência do álcool, mas muito longe ainda do que se espera.



Principais vítimas da combinação álcool e direção são os jovens



Você pode perguntar: “o que tudo isso tem a ver comigo?”

Tem a ver e muito, pois, segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país desembolsa, a cada ano, 22 bilhões de reais com acidentes nas rodovias, ou seja, o contribuinte está pagando toda essa perda. No entanto, o mais grave não está nos gastos públicos, mas na vida de milhares de jovens que aparecem como as principais vítimas dessas estatísticas.

“O camarada vai a uma festa, bebe além da conta e vai dirigir, aí causa um acidente tendo sérios problemas e destruindo famílias, causando danos a toda sociedade”, diz o psiquiatra Nilton Lyrio.


Por que bebida e direção não combinam?



Alguém que está sob o efeito do álcool perde totalmente, ou em grande parte, a sua capacidade neuromotora. Aquele obstáculo que parece estar a 10 metros para uma pessoa alcoolizada, na verdade, está muito mais próximo do que ela imagina”, explica a psicóloga Elaine Ribeiro.




O álcool é uma substância facilmente absorvida pelo organismo. Depois de alguns minutos após a ingestão de alguma bebida alcoólica, a droga já está correndo no sangue e chegando aos principais órgãos vitais do corpo; um deles é o cérebro. Essa substância altera a comunicação entre os neurônios diminuindo as repostas do cérebro ao organismo. As principais áreas afetadas são o córtex frontal (responsável pela coordenação motora do nosso corpo) e o cerebelo (responsável pela leitura espacial do corpo e do equilíbrio). Assim, uma pessoa que bebe, sobretudo de forma exagerada, perde a capacidade de resposta motora e espacial, aptidões essenciais para conduzir um veículo.


Um simples teste de equilíbrio revela se o cerebelo foi afetado pelo álcool



Além do bafômetro (medidor do teor de álcool ingerido), a polícia dos Estados Unidos da América também utiliza faixas amarelas para que o motorista ande sobre elas ou faça o famoso 4 (com as pernas). Se o cidadão ingeriu álcool além da conta, seu cerebelo vai perder a noção de equilíbrio e não conseguirá executar a simples tarefa de andar sobre uma linha reta estendida no chão. Assim será facilmente identificado e punido por consumir bebida alcoólica e dirigir.



Questão de educação?



Países como França, Alemanha, Itália e Japão assistem aos índices de morte no trânsito caírem há mais de 10 anos. Medidas como fiscalização, leis mais severas e estradas em boas condições foram colocadas em prática de forma rigorosa. Mas junto a tudo isso, um trabalho de educação com toda a sociedade – sobretudo com as crianças nas escolas – também fez toda a diferença. Para se ter uma ideia, no Japão há mais acidente com bicicletas (sem mortes) do que com veículos.

Diante do número de pessoas que morrem todos os anos no Brasil temos duas alternativas: fazer a nossa parte como cidadãos, transformando-nos em educadores de jovens e crianças, ou nos acostumarmos com as notícias de famílias sendo destruídas por causa do álcool.



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O que o uso do álcool pode estar escondendo? 


Entenda como o álcool afeta o organismo


Por Alessandra Borges
Produtora Destrave

São muitos os efeitos causados pelo consumo da bebida alcoólica no organismo a longo prazo, principalmente quando este é exagerado.
Para muitos, não há nada melhor do que beber um copo de cerveja bem gelada nos dias quentes ou se sentar num barzinho com os amigos e saborear alguns petiscos com um copinho do lado. No entanto, este hábito rotineiro pode se tornar um vício, ou melhor, um grande vilão para a saúde.
A médica gastroenterologista Márcia Mayumi Fujisawa explica que a bebida alcoólica, ao ser ingerida, produz efeitos diferentes de organismo para organismo dependendo da quantidade.

“A bebida é absorvida em pequena quantidade e de forma lenta pelo estômago, mas de um modo mais rápido pelo intestino, chegando então ao fígado. No estômago, ela pode provocar gastrite aguda”, pontuou Fujisawa.

Segundo a médica, no momento em que a bebida alcoólica atinge o fígado ocorre um processo de metabolização dessa substância pelo organismo, ou seja, depois que ela entra na corrente sanguínea uma série de efeitos começam a surgir. Por exemplo, o rosto fica com uma coloração mais avermelhada, pode haver a aceleração do coração (taquicardia), a pressão sanguínea pode cair um pouco, pode haver uma lentidão dos movimentos e uma sensação de bem-estar e euforia que, dependendo da quantidade ingerida, pode levar a uma fala mais arrastada, dificuldade de caminhar em linha reta e sonolência.



“Além do fígado, todos os outros órgãos ficam comprometidos com doses diárias de álcool”, destaca Dra. Márcia.

Toda ação produz uma reação e com o álcool o processo é o mesmo, e os efeitos variam de pessoa para pessoa de acordo com a quantidade dessa substância presente na corrente sanguínea.
Pesquisas revelam que, a partir de duas latinhas de cerveja, o cérebro já começa a sentir os primeiros sintomas da presença do álcool no organismo. Desta forma, alguém que ingere muitos miligramas de álcool por dia vai apresentar, passadas 6 horas após a ingestão da bebida, sensações desagradáveis, como dor de cabeça, náuseas e vômito, conhecidas popularmente como ressacas.
De acordo com a especialista em gastroenterologia, esse mal-estar acontece porque o corpo passa por uma série de reações químicas por conta da ingestão do álcool, substância tóxica para o organismo, sendo necessário intercalar muito líquido com a ingestão alcoólica para que não ocorra uma desidratação.


Clique na imagem para ampliar

“O fato de ingerir muito líquido diminui a desidratação, uma vez que o álcool é diurético, e ainda pode causar vômito e diarreia”, ressaltou a médica.


É importante saber que quanto mais elevado for o nível de álcool no organismo tanto maiores serão as chances de a pessoa entrar em coma alcoólico.
As funções do cérebro, durante o coma alcoólico, são alteradas, a respiração e a consciência ficam mais lentas e o nível de glicose no corpo reduz. Em alguns casos o paciente com esse quadro clínico precisa ser hospitalizado e receber o apoio do setor de cuidados intensivos.
A ingestão de bebida alcoólica também produz efeitos degenerativos no organismo. Um dos órgãos mais afetados é o fígado,  já que é o órgão responsável por retirar o álcool do organismo uma vez que este é ingerido.
Além do fígado, outros órgãos também sofrem as consequências dessa prática, como o estômago por receber grandes quantidades da substância (primeiro órgão a neutralizar essa agressão) e o cérebro que recebe todos os estímulos produzidos por essa substância.
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O ÁLCOOL e sua ação no organismo

Álcool / reportagens


(Clique na imagem)

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O que está por trás do consumo do álcool entre os jovens?

Álcool / reportagens

Por Daniel Machado
Produtor do Destrave


Por trás do consumo, o jovem pode estar escondendo sérios problemas


Quando encontramos um jovem “enchendo a cara”, logo dizemos: “Ah, é coisa da idade, logo passa”. Cuidado! Por trás do consumo exagerado do álcool a pessoa pode estar escondendo sérios problemas psicológicos, de forma que a bebida surge como fuga de tais problemas.
“No aparelho social a gente vê isso: o jovem buscando a bebida como fuga das ‘questões problemas’ que ele encontra ao seu redor”, diz o psicólogo Marcos Ariel. Segundo o profissional, este comportamento pode ser levado também para a vida adulta e transformar o jovem num adicto em potencial.
Já segundo a psicóloga Elaine Ribeiro, o álcool tem a fama de ser aquela droga que deixa a pessoa mais “solta” e “livre”, e isto mexe com a sua identidade. “O jovem quer ser aceito pelo grupo, ele está buscando a sua identidade e o álcool surge como esta forma de inclusão, já que a droga é aceita e consumida pela sociedade”, salienta a psicóloga.


Outro fator que leva o jovem a consumir cada vez mais o álcool é a questão do “socialmente aceito”, ou seja, desde criança o jovem vê seus familiares bebendo e isto surge como um forte estímulo. “A maioria dos jovens que consomem bebidas alcoólicas começa a fazê-lo dentro de casa e cada vez mais cedo. O “beber socialmente”, geralmente dito pelas famílias, tem um efeito muito mais devastador para um jovem de 15 anos que está em pleno desenvolvimento emocional do que para um adulto”, explica Elaine.

“A maioria dos jovens começam a beber dentro de casa tendo os pais como referência”, Elaine Ribeiro
Esta afirmação da psicóloga está de acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), na qual 42% dos jovens entre 10 e 12 anos já experimentaram bebidas alcoólicas.
Geralmente, o consumo exagerado do álcool na juventude aparece na fase da adolescência, por se tratar de uma etapa do desenvolvimento em que o jovem está em plena formação da sua identidade e do seu caráter. Nesta fase, surge a necessidade de romper com as normas impostas pelos pais e pela sociedade e de buscar novas aventuras. Mas qual a atitude que os pais devem ter ao perceber que o filho está ultrapassando os limites?
“É importante que os pais exercitem o diálogo desde cedo com o seu filho e não terceirize a educação.  Se o pai se torna referência de diálogo, é possível que o jovem lhe dê respostas positivas diante do problema com o álcool”,  explica Marcos Ariel.
Não podemos negar que o problema do álcool na juventude também passa pela educação da família. Mas como esta educação tem sido cada vez mais “terceirizada”, temos o aumento de jovens se afundando no mundo do álcool e, consequentemente, no mundo das drogas.

Se você é jovem e gosta de perder as contas das bebidas que toma no fim de semana, pense bem. Será que por trás das “entortadas de caneco” você não está querendo esconder um vazio existencial, uma falta de sentido na vida?  


Veja mais

Profissionais da saúde alertam sobre os efeitos do álcool 

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Quarta-feira, 06 de fevereiro de 2013, 15h08

Bento XVI fala sobre a criação do mundo e o pecado original

André Alves
Da Redação


Centro Televisivo Vaticano
"A vida surge, o mundo existe, porque tudo obedece à Palavra divina", diz Bento XVI
O Papa Bento XVI continuou nesta quarta-feira, 6, as catequeses sobre a Profissão de Fé católica – o Credo. Ele abordou nesta seção, a temática da criação de Deus, a imagem do jardim do Éden, as figuras de Adão e Eva e a realidade do pecado original, citados no livro do Gênesis.

Acesse:



O Santo Padre ressaltou no início, a qualificação que o Credo faz de Deus como “Pai Onipotente” e “Criador do céu e da terra”, frase mencionada no livro da criação. O Papa afirma que Deus é a origem de todas as coisas e na beleza da criação se desdobra a sua onipotência de Pai que ama. A fé, diz o Pontífice, é a base para o reconhecimento de que o mundo foi criado pela palavra de Deus.

“O crente pode ler o grande livro da natureza e entender sua linguagem (cfr Sal 19,2-5); mas é necessária a Palavra de revelação, que suscita a fé, para que o homem possa chegar à plena consciência da realidade de Deus como Criador e Pai”, explicou.
Ao citar o livro que trata da criação, o Gênesis, Bento XVI, interpreta, a partir da revelação bíblica, que o primeiro pensamento de Deus ao criar o mundo era encontrar um amor que respondesse ao seu amor. O segundo pensamento era criar um mundo material onde colocar este amor, estas criaturas que em liberdade lhe responderiam.
“Mas a nossa pergunta hoje é: na época da ciência e da técnica, ainda tem sentido falar de criação?” Questionou o Pontífice. Segundo ele, a Bíblia não quer ser um manual de ciências naturais; quer, em vez disso, fazer compreender a verdade autêntica e profunda das coisas. E afirma: “a origem do ser, do mundo, a nossa origem não é o irracional ou as nossas necessidades, mas a razão e o amor e a liberdade.”
Bento XVI prosseguiu a catequese refletindo sobre a imagem do barro no livro que relata a criação. “Isto significa que não somos Deus, não nos fizemos por nós mesmos, somos terra; mas significa também que viemos da terra boa, por obra do Criador bom.” E segundo o Papa, o jardim do Éden diz que a realidade em que Deus colocou o ser humano não é uma floresta selvagem, mas lugar que protege, alimente e sustenta.
“O homem deve reconhecer o mundo não como propriedade a ser saqueada e explorada, mas como dom do Criador, sinal de sua vontade salvífica, dom a cultivar e proteger, de fazer crescer e desenvolver no respeito, na harmonia, seguindo os ritmos e a lógica, segundo o desígnio de Deus (cfr Gen 2,8-15)”, salientou.
Em seguida, o Santo Padre explicou a figura da serpente como sendo o sinal da tentação que objetiva levar o homem a romper a relação com Deus, colocando no seu coração a dúvida e inimizade com o Criador.
Segundo o Papa, a serpente levanta a suspeita de que a aliança com Deus seja como uma prisão que une, que priva da liberdade e das coisas mais belas e preciosas da vida. A serpente, como sinal da tentação, leva o homem a não aceitar os seus limites de criatura e a pensar a dependência do amor criador de Deus, como um fardo do qual deve se libertar.  

Por fim, o Santo Padre, comentando a realidade do pecado original, afirmou que “o pecado gera pecado e todos os pecados da história estão ligados entre si.” Segundo ele, o pecado significa perturbar ou destruir a relação com Deus e sua  essência está em colocar-se no lugar de Deus.
Bento XVI encerrou dizendo que viver de fé significa ao homem reconhecer a grandeza de Deus, a pequenez humana e a sua condição de criatura. A fé ilumina o mistério do mal e traz a “certeza de que é bom ser um homem”.

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A Igreja confia nos jovens e precisa deles, destaca Papa

Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
Bento XVI destacou que a Igreja precisa dos jovens para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo
Uma mensagem de estímulo para a juventude de todo o mundo. Esse é o teor do discurso do Papa Bento XVI dirigido aos participantes da plenária do Pontifício Conselho da Cultura nesta quinta-feria, 7, no Vaticano. O Santo Padre reiterou que a Igreja renova a sua fé nos jovens e os vê como um ponto de referência para seu trabalho pastoral.

Acesse
 
.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa


A plenária do Pontifício Conselho deste ano tem como tema “culturas juvenis emergentes”, abordando a relação entre a Igreja e o mundo juvenil. Com relação a esta temática, o Pontífice lembrou que há um clima de instabilidade que toca as esferas cultural, política e econômica, sendo que esta última é marcada pela dificuldade dos jovens em encontrar um emprego.

Diante de situações como estas, segundo disse o Papa, a fragilidade e a marginalidade acabam resultando, por exemplo, nos fenômenos da dependência das drogas e a violência. Mas ainda há fenômenos positivos. Como exemplo, Bento XVI citou a generosidade e coragem de jovens voluntários, que se esforçam em prol dos mais necessitados e dão testemunho de sua participação no trabalho da Igreja de construir uma sociedade capaz de respeitar a dignidade humana, começando pelos mais necessitados.

“Tudo isso nos conforta e nos ajuda a desenhar uma imagem mais precisa e objetiva das culturas juvenis. Nós não podemos, no entanto, nos contentar com uma visão dos fenômenos da cultura juvenil ditada por paradigmas estabelecidos, que tornaram-se clichês, analisá-los com métodos que não são mais úteis, com ultrapassadas e inadequadas categorias culturais”, disse.

O Santo Padre lembrou ainda que a realidade com a qual se depara hoje é extremamente complexa, mas fascinante, e deve ser bem entendida com espírito de empatia. E apesar das situações problemáticas, ele reiterou que a Igreja renova a sua fé nos jovens.

“A Igreja tem confiança nos jovens, ela espera neles e em suas energias, ela precisa deles e da sua vitalidade, para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo. Espero sinceramente, portanto, que o Ano da Fé seja, mesmo para as jovens gerações, uma preciosa oportunidade para redescobrir e fortalecer nossa amizade com Cristo, que traz alegria e entusiasmo para transformar profundamente as culturas e sociedade”, enfatizou.

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