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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Missa do 1º Domingo da Quaresma. Leituras, Salmo e a Explicação do Evangelho - Outras novidades deste domingo em nosso blog...

CONVITE - REUNIÃO

APOSTOLADO DA ORAÇÃO E 

MEJ 

EM ARACOIABA


Hoje, dia 19,terça-feira, às 19h na Igreja Matriz.
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Penúltima Oração do Angelus 

 neste domingo com o Papa Bento XVI.

 O Pontífice convida a Igreja a superar "orgulho e egoísmo"


Agência Ecclesia

Arquivo

"Peço-vos que continueis a rezar por mim e pelo próximo Papa...", convidou Bento XVI

O Papa Bento XVI convidou neste domingo , 17, os membros da Igreja a superarem o “orgulho e egoísmo” nas suas vidas e pediu orações por si e pelo seu sucessor, a poucos dias de concluir o pontificado por ter apresentado a renúncia.




Acesse:
“Peço-vos que continueis a rezar por mim e pelo próximo Papa, bem como pelos exercícios espirituais, que vou começar nesta tarde com os membros da Cúria Romana”, disse o Papa, em espanhol, diante de aproximadamente 50 mil peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a recitação do Angelus.

Num dos últimos encontros com peregrinos antes de 28 de fevereiro, Bento XVI mostrou-se "profundamente agradecido" pelas “orações e apoio” que tem recebido por parte dos fiéis desde que apresentou a sua resignação, na segunda-feira, 11.

A tradicional catequese destes encontros de oração foi dedicada ao episódio do evangelho das “tentações” de Jesus, a partir das quais o Papa alertou para a necessidade de os católicos rejeitarem os apelos “do egoísmo e o orgulho, do dinheiro e do poder”.

“A Igreja, que é mãe e mestra, chama todos os seus membros a renovar-se no espírito, a reorientar-se decididamente para Deus, renegando o orgulho e o egoísmo para viver no amor”, declarou.

Bento XVI referiu que Jesus teve de “desmascarar e recusar as falsas imagens do Messias” que se revelavam também “falsas imagens do homem, que em todos os tempos seduzem a consciência, travestindo-se de propostas convenientes e eficazes”.

“Neste Ano da Fé, a Quaresma é um tempo favorável para redescobrir a fé em Deus como critério-base da nossa vida e da vida da Igreja. Isso comporta sempre uma luta, um combate espiritual”, acrescentou.

Segundo o Papa, o “núcleo central” das tentações consiste em “instrumentalizar Deus para os próprios fins” dando mais importância “ao sucesso e aos bens materiais”.

“Desta maneira, Deus torna-se secundário, reduz-se a um meio, torna-se definitivamente irreal, já não conta, desvanece-se. Em última análise, nas tentações está em jogo a fé, porque está em jogo Deus”, precisou.

A intervenção de Bento XVI deixou votos de que a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa iniciado esta quarta-feira, seja para os católicos “caminho de uma autêntica conversão para Deus e tempo de partilha intensa” da fé em Jesus Cristo.

O Papa e os seus mais diretos colaboradores iniciam esta tarde uma semana de oração e reflexão, durante a qual são suspensos todos os compromissos públicos no Vaticano.

"Obrigado a todos vós", disse, em resposta aos aplausos das pessoas presentes na Praça de São Pedro.

O encontro serviu como momento de homenagem e saudação por parte da comunidade e da cidade de Roma ao Papa.

O próximo encontro de Bento XVI com os fiéis vai decorrer no dia 24, com a recitação dominical do Angelus, seguindo-se a última audiência pública do pontificado, dia 27 de fevereiro, iniciativa para a qual já estão inscritas 35 mil pessoas, segundo o Vaticano.

O último dia do pontificado, em 28 deste mês, inclui um encontro de despedida dos cardeais, pelas 11h00 (Roma), antes da partida em helicóptero, rumo à residência pontifícia de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, marcada para as 17h00.


Tags: Ângelus Bento XVI Orgulho egoismo oração noticias cancaonova Canção Nova



Conteúdo relacionado para leituras:


Angelus
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Conclave poderá começar antes da metade de março


O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, abriu a coletiva deste sábado transmitindo a saudação do Papa aos jornalistas. O porta-voz vaticano confirmou o encontro privado desta tarde entre Bento XVI e o premier italiano Mario Monte. Na parte da manhã, o Santo Padre recebeu o Presidente da Guatemala, Otto Perez Molina (foto).
Neste domingo, no Angelus, também o prefeito de Roma estará na Praça São Pedro com os vereadores e o estandarte da cidade. Na coletiva, Padre Lombardi não descartou a possibilidade de o Conclave ter início antes da metade de março, se todos os cardeais tiverem chegado ao Vaticano.
A partir do dia 28 de fevereiro, o Papa habitará na residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde provavelmente permanecerá por dois meses, o tempo necessário para a restauração do mosteiro de clausura, no Vaticano, para onde se transferirá. Trata-se de uma decisão de estar perto da Basílica de São Pedro, por motivos de caráter “logístico organizativo, de comunhão, de apoio de continuidade espiritual com o seu sucessor”.
Com relação aos exercícios espirituais, que se iniciarão neste domingo às 18h locais, explicou que o Santo Padre não terá atividades públicas e que dom Georg Gaenswein (seu secretário particular) terá com ele, como de costume, um breve encontro para tratar das “incumbências mais urgentes”.
No sábado, dia 23, pela manhã, será a conclusão da semana de retiro e oração. Três meditações diárias do pregador dos exercícios espirituais da Quaresma deste ano, Cardeal Gianfranco Ravasi, serão difundidas pela Rádio Vaticano mediante podcast; cada noite uma das meditações será transmitida; todas elas serão resumidas na newsletter da Rádio Vaticano. Sucessivamente serão publicadas em versão integral.
Foi confirmado que ao término dos Exercícios espirituais terá lugar o encontro, ainda a ser estabelecido se público ou privado, com o Presidente da Itália, Giorgio Napolitano.
E referindo-se aos próximos dias 27 e 28, Pe. Lombardi acrescentou: “Já se tem a confirmação de 35 mil pessoas para a audiência geral do dia 27 e, naturalmente, a cifra aumentará. Os fiéis e as autoridades poderão saudar o Santo Padre nesta última ocasião de presença pública do Pontífice. Já no dia 28, por sua vez, como dissemos, haverá o encontro com o Colégio cardinalício e a partida na parte da tarde para Castel Gandolfo.”
Pe. Lombardi disse ainda que na tarde do dia 28 de fevereiro, em Castel Gandolfo, aonde o Papa chegará de helicóptero, haverá um momento de saudação aos habitantes da cidadezinha do Lácio. Em seguida, o porta-voz falou sobre notícias difundidas nestes dias na imprensa relacionadas aos colóquios entre Bento XVI e Peter Seewald, o biógrafo que realizou com o Papa o livro-entrevista “Luz do mundo”. Segundo Lombardi, são informações não particularmente novas, relacionadas a dois colóquios, o último deles entre novembro e dezembro passados, mantidos com Bento XVI em vista de uma biografia.
Voltando ao Conclave, reiterou que o mesmo poderia ter início, se todos os cardeais já tiverem chegado ao Vaticano, antes do anunciado 15-20 de março; prazo este sucessivo ao início da sé vacante, estabelecido no caso de morte de um Pontífice. “Na Constituição se diz entre 15 e 20 dias, porém o prazo ‘é de espera’, ou seja, para dar àqueles que precisassem, o tempo necessário para chegar ao Vaticano. Na eventualidade de os cardeais estarem todos aqui, se poderia interpretar a Constituição de modo diferente.”
Perguntado sobre a renúncia do Papa e sobre a nota editorial para a Rádio Vaticano em que o próprio Pe. Lombardi falou de “ato de governo do Santo Padre”, especificou: “Porque se coloca numa perspectiva, como ele disse repetidamente, em que a Igreja segue adiante, em que a Igreja tem as suas energias. O Papa olha para a eleição de um sucessor que tenha – como ele disse – vigor no corpo e no ânimo, e uma personalidade que possa enfrentar os desafios do nosso tempo no modo adequado, o que ele sentia mais difícil com o passar do tempo e com o diminuir das forças.”
Por fim, perguntado sobre a recente nomeação da cúpula do Instituto das Obras Religiosas (Ior), padre Lombardi disse que o novo e o Conselho de Supervisão – do qual Ernst Von Freyberg passou a fazer parte – terão vencimento em 2015.
POR: RÁDIO VATICANO
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Para o padre Helder Salvador, o novo papa deverá ser um homem antenado com seu tempo


"A renúncia é o legado do papa Bento XVI. E vai 



marcar uma nova fase da Igreja Católica", diz 



Helder Salvador



A atitude é vista como um gesto positivo que moderniza e desmistifica o papado ao mudar a relação com o poder, que passa a ser visto como um serviço, além do exemplo do desapego


Na última segunda-feira o mundo foi surpreendido com a decisão de Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, de renunciar no próximo dia 28. Aos 85 anos ele alegou que suas forças não são mais adequadas ao exercício do cargo. Mas há quem afirme que por trás da decisão existem outros motivos. O jornalista  italiano Gianluigi Nuzzi, um dos responsáveis por revelar os documentos secretos da Santa Sé vazados pelo mordomo do papa, afirma que Bento perdeu poder e já não tinha forças para promover as reformas na cúpula da Igreja, envolvidas em intrigas e suspeitas de corrupção. Um cenário marcado ainda por outros temas, como os casos de pedofilia, homossexualidade, a perda de fiéis, a manutenção do celibato. Para muitos fiéis, a decisão foi vista como um ato de coragem e que pode ter um significado ainda maior, segundo o padre Helder Salvador, reitor do Seminário São João Maria Vianney, da Diocese de Cachoeiro: vai ser o grande legado de seu pontificado. “Ele modernizou e desmistificou o papado ao mudar a relação com o poder”, diz o padre que não tem dúvidas de que esta atitude marca uma nova fase da Igreja Católica.

A renúncia de Bento XVI foi uma surpresa?

Para todos, incluindo a Igreja. Hoje, após o anúncio, é possível identificar que ele já dava sinais, quando em uma entrevista concedida a um repórter alemão disse que quando o papa não se sentisse com forças necessárias para conduzir o ministério, deveria renunciar. É uma expressão de muita lucidez, que segue sua natureza objetiva.

É uma atitude que traz instabilidade para a Igreja?

Não. Foi um gesto moderno ao desmistificar o papado e abrir a possibilidade concreta da renúncia. Há 600 anos nenhum papa renunciava, o último foi Gregório XII. Depois disso, sempre entendemos o papado como vitalício. Ao renunciar, Bento XVI mostra ao mundo e à Igreja uma relação diferente com o poder, que é de serviço. Deixa claro que, quando já não estiver mais conseguindo servir, posso sair e me recolher para que outro assuma e continue o ministério. Antes disso, mesmo que a possibilidade de renúncia estivesse clara nas leis da Igreja, ninguém imaginava que, em termos práticos, alguém faria isso. Então, foi um gesto positivo.

Quais os desafios para a Igreja nos próximos anos.

Estamos passando por uma grande revolução de costumes e valores. O grande desafio nos tempos modernos é que a boa notícia, que é o Evangelho de Jesus Cristo, não se transforme em uma mercadoria, porque o Capitalismo transforma tudo em mercadoria.

E assuntos como celibato, sexualidade, minorias, corrupção, pedofilia, perda de fiéis...

Todas estas questões são temas pertinentes e que sempre vão estar na pauta da Igreja, mas uma  mudança de rumo não depende só da autoridade do papa. É uma mudança de mentalidade que precisa ser amadurecida, no seu conjunto. Agora, independentemente de qualquer linha, teologia ou divergência, o foco tem que ser um só: a boa nova de Jesus.

A Igreja Católica já foi acusada de ser lenta na tomada de decisões. Há até teorias de que a renúncia do papa teria sido influenciada pela dificuldades de se pôr em prática algumas decisões.

Há uma grande estrutura e alguns processos podem ser lentos, mas não é só isso. Muitas vezes é a complexidade dos fatos. Depois do acontecido, é fácil de dizer o que estava errado, mas às vezes é complicado julgar ao longo do acontecimento. A Igreja às vezes peca por excesso de prudência, mas acho que nunca passou pela cabeça do papa ou de outras autoridades que situações como os casos de pedofilia poderiam acontecer, razão pela qual a Igreja  não tinha se precavido. Mas esse foi um dos legados de Bento XVI. Diante dos casos de pedofilia, criou uma lei para a Igreja ser mais ágil e rigorosa, com uma atenção maior no ingresso  no seminário e suspensão imediata do ministério quando há denúncias, antes mesmo de os casos chegarem à justiça civil. A resposta da Igreja vem sendo de acordo com as situações que  vão acontecendo.

Há desafios diferentes para a Igreja na América Latina?

Na Europa o desafio é a secularização, algo que também já está chegando ao Brasil. Por secularização entendemos a falta de referência ao transcendente. E uma das bandeiras do Bento XVI foi a luta para não perder as raízes cristãs da Europa, onde há todo um movimento para apagar as raízes cristãs. Já há autores que chamam de secularização da secularização, a eliminação de qualquer forma de transcendência, com a presença de um imediatismo que está chegando ao Brasil e se faz cada vez mais presente.

Mesmo com este caldeirão de religiões que existe no Brasil?

A presença de outros grupos religiosos faz parte de um processo de busca de sentido, em que  as concepções tradicionais não conseguem dar resposta a esse universo tão plural, que passa por um processo de emergência da subjetividade. Um mundo onde já não é mais o outro que define o que quero, mas sou eu que digo o que quero. Isso também ocorre no âmbito religioso. Determino, escolho, com  grande autonomia, e os novos movimentos  de cunho espiritual apresentam como possibilidade de vivência dessa demanda espiritual. E as religiões tradicionais não conseguem responder com a mesma agilidade. Na América Latina e Brasil a resposta da Igreja tem que ser fiel ao Evangelho, mas ao mesmo tempo, tem que responder aos anseios do homem moderno, cada vez mais urbano e com necessidade de respostas mais ágeis. O próprio cardeal (dom Raymundo Damasceno) de Aparecida, em São Paulo, destacou, recentemente, que a Igreja precisa se modernizar e dar respostas para o homem moderno, mas sem perder o foco, sem se tornar uma mercadoria, sem se vender. E ela  tem que ser uma resposta desafiadora, para a emancipação do ser humano, porque uma religião que não emancipa o homem, não é uma religião.
Foto: Ricardo Medeiros - GZ
Ricardo Medeiros - GZ
Futuro - Para o padre Helder Salvador, o novo papa deverá ser um homem antenado com seu tempo


Qual deve ser o perfil do novo papa para atender estas demandas?

Acredito que o perfil será o de um homem antenado a seu tempo, pela própria natureza do seu ministério, como vem sendo exercido nos últimos papados. Desde Pio XII o papado tem sido cada vez mais universal. Tenho lido diversos comentários e todos são unânimes em afirmar que, não importa de que país seja o papa, ele terá que ter um olhar para além da Europa, universal, mas não uniformizante. Um olhar onde conserva a unidade, apesar das diferenças. E de uma perspectiva moderna.

Vai ser a primeira vez que teremos um papa na ativa e outro “aposentado”.

Isso é novo e me parece que poderá se repetir várias vezes. A Igreja deverá encontrar uma fórmula para este tipo de situação, mas  vai depender também da postura do próprio Bento XVI, de como vai se comportar e mostrar a um mundo plural, como é o nosso, que é possível conviver com várias referências sem se perder a unidade. Podemos ter Pedro e Paulo, mas viver a comunhão.

Há teorias também de que a saída de Bento XVI pode ter sido motivada pelas disputas internas no Vaticano.

Não acredito. Mais do que uma disputa de poder, são visões diferentes em relação a encaminhamentos e políticas internas da Igreja, da relação Igreja-Estado, em relação à questão da moral, da família. Dentro da Igreja não temos uma única teologia, uma única filosofia. Temos uma pluralidade, uma diversidade. Se existem conflitos, muitas vezes saudáveis, sobre divisões teológicas ou filosóficas de aspectos importantes da vida da Igreja, talvez, numa leitura superficial, podem ser traduzidos como uma luta de poder. Mas na verdade parece mais uma divergência teológica e filosófica que conflitam, e que vão fazendo a própria Igreja emergir e crescer.

Poderiam ter influenciado a renúncia?

Não acredito. O perfil de Bento XVI é de um homem que quer fazer bem feito e quando percebe que já não tem a capacidade de fazer bem feito o que lhe compete – e ele sempre teve ciência da amplitude e da importância de seu ministério –, ele sai. Mostra uma consciência profunda e não apego. Não acredito que forças externas tenham interferido.

Qual o legado que Bento XVI deixa?

A renúncia é o legado de Bento XVI, pelo que ela significa. Ele modernizou e desmistificou o papado ao mudar a relação com o poder. O poder é serviço, não a mim, mas ao outro. Quando não dou mais conta, abro a possibilidade para que outro faça. Vejo muita humanidade e lucidez em sua atitude. A renúncia marca uma nova fase da Igreja e até a forma como foi feita, programada. Ele não está fugindo, não está desesperado. Quer que as coisas tenham um transcurso normal, um processo natural onde todos podem participar. Acredito, inclusive, que esta atitude não esteja desvinculada do seu ensinamento como papa nestes oito anos e nem de toda a sua concepção teológica.  Um olhar para a história mostra que  essa atitude seria possível de ser vista neste homem que foi Joseph Ratzinger.

Algum brasileiro tem chance de ser o escolhido?

Os cardeais brasileiros que poderão votar e serem votados no conclave que elegerá o sucessor de Bento são: dom Cláudio Hummes, de 78 anos, arcebispo-emérito de São Paulo; dom Geraldo Majella Agnelo, 79, arcebispo-emérito de Salvador; dom Odilo Scherer, 63, arcebispo de São Paulo; dom Raymundo Damasceno Assis, 76, arcebispo de Aparecida; e dom João Braz de Aviz, 64, arcebispo-emérito  de Brasília e prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano. Muitos falam que o arcebispo do Rio de Janeiro dom Orani João Tempesta, de 62, também deverá ser nomeado cardeal e assim poderá votar e ser votado. Dizer que alguém em especial tem chance é difícil.

Experiência obtida em cursos em Roma
Aos 46 anos o padre Helder Salvador é reitor do Seminário São João Maria Vianney, que pertence a Diocese de Cachoeiro, Sul do Estado. Nascido em Vargem Alta, há 22 anos é padre, 18 dos quais dedicado ao seminário onde se formou. Atua ainda como professor de Antropologia Filosófica e Metafísica da Faculdade Católica Salesiana, e é professor de Antropologia Teológica no Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória. Fez mestrado em Filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana e estudou direito Canônico na Pontifícia Universade de São Tomás de Aquino. Nos dois anos que viveu em Roma, Itália, teve a oportunidade de concelebrar com o falecido papa João Paulo II.

Fonte: A Gazeta
Vilmara Fernandes - vfernandes@redegazeta.com.br | Leonel Ximenes - lximenes@redegazeta.com.br

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Missa do 1º Domingo da Quaresma.
Leituras, Salmo e  a Explicação do Evangelho

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Primeira leitura (Deuteronômio 26,4-10)
Domingo, 17 de Fevereiro de 2013
1º Domingo da Quaresma

Leitura do Livro do Deuteronômio:

Assim Moisés falou ao povo: 4“O sacerdote receberá de tuas mãos a cesta e a colocará diante do altar do Senhor teu Deus.
5Dirás, então, na presença do Senhor teu Deus: ‘Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito com um punhado de gente e ali viveu como estrangeiro. Ali se tornou um povo grande, forte e numeroso. 6Os egípcios nos maltrataram e oprimiram, impondo-nos uma dura escravidão.
7Clamamos, então, ao Senhor, o Deus de nossos pais, e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa opressão, a nossa miséria e a nossa angústia. 8E o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa e braço estendido, no meio de grande pavor, com sinais e prodígios.9E conduziu-nos a este lugar e nos deu esta terra, onde corre leite e mel.
10Por isso, agora trago os primeiros frutos da terra que tu me deste, Senhor’.
Depois de colocados os frutos diante do Senhor teu Deus, tu te inclinarás em adoração diante dele”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Salmo (Salmos 90)
Domingo, 17 de Fevereiro de 2013
1º Domingo da Quaresma

— Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo/ e a seu lado eu estarei em suas dores.
— Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo/ e a seu lado eu estarei em suas dores.

1. Quem habita ao abrigo do Altíssimo/ e vive à sombra do Senhor onipotente,/ diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção,/ sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.
2. Nenhum mal há de chegar perto de ti,/ nem a desgraça baterá à tua porta:/ Pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos/ para em todos os caminhos te guardarem.
3. Haverão de te levar em suas mãos,/ para os teus pés não se ferir n’alguma pedra:/ Passarás por sobre cobras e serpentes,/ pisarás sobre leões e outras feras.
4. “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo/ e protegê-lo, pois meu nome ele conhece./ Ao invocar-me, hei de ouvi-lo e atendê-lo/ e a seu lado eu estarei em suas dores”.
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Segunda leitura – Romanos 10,8-13
Domingo, 17 de Fevereiro de 2013
1º Domingo da Quaresma

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: 8O que diz a Escritura? “A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração”. Essa palavra é a palavra da fé, que nós pregamos.
9Se, pois, com tua boca confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não ficará confundido”.
12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam.
13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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Evangelho de Lucas , 4,1-13
Domingo, 17 de Fevereiro de 2013
1º Domingo da Quaresma

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. 2Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. 3O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. 4Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”
5O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo6e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem quiser. 7Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”.
8Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’”.
9Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ 11E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”.
12Jesus, porém, respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”.
13Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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EXPLICAÇÃO DO SANTO EVANGELHO E LEITURAS.

 

Andar em Obediência a Deus é andar longe do pecado.

Andar em obediência a Deus é andar em santidade, longe do pecado. E Satanás, nosso inimigo, procura sempre uma forma de nos atrair para cairmos em tentação. Seu desejo de ver o homem na lama do pecado é tão grande que ele tentou até mesmo Jesus no deserto.
No Evangelho deste 1º Domingo da Quaresma (Lc 4,1-13), vemos que Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto e lá passou quarenta dias em jejum. Quando Satanás percebeu que o homem Jesus encontrava-se muito debilitado – afinal estava há quarenta dias sem comer -, ele que sabia perfeitamente a Sagrada Escritura, achegou-se a Jesus e o tentou através da fome dizendo-lhe: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão” (Lc 4,3). Jesus, embora enfraquecido, sabia que Sua força estava no Senhor e respondeu: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’” (Lc 4,4). Jesus poderia transformar pedras no que quisesse, afinal é o Filho do Deus Todo-Poderoso e n’Ele está todo o poder e autoridade, mas, se assim o fizesse, estaria cedendo à tentação de Satanás.
Vendo que a primeira armadilha não tinha dado certo, Satanás levou Jesus ao monte mais alto e de lá lhe mostrou todos os reinos do mundo e a glória deles e disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu” (Lc 4,6-7). E Jesus disse-lhe: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’” (Lc 4,8)
Você pode pensar: “Por que Satanás ofereceu a Jesus o poder e a glória dos reinos do mundo, se todo poder e toda glória pertencem ao Senhor?” Porque Satanás disse a Jesus que “tudo isto foi entregue a mim”. Quando? Quando o homem pecou, quando no Jardim do Éden Adão e Eva desobedeceram a Deus e permitiram que a serpente do pecado os enganasse. Satanás se tornou o “príncipe deste mundo” (Jo 12,31; 16,11). Mas nós não! Embora vivamos neste mundo, não somos do mundo. Veja o que diz Jesus à Seu Pai: “Eles não são do mundo como também eu não sou” (João 17,16).
Apesar de derrotado, o inimigo ainda se mostra insistente. Em sua terceira investida contra Cristo, Satanás levou Jesus ao alto do Templo, em Jerusalém, e tentou-o, desta vez usando a própria Palavra de Deus, dizendo-lhe: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’” (Lc 4,9-11). Muito astuto não é mesmo? Usar o Pai para tentar o Filho. Mas Jesus foi ainda mais esperto e respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’” (Lc 4,12).
O evangelista conclui afirmando que “terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno” (Lc 4,13).
O que podemos aprender com o Evangelho de hoje?
1. Todos nós somos tentados. Diariamente as tentações batem à nossa porta: preguiça, desobediência aos pais e líderes, mentira, palavrões, inveja, orgulho, fofoca, namoro, sexualidade, roubo, drogas etc.
2. Temos a arma para vencer a tentação: a Palavra de Deus. Foi com ela que Jesus venceu a Satanás. Lembre-se: ela “é mais poderosa que qualquer espada de dois gumes” (Hebreus 4,12).
3. Quando vencemos, enchemos o coração do Pai de alegria e envergonhamos ao diabo, pois quando vencemos, em nós é cumprida a Palavra do Senhor de que “em tudo somos mais do que vencedores” (Romanos 8,37).
A privação da posse, do poder e do prazer deste mundo não se compara com “a Glória que havemos de possuir quando tudo se consumar em todos” (cf. Romanos 8,18-25).
Padre Bantu Mendonça

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