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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

28 de Agosto, a Igreja celebra o Dia de Santo Agostinho.


Santo Agostinho Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:“…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.
Santo Agostinho, rogai por nós!

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Evangelho do Dia 28/08.

Santo Agostinho – Quarta-feira 28/08/13

Evangelho (Mt 23,27-32)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça.
29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, con­fessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Com­pletai, pois, a medida de vossos pais!”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

Sua alma anda inquieta?
A alma que anda inquieta precisa encontrar um repouso, um sentido para tudo aquilo que faz. Que o nosso coração inquieto repouse no coração do Pai.
Celebramos, na liturgia de hoje, Santo Agostinho. Lembrávamos, no dia de ontem, a mãe dele, Santa Mônica, e também vimos que tudo o que ele é, foi e será para a Igreja é graças às lágrimas e às orações convincentes de Mônica.
Santo Agostinho andou perdido nos caminhos da vida e deu muito trabalho para sua mãe. Ele viveu distante, longe como um filho errante, perdido nas estradas da vida.

Quando lemos a grande obra escrita por ele, a qual retrata sua vida e lembra as lágrimas de sua mãe, chamada ‘As confissões’, o santo mesmo se manisfesta: “O meu coração estava inquieto, enquanto não repousava em Deus”. Mas que inquietação era essa? De uma alma que buscava, nos prazeres, nas satisfações da vida, nas alegrias do mundo, o sentido para a sua vida, mas nunca o encontrava.
“Eram prazeres momentâneos”, recorda Santo Agostinho em sua obra ‘As confissões’. “Eram prazeres de horas, coisas que me faziam curtir a vida, no entanto, ela só encurtava e eu não encontrava nenhum sentido e nenhuma direção.”
A alma que anda inquieta, perturbada, encontra-se sem sentido muitas vezes; faz muitas coisas, corre para lá e para cá, mas precisa encontrar um repouso, precisa encontrar um sentido para tudo aquilo que faz. E foi no coração de Deus, no coração de Jesus que Agostinho encontrou seu referencial.
Foi o coração do Senhor que converteu o coração do jovem Agostinho. Aquilo que antes para ele era prazeroso, tornou-se algo fatigante; aquilo que antes lhe causava repugnância e não o fazia sentir nenhum prazer pelas coisas de Deus, tornou-se o sentido e o prazer para sua vida.
Por isso Agostinho consagrou a sua vida inteiramente a Deus, tornou-se bispo de Hipona. Ele trouxe ensinamentos iminentes para a Igreja da sua época e para a Igreja de todos os tempos.
A Igreja bebe da sabedoria que vem do coração convertido deste santo, um coração que experimentou as doçuras de Deus e, por isso, sua alma tornou-se um referencial para todos nós.
Nós que estamos no caminho da conversão, da mudança de vida, precisamos, a cada dia, nos encontrarmos com o Senhor. Que o nosso coração inquieto, perturbado, repouse no coração do Pai.
Deus abençoe você.

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