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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ADVENTO



Tempo de alegria e esperança.


"O ADVENTO nos prepara para o natal, a celebração do mistério 

de Deus que se faz criança e assume nossa humanidade.

Natal é a abertura do homem para um horizonte maior, 

horizonte que lhe dá a possibilidade de ter e realizar um sentido de 

vida que o 

conduza e o satisfaça, fazendo que seja verdadeiramente ele 

mesmo, portanto, salvo. No natal celebramos o inaudito: 

Deus se fez 

( e liturgicamente sempre se faz) homem.

Natal é o anúncio da benignidade de Deus, da surpreendente 

comunhão entre o divino e o humano, uma comunhão que "salus", 

isto é, saúde radical, salvação!

Dom Fernando Mason, bispo Diocesano de Piracicaba.

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Advento: o Senhor está chegando!
O mesmo Jesus que se encarnou em Maria também se encarna agora em cada pessoa e em cada acontecimento, propiciando-nos um encontro com Ele.

O começo do ano litúrgico nos apresenta uma perspectiva completa do nosso futuro. Nosso futuro é o céu. Nascemos para o céu e ele é a nossa pátria definitiva. Mas este futuro surge com conotações dramáticas, porque o homem rompeu sua relação com Deus, com o seu Criador e Senhor, e comprometeu seriamente o seu futuro.


 Deus, no entanto, lhe oferece novamente a salvação rejeitada. A história do homem, portanto, se torna uma luta dramática entre seus extravios e Deus, que vai ao encontro desse homem perdido, oferecendo-lhe sua casa, abrindo-lhe seus braços, dando-lhe seu perdão e esbanjando com ele sua misericórdia. Verdadeiramente, Deus é amigo do homem – e mais ainda do homem destruído pelo pecado e pelos seus próprios extravios.
 Neste caminho de ida e volta, neste cruzar de caminhos (de Deus ao homem e do homem a Deus), situa-se Jesus Cristo, o Filho de Deus enviado pelo Pai, que vai em busca do ser humano.


 Cristo, homem como nós, tornou-se nosso irmão mais velho, aquele que nos ensina o caminho para voltar à casa do Pai. A salvação do homem tem nome: Jesus Cristo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida do homem (cf. Jo 14, 6).
 Jesus Cristo é o esperado (mesmo sem saber) pelo coração de toda pessoa que vem a este mundo, porque só Ele pode oferecer o que o coração humano deseja e busca. Só Jesus pode abrir as portas do céu, fechadas pelo pecado. Só Jesus pode pagar esta imensa dívida que o homem carrega em sua relação com Deus. Só Jesus faz de nós verdadeiros irmãos dos nossos contemporâneos, tornando-nos capazes de perdoar quem nos ofende. Só Jesus pode trazer paz ao coração das pessoas.


 Esta esperança de toda a história da humanidade se cumpriu no ventre de Maria, que concebeu Jesus e permanece virgem para sempre. Esse mesmo Jesus, já glorioso, virá no final da história para nos levar com Ele ao céu para sempre. E esse mesmo Jesus vem agora em cada pessoa e em cada acontecimento, propiciando a cada um de nós um encontro com Ele.
 Aquela primeira vinda se realizou na humildade da nossa carne. A última vinda se realizará na glória do Ressuscitado. E a vinda cotidiana à nossa vida se realiza na fé e na caridade, gerando em nós uma esperança que não acaba.
 Porque esperamos, podemos nos dedicar à tarefa de transformar nossa vida e nosso mundo. Jesus Cristo está ao nosso lado nesta caminhada de esperança, dando-nos o Espírito Santo, capaz de superar toda dificuldade, inclusive a morte.


 Por isso, o tempo do Advento é tempo de esperança. Esperamos a última vinda do Senhor, essa que manteve os cristãos de todas as épocas velando, às vezes inclusive em meio a grandes dificuldades. Cada dia que amanhece, cada atividade que empreendemos, têm como meta o encontro definitivo com o Senhor.
 A oração mais antiga da comunidade cristã é "Vem, Senhor!" ("Maranatha"), uma oração que brota do coração de quem espera sua vinda gloriosa e, portanto, a vitória definitiva de Deus e do seu Cristo, frente a todas as dificuldades com as quais nos deparamos cada dia, frente às nossas fraquezas e pecados, frente a Satanás e ao mundo que nos engana. Uma oração que sustenta a esperança de muitos corações.


 O tempo do Advento nos situa nesta perspectiva ampla do final da nossa vida, que dá sentido a cada momento presente. Jesus e Maria são o centro desta época litúrgica, que nos prepara de maneira imediata para o Natal que se aproxima. É um tempo muito bonito, porque nos fala de algo novo, algo que Deus vai fazendo no coração de cada pessoa.

(Artigo publicado originalmente pela Diocese de Córdoba)

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Coroa do Advento


Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo. O lugar mais natural para o seu uso é família.
Além da coroa como tal com as velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Em geral laços vermelhos substituem as velas indicando os quatro pontos cardeais. Entrou também nas igrejas em formas e lugares diferentes, em geral junto ao ambão. Cada domingo do Advento se acende uma vela. Hoje está presente em escolas, hotéis, casas de comércio, nas ruas e nas praças. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas.

Simbolismo da Coroa de Advento 


Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.
A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.


O Círculo

A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.

Os ramos verdes

Os ramos verdes que enfeitam o círculo contumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte.
Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
Para ornar a coroa usam-se também laços de fitas vermelhas ou rosas, símbolo do amor de Jesus Cristo que se torna homem, símbolo da sua vitória sobre a morte através da sua entrega por amor.
Deste modo, nas guirlandas penduradas nas portas das casas, os laços ocupam o lugar das velas.
Lembram os pontos cardeais, a cruz de Cristo, que irradia a luz da salvação ao mundo inteiro.


As velas


As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento.
O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos).

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:

  • a primeira vela é do profeta;
  • a segunda vela é de Belém;
  • a terceira vela é dos pastores;
  • a quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:

  • a primeira é a vela do perdão 
  • concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
  • a segunda é a vela da fé 
  • dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
  • a terceira é a vela da alegria
  •  de Davi pela sua descendência;
  • a quarta é a vela do ensinamento 
  • dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

  • o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
  • o tempo dos patriarcas;
  • o tempo dos reis;
  • o tempo dos profetas.

(6) BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
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Estamos vivenciando a Festa da Padroeira de Aracoiaba, 

Nossa Senhora da Conceição.

Esta festa foi iniciada no dia 30 de novembro e será

concluída no dia 8 de dezembro na Solenidade da Imaculada 

Conceição, celebrada no mundo inteiro.




Às 18h - Novena, reflexão e terço.

Às 19h - Celebração da Santa Missa.

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